Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Neuropatologia e Doenças Neurodegenarativas.

A Neuropatologia, sub-especialidade da Patologia/Anatomia Patológica, pode contribuir para o diagnóstico das doenças degenerativas do sistema nervoso central e periférico, através da análise de tecidos obtidos de biópsias ou de autópsias.

Nas biópsias, um pequeno fragmento do tecido nervoso é obtido em vida e enviado para análise ao microscópio.

Nas autópsias, o exame do encéfalo e da medula espinhal é, as vezes, a única forma de concluir o diagnóstico de algumas doenças neurológicas, principalmente degenerativas, como as doenças causadas por prions, a doença de Alzheimer, além de algumas doenças do movimento.

O diagnóstico preciso dessas doenças, que têm em comum a perda seletiva e progressiva de neurônios em uma ou mais regiões anatômicas do sistema nervoso é importante pois, apesar de muitas serem esporádicas, há casos com base genética e incidência familiar. Além disso, é preciso descartar demências de causas tratáveis como as demências vasculares, cada vez mais freqüentes em nosso meio.

Na doença de Alzheimer observa-se nas necropsias que o peso do encéfalo está reduzido, usualmente da ordem de 15-35% e há hipotrofia cortical difusa, bilateral e simétrica, predominando na parte medial do lobo temporal e nas áreas de associação dos lobos frontal e parietal. Ao microscópio, apresentam as mesmas alterações que ocorrem no envelhecimento normal, embora em intensidade muito maior, podendo ser divididas em três grupos: 1) redução do número de neurônios; 2)redução da ramificação dendrítica e número de sinapses; 3) alterações neuropatológicas características, particularmente as placas senis e os emaranhados neurofibrilares, indispensáveis para o diagnóstico da doença. Portanto, o diagnóstico definitivo, seguro, é obtido por meio do exame neuropatológico, desde que correlacionado com as manifestações clínicas.

Outras demências de causa degenerativa como a demência com corpos de Lewy, a doença de Pick, e outras, também só podem ser diagnosticadas com segurança, através do exame neuropatológico.

demência com corpos de Lewy é uma entidade clínico-patológica distinta que compartilha características clínicas e neuropatológicas comuns à doença de Parkinson e de Alzheimer. Representa a segunda causa mais freqüente de demência no idoso, com taxas variando de 15-26%. Há palidez da substância negra e do locus coeruleus e hipotrofia discreta do putâmen e a presença de corpos de Lewy no citoplasma dos neurônios.

A demência causada por prions, que causa uma degeneração espongiosa do tecido cerebral, também só pode ser diagnosticada com segurança através do estudo microscópico, seja por biópsias ou autópsias.

Distúrbios do movimento são muito comuns e podem ser divididas em quatro grupos principais (Quadro 1).

Doença de Parkinson, também denominada parkinsonismo idiopático, constitui uma das mais freqüentes doenças degenerativas do sistema nervoso. Surge na idade pré-senil. Há raros casos da forma familiar, a maioria de herança autossômica dominante, tendo sido identificadas mutações em oito diferentes genes, um dos quais relacionados com a proteína alfa-sinucleína, principal componente do corpo de Lewy. A lesão característica é a despigmentação da substância negra, que corresponde a perda neuronal. O mesmo pode ser observado no locus coeruleus. Alguns neurônios remanescentes dessa região exibem oscorpos de Lewy.

As manifestações clínicas das doenças hipercinéticas são coréia, balismo, mioclonia, distonia e tique, manifestações essas que podem surgir isoladamente ou associadas com outras alterações neurológicas. Dentre elas, a que tem um substrato neuropatológico é a coréia, em particular a doença de Huntington, na qual se observa atrofia acentuada dos núcleos da base, decorrente da destruição de neurônios nessas regiões.

Já as doenças do cerebelo, ou da medula e cerebelo (espino-cerebelares) manifestam-se por incoordenação motora, conhecida como ataxia. Observa-se atrofia do córtex cerebelar, de vários tratos da medula e de estruturas do tronco cerebral, que podem ser demonstradas através do exame dessas estruturas em autópsias.

As doenças do neurônio motor afetam primária ou secundariamente os neurônios motores da medula espinhal, tronco encefálico e córtex cerebral. Dentre elas, a mais comum é a esclerose lateral amiotrófica. Em cerca de 90% dos casos, é esporádica, manifesta-se na sexta e sétima décadas da vida e evolui cronicamente. Leva à paralisia espástica, com amiotrofia. Cinco a dez por cento dos pacientes com esclerose lateral amiotrófica tem uma forma familiar da doença, de início mais precoce.

A atrofia muscular espinhal, é doença hereditária geralmente de transmissão autossômica recessiva, havendo casos de herança autossômica dominante e ligada ao cromossomo x. A forma infantil precoce (tipo 1doença de Werdnig-Hoffmann), com um número muito pequeno de neurônios motores na medula espinhal, pode ser diagnosticada pela biópsia de músculo que exibe um grau de atrofia muito intenso. Faz parte do grupo de doenças que se caracterizam por hipotonia neonatal, e o prognóstico é ruim. Há, no entanto formas mais leves. 
Neuropatologia e Doenças Neurodegenarativas

A Neuropatologia, sub-especialidade da Patologia/Anatomia Patológica, pode contribuir para o diagnóstico das doenças degenerativas do sistema nervoso central e periférico, através da análise de tecidos obtidos de biópsias ou de autópsias.

Nas biópsias, um pequeno fragmento do tecido nervoso é obtido em vida e enviado para análise ao microscópio.

Nas autópsias, o exame do encéfalo e da medula espinhal é, as vezes, a única forma de concluir o diagnóstico de algumas doenças neurológicas, principalmente degenerativas, como as doenças causadas por prions, a doença de Alzheimer, além de algumas doenças do movimento.

O diagnóstico preciso dessas doenças, que têm em comum a perda seletiva e progressiva de neurônios em uma ou mais regiões anatômicas do sistema nervoso é importante pois, apesar de muitas serem esporádicas, há casos com base genética e incidência familiar. Além disso, é preciso descartar demências de causas tratáveis como as demências vasculares, cada vez mais freqüentes em nosso meio.

Na doença de Alzheimer observa-se nas necropsias que o peso do encéfalo está reduzido, usualmente da ordem de 15-35% e há hipotrofia cortical difusa, bilateral e simétrica, predominando na parte medial do lobo temporal e nas áreas de associação dos lobos frontal e parietal. Ao microscópio, apresentam as mesmas alterações que ocorrem no envelhecimento normal, embora em intensidade muito maior, podendo ser divididas em três grupos: 1) redução do número de neurônios; 2)redução da ramificação dendrítica e número de sinapses; 3) alterações neuropatológicas características, particularmente as placas senis e os emaranhados neurofibrilares, indispensáveis para o diagnóstico da doença. Portanto, o diagnóstico definitivo, seguro, é obtido por meio do exame neuropatológico, desde que correlacionado com as manifestações clínicas.

Outras demências de causa degenerativa como a demência com corpos de Lewy, a doença de Pick, e outras, também só podem ser diagnosticadas com segurança, através do exame neuropatológico.

demência com corpos de Lewy é uma entidade clínico-patológica distinta que compartilha características clínicas e neuropatológicas comuns à doença de Parkinson e de Alzheimer. Representa a segunda causa mais freqüente de demência no idoso, com taxas variando de 15-26%. Há palidez da substância negra e do locus coeruleus e hipotrofia discreta do putâmen e a presença de corpos de Lewy no citoplasma dos neurônios.

A demência causada por prions, que causa uma degeneração espongiosa do tecido cerebral, também só pode ser diagnosticada com segurança através do estudo microscópico, seja por biópsias ou autópsias.

Distúrbios do movimento são muito comuns e podem ser divididas em quatro grupos principais (Quadro 1).

Doença de Parkinson, também denominada parkinsonismo idiopático, constitui uma das mais freqüentes doenças degenerativas do sistema nervoso. Surge na idade pré-senil. Há raros casos da forma familiar, a maioria de herança autossômica dominante, tendo sido identificadas mutações em oito diferentes genes, um dos quais relacionados com a proteína alfa-sinucleína, principal componente do corpo de Lewy. A lesão característica é a despigmentação da substância negra, que corresponde a perda neuronal. O mesmo pode ser observado no locus coeruleus. Alguns neurônios remanescentes dessa região exibem oscorpos de Lewy.

As manifestações clínicas das doenças hipercinéticas são coréia, balismo, mioclonia, distonia e tique, manifestações essas que podem surgir isoladamente ou associadas com outras alterações neurológicas. Dentre elas, a que tem um substrato neuropatológico é a coréia, em particular a doença de Huntington, na qual se observa atrofia acentuada dos núcleos da base, decorrente da destruição de neurônios nessas regiões.

Já as doenças do cerebelo, ou da medula e cerebelo (espino-cerebelares) manifestam-se por incoordenação motora, conhecida como ataxia. Observa-se atrofia do córtex cerebelar, de vários tratos da medula e de estruturas do tronco cerebral, que podem ser demonstradas através do exame dessas estruturas em autópsias.

As doenças do neurônio motor afetam primária ou secundariamente os neurônios motores da medula espinhal, tronco encefálico e córtex cerebral. Dentre elas, a mais comum é a esclerose lateral amiotrófica. Em cerca de 90% dos casos, é esporádica, manifesta-se na sexta e sétima décadas da vida e evolui cronicamente. Leva à paralisia espástica, com amiotrofia. Cinco a dez por cento dos pacientes com esclerose lateral amiotrófica tem uma forma familiar da doença, de início mais precoce.

A atrofia muscular espinhal, é doença hereditária geralmente de transmissão autossômica recessiva, havendo casos de herança autossômica dominante e ligada ao cromossomo x. A forma infantil precoce (tipo 1doença de Werdnig-Hoffmann), com um número muito pequeno de neurônios motores na medula espinhal, pode ser diagnosticada pela biópsia de músculo que exibe um grau de atrofia muito intenso. Faz parte do grupo de doenças que se caracterizam por hipotonia neonatal, e o prognóstico é ruim. Há, no entanto formas mais leves. 


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IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.