Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LEUCEMIA LINFÓIDE X MIELÓIDE e AGUDA X CRÔNICA.

Sexta-feira, 9 de julho de 2010
LEUCEMIA-Câncer no sangue.
Leucemia é o câncer das células brancas do sangue, os leucócitos. Esta doença começa na medula óssea (parte interna dos grande ossos, a “fábrica do sangue”) e se espalha para outras partes do corpo. Há vários sub-tipos de leucócitos e, por isso, há diferentes tipos de leucemia. Normalmente, se divide nos dois principais grupos de células brancas: as leucemias linfocíticas ou leucemias mielóides. Além disso, pode se apresentar de duas formas, a forma aguda ou a forma crônica, dependendo da velocidade com que aparecem os sintomas e como ela evolui. Na forma aguda, as células são imaturas e não funcionam como deveriam, além de se reproduzirem muito rápido. Na forma crônica, as células são mais maduras e podem manter algumas das suas funções normais. O número de células malignas, neste último caso, aumenta vagarosamente. Este tipo de câncer é o câncer mais comum nas crianças, mas pode acometer adultos e velhos, também. Nos jovens, a forma mais comum é a leucemia linfocítica aguda, e nos adultos, a leucemia mielóide aguda seguida da leucemia linfocítica crônica.
Sintomas gerais: 
Perda de apetite
Perda de peso não planejada ou sem fazer dieta
Aumento dos gânglios (ínguas), fígado e baço
Sensação de gripe que dura muitos dias
Dor nas articulações (juntas) e ossos
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células brancas (leucócitos), responsáveis pelo combate à infecções: 
·        Febre e calafrio
·        Infecções de repetição, principalmente “infecções oportunistas”, como 
          candidíase oral  e do esôfago (“sapinho”) ou pneumonia atípica.   
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das plaquetas, responsáveis pelo controle da coagulação: 
·        Sangramento e hematomas frequentes sem um trauma claro ou
          proporcional
·        Sangramento das gengivas
·        Petéquias, pequenas manchas vermelhas em baixo da pele
Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células vermelhas (hemáceas): 
Anemia
Fraqueza
O que se pode sentir?
Os sintomas da leucemia estão relacionados à piora do estado geral, porque o câncer é uma doença que compromete o corpo como um todo. Além disso, pode-se desenvolver sintomas relacionados à diminuição da atividade das células da medula óssea
As leucemias podem ser classificadas em agudas e crônicas, ou ainda, em linfóides e mielóides. Por isso existem 4 tipos principais de leucemias: leucemia linfóide aguda (LLA), leucemia linfóide crônica (LLC), leucemia mielóide aguda (LMA) e leucemia mielóide crônica (LMC). Cada tipo de leucemia possui vários subtipos de leucemias. Hoje, pretendo diferenciar as leucemias linfóides da mielóides, considerando um conhecimento prévio do conteúdo postado anteriormente.
Leucemias Linfóides - comprometimento da linhagem linfóide, a linhagem responsável pela formação dos linfócitos, tanto linfócitos B, quanto linfócitos T, determinado apenas por imunofenotipagem.
Leucemias Mielóides - comprometimento da linhagem mielóide, a linhagem responsável por dar origem a células eritrocitárias, granulócitos, monócitos e plaquetas, então já dá para a imaginar a variedade de subtipos de leucemias mielóides.
 Em relação a causa do desenvolvimento da leucemia, é um fator muito variável, diferente para cada tipo e subtipo de leucemia. Fatores diversos podem estar relacionados a causa, dentre eles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento quimioterápico entre outros. Não se pode determinar de forma exata como a leucemia se desencadeia em um indivíduo específico, mas é possível verificar através de seu próprio histórico a possível causa.
Os sintomas, estarão relacionados ao reflexo na leucemia no leucograma, hemograma, etc...por exemplo, uma baixa eritrocitária, desencadeia anemia, consequentemente, baixa oxigenação tecidual, gerando fraqueza e indispoição, quando a plaqueta é afetada, pode causar hemorragias, quando neutrófilos são afetados, vulnerabilidade a infecções, etc. Alguns sintomas como organomegalia (aumento do baço ou e outros orgãos hematopoéticos), resultam da produção exagerada celular, levando a dores abdominais. Sempre varia com a linhagem ou célula afetada. 
Como esta doença é diagnosticada?
A pessoas que suspeitam que podem ter alguma alteração do sangue, principalmente, se suspeitam que podem estar com algum tipo de leucemia, devem procurar um médico. Este fará uma história e um exame físico completo para procurar algum sintoma ou alteração que confirme a suspeita de leucemia. Além disso, um exame de sangue e alguns exames de imagem, como raio X e tomografia computadorizada, devem ser realizados para completar a avaliação da doença, o diagnóstico diferencial e a extensão do problema. Porém, somente uma biópsia da medula óssea e/ou uma biópsia de um gânglio é que dará o diagnóstico definitivo. Para alguns casos, poderá ser necessário, também, uma punção do líquor - líquido presente na medula espinhal (diferente da medula óssea).
Qual é o tratamento para leucemia?
A maioria das leucemias, independente do tipo e evolução, necessita de quimioterapia (medicamentos que destroem as células malignas). Estes medicamentos podem ser dados na veia e, neste caso, é necessário que o paciente seja atendido num centro médico especializado em câncer e/ou leucemia, ou por via oral, quando o paciente recebe o medicamento, mas o toma em casa.
A quimioterapia pode ser dada sozinha ou, ainda, em combinação com outros tipos de tratamento, como: transplante de medula óssea, radioterapia, imunoterapia com interferon ou cirurgia. A decisão de qual é o tratamento mais adequado é baseada no tipo de leucemia, na idade e nas condições clínicas do paciente, além das características genéticas da lihagem de célula do sangue que está alterada.
Como se previne esta doença?
Muito pouco se sabe sobre como reduzir o risco de desenvolver leucemia, principalmente em crianças. Porém, vários fatores podem aumentar este risco, devendo ser evitados. No caso de não se poder evitá-los, como no caso de uma doença prévia, deve-se ficar atento a possíveis sintomas relacionados à leucemia, e procurar um médico experiente sempre que se tenha alguma dúvida.
Fatores de risco associados às Leucemias: 
  • Cigarro e outras formas de consumo de tabaco
  • Produtos químicos como benzeno
    Radioterapia e quimioterapia prévias para outros tumores
  • Terapias de imunossupressão como as utilizadas após um transplante
  • História familiar de leucemia (principalmente para as crianças)
  • Síndrome de Down.
O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Hemograma: ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras, ou a presença de quantidades anormais de blastos. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração. Também se verifica se há presença de anemia e trombocitopenia. A partir de um hemograma sugestivo, a pesquisa diagnóstica é direcionada a um MIELOGRAMA, que vai permitir o fechamento do diagnóstico.
Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico, através da análise da morfologia das células e com o uso de provas citoquímicas. O mielograma é usado também para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). Durante o tratamento são feitos vários mielogramas.
Citoquímica: permite, através de marcadores citoquímicos, avaliar e deteminar células específicas, que podem auxiliar no diagnóstico. Por exemplo, mieloperoxidase, Sudan Black, esterase inespecífica,  PAS, etc...
Citogenética: Permite avaliar a presença de marcadores genéticos que são característicos de determinadas leucemias, por exemplo , determinar a presença do cromossomo Philadelphia, com avaliação do cariótipo ou técnicas como a hibridização in situ com fluorescência(FISH)
Imunofenotipagem: utiliza marcadores imunológicos para determinar a linhagem celular alterada, ou em leucemias linfóídes, permite avaliar se é da linhagem de células B ou T, ou ainda avaliar se há mais de uma linhagem alterada, ou leucemias mistas.
     LEUCEMIA CRÔNICA X AGUDA
Uma leucemia crônica geralmente esta associada a proliferação desregulada de células já maduras, com perfil fenotípico de células prontas, como linfócitos, neutrófilos, eritrócitos, eosinófilos, basófilos, etc.
Na LLC, é comum a presença de restos celulares, conhecidos como Manchas de Gumprecht (célula hiperproliferada se torna frágil). Núcleos em forma de roseta, ou em formas ceribriformes, caracterizam subtipos (linhagem de células T) da leucemia linfocítica crônica. O encontro de células com um citoplasma cheio de finas projeções, com aspecto dito "cabeludo"(foto abaixo), o diagnóstico já pode ser fechado para Leucemia de células cabeludas (uma LLC), que nome patético, sinceramente...Na LMC o uso da fosfatase alcalina, é um bom marcador citoquímico, no caso das leucemias neutrofílicas.
A Policitemia Vera, vai se referir ao excesso de eritrócitos e a trombocitopenia essencial, vai estar relacionada com o aumento de plaquetas, sendo ambas processos mieloproliferativos crônicos.
Uma leucemia aguda vai estar associada a proliferação desregulada de células imaturas, indicativo de parada na maturação (lembrando o esquema de eritropoese do post anterior), portanto, o aumento vai estar relacionado com a célula-tronco, mieloblastos, prómielócitos, mielócitos, monoblastos, promonócitos eritroblastos, megacariócitos, linfoblastos e prólinfócitos (LLA), etc. E muitas vezes determinar o ponto onde houve a parada da maturação, ou determinar, através das características celulares, qual blasto está elevado, torna-se uma tarefa muito difícil na mielo/hematoscopia, fazendo com que o biomédico se utilize de técnicas de imunofenotipagem e citoquímica, para auxiliar no diagnóstico, determinando qual linhagem está alterada (se são precurssores monocíticos, eosinofílicos ou neutrofílicos...) e, desta forma, permite classificar o tipo de LMA ou LLA. Bastonetes de auer, são achados muito comuns na LMA (LMA-M1,M2, M3, etc). Células em espelho-de-mão, podem ser encontradas na LLA-L2, por exemplo e vacúolos citoplasmáticos fornecem um forte indício de uma LLA-L3, quando há suspeita de leucemia.

Um comentário:

  1. Olá boa noite!
    estou passando por uma situaçao de Leucemia na familia. Minha esposa que começou com a LMC, porém os medicamentos nao fizeram efeitos desejados (inatinibe e dasatinibe) e por isso a doença evoluiu para Leucemia aguda. No entanto, o exame feito para avaliar qual seria a Leucemia aguda, teve como resultado tanto mileoide como linfoide. gostaria de saber com que frequencia isso acontece, quais as variaveis para que isso ocorresse, se o tratamento de quimioterapia seria diferenciado e quais sao as chances de estabilizaçao da doença e remissao para ser feito o transplante?
    tenpastana@hotmail.com

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.