Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


ATENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO
E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

OLÁ! SEJAM BEM VINDOS! VOLTEM SEMPRE!

Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

VALVULOPATIAS.

As válvulas cardíacas são quatro estruturas de tecido membranoso, cuja função é garantir que a circulação do sangue no interior do coração e nos grandes vasos se realize num único sentido:
• na válvula mitral ou auriculoventricular esquerda, da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo;
• na válvula aórtica, do ventrículo esquerdo para a aorta;
• na válvula tricúspide ou auriculoventricular direita, da aurícula direita para o ventrículo direito;
• na válvula pulmonar, do ventrículo direito para a artéria pulmonar.
O seu funcionamento é simples: quando uma válvula se abre, permite a passagem do sangue da cavidade cardíaca prévia para a cavidade cardíaca ou segmento arterial situado no outro lado e, quando se fecha, impede que o sangue circule no sentido inverso.
A existência de lesões em qual­quer das válvulas pode provocar dois tipos básicos de alterações do fluxo sanguíneo no interior do coração e nos grandes vasos. Quando as lesões impedem a adequada abertura de uma válvula, no que se conhece como estenose, o sangue tende a acumular-se na cavidade cardíaca que a precede, provocando o espessamento do seu tecido muscular (em termos médicos, denominado de hi­pertrofia) para aumentar a sua potência e vencer a estenose. Por outro lado, quando as lesões não permitem o normal encerramento valvular, o que se denomina de insu­ficiência, a parte do sangue que pas­sou para a cavidade cardíaca ou para o segmento arterial posterior à válvu­la tende a retroceder para a cavidade cardíaca precedente, provocando a acumulação de um maior volume de sangue do que o normal, o que origi­na a sua dilatação. Os mecanismos de hipertrofia e dilatação do múscu­lo cardíaco costumam compensar os defeitos na circulação sanguínea pro­vocados pelas lesões valvulares leves. De qualquer forma, quando as lesões valvulares são mais graves, os ditos mecanismos compensadores não são suficientes.
CAUSAS
A causa mais frequente de valvulopatia é a febre reumática, uma doença auto-imune desencadeada por uma infecção bacteriana. Após a infecção, o organismo começa a fabricar auto-anticorpos que reagem contra o tecido das válvulas cardíacas.
Outras causas frequentes de valvulopatias são as cardiopatias congénitas, as endocardites e as miocardiopatias, patologias abordadas neste mesmo capítulo.
PATOLOGIAS DA VÁLVULA MITRAL
A válvula que se lesiona com mais frequência devido às circunstâncias acima mencionadas é a válvula mitral. Existem dois tipos de valvulopatias mitrais, por vezes associadas:
• Na estenose mitral, uma das valvulopatias mais frequentes, a válvula que permite a comunicação entre a aurícula e o ventrículo esquerdos não consegue abrir-se adequadamente; consequentemente, a aurícula esquerda tende a hipertrofiar-se para conseguir expulsar o sangue acumulado no seu interior.
•Na insuficiência mitral, outra das valvulopatias mais frequentes, a válvula não consegue fechar-se com eficácia, ou seja, a aurícula esquerda dilata-se progressivamente, de modo a conter o sangue que reflui do ventrículo esquerdo.
Manifestações. As valvulopatias da válvula mitral tanto podem permanecer sem qualquer sintoma durante vários anos, como podem manifestar-se subitamente. As manifestações mais habituais são idênticas às da insuficiência cardíaca e costumam intensificar-se progressivamente, ou seja, sensação de falta de ar, fadiga, náuseas, palpitações e, em etapas mais avançadas, o aparecimento de edemas ou inchaços nos membros inferiores e a degradação do estado geral. Por outro lado, a turbulência do fluxo sanguíneo no interior do coração e a insuficiência cardíaca podem originar várias complicações.
Tratamento. Tem como objectivo travar a evolução da insuficiência cardíaca e prevenir as complicações, devendo-se indicar uma dieta pobre em sal e medicamentos que regularizem a frequência e optimizem a função cardíaca (digitálicos), diuréticos, anticoagulantes, antibióticos e antiarrítmicos. A reparação do tecido valvular danificado através de um cateterismo cardíaco e a substituição cirúrgica da válvula mitral por uma prótese estão reservadas para os casos mais graves.
VALVULOPATIAS AÓRTICAS
As doenças da válvula aórtica, que permite a comunicação entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, são as segundas mais comuns a seguir às da válvula mitral. Existem dois tipos de valvulopatias aórticas, que podem estar associadas:
• Na estenose aórtica, a válvula aórtica não consegue abrir-se correctamente, o que provoca a hipertrofia do ventrículo esquerdo para que este possa expulsar, com maior energia, o sangue para a aorta.
• Na insuficiência aórtica, como a válvula não se fecha com eficácia, parte do sangue expulso para a aorta retrocede, acumulando-se no ventrículo esquerdo e provocando a consequente dilatação do mesmo.
Manifestações. Os sintomas costumam apresentar-se paulatina e progressivamente. De início, são comuns as palpitações e a sensação de falta de ar, bem como uma certa dificuldade em respirar nos momentos de esforço físico. Nas fases mais avançadas, se a hipertrofia ou dilatação do ventrículo esquerdo não são suficientes para expulsar o volume de sangue remanescente nesta cavidade, desenvolve-se progressivamente uma insuficiência cardíaca. Nestes casos, os sintomas mais comuns são o sur­gimento de dificuldade respiratória, inclusivamente em repouso, o con­gestionamento dos pulmões, a debili­dade muscular, náuseas, perda de consciência e angina de peito.
Nas fases mais avançadas da doen­ça, podem ainda surgir compli­cações, tais como edema pulmonar agudo, arritmias e endocardite.
Tratamento. O tratamento médi­co, que tem como objectivos aliviar os sintomas, parar a evolução da insu­ficiência cardíaca e prevenir as com­plicações, consiste em repouso, numa alimentação sem sal e na admi­nistração de medicamentos diuréti­cos, digitálicos e antiarrítmicos. Nos casos mais graves, recomenda-se a reparação da válvula danificada através de valvuloplastia ou a sua substituição cirúrgica por uma prótese valvular.
VALVULOPATIAS TRICÚSPIDES (VÁLVULA TRICÚSPIDE)
As lesões da válvula tricúspide, que permite a comunicação entre a aurícula direita e o ventrículo direito, podem ser de dois tipos:
• Na estenose tricúspide, a válvula não se abre completamente, o que provoca a hipertrofia da aurícula direita para que possa expulsar o sangue até ao ventrículo direito.
• Na insuficiência tricúspide, uma vez que o encerramento valvular se encontra comprometido, parte do sangue expulso para o ventrículo direito retrocede e acumula-se na aurícula direita, provocando a sua dilatação.
As valvulopatias tricúspides não costumam surgir naturalmente, já que as suas causas mais frequentes são processos que normalmente também comprometem as válvulas do coração esquerdo: por exemplo, febre reumática, miocardiopatia, endocardite, doença coronária e as próprias valvulopatias mitrais e aórticas. A única causa frequente de valvulopatia tricúspide pura é a hipertensão arterial pulmonar, onde as manifestações são mais específi­cas.
Manifestações. As valvulopatias tricúspides costumam evoluir sem apresentar sintomas durante muitos anos, até que surjam manifestações próprias da insuficiência cardíaca direita, ou seja, o aumento de peso sem causa aparente, o edema ou in­chaço dos membros inferiores, a dor abdominal, o cansaço e a debi­lidade muscular. De qualquer for­ma, devido à habitual coexistência de valvulopatias do coração esquer­do, também são frequentes outros sintomas e complicações anterior­mente mencionados, como sen­sação de falta de ar, palpitações e angina de peito.
Tratamento. A terapêutica é idêntica à adoptada nas valvulopa­tias mitrais e aórticas.
VALVULOPATIAS PULMONARES
As doenças da válvula pulmonar, que permite a comunicação entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, são as menos frequentes entre as valvulopatias e devem-se quase sempre a cardiopatias congé­nitas. Como nos casos anteriores, existem dois tipos de valvulopatia pulmonar:
• Na estenose pulmonar, a vál­vula não consegue abrir-se correcta­mente, provocando a hipertrofia do ventrículo direito para que este con­siga expulsar o sangue para a artéria pulmonar.
• Na insuficiência pulmonar, como a válvula não se fecha eficaz­mente, parte do sangue que passa para a artéria pulmonar reflui e acu­mula-se no ventrículo direito, pro­vocando a sua dilatação.
Manifestações e tratamento. Nos casos mais graves, as manifes­tações costumam evidenciar-se logo após o nascimento. Por outro lado, nos casos mais ligeiros, a situação pode permanecer assintomática du­rante muitos anos. As manifestações mais frequentes são o edema dos membros inferiores, debilidade e cansaço muscular, sensação de falta de ar, angina de peito e episódios de síncope. O tratamento costuma ba­sear-se na cirurgia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

esterfeliz12@yahoo.com.br

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

DOE SANGUE

DOE SANGUE

VISITAS

Flag Counter

CONTATOS

CONTATOS, email:esterfeliz12@yahoo.com.br

Postagens populares

Widget de tempo


fornecido por tititudorancea.com.br

Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.