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sábado, 30 de abril de 2011

OS 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS,

Nervos correspondem a um conjunto de fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo denso, organizadas em feixes, sendo responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos. Fibras sensoriais levam impulsos das células para o sistema nervoso central; e fibras motoras, do sistema nervoso central aos músculos. Denominam-se Nervos Cranianos todos aqueles nervos que fazem conexão com o Encéfalo. Existem 12 pares de Nervos Cranianos, sendo o Primeiro (Olfatório) ligado ao Telencéfalo; o Segundo (Óptico), ligado ao Diencéfalo; ao passo que os outros dez ligam-se ao Tronco Encefálico. Numeram-se os Nervos Cranianos com algarismos Romanos de I a XII, obedecendo à ordem de sua origem aparente no Encéfalo no sentido rostrocaudal. Fazendo uma Análise morfofuncional dos Nervos Cranianos, temos:

Nervo Olfatório (I)

É constituído por feixes nervosos que se originam na parte olfatória da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, responsável pela condução dos impulsos olfatórios, sendo então classificado como Aferente Visceral Especial.

Nervo Óptico (II)

Constitui-se por feixes de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico. Os dois nervos ópticos unem-se no quiasma óptico, onde há um parcial cruzamento de suas fibras, que continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. É um nervo totalmente sensitivo, classificando-se como Aferente Somático Especial.

Nervo Óculomotor (III) / Nervo Troclear (IV) / Nervo Abducente (VI)

São Nervos responsáveis pela inervação dos músculos extrínsecos do Olho, que são os seguintes: Músculo Elevador da Pálpebra Superior, Músculo Reto Superior, Músculo Reto Inferior, Músculo Reto Lateral, Músculo Reto Medial, Músculo Oblíquo Superior, Músculo Oblíquo Inferior. Todos esses músculos são inervados pelo Nervo Óculomotor, excetuando-se o Músculo Reto Lateral(Inervado pelo Nervo Abducente) e o Músculo Oblíquo Superior(Inervado pelo Nervo Troclear). As fibras destes três Pares de Nervos são classificadas como Eferentes Somáticas.

Nervo Trigêmeo (V)

Possui uma raiz Sensitiva, consideravelmente maior, e uma raiz motora, sendo então considerado um nervo misto. Os Três Ramos ou Raízes do Nervo Trigêmeo, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, são:
§                     V.1 – Nervo Oftálmico: Responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo. Possui três ramos terminais: nasociliar, frontal e lacrimal.
§                     V.2 – Nervo Maxilar: Inerva as partes moles compreendidas entre a pálpebra inferior, nariz e lábio superior.
§                     V.3 – Nervo Mandibular: É bastante ramificado, tendo como principais ramos o Nervo Lingual, que proporciona a sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, e o Nervo Alveolar Inferior, que percorre o interior do osso Mandibular.
Estas ramificações do Nervo Trigêmeo conduzem tanto impulsos exteroceptivos (temperatura, pressão, dor, tato), como propioceptivos (originados em receptores localizados nos músculos da mastigação e na ATM).
A Raiz motora deste nervo acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificando-se com Eferentes Viscerais Especiais.

Nervo Vestíbulo-Coclear, (VI)

O nervo vestíbulo-coclear é um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo, região denominada ângulo ponto-cerebelar. Ocupa juntamente com os nervos facial e intermédio o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. Compõem-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que embora unidas em tronco comum, têm origem, funções e conexões centrais diferentes. 

A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. 

A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea. As fibras do nervo vestíbulo-coclear classificam-se como aferentes somáticas especiais. 

Nervo Facial (VII)

Este Nervo emerge do sulco bulbopontino através de dois componentes: uma raiz motora e uma raiz sensitiva e visceral. Após um percurso pelo meato acústico interno, o Nervo Facial emerge do Crânio pelo forame estilomastóideo, possuindo cinco componentes funcionais. Desses cinco componentes, os três mais importantes são:
§                     VII.1 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Para os Músculos Mímicos, Músculo Estilo-Hióideo, e ventre posterior do Músculo Digástrico.
§                     VII.2 - Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual.
§                     VII.3 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Recebem impulsos gustativos provenientes dos 2/3 anteriores da língua.

Nervo Vestíbulo-Coclear (VIII)

Trata-se de um nervo exclusivamente sensitivo que ocupa, juntamente com os nervos Facial e Intermédio, o meato acústico interno. Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que, apesar de unidas em um tronco comum, possuem origens, funções e conexões centrais diferentes. A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, estando relacionada com a manutenção do Equilíbrio do corpo. Já a parte coclear é constituída por fibras originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral, estando relacionada com a audição. As fibras desse nervo classificam-se como Aferentes Somáticas Especiais.

Nervo Glossofaríngeo (IX)

É um nervo misto, formado por filamentos que se reúnem para formar o tronco do Nervo Glossofaríngeo, que sai do crânio através do forame jugular. Apresenta dois gânglios: superior(jugular) e inferior(petroso), formados por neurônios sensitivos. Seus componentes funcionais assemelham-se aos do Nervo Facial, sendo o mais importante aquele composto por fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpos carotídeos. Esse Nervo também é responsável pela inervação da glândula Parótida através de fibras eferentes viscerais gerais.

Nervo Vago (X)

É o maior de todos os Nervos Cranianos, sendo misto, mas principalmente visceral. Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no Abdome. No Seu longo trajeto o Vago dá origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Assim como os Nervos Facial e Glossofaríngeo, o Nervo Vago apresenta cinco componentes funcionais, dos quais destacam-se três principais:
§                     X.1 – Fibras Aferentes Viscerais Gerais: muito numerosas, conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.
§                     X.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais.
§                     X.3 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam os músculos da faringe e da laringe. O mais importate nervo motor é o nervo laríngeo recorrente.

Nervo Acessório (XI)

É um nervo formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Esta última raiz é formada por filamentos radiculares que constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. Este tronco une-se com os filamentos da raiz craniana e depois divide-se em um ramo interno, que acompanha o vago, e um ramo externo, que inerva os Músculos Trapézio e Esternocleidomastóideo. As fibras que se originam da raiz craniana e que se unem ao vago são de dois tipos:
§                     XI.1 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam músculos da laringe através do laríngeo recorrente.
§                     XI.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais.
Já as fibras da raiz espinhal são Eferentes Viscerais Especiais.

Nervo Hipoglosso (XII)

É um nervo sobremaneira motor que emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas Fibras são consideradas Eferentes Somáticas.
Bibliografia
Machado, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
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