Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sexta-feira, 8 de junho de 2012

ANGINA É DOENÇA INCAPACITANTE?

 Cardiopatia Grave - 4. Conceituação
4.1. Para o entendimento de cardiopatia grave torna-se necessário englobar no conceito todas as doenças relacionadas ao coração, tanto crônicas, como agudas.
4.2. São consideradas cardiopatias graves:
      a) as cardiopatias agudas que, habitualmente rápidas em sua evolução, tornarem-se crônicas, caracterizando uma cardiopatia grave, ou as que evoluírem para o óbito, situação que, desde logo, deve ser considerada como cardiopatia grave, com todas as injunções legais; e
      b) as cardiopatias crônicas, quando limitarem, progressivamente, a capacidade física, funcional do coração (ultrapassando os limites de eficiência dos mecanismos de compensação) e profissional, não obstante o tratamento clínico e/ou cirúrgico adequado, ou quando induzirem à morte prematura.
4.3. A limitação da capacidade física, funcional e profissional é definida, habitualmente, pela presença de uma ou mais das seguintes síndromes:
      a) insuficiência cardíaca;
      b) insuficiência coronariana;
      c) arritmias complexas;
      d) hipoxemia; e
      e) manifestações de baixo débito cerebral, secundárias a uma cardiopatia.
4.4. A avaliação da capacidade funcional do coração permite a distribuição dos indivíduos em classes ou graus assim descritos:
     a) Classe/Grau I: indivíduos portadores de doença cardíaca sem limitação da atividade física. A atividade física normal não provoca sintomas de fadiga acentuada, nem palpitações, nem dispnéias, nem angina de peito;
      b) Classe/Grau II: indivíduos portadores de doença cardíaca com leve limitação da atividade física. Esses indivíduos sentem-se bem em repouso, porém os grandes esforços provocam fadiga, dispnéia, palpitações ou angina de peito;
    
c) Classe/Grau III: indivíduos portadores de doença cardíaca com nítida limitação da atividade física. Esses indivíduos sentem-se bem em repouso, embora acusem fadiga, dispnéia, palpitações ou angina de peito quando efetuam pequenos esforços; e
      d) Classe/Grau IV: indivíduos portadores de doença cardíaca que os impossibilita de qualquer atividade
física. Esses indivíduos, mesmo em repouso, apresentam dispnéia, palpitações, fadiga ou angina de peito.
4.4.1. Os meios de diagnóstico a serem empregados na avaliação da capacidade funcional do coração, cientificamente, são os seguintes:
      a) história clínica, com dados evolutivos da doença;
      b) exame clínico;
      c) eletrocardiograma, em repouso;
    d) eletrocardiografia dinâmica (Holter);
    e) teste ergométrico;
    f) ecocardiograma, em repouso;
    g) ecocardiograma associado a esforço ou procedimentos farmacológicos;
      h) estudo radiológico do tórax, objetivando o coração, vasos e campos pulmonares, usando um mínimo de duas incidências;
      i) cintilografia miocárdica, associada a teste ergométrico (Tálio, MIBI, Tecnécio);
      j) cintilografia miocárdica associada a Dipiridamol e outros fármacos; e
    l) cinecoronarioventriculografia.
4.4.2. Nos inspecionandos portadores de doenças cardíacas não identificáveis com os meios de diagnóstico citados no item 4.4.1 destas Normas deverão ser utilizados outros exames e métodos complementares que a medicina especializada venha a exigir.
4.5. Os achados fortuitos em exames complementares especializados não são, por si só, suficientes para o enquadramento legal de cardiopatia grave se não estiverem vinculados aos elementos clínicos e laboratoriais que caracterizem uma doença cardíaca incapacitante.
4.6. O quadro clínico, bem como os recursos complementares, com os sinais e sintomas que permitem estabelecer o diagnóstico de cardiopatia grave estão relacionados para as seguintes cardiopatias:
    a) cardiopatia isquêmica;
      b) cardiopatia hipertensiva;
      c) miocardiopatia;
      d) arritmia cardíaca;
      e) "cor pulmonale" crônico;
      f) cardiopatia congênita; e
    g) valvopatia.
 4.6.1. Em algumas condições, um determinado item pode, isoladamente, configurar cardiopatia grave (por exemplo, fração de ejeção < 0,35); porém, na grande maioria dos casos, a princípio é necessária uma avaliação conjunta dos diversos dados do exame clínico e dos achados complementares, para melhor conceituá-la.

NEUROMODULADOR MEDULAR.

A neuromodulação é a aplicação precisa e regulada de impulsos eléctricos, fármacos e tecnologia biológica em locais específicos do sistema nervoso.
Actualmente, a área de Neuromodulação é líder em sistemas de neuroestimulação implantável e de administração de fármacos.
Espasticidade
A terapia ITBTM alivia a espasticidade refractária grave não-focal em doentes com paralisia cerebral, esclerose múltipla, traumatismo craniano, lesão da medula espinal e acidente vascular cerebral através da administração de doses pequenas e precisas de um fármaco, injectado directamente no espaço intratecal por meio de uma bomba e de um cateter colocados cirurgicamente por baixo da pele.
Estas técnicas ajudam no tratamento de:
·         Perturbações dos movimentos (incluindo doença de Parkinson, Tremor Essencial e distonia)
·         Dor crónica
·         Espasticidade
·         Bexiga hiperactiva e retenção urinária
·         Incontinência fecal
·         Hiperplasia benigna da próstata
·         Gastroparésia
Estimulação cerebral profunda
Uma tecnologia inovadora e comprovada que melhora significativamente a função motora e reduz a incapacidade em doentes que sofrem os efeitos incapacitantes da doença de Parkison, Tremor Essencial e distonia. Estas terapias utilizam um sistema implantável de neuroestimulação que estimula núcleos específicos no cérebro para reduzir os sintomas associados a estas perturbações dos movimentos. Após a implantação do dispositivo médico é possível ajustar a estimulação de forma não-invasiva para atender às necessidades de cada doente.
Terapias de tratamento da dor
A Neuroestimulação e a Administração Intratecal de Fármacos podem ser opções eficazes para doentes que sofrem de dor crónica que não sentem um alívio suficiente das dores ou que têm efeitos secundários desconfortáveis, provocados pelos actuais tratamentos.
Neuroestimulação para controlo da bexiga e intestinos
Este é o primeiro tratamento implantável que aplica estimulação eléctrica nos nervos sacros para tratar a incontinência urinária, a incontinência por imperiosidade e a retenção urinária. Também é utilizada para tratar a incontinência fecal e a obstipação.
Esta terapêutica pode melhorar a qualidade de vida de muitos dos milhões de pessoas que sofrem com os efeitos humilhantes e constrangedores da incontinência.
Terapia de neuroestimulação gástrica
Utilizada para tratamento de náuseas e vómitos crónicos, associados a gastroparésia quando as terapêuticas farmacológicas convencionais não são eficazes. A gastroparésia é uma perturbação gástrica em que a comida se movimenta no estômago mais lentamente do que o normal. Nalguns doentes, esta perturbação provoca náuseas e vómitos crónicos graves que não são suficientemente controlados com os fármacos disponíveis. Estes doentes têm dificuldades em comer e podem necessitar de uma forma de alimentação por sonda para garantir a nutrição adequada.
A terapêutica de neuroestimulação gástrica utiliza ligeiros impulsos eléctricos para estimular o estômago. A estimulação eléctrica ajuda a controlar os sintomas associados à gastroparésia, incluindo as náuseas e os vómitos.
Terapia da hipertrofia da próstata
Esta é uma opção de tratamento minimamente invasiva para homens com mais de 50 anos que sofram de hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou hipertrofia da próstata. É um tratamento rápido, seguro e eficaz com poucos efeitos secundários e adversos.
Terapia ajustável para o tratamento de incontinência urinária de esforço nas mulheres
A incontinência é tratada com implantes ajustados após a cirurgia, colocados bilateralmente numa posição periuretral no colo da bexiga para manter a coaptação uniforme e o controlo normal da bexiga.
... e nos homens
Um tratamento ajustável após a cirurgia para a incontinência de esforço, que pode ser causada pelo enfraquecimento dos músculos do foro pélvico ou por perda de controlo do esfíncter que controla a abertura da bexiga.

COMO DIMINUIR A FLACIDEZ AOS 50 ANOS.

Muitas mulheres sentem-se atormentadas pelo mesmo fantasma: a flacidez. Ela aparece em partes bem visadas como as coxas, a barriga, o bumbum e os braços. Este é um processo lento e progressivo que faz com que as fibras de sustentação da pele, o colágeno e a elastina, enfraqueçam com o passar do tempo, principalmente por causa do envelhecimento natural do organismo. Além deste fator, a genética influencia consideravelmente no aparecimento da flacidez. Mas ainda não é só: outros fatores também contribuem para o desgaste das fibras como: a falta de ginástica (favorece a flacidez dos músculos), a exposição em excesso ao sol (destrói as fibras elásticas) e a alimentação inadequada (pobre em proteínas e rica em gorduras).
Não há como negar: músculos sutilmente volumosos e bem torneados deixam a mulher mais bonita e sensual. Para isso, é essencial fazer atividades físicas regularmente, e evitar problemas desagradáveis como a flacidez e a celulite, mesmo que você tenha propensão em adquiri-las. Agora, quando estes inconvenientes companheiros já se instalaram, ainda assim, a ginástica (principalmente a musculação) se torna um poderoso aliado.
Não há dúvidas: fazer exercícios com peso, enrijece os músculos e tonifica a pele, melhorando muito os casos de flacidez. Com exceção de alguns casos onde a flacidez é muito acentuada (como na pessoa que emagrece muito e rápido, sem fazer exercícios, ou após uma gravidez em que a mulher engordou demais) se torna necessário recorrer à cirurgia plástica. Se este não é o seu caso, malhe!
Combata estes inimigos, com as dicas abaixo:
- Exercícios aeróbios (caminhadas, bicicleta, natação, musculação, etc.) 3x por semana de 30 a 50 minutos, que ajudarão você a melhorar o seu condicionamento cardiorespiratório, além de ajudar a eliminar as gordurinhas extras;
- Não esqueça dos alongamentos antes e depois das atividades;
- Procure evitar alimentos gordurosos, que inflam as células de gordura e favorecem o estiramento do tecido;
- Não se exponha exageradamente ao sol. Use sempre protetor solar;
Lembre-se: a flacidez só irá te “pegar” se você se descuidar.
Por Valéria Alvin Igayara de Souza.

FIBROMIALGIA TEM DIREITO A APOSENTADORIA? E JÁ TEM REMÉDIO. - A JUSTIÇA RECONHECE A FIBROMIALGIA INCAPACITANTE.

 O TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA.
Fibromialgia, enfermidade que causa fadiga crônica, dores musculares difusas e rigidez, finalmente conta com um tratamento eficaz. A pregabalina, de nome comercial Lyrica,  trata-se da melhor opção existente na atualidade para o tratamento dos sintomas da Fibromialgia.
DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DOS PORTADORES DE FIBROMIALGIA.
 http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Qual é a principal característica da fibromialgia e por que seus sintomas podem ser considerados incapacitantes para o exercício das funções do trabalho?
A principal característica da fibromialgia, síndrome conhecida por poucos e de origem desconhecida, é a dor intensa que migra entre determinados pontos do corpo. 
O diagnóstico é difícil de ser alcançado tendo em vista a ausência de deformação física visual.
Pela descrição da síndrome e de seus efeitos já é possível perceber sua incompatibilidade com muitas das funções laborais. As dores crônicas e crescentes aliadas à fadiga e ausência de ânimo impedem qualquer ser humano de exercer sua plena força física e mental.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Quais as dificuldades apresentadas pelo Fibromiálgico no ambiente social, familiar e de trabalho?
No ambiente social, os portadores da fibromialgia sofrem múltiplas vezes, quando não é pela dor é pela incompreensão. 
A falta de preparação médica decorrente do desconhecimento da síndrome impede o diagnóstico preciso e procrastina o tratamento. 
Os amigos e familiares, ignorantes acerca dos seus efeitos, se irritam com as permanentes queixas e com o quadro depressivo que gera desânimo para a execução das tarefas mais simples.
No ambiente de trabalho, torna-se evidentemente impossível uma pessoa trabalhar com bem-estar permanente, quando mutilada por uma tonelada de sintomas como dor crônica e generalizada, falta de energia e disposição em decorrência do baixo nível de serotonina, fraqueza física, fadiga, alteração no sono, cefaléia, distúrbios emocionais e psicológicos.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Quais são os direitos previdenciários do portador de fibromialgia?
O Fibromiálgico pode requerer administrativa ou judicialmente os benefícios do auxílio-doença enquanto estiver incapacitado, temporariamente, de realizar suas atividades e pode pedir a aposentadoria por invalidez caso seja constatada sua incapacidade permanente e impossibilidade de restabelecimento.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Como o fibromiálgico empregado e segurado da Previdência Social deve proceder?
Primeiramente o portador da doença deve explicar e demonstrar as dificuldades e efeitos da fibromialgia ao seu superior hierárquico. Logo após, o fibromiálgico pode pedir a licença do trabalho para o devido tratamento físico e/ou emocional. 
No período de afastamento do ambiente laboral, os primeiros 15 (quinze) dias de salário deverão ser pagos pela empresa e o restante pago pela Previdência Social até que o fibromiálgico seja restabelecido e se mostre capacitado para o exercício do trabalho. É o chamado auxílio-doença. 
O restabelecimento não pode ser compreendido como cura, já que não há notícia de cura para a enfermidade, porém, pode significar aceitação do medicamento, diminuição das dores e maior disposição física e psíquica.
Lembre-se: para receber o auxílio-doença, o fibromiálgico será submetido a exames realizados pela perícia médica da Previdência Social, que atestará ou não a incapacidade de realizar as funções do trabalho.
A mesma perícia que atesta a incapacidade, também pode concluir pelo retorno à atividade em razão da recuperação da capacidade do portador da síndrome.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Qualquer segurado da Previdência Social pode pedir o auxílio-doença?
Não. O segurado deve ter no mínimo 12 (doze) contribuições à Previdência Social e não pode pedir o benefício alegando a existência de doença que já era portador antes de ser filiado ao órgão, salvo quando a incapacidade decorreu de progressão ou agravamento da doença ou lesão que já tinha quando se filiou, nesse último caso, muitos casos de fibromialgia podem ser enquadrados.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Quem pode pedir o auxílio-doença?
O benefício pode ser pedido pelo empregado ou empregador. Após o requerimento, o segurado fibromiálgico terá que comparecer a uma agência do INSS para realização do exame pericial.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Qual o valor do auxílio-doença pago ao portador da fibromialgia?
O valor pago é de 91% do salário de benefício e não pode ser inferior a um salário mínimo.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  E se o INSS negar o pedido?
O segurado e portador da doença poderá, ainda, pleitear judicialmente o benefício.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  O Fibromiálgico tem o direito de se aposentar por invalidez?
Primeiramente, importa-nos esclarecer o significado do benefício, de acordo com o artigo 42 da lei 8213/91: “a aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição”.
Como se vê, a aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade e a irreversibilidade do quadro clínico apontado por exame efetuado por perito médico da Previdência Social, sendo que o segurado fibromiálgico poderá, às suas expensas, ser acompanhado por médico de sua confiança. 
O que se tem decidido nos tribunais é que a fibromialgia associada aos transtornos psiquiátricos são reversíveis e de incapacidade temporária, possibilitando, apenas, o recebimento de auxílio-doença enquanto o doente permanecer incapacitado.
Mas isso não impede o segurado de pleitear jurídica ou administrativamente o benefício, tendo em vista as particularidades que cada caso apresenta.
Demonstrada a incapacidade, o fibromiálgico, enquanto afastado, é submetido a exames periódicos e poderá voltar ao trabalho se for constatada sua capacidade. O segurado também pode, voluntariamente, retornar ao emprego.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Quem pode requerer a aposentadoria por invalidez?
Todo segurado que tiver contribuído nos últimos 12 (doze) meses e atender aos requisitos do benefício.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Como vem entendendo os tribunais nos pedidos de aposentadoria por invalidez em razão da fibromialgia?
Não há notícias de pedido judicial de aposentadoria por invalidez baseado somente no diagnóstico de fibromialgia. Geralmente os requerimentos judiciais são de pessoas que têm a fibromialgia associada à depressão e outras doenças. 
Os Juízes também têm levado em conta a idade do segurado (quanto mais avançada, maior chance de deferir o pedido) e o seu grau de instrução, já que um grau mais baixo dificulta a competitividade no mercado de trabalho.
É importante ressaltar que as análises da idade avançada e baixo grau de instrução não são condições para o ingresso do pedido. 
O que deve ser levado em conta para aferição da incapacidade definitiva não é só a falta de condições físicas e emocionais atuais, mas, principalmente, a ausência de instrumentos para a sua cura e a inconstância da doença, que pode não se manifestar em um ou dois dias e incapacitar o portador nos outros 28 (vinte e oito) dias, sem que, contudo, o portador tenha previsão de datas que a dor o incapacitará.
O fibromiálgico, em muitos dos casos, é demitido do emprego ou é forçado a parar de trabalhar. Ao parar com a atividade, o portador da doença deve, ainda, suportar, além dos gastos necessários para a sua subsistência, os gastos com remédios caros, terapias alternativas, antidepressivos potentes e médicos especializados. 
Assim, diante das crises terríveis de dores, falta de ânimo, efeitos colaterais dos diversos medicamentos combinados, confusão mental, perda de memória, mau humor decorrente da falta de sono, depressão e outros problemas; e diante dos custos elevados do tratamento, além do tempo dispensado para a manutenção dos tratamentos, é evidente a necessidade de haver aplicação dos benefícios do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez ao portador da fibromialgia.
http://www.fibromialgiabrasil.com.br/letragg.gif  Há alguma atividade política em prol do portador de fibromialgia?
Sim. Há dois projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional. O projeto número 1368/99 de autoria do Deputado Geraldo Magela do PT, propõe a isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma percebidos pelos portadores de artrite reumatóide e fibromialgia.
E o projeto 2677/03 da Deputada Marinha Raupp do PMDB, propõe a concessão da isenção de IPI e do IOF para aquisição de veículos automotores aos portadores de Artrite Reumatóide ou de Fibromialgia.
Dr.Vinícius de Abreu é advogado em São Paulo. Cuida dos direitos do consumidor de planos de saúde e de instituições financeiras.
 Filho de uma portadora de fibromialgia, dedica-se ao estudo da síndrome e auxiliou no Grupo de Apoio aos fibromiálgicos de São Paulo.

LOMBALGIA/LOMBOCIATALGIA - ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL.

  1. O que é Estenose Lombar?
 R.: Estenose lombar é o estreitamento do canal vertebral na região lombar. O canal vertebral contém a medula espinhal desde a porção cervical até a porção lombar alta. A porção média e a inferior do canal lombar contém as raízes nervosas da chamada cauda eqüina. O canal estreito pode comprimir estas raízes e determinar sinais e sintomas neurológicos.
 2. O que causa a Estenose Lombar?
 R.: Há duas causas fundamentais: a congênita e a adquirida. Pessoas com o canal lombar congenitamente estreito são propensas a sofrer compressão das raízes nervosas lombares com maior facilidade. Nestes casos os sintomas muitas vezes aparecem precocemente. É o caso de jovens atletas que, tendo o canal lombar já estreito, ao provocarem traumas repetidos sobre a coluna lombar, provocam protrusões discais, hipertrofia das facetas articulares e dos ligamentos. O canal torna-se então ainda mais estreito, passando a comprimir as estruturas nervosas. A segunda causa, adquirida, é conseqüência da espondilartrose da coluna, também chamada espondilose. É muito mais freqüente que a forma congênita. Corresponde ao desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado a pequenos traumas repetidos durante a vida. A conseqüência é a progressiva desidratação do disco intervertebral, sua protrusão, seguindo-se a hipertrofia dos ligamentos e das facetas articulares, com formação de osteófitos (popularmene conhecidos como bicos-de-papagaio) ou pontes ósseas entre as vértebras e que terminam por reduzir o canal medular. Os seus sintomas aparecem, em geral, a partir da quinta década de vida.
 3. Como se manifesta a Estenose Lombar?
 R.: Na estenose congênita a manifestação mais comum é a dor lombar, freqüentemente acompanhada de dor irradiada para a nádega e um ou ambos membros inferiores. Pode ocorrer perda de força e alteração da sensibilidade nos membros inferiores e, ocasionalmente, dificuldade para controlar os esfíncteres da bexiga e do ânus, além de impotência sexual. Na estenose adquirida a manifestação mais comum é a claudicação da cauda eqüina. Manifesta-se por dor crescente nos membros inferiores, ao caminhar. A pessoa apresenta dificuldade progressiva para caminhar, sendo obrigada a parar e sentar-se em distâncias cada vez menores. Ao parar e sentar a dor desaparece rapidamente, para reaparecer novamente ao se reiniciar a caminhada. Pode haver também dor em repouso, irradiada para as nádegas e os membros inferiores. Sensações de formigamentos e dormência são também comuns. Por vezes há perda de força dos músculos dos membros inferiores, com dificuldade para subir escadas, manter-se sobre os calcanhares ou sobre as pontas dos pés. A pessoa adquire uma postura típica, com o tronco encurvado anteriormente e com retificação da coluna lombar, postura esta que temporariamente alivia a dor e melhora os outros sintomas.
 4. Como saber se uma pessoa tem Estenose Lombar?
 R.: O diagnóstico é feito pelo médico a partir dos dados obtidos da história contada pelo paciente e do seu exame físico. Na maioria das vezes este médico é um reumatologista, um neurologista, um neurocirurgião, um ortopedista ou ainda um cirurgião vascular, pois os sintomas podem ser confundidos com os da insuficiência arterial dos membros inferiores. A confirmação do diagnóstico é feita através de exames por imagens, em geral a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada da coluna lombar.
 5. O diagnóstico pode ser feito diretamente pelos exames de imagem como a Ressonância Magnética e a Tomografia Computadorizada?
 R.: Não, não pode. As alterações degenerativas da coluna, que correspondem ao desgaste das suas estruturas que surgem com a idade, como a desidratação e protrusão dos discos intervertebrais, a presença de osteófitos ou bicos-de-papagaio, a hipertrofia de facetas e ligamentos e inclusive a estenose do canal vertebral, são comumente vistas em pessoas idosas. Na verdade, estas alterações começam na juventude e progridem por toda a vida. O grau destas alterações é variável com uma série de fatores como tendência genética, atividade física, tabagismo, atividade esportiva, traumas e outros. Na ausência de manifestações clínicas, as alterações observadas nos exames por imagem não têm valor prático.
 6. Como se trata a Estenose Lombar?
 R.: Na medida do possível, o ideal seria evita-la. A estenose congênita é, por ora, inevitável. Jovens atletas devem ser precocemente avaliados se apresentarem manifestações de dores freqüentes na coluna lombar, com irradiação para nádegas e membros inferiores. Atividade física regular, manutenção do peso ideal, evitar traumas repetidos à coluna vertebral, não fumar e evitar posturas físicas inadequadas são a melhor maneira de evita-la no curso da vida. As pessoas com manifestações leves ou toleráveis de dor, sem déficits objetivos de força muscular e da sensibilidade dos membros inferiores, são tratadas com medicamentos, atividade física, orientação da postura e manutenção do peso ideal. Pessoas idosas, com claudicação dos membros inferiores conseqüentes a estenose lombar, são orientadas a caminhar com interrupções freqüentes e de acordo com a sua tolerância. Para as pessoas que não toleram a intensidade da dor, que apresentam déficits motores e sensitivos nos membros inferiores e cuja claudicação é significativamente limitante, indica-se o tratamento cirúrgico.
 7. O que é feito na cirurgia para tratar a estenose Lombar?
 R.: A cirurgia consiste em abrir-se a porção posterior do canal vertebral, retirando-se os processos espinhosos e as lâminas das vértebras responsáveis pelo estreitamento do canal. Amplia-se assim este canal, descomprimindo as raízes nervosas. Ocasionalmente, a estenose é acompanhada de um pequeno escorregamento de uma vértebra sobre outra, o que é denominado espondilolistese. Por vezes este escorregamento é instável, sendo necessário corrigi-lo com uma fusão das vértebras comprometidas. Esta, no entanto, é uma exceção e não a regra na estenose lombar. 

DOR NOS TESTÍCULOS | Principais causas.

Dor no testículo é uma sintoma que costuma causar muita apreensão nos homens. Os testículos são órgãos muito sensíveis e o qualquer pequeno trauma é suficiente para causar dor. Na maioria dos casos, a dor testicular não traz maiores preocupações, porém existem algumas doenças graves dos testículos que são consideradas emergências médicas, sendo indicado tratamento imediato. Neste texto abordaremos as principais causas de dor no(s) testículo(s).
Anatomia dos testículos
Para entendermos melhor as causas de dor nos testículos e na bolsa escrotal é necessário conhecer as estruturas anatômicas que compõem os mesmos.
Os testículos são formados dentro do abdômen, descendo para o saco escrotal antes do nascimento, na maioria dos casos. Cerca de 10% dos bebês nascem com pelo menos um dos testículos ainda dentro do abdômen (situação chamada de criptorquidia), todavia, até o primeiro ano de vida ele costuma descer em direção à bolsa escrotal.
Portanto, a localização correta dos testículos é na bolsa escrotal, do lado de fora do abdômen. Por estarem do "lado de fora", os testículos apresentam uma temperatura cerca de 2ºC abaixo da temperatura corporal, o que permite um melhor funcionamento dos mesmos.
Os testículos não ficam soltos dentro do saco escrotal, mas sim suspensos pelo cordão espermático, uma espécie de cordão que nasce dentro do abdômen e contém em seu interior nervos, vasos sanguíneos, o canal deferente (estrutura responsável pelo transporte dos espermatozoides) e o músculo cremaster, responsável pela movimentação involuntária do testículos (veja imagem à esquerda).
Em cima dos testículos, como se fosse uma grande peruca, localiza-se o epidídimo, o órgão responsável pelo armazenamento dos espermatozoides produzidos pelos próprios testículos.
O cordão espermático é facilmente palpável, assim como o epidídimo.
É  normal um dos testículos ficar mais pendente que o outro, causando assimetria na bolsa escrotal. O tamanho também costuma ser um pouco diferente, podendo um deles ser discretamente maior que o outro. Entretanto, devemos enfatizar que uma diferença muito grande de tamanho entre os dois testículos não é normal.
Também é habitual os testículos se moverem  involuntariamente, subindo ou descendo, ficando mais ou menos próximos ao corpo, de modo a regular a própria temperatura. Esses movimentos são realizados pelo músculo cremaster.
Causas de dor no testículo
Existem várias causas para dor nos testículos, algumas de pouca importância clínica, outras mais graves com necessidade de pronto atendimento. Existem também dores no testículos que não são propriamente por problemas do testículo, como por exemplo a dor irradiada do cálculo renal que migrou para região inferior do trato urinário (leia:
 CÁLCULO RENAL | PEDRA NOS RINS), alguns casos de infecção urinária (leia: INFECÇÃO URINÁRIA | CISTITE | Sintomas e Tratamento) e hérnias inguinais (hérnias na região da virilha).
Em jovens adultos e adolescentes é comum  haver queixas de leve dor testicular sem outros sintomas associados. Geralmente esse quadro é inespecífico e costuma desaparecer com o tempo, muitas vezes sem conseguirmos identificar uma causa.
Os quadros de dor testicular devem sempre ser investigados por um urologista; aqueles que mais preocupam são os que se apresentam com intensa dor associado a outros sintomas como febre ou inchaço da bolsa escrotal.
Vamos descrever a seguir as principais doenças que causam dor no testículos:
1.)
 Varicocele 
A varicocele é uma doença causada pela dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos. Podemos dizer que são varizes das veias testiculares. A varicocele acomete até 15% da população adulta jovem, sendo o pico de incidência  entre os 15 e 25 anos. Na maioria das vezes a varicocele ocorre no lado esquerdo da bolsa escrotal, acometendo o testículo esquerdo.
Um dos sintomas comuns da varicocele é uma dor, desconforto ou sensação de peso na região escrotal que piora ao longo do dia e quando ficamos muito tempo sentados ou em pé.
Mais detalhes sobre varicocele podem ser lidos no texto:
 VARICOCELE | Sintomas e tratamento
2.)
 Trauma testicular
Os testículos são órgãos muito sensíveis e qualquer trauma causa um grande desconforto. Na maioria dos casos a dor é muito forte, mas é temporária, melhorando após alguns minutos. Em casos de traumas de grande intensidade, como em acidentes automobilísticos e ou agressões, como chutes na bolsa escrotal, podem surgir inchaços e equimoses (manchas roxas). Os casos mais graves ocorrem quando o impacto é tão forte que causa rotura do testículo, sendo necessária reparação cirúrgica.
3.)
 Torção testicular
A torção do testículo ocorre quando há um defeito na fixação do testículo à bolsa escrotal, permitindo que o mesmo fique "pendurado" sem fixação, podendo girar e torcer o cordão espermático, causando compressão das estruturas em seu interior. A torção testicular é uma emergência médica, pois pode levar à necrose do testículo se não for revertida a tempo.
O sintoma da torção do testículo é uma excruciante dor testicular que surge abruptamente, em geral, após prolongados exercícios físicos ou traumas. A torção do testículo também pode ocorrer durante o sono profundo (momento em que há grande movimentação involuntária do músculo cremaster), acordando o paciente devido à intensa dor.
Falaremos sobre a torção testicular com mais detalhes em um texto específico a ser escrito nas próximas semanas.
4.)
 Epididimite
Epididimite é o nome dado à inflamação do epidídimo (explicado no início do texto), geralmente secundário a uma infecção. Nos homens sexualmente ativos a epididimite geralmente é causada pelas bactérias Clamídia ou Gonococo, transmissíveis sexualmente (leia:
 GONORREIA | CLAMÍDIA | Sintomas e tratamento). A epididimite também pode ser causada pela bactéria E.coli, a mesma que causa infecção urinária (leia: BACTÉRIA Escherichia coli | E.coli).
Pacientes com epididimite podem apresentar início agudo ou subagudo de dor e inchaço da bolsa escrotal. Também são frequentes a disúria (dor para urinar) (leia:
 DISÚRIA | DOR AO URINAR | Causas), corrimento purulento pela uretra e/ou febre. Em alguns casos pode haver hematospermia (sangue no sêmen).
O tratamento da epididimite é feito com antibióticos.
Falaremos sobre epididimite com mais detalhes em um texto específico a ser escrito nas próximas semanas.
5.)
 Orquite 
A orquite é a inflamação do testículo, geralmente causada por uma infecção viral. Os casos mais comuns de orquite são causados pela caxumba (leia:
 CAXUMBA | Sintomas, tratamento e vacina). A orquite também pode ser causada por bactérias, sendo geralmente uma das complicações da epididimite.
Os sintomas da orquite bacteriana são muito parecidos com a epididimite. Já a orquite viral, como na caxumba, costuma causar dor testicular, vermelhidão e inchaço da bolsa escrotal associado a febre alta.
6.)
 Câncer do testículo
O câncer testicular é sempre uma preocupação para os pacientes com dor no testículo, porém, é pouco comum o câncer do testículo causar dor. O quadro clínico do câncer testicular é geralmente o de uma massa palpável no testículo assintomática. Eventualmente pode haver dor ou desconforto na região escrotal, mas não é o mais habitual.
7.)
 Vasectomia 
Alguns pacientes após a cirurgia de vasectomia podem apresentar dor testicular devido ao acúmulo de espermatozoides no epidídimo sem que haja ejaculação dos mesmos. Com o tempo, os testículos param de produzir novos espermatozoides e o corpo absorve os já armazenados, havendo melhora progressiva do quadro.
Procure o seu urologista e verifique se ele avaliou todas as possibilidades de diagnóstico urológico.  Não é possível definir o que exatamente está ocorrendo  sem um exame detalhado. Por isso, a melhor idéia seria consultar um urologista.
 Opções de tratamento clínico disponível:
  • Suspensório escrotal e anti-inflamatórios
  • Antibióticos
  • Antidepressivos tricíclicos
  • Bloqueio anestésico do cordão espermático
  • Bloqueio anestésico do plexo pélvico
  • Estimulação elétrica transcutânea
  • Fisioterapia do assoalho pélvico
Opções de tratamento cirúrgico:
 Retirada completa do testículo
  • Retirada do epidídimo
  • Denervação microcirúrgica do cordão espermático(via inguinal)
  • Escisão de granuloma espermático na síndrome dolorosa pós-vasectomia
  • Reversão da vasectomia.

NÓDULOS DE TIREÓIDE.

Sinônimos e Nomes populares. Bócio uninodular; caroço na tireóide, caroço no:pescoço.
O que é?
São lesões arredondadas (ovóides) que se desenvolvem na glândula tireóide, situados na região anterior e inferior do pescoço. Podem ser únicos ou múltiplos. Quando são únicos, são denominados nódulos isolados ou únicos (também denominados bócios uninodulares). Quando múltiplos, constituem o bócio multinodular. São provocados por tumores benignos, tumores malignos, cistos, doenças inflamatórias (tireoidites) e bócio colóide nodular.
Como se desenvolve?
Dependendo da causa, os nódulos são provocados por várias doenças. 
Os nódulos isolados ou únicos podem ser provocados por:
http://www.abcdasaude.com.br/imagens/botoes/sxicon0.gif
cistos,
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tumores benignos (adenomas foliculares),
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bócio colóide ou, mais raramente,
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carcinoma de tireóide.
Quando múltiplos, são em geral decorrentes de bócio colóide ou processos inflamatórios (tireoidites). Quando ocorrer um nódulo maior do que os restantes (nódulo dominante) pode ser provocado por tumoração maligna, especialmente em nosso meio, onde ainda existem áreas carentes de iodo. A carência na ingesta de iodo pode provocar o bócio endêmico (ver item específico desse site) que na sua evolução leva a um bócio nodular (formação de vários nódulos). Entre esses nódulos pode ocorrer a evolução de um deles para neoplasia maligna de tireóide, situação na qual se observará um crescimento progressivo de um nódulo, formando o que se denomina de "nódulo dominante".
O que se sente ?
Os nódulos em geral são assintomáticos, provocando sintomas locais quando alcançam grandes volumes. 
Esses sintomas são:
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dificuldade para engolir alimentos,
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dificuldade respiratória,
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rouquidão; voz rouca e com duas tonalidades,
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dilatação das veias do pescoço e, muito raramente,
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dor local.
Além dos sintomas locais, podem ocorrer sinais e sintomas de diminuição (hipotireoidismo) ou aumento (hipertireoidismo) da tireóide. Essas alterações estão descritas em itens específicos desse site.
Em nódulos isolados ou únicos, é importante definir aqueles que têm um risco maior de desenvolver câncer. Os pacientes com maior risco de apresentarem câncer de tireóide são do sexo masculino, com idade menor que 30 e maior que 60 anos, com nódulo de início recente, de crescimento progressivo, que realizaram aplicações de radioterapia na face ou no pescoço, cujo nódulo tem consistência endurecida à palpação, que está aderido a outras estruturas do pescoço, que apresenta gânglios linfáticos também palpáveis, e cujo paciente apresenta rouquidão ou dificuldade para engolir os alimentos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é estabelecido a partir da história clínica e de uma avaliação clínica adequada que inclui o exame detalhado do pescoço e a pesquisa dos sinais e sintomas de diminuição ou aumento de funcionamento da tiróide.
A partir da avaliação médica inicial, o paciente deverá realizar avaliação da função da tiróide com dosagens de seus hormônios, inicialmente através da medida do TSH, e se necessário, com as dosagens de T4 e raramente T3.
Além disso é útil também a realização de uma ecografia do pescoço para avaliação das características da tiróide, o que irá determinar se existe apenas um ou mais nódulos na glândula, e quais são as características destes nódulos.
Na presença de dosagens hormonais normais e de nódulo único, deve ser realizada uma punção aspirativa do nódulo que esclarecerá com detalhe a sua origem. Se existem vários nódulos, porém um deles é proeminente, o mesmo deverá ser puncionado para um diagnóstico detalhado.
Nos casos em que se suspeita de hipertireoidismo, o paciente pode necessitar da realização de uma cintilografia de tireóide.
Em casos de bócio difuso e na suspeita de hipotireoidismo, deverá ser realizada a pesquisa de anticorpos antitireóide (anticorpos antitireoperoxidase - AntiTPO ou anticorpos antimicrossomais) no sentido de se detectar a presença ou não da tireoidite de Hashimoto.
Como se trata?
Nos casos em que se suspeita de neoplasia maligna, está indicada a cirurgia de retirada completa da tireóide, complementada com tratamento com iodo radioativo e hormônio da tireóide (ver item específico desse site). Em bócios volumosos com manifestações compressivas cervicais também está indicada a cirurgia.
Em pacientes com nódulos únicos ou múltiplos e hipertireoidismo pode ser indicado o tratamento medicamentoso e principalmente a administração de doses terapêuticas de iodo radioativo. Nos pacientes com hipotireoidismo está indicado o tratamento de reposição hormonal com tiroxina (T4), em doses adequadas corrigidas de acordo com o peso corporal.
Como se previne?
Os nódulos que podem ser prevenidos são aqueles associados a bócios endêmicos (decorrentes de deficiência de iodo). Na presença de nódulos únicos ou múltiplos e de uma história de familiares em primeiro grau também portadores da mesma alteração, devem ser pesquisadas precocemente as neoplasias familiares através de marcadores hormonais ou moleculares.

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.