Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


ATENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO
E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

OLÁ! SEJAM BEM VINDOS! VOLTEM SEMPRE!

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como socorrer uma vitima de trauma de cranio.

Imobilização.
Fratura: É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local da lesão óssea. As fraturas são mais comuns ao nível dos membros, podendo ser únicas ou múltiplas. Na primeira infância, é freqüente a fratura da clavícula. Como causas de fraturas citam-se, principalmente, as quedas e os atropelamentos. Localizações principais: (a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco; (b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna; (c) fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do paciente. A fratura do crânio é uma ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às demais. O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os devidos cuidados; (d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta fratura, quando o paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas. Obs: Jamais alinhe uma fratura.


Remedio para combater a falta de cartilagem para o joelho.

Novidades para tratar lesões de cartilagem do joelho.
Em razão do grande volume de comentários relacionados à matéria “Novidades para tratar lesões de cartilagem do joelho”, publicada na seção Página Einstein do nosso Portal, elaboramos um texto com as perguntas mais recorrentes - que foram respondidas pelo Dr. Moisés Cohen, ortopedista, com especialidade em Medicina Desportiva, do Einstein, e autor da matéria. Esperamos dessa forma, ajudar a esclarecer as dúvidas dos nossos leitores.
COMO É FEITO O PROCEDIMENTO? TEMPO PARA A RECUPERAÇÃO E CASOS DE DOR INTENSA.
O transplante consiste na retirada de fragmentos de cartilagem do paciente para realizar a cultura e crescimento e, então, a posterior implantação no joelho lesado. É fundamental a avaliação médica, pois se a lesão for circunscrita, o transplante de cartilagem ou a transposição osteocondral podem ser utilizadas, porém se o joelho já está com desgaste generalizado - caracterizando artrose - não seria uma boa indicação, tendo que se pensar em outras alternativas. O tempo de recuperação vai variar de acordo com cada caso. Dr. Moisés Cohen - ortopedista.
PACIENTE ACIMA DOS 70 ANOS
Pacientes acima dos 70 anos não é o público ideal para realizar o transplante de cartilagem ou a transposição osteocondral pois podem já estar com desgaste generalizado, caracterizando artrose. Dr. Moisés Cohen - ortopedista.
QUEM FAZ E ONDE É FEITO?
Em São Paulo, no Hospital Israelita Albert Einstein, pela equipe do Dr. Moisés Cohen.
ESSE TRATAMENTO PODE SUBSTITUIR DISCOS VERTEBRAIS?
Há trabalhos na área de engenharia de tecidos, em que a reprodução dos discos poderá, no futuro, ser feita. Dr. Moisés Cohen - ortopedista.
ESSE TRATAMENTO PODE SER UTILIZADO PARA LESÕES DE COTOVELO, ARTROSE DE QUADRIL E CABEÇA FEMORAL?
Não conhecemos indicação para as lesões do cotovelo, artrose de quadril ou lesões de cabeça femoral. No momento, a técnica tem sido realizada apenas para as lesões de joelho. Dr. Moisés Cohen - ortopedista.
Novidades para tratar lesões de cartilagem do joelho
Os avanços da medicina são impressionantes e ajudam as pessoas lesionadas a retomar a rotina com surpreendente rapidez.
É inegável que o jogo de futebol com os amigos no fim de semana faz bem para a saúde, mas o corre-corre atrás da bola sobrecarrega o joelho e aumenta os riscos de uma das lesões mais comuns: a de menisco, aquela estrutura cartilaginosa que facilita os movimentos da articulação. Mas não são só os atletas, profissionais ou os de fim de semana, que estão expostos ao risco. Um rompimento do menisco pode resultar de um movimento brusco ou até mesmo do impulso de ajoelhar repentinamente para pegar um objeto pesado.
Formada por células chamadas condrócitos, a articulação do joelho é capaz de suportar até 65 vezes o peso do corpo. Ao longo do tempo, a cartilagem rica em água se desidrata progressivamente e se desgasta até romper e expor o osso logo abaixo dela. O atrito aumenta, causando dor e diminuição da capacidade de movimentos. Com o passar dos anos, o desgaste nessa cartilagem também pode provocar a osteoartrose, doença que surge com a idade e é decorrente de processo degenarativo.
O grande problema de lesões na cartilagem é que esse tecido não tem capacidade de regeneração, como a pele, por exemplo. Reconstituir uma cartilagem lesionada é um trabalho difícil. Uma das técnicas mais aplicadas em pacientes jovens consiste em fazer pequenos furos no osso junto da cartilagem que, no processo de cicatrização, dão origem a um tecido fibrocartilaginoso, que reconstitui partes da cartilagem. Outra alternativa é utilizar fragmentos de osso com cartilagem retirados de uma área sadia do próprio joelho para recuperar aquela com o problema.
Biomateriais compatíveis com a cartilagem passaram a ser usados em transplantes e os resultados demonstram índices reais de recuperação da função do joelho.
Para quem apresenta lesões maiores, a evolução da cultura de cartilagem e da engenharia de tecidos trouxe boas notícias. Uma delas é o transplante autólogo de condrócitos. As células são retiradas do paciente, cultivadas em laboratório e depois reimplantadas na lesão. Nos últimos anos, novos materiais compatíveis com a cartilagem passaram a integrar esse novo tecido no transplante. São os chamados biomateriais. A Salubria®, substância semelhante à usada na fabricação de lentes de contato, é um dos biomateriais mais promissores por oferecer diferentes graus de resistência. Os resultados do transplante de células cartilaginosas foram divulgados neste ano no encontro da American Physical Society e demonstraram índices reais de recuperação da função dos joelhos.
O avanço da tecnologia e as pesquisas apontam caminhos promissores para a recuperação de pacientes, atletas ou não. Quando se trata de lidar com uma área tão delicada, a investigação sobre o tratamento mais indicado pode fazer muita diferença.

Regeneração neuronal-A importância da colina para a regeneração neuronal

18/09/2009 — Celso Galli Coimbra
__A colina é especialmente importante na gravidez. “Vários estudos já mostraram que ela é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação”
Anna Paula Buchalla
Ao longo das últimas décadas, o ovo carregou a má fama de inimigo da saúde cardiovascular. Como a gema é rica em colesterol, seu consumo foi associado ao aumento no risco de infarto e derrame. Foi necessária a revisão de mais de 200 estudos, realizados a partir da década de 80, com cerca de 8.000 pessoas, para chegar à sentença (definitiva, pelo menos até agora) de que o ovo tem mesmo substâncias potencialmente nocivas mas privar-se dele na dieta pode ser ainda mais danoso. Recentemente se descobriram três novos bons motivos para levá-lo de
volta à mesa. Presente na gema, a colina é um nutriente vital para o bom funcionamento do cérebro. Além disso, o ovo é uma excelente fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, a substância associada à sensação de bem-estar. Do total de gorduras contidas em um ovo, a maioria é de monoinsaturadas – a gordura do bem, protetora do coração.
Com o ovo condenado por tanto tempo, muita gente deixou de consumir o alimento – e, junto com ele, uma série de nutrientes essenciais ao organismo. Muitos deles podem ser encontrados em outros alimentos, mas a colina, em especial, é abundante sobretudo no ovo. Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas. Recentemente, pesquisadores das universidades Harvard e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, analisaram a dieta de 2.000 mulheres e detectaram que as americanas ingerem uma quantidade de colina inferior à considerada ideal – 314 miligramas diários, contra os 425 miligramas recomendados. A colina é especialmente importante na gravidez. “Vários estudos já mostraram que ela é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação”, diz o professor Cícero Galli Coimbra, do departamento de neurologia da Universidade Federal de São Paulo. A colina consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto. Além disso, outras pesquisas mostram que a substância é essencial para a saúde do cérebro, inclusive na formação de novos neurônios. Por essa razão, o consumo de colina é indicado na prevenção das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Alçada à condição de substância de 1.001 utilidades, a colina já pode ser encontrada em cápsulas, barras de cereais e bebidas energéticas.
Além de conter colina, o ovo é rico em proteínas. “Depois do leite materno, o ovo de galinha é a proteína animal mais completa e barata”, diz o professor Antonio Gilberto Bertechini, da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais. Outro benefício do ovo é a presença de antioxidantes, como a luteína e a zeaxantina, que ajudam a prevenir a degeneração macular. O baixo teor de gordura constitui mais uma vantagem do alimento. Uma unidade tem em média 7 gramas de gordura total – apenas 1,5 grama é gordura saturada, a metade do que se encontra numa fatia de queijo branco, considerado um alimento magro e saudável. “O ovo é o alimento de menor valor calórico com relação a outras fontes protéicas”, diz a nutricionista Eda Maria Scur. Um ovo tem cerca de 70 calorias. Um bife de 120 gramas, igualmente rico em proteínas, tem o dobro desse valor. O consumo de quatro gemas por semana é suficiente para obter todos esses benefícios.
De fato, o ovo tem muito colesterol. Uma unidade contém 213 miligramas da substância, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 miligramas. O erro, no entanto, é imaginar que todo esse colesterol, depois de ingerido, tem como destino certo o entupimento das artérias. Para 70% das pessoas, o colesterol da comida não causa impacto significativo nos níveis de gordura circulante no sangue. A elas, que não têm problema de colesterol, permite-se o consumo de até um ovo por dia. Para os 30% restantes, sugere-se moderação, mas não necessariamente a eliminação total do ovo do cardápio – especialmente se ele não dividir o prato com gorduras trans. Essas, sim, estão na mira dos médicos.

Tratamento na china para cura atrofia muscular espinhal.

Beike Biotecnologia é uma empresa de biotecnologia, cujos cientistas têm se dedicado ao desenvolvimento e comercialização de terapias com células-tronco adultas desde 1999. A empresa produz células-tronco derivadas do cordão umbilical, o sangue do cordão umbilical e células estaminais da medula óssea, que garantem o uso em tratamento de uma variedade de condições médicas graves, como ataxia, lesão cerebral, paralisia cerebral, doença do pé diabético, isquemia dos membros inferiores, esclerose múltipla, distrofia muscular e lesão da medula espinhal, como é o caso de Yoko.
As células-tronco são obtidas de doadores saudáveis, que são cuidadosamente selecionados a fim de evitar qualquer contaminação de doenças transmissíveis. As amostras ficam no banco dos laboratórios especializados da Beike, sob vigilância e controle do governo.
Rígidos procedimentos de controle da qualidade são realizados em cada um dos dezoito laboratórios da Beike. Alguns dos laboratórios que estão localizados dentro dos departamentos de hospitais, outros em bancos de sangue do governo.
Protocolos de tratamento incluem injeções de células-tronco do cordão diretamente no líquido da medula espinhal, por método intravenoso. No entanto, para doenças como lesões da medula espinhal, as células-tronco são entregues através de injeções diretamente no tecido danificado. O tratamento é composto ainda de reabilitação com fisioterapia.
As células ajudam a promover as seguintes funções:
1. Regulação do sistema imunitário
2. Reduzir a morte celular
3. Estimulação do crescimento das células do tronco do próprio paciente
4.  Neo-angiogênese (o crescimento de vasos sanguíneos, resultando em aumento do fluxo sangüíneo para as áreas danificadas)
5. Redução de tecido cicatricial
6. Melhorar a condução eficaz das intercelulares e na transdução de sinais elétricos.
A empresa foi fundada com capital proveniente da Universidade de Pequim, Hong Kong University of Science and Technology, e Shenzhen City Hall. A formação da companhia também foi apoiado com doações do Fundo Nacional do Estado da China.
O escritório da Beike está localizada em Shenzhen, mas a empresa também tem escritórios em Pequim, Nanjing, Taizhou e Qingdao.
Equipe Beike
CEO e Presidente – Dr. Sean Hu
Dr. Sean Hu, Ph.D, Diretor de Shenzhen I & D Centro de Stemcell Engenharia e Tecnologia, Diretor de Beike Stemcell Research Institute of China Medical City, Diretor de Shenzhen Beike Cell Engineering Research Institute.
Dr. Sean Hu recebeu seu Ph.D. do Departamento de Bioquímica e Biofísica da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, em 1998. Depois de passar vários anos na Suécia, ele se mudou para o Canadá para fazer o seu pós-doutoramento no Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade de Columbia Britânica. Em 2001, ele voltou para a China, onde os contínuos avanços no campo da pesquisa com células-tronco inspirou a apoiar diversas instituições de pesquisa com células-tronco na China. Desde então, ele continuou a centrar a sua paixão e energia para o progresso das pesquisas com células-tronco.
Em junho de 2005, o Dr. Sean Hu fundou Shenzhen Beike Cell Engineering Research Institute, cuja missão principal é agir como uma plataforma para a investigação avançada da tecnologia de células estaminais. Em 2008, o Dr. Sean Hu foi listada no Nível Nacional “Mil-Person” Programa do Departamento de Organização do Partido Comunista da China (PCC) do Comité Central para suas realizações em curso no domínio da investigação em células estaminais.
CSO – Dr. Susan Jiang
Dra. Susan Jiang começou sua carreira como médico na área da otorrinolaringologia, especializado em cabeça e pescoço (ENT-HN) a cirurgia. Na China, ela concluiu pós-doutorado no Departamento de Fisiologia Biofísica da Universidade de Arkansas, em 2002. Em 2005, o Dr. Jiang transferido para o Departamento de Pediatria da Universidade de Stanford, onde ela investigou o potencial terapêutico das células-tronco no neo-natal de doenças respiratórias e desenvolvido modelos de feridas de cura com base em tecnologias de célula-tronco. Após quase três anos na Universidade de Stanford, tornou-se diretor científico no Escape Terapêutica em os E.U., gerir a sua equipa a ciência como eles desenvolveram produtos baseados em engenharia genética de células estaminais humanas e célula beta para diabéticos desordens relacionadas. Dr. Jiang joined Beike as CSO in 2009. Dr. Jiang juntou Beike como CSO, em 2009.
iPS – Diretor de Pesquisa – Dr. Li Tao
Dr. Tao vem Beike com mais de 20 anos de experiência de investigação em genética, a epigenética, células-tronco e biologia celular, biologia molecular, biologia do cancro, e química de proteínas. Mais recentemente, foi um cientista de pesquisa sênior da Universidade de Stanford School of Medicine. Durante seus seis anos na Universidade de Stanford, foi o autor ou co-autor de 22 artigos em revistas e jornais, incluindo a ciência, Human Molecular Genetics, Cancer Research, e Genomics. Antes de Stanford, ele obteve seu doutorado da Universidade de Tóquio e passou nove anos no Japão trabalhando em genética e engenharia genética, a publicação de artigos em 16 internacionais, revisados, periódicos.

Pesquisa brasileira avança estudos para uso de células-tronco no tratamento da distrofia muscular.

 BIOTECNOLOGIA.
 Publicada em 25/08/2010  por Cesar Baima
Um grupo de pesquisadores brasileiros conseguiu obter células musculares a partir de células-tronco adultas retiradas do tecido adiposo (gordura), num avanço que levar à criação de tratamentos contra distúrbios como a distrofia muscular, doença genética que causa fraqueza progressiva e degeneração dos músculos. Em conferência nesta quarta-feira no Congresso Brasileiro de Neurologia, no Rio, Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco em Doenças Genéticas da USP, apresentou a descoberta, que será publicada em breve na revista "Stem Cell Reviews and Reports"
Na pesquisa, Zatz colheu células-tronco adultas do tecido adiposo e de cordões umbilicais. Após serem cultivadas em laboratório, ambas as linhagens aparentavam ser iguais. Mas, após injetadas em camundongos afetados pela doença, os resultados foram bem diferentes, conta. Enquanto as células-tronco do tecido adiposo aderiram às áreas afetadas e se diferenciaram em células musculares humanas, melhorando as condições das cobaias, as vindas do cordão umbilical não conseguiram realizar a diferenciação, permanecendo inertes.
- Mostramos que as células-tronco adultas têm vocações diferentes para formar tecidos dependendo de onde elas foram colhidas. No caso da distrofia, as vindas do tecido adiposo se mostraram melhores - explica.
Por outro lado, ambas linhagens não foram rejeitadas mesmo sem o uso de imunossupressão, o que as torna uma alternativa viável para futuros tratamentos. Nesse sentido, o estudo trouxe mais revelações. As células humanas continuaram a ser encontradas nos ratos até seis meses depois das injeções, mas desapareceram após um ano. Além disso, a aplicação direta nas áreas mais afetadas não foi eficaz.
- Isso quer dizer que eventuais tratamentos deverão demandar múltiplas injeções e ser sistêmicos, isto é, por via sanguínea, para chegar em todos os músculos - diz Zatz.
A pesquisadora lembra, no entanto, que os estudos ainda estão em estágio inicial e não há prazo para que um tratamento ou cura da doença chegue aos consultórios e hospitais:
- Estamos chegando perto, mas ainda não há previsão de uso prático. É como uma casa em construção, em que colocamos mais um tijolo importante, mas ela ainda não está pronta para morar.
Os resultados do estudo brasileiro foram divulgados em meio à nova polêmica mundial com a decisão da Justiça dos EUA proibindo o uso de verbas governamentais nos estudos com células-tronco embrionárias . Por isso, Zatz também lamentou a decisão da americana, que, na sua opinião, deverá atrasar as pesquisas na área. No fim do mês passado, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês) autorizou o início dos primeiros testes em seres humanos de um tratamento com células-tronco embrionárias para pacientes com lesões na medula espinhal .
- Isso é ridículo e não faz o menor sentido, já que o principal argumento contra as pesquisas com embriões era de que não havia aplicações clínicas para elas e estes testes eram justamente isso. Se por um lado ficamos aliviados por essa proibição não ser aqui no Brasil, por outro lamentamos, pois precisamos das pesquisas internacionais para somar e complementar as nossas - comenta ela, que espera uma reação forte da comunidade científica e dos próprios pacientes contra a proibição. O governo do presidente Barack Obama já anunciou que vai recorrer da decisão, que, por enquanto, não afetaria experimentos em curso.
Zatz também não acredita que células adultas reprogramadas para um estado semelhante ao das células-tronco embrionárias, chamadas células de pluripotência induzida (iPS), possam dar um fim à polêmica do uso de embriões, embora outro estudo recente tenha indicado que não são poucas as diferenças genéticas entre elas.
- É um discussão boa, mas outras pesquisas também mostraram que as iPS têm memória, tendo uma preferência para formar os tecidos de onde elas foram retiradas. Assim, por enquanto precisamos das células embrionárias, pois elas são as grandes formadoras de tecidos por excelência. Até o momento, por exemplo, elas são as únicas que se mostraram capazes de formar células nervosas funcionais, objetivo dos testes aprovados e agora sob risco nos EUA - argumenta, lembrando que as iPS também têm maior risco de virar tumores, "o que deixa seu uso terapêutico mais distante".

Vendendo o sonho das células-tronco.

Caso você seja um paciente com alguma doença incurável, como Mal de Parkinson, Alzheimer ou Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), saiba que existe uma clínica na Holanda que diz que pode ajudá-lo. O catálogo ou website informa que você pode ser curado com uma injeção de células-tronco aplicada embaixo da pele, num procedimento de apenas algumas horas. A clínica já tratou centenas de pessoas e atesta que tem resultados “surpreendentes”, com depoimentos emocionados de seus pacientes. Apesar do foco da clínica holandesa estar nas doenças do sistema nervoso, eles também aceitam pacientes com outras doenças, como artrite, lupus, insônia, disfunção sexual, queda de cabelo e falta de apetite.Esse é só um exemplo de clínicas que estão oferecendo serviços baseados em células-tronco. Basta uma rápida procura na internet para encontrar centenas de sites, a grande maioria bem atraentes, com retratos de pessoas saudáveis e felizes, ou relatos de paciente atuais que foram “curados” ou tiveram uma melhora significativa. Muitas delas oferecem inclusive um pacote turístico junto, é o chamado turismo terapêutico. O custo varia muito, em geral em torno dos US$ 20 mil. Mesmo assim, existem milhares de pessoas na fila de espera.Dependendo da clínica, tipos diferentes de células-tronco estão disponíveis. Algumas oferecem tratamentos baseados em células do cordão umbilical, outras usam células retiradas de fetos abortados. Ainda temos células sanguíneas da medula do próprio paciente ou mesmo células glia progenitoras do nariz.Apesar de milhares de pacientes terem sido tratados por essas clínicas, grande parte da comunidade científica, familiarizada com procedimentos envolvendo células-tronco, repudia esse tipo de serviço. A principal crítica é que não existem evidências suficientes que demonstrem a eficácia das terapias, muito menos trabalhos publicados com modelos animais que sugerem que a técnica possa funcionar em humanos. A grande maioria das clínicas não coleta dados suficientes que permitam uma análise rigorosa e os clínicos não descrevem com detalhes como as cirurgias são realizadas. Fica impossível para quem está de fora tentar entender o que acontece na sala de cirurgia.Nos EUA, alguns cientistas e grupos de pacientes vêm tentando entrar em contato com clínicas que reportam resultados positivos, na esperança de compreender melhor o procedimento. Infelizmente, esse contato não tem sido produtivo. A grande reclamação está na falta de clareza dos relatórios médicos, mesmo dados básicos sobre a saúde inicial do paciente são deixados de fora.Apesar de toda a agitação atual em torno das células-tronco, existem apenas algumas terapias legítimas utilizando células-tronco adultas (para algumas leucemias, infarto ou degeneração da córnea) e o primeiro ensaio clínico usando células-tronco embrionárias para lesões da medula espinhal deve acontecer em breve na Califórnia. É só. A grande parte dos pesquisadores ainda está tentando entender como as células-tronco se comportam no organismo, quais as conseqüências do transplante e se elas realmente fazem algum efeito.Mas as clínicas particulares estão oferecendo cada vez mais serviços, ampliando o espectro de células e tipos de doenças. Por exemplo, a EMCell, clínica que diz já ter tratado mais de 2.000 pacientes para as mais diversas doenças, anunciou que um paciente com ELA voltou a andar. O caso chamou a atenção de uma associação de ELA americana (ALSTDF), que decidiu investigar o caso, na esperança de que seus membros também possam usufruir dessa terapia. Em conversa com os médicos da EMCell, os diretores da ALSTDF não conseguiram detalhes clínicos suficientes para compreender como o procedimento é realizado. Pior, algumas das declarações levantaram suspeitas, como, por exemplo, a injeção de células-tronco foi abdominal. Salvo uma reação imunológica temporária, não existe nenhuma evidência de que células na cavidade abdominal contribuam para uma melhora do sistema nervoso. É implausível que as células migrem para o cérebro e contribuam na melhora da ELA.O caso ficou conhecido pela mídia e chamou a atenção da revista científica “Science”, que procurou os diretores da EMCell para uma explicação. Os poucos trabalhos foram publicados em revistas de baixo impacto (sem indexação internacional) e a maior parte em russo. Os coordenadores da EMCell justificam que a comunidade internacional, principalmente dos EUA, simplesmente ignora os resultados positivos que a clínica vem obtendo, seja por motivos intelectuais ou financeiros.Outro caso interessante é o da instituição chinesa comandada pelo Dr. Huang. O procedimento é baseado na descoberta do neurocientista Geoffrey Rasiman (University College London) que descobriu, mais de 20 anos atrás, que certas células da mucosa nasal são responsáveis por guiar fibras nervosas do bulbo olfatório até o cérebro. Quando em cultura, Raisman e outros grupos demonstraram que essas células podem ser usadas para melhorar os sintomas de ratos com lesões na medula espinhal. No website chinês, os pacientes se referem a essas células como “células-tronco”, mas Huang nega que sejam realmente células-tronco.O grupo de Raisman está coordenando um pequeno ensaio clínico com humanos baseado na sua descoberta. Mas o procedimento da clínica chinesa é diferente. Lá eles retiram as células de fetos abortados e injetam diretamente no paciente. Dados experimentais em cobaias sugerem que as células são atacadas pelo sistema imune rapidamente, pois há incompatibilidade imunológica, sendo eliminadas do corpo. Portanto, não existe base científica alguma para a melhoria observada nos pacientes de Huang.Mesmo assim, diversos cientistas liderados por um grupo de Miami se mostraram intrigados pelos resultados e conseguiram permissão para acompanhar a avaliação clínica dos pacientes de Huang. Os dados, publicados na revista “Neurorehabilitation and Neural Repair” e na “Spinal Cord”, são assustadores. De sete pacientes autorizados a ter contato com cientistas do exterior, cinco apresentaram efeitos colaterais (incluindo meningite e exacerbada sensibilidade) e nenhum mostrou qualquer sinal de melhora. Para piorar, as amostras injetadas não continham as tais células-tronco do nariz. Obviamente Huang se defendeu criticando a técnica dos cientistas de Miami e apontando que a análise de apenas sete entre milhares de pacientes seria insuficiente para tirar conclusões. Justo, mas porque isso não foi discutido antes?Hoje em dia, o ideal é que qualquer terapia em humanos seja testada em ensaios experimentais abertos, “randomizados” e controlados, onde qualquer pesquisador do mundo possa ter acesso aos dados. Os pacientes devem participar sem pagar absolutamente nada, estando cientes dos riscos envolvidos. Obviamente, nos países em desenvolvimento, onde as regulações institucionais são menos rigorosas, isso acontece mais freqüentemente. Mesmo assim, nos EUA, uma clínica de Atlanta (Biomark) foi processada pelo FDA (agência governamental americana responsável por fiscalizar tratamentos clínicos) por ludibriar seus pacientes com falsas esperanças no tratamento de ELA usando células do cordão umbilical. Após perder os direitos de clinicar nos EUA, os donos da clínica são agora procurados pelo FBI.Mesmo assim, muitos pacientes continuam a procurar esse tipo de auxilio. Com justificativas do tipo “não me importa se ainda não foi provado cientificamente” ou “qualquer melhoria pra mim é bem vinda”, ou mesmo “não tenho nada a perder”, fica difícil de argumentar com pacientes que têm pressa na cura. A razão por trás disso inclui a divulgação exacerbada dos avanços das células-tronco pelos próprios cientistas e pela mídia em geral. Caso semelhante aconteceu na década de 80 com a “terapia gênica”. Com a morte de um voluntário, as pesquisas da área desapareceram por anos por falta de financiamento e só estão voltando agora. Um atraso científico e terapêutico irreparável. Será que já não teríamos a cura para diversas doenças se os avanços não tivessem sido interrompidos?A esperança nas células-tronco é compartilhada por muitos, pacientes, familiares, pesquisadores, políticos. Infelizmente ainda não chegamos lá. Precisa-se investir muito em pesquisa básica. Ensaios experimentais clínicos devem ser controlados e sem retorno financeiro, garantindo a transparência. Sei que é difícil explicar isso para pacientes que se recusam a se conformar com seu estado. Mas acho que essa deva ser outra razão para que se pressione as agências de fomento governamentais a investir na área ou mesmo para organização de associações privadas, comandadas ou não por pacientes, que financiem pesquisas direcionadas para doenças específicas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pregabalina é heroina?.

Não. A pregabalina é um ligante da proteína a2 – d, que por sua vez é associada aos canais de cálcio voltagem-dependentes nos neurônios. É o mesmo local de ligação de uma molécula relacionada, a gabapentina. Diminuindo o fluxo de cálcio para o interior dos neurônios, existe a diminuição de liberação de vários neurotransmissores, como o glutamato, a substância P e noradrenalina. Esta diminuição seria responsável pelas ações da pregabalina na dor, em convulsões e na ansiedade. 
Pode-se concluir, após a análise do estudo que a pregabalina apresentou uma reposta estatisticamente válida. Os autores relacionam que esta medicação poderia ser usada em diversos domínios do tratamento para a fibromialgia.
A FIBROMIALGIA AGORA TEM REMÉDIO
Sabidamente, a Fibromialgia é uma doença incapacitante que até o momento não possui cura ou tratamento definitivo.. É necessário que os pacientes mantenham-se em um programa de reabilitação física, com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico além de outras medicações para a dor.
Além do tratamento da Fibromialgia, o Lyrica também pode ser utilizado para o tratamento de dor neuropática periférica, como aquela que acontece em diabéticos ou secundária ao herpes zoster e da dor neuropática central, como aquela sentida por pacientes com lesão da medula espinhal. Ainda é passível de ser utilizado em pessoas com crises convulsivas parciais como complemento ao tratamento anti-epilético já em uso, quando este não está sendo eficaz. Ainda, é útil nos casos de ansiedade generalizada, já que trata-se também de um bom estabilizador do humor.
É importante ressaltar que é uma medicação de uso controlado e só pode ser obtida após consulta e prescrição médica. Dúvidas sobre o tratamento, a dose atual para utilizar e outras dúvidas devem ser tiradas com o seu médico no momento da consulta.

Descompressão microscopia estenose lombar e cervical.

CIRURGIAS CONVENCIONAIS-LAMINECTOMIAS E DISCECTOMIAS:
    Estas técnicas são utilizadas para descompressão do tecido nervoso que está envolvido pela coluna e pode ser utilizada em qualquer região da nossa coluna. Quando o quadro é de doença por estenose do canal da coluna, o principal elemento a ser retirado deve ser o tecido ósseo, embora na coluna cervical, devido ao freqüente uso da técnica por via anterior, também os discos intervertebrais são retirados.
    Quando a doença principal é a hérnia de disco, basta na maioria das vezes que seja retirado parte do material discal e conseqüente descompressão das estruturas neurológicas com da técnica da discectomia. Esta é sem dúvidas a cirurgia mais comumente realizada atualmente no mundo. Na coluna cervical em geral se utiliza esta técnica em cirurgia realizada pela porção anterior do pescoço, na coluna torácica dependendo da posição da hérnia, vamos optar pela abordagem anterior ou posterior. Na coluna lombar estamos utilizando sempre a abordagem posterior. No caso do cirurgião realizar discectomia esta retirada é parcial, portanto, não evita a possibilidade de haver recidiva de uma hérnia de disco que pode ocorrer em 5% dos pacientes operados, no mesmo local. No entanto, com as técnicas minimamente invasivas, com microscópio cirúrgico ou vídeoendoscopia o trauma cirúrgico é pequeno e a recuperação rápida, em torno de 2 a 3 dias de internação e de 2 a 4 semanas para o retorno as atividades habituais.
    As discectomias lombares podem ser realizadas com anestesia geral ou com anestesia peridural. Em geral, após 6 a 24 horas é possível deambular. Estatisticamente os boms resultados estão na ordem de 95%. Alguns pacientes retornam com recidivas ou permanecem com dores lombares por sentirem a falta do disco destruído parcialmente pela herniação.
    Nas discectomias cervicais realizadas por via anterior por haver retirada total do disco podemos indicar a associação de artrodese concomitante.
ARTRODESES DA COLUNA VERTEBRAL:
      No final da década de 80 do século passado foram introduzidas novas formas de fixações da coluna com implantes metálicos que podiam substituir corpos vertebrais, discos intervertebrais e unir vértebras por parafusos e hastes. Nos dez anos seguintes estes materiais foram aprimorados e fazem parte cotidiana da maioria das cirurgias de coluna atualmente. A grande vantagem destas técnicas é que podem eliminar as instabilidades devido a desgaste, fraturas ou tumores da coluna. O inconveniente é a perda do mobilidade no ou nos níveis da coluna em que efetuamos a artrodese. Em média a perda esta na ordem de 6% por cada nível da coluna que fixamos. Na coluna toda temos 23 disco intervertebrais.
A década de 90 do século passado foi a que proporcionou os maiores avanços nesta técnica e atualmente podemos proporcionar artrodeses em qualquer porção de nossa coluna e para a grande maioria das doenças como nas hérnias de disco, fraturas de coluna, tumores, infecções e doenças degenerativas.
      Os materiais atualmente utilizados são fundamentalmente o titâneo e o PEEK que são excelentes materiais biocompatíveis sem haver rejeição do nosso corpo e com boa ósteointegração. Também não interferem na realização de novos exames de tomografia computadorizada e de ressonância magnética.
      Nas hérnias de disco e doenças degenerativas as indicações para se utilizar uma técnica descompressiva como as laminectomias e discectomias ou uma técnica de artrodese deverá ser uma decisão médica a partir do tempo da doença, tipo de dor, se é a primeira hérnia de disco ou uma recidiva. O fator mais importante é a presença ou não de uma instabilidade macroscópica ou microscópica ou se o cirurgião presume que a cirurgia poderá trazer instabilidade na coluna.
O tratamento das fraturas da coluna bem como os tumores pode necessitar uso de materiais de implantes.
Dr. Fernando Schmidt.

Tipos de doenças raras que mais atingem os brasileiros.

Mais de 7.000 delas atingem de 6% a 8% da população mundial.
 Das mais de sete mil doenças raras conhecidas, menos de 10% contam com tratamento específicos e a maioria de seus portadores leva anos para chegar ao diagnóstico correto. Por isso é praticamente impossível fazer uma lista com todas elas. Como forma de esclarecer quais são os tipos que mais atingem a população brasileira, pedimos ao geneticista e presidente da SBGM (Sociedade Brasileira de Genética Médica), Salmo Raskin, para listá-las com nomes e definições.
 Anemia Falciforme
 A característica principal da Anemia Falciforme é a deformação que causa na membrana dos glóbulos vermelhos do sangue. É incurável e pode matar. As pessoas com Anemia Falciforme recebem dos pais genes para uma hemoglobina conhecida como hemoglobina S.
 Quando diminui o oxigênio na circulação, os glóbulos vermelhos com a hemoglobina S podem ficar com a forma de meia lua ou foice, perdem a mobilidade e flexibilidade e são mais rígidos, por esse motivo têm dificuldade para passar pelos vasos sanguíneos, formando um aglomerado de glóbulos vermelhos que impede a circulação do sangue e o oxigênio para os tecidos e órgãos. Tem alta incidência na população negra.
 Ataxia Dominante
Também conhecida como Doença de Machado-Joseph, é uma doença crônica que afeta estruturas neurológicas responsáveis principalmente pela coordenação dos movimentos e pelo equilíbrio. Tem um início sutil, em algum momento a vida adulta, e progride de forma gradual, afetando principalmente o caminhar, produzindo oscilações e desvios para os lados e, com o passar do tempo, até mesmo quedas.
 A DMJ é uma doença genética. Ela é herdada de modo autossômico dominante, o que quer dizer que todo(a) doente a herdou de um de seus genitores; e que os(as) filhos (as) de um doente poderão também apresentar a condição.
 Síndrome do X Frágil
A Síndrome do X frágil (também conhecida como síndrome de Martin & Bell) é a causa herdada mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo. É uma doença causada por mutação genética encontrada em um de cada 2.000 homens e um em cada 4.000 mulheres. 
Distrofia Muscular

A distrofia muscular é uma das alterações genéticas mais comuns em todo o mundo. De cada 2.000 nascidos vivos, um é portador de algum tipo de distrofia muscular. Essa incidência supera a de doenças como o câncer infantil, que é de aproximadamente um para 4.500 nascidos, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer).
 Doença de Huntington
A Doença de Huntington (DH) é uma desordem hereditária do cérebro que afeta pessoas de todas as raças em todo mundo. Recebeu o nome do George Huntington, médico de Long Island (EUA), que publicou uma descrição do que ele chamou “coeia hereditária”, em 1872. Originada da palavra grega para “dança”, coreia se refere aos movimentos involuntários que estão entre os sintomas comuns da DH.
 Osteogenesis Imperfecta
A Osteogenesis Imperfecta (OI), ou Osteogênese Imperfeita, é uma doença genética relativamente rara (atinge em média uma a cada 21.000 nascidos) que provoca principalmente a fragilidade dos ossos. Uma deficiência do colágeno (proteína que dá consistência e resistência, principalmente ao osso, mas também à pele, veias e outros tecidos do corpo) do organismo é a responsável pelas características da doença.
Os ossos das pessoas que têm Osteogenesis Imperfecta se quebram com facilidade, ou seja, com elas acontecem fraturas por traumas simples, que não seriam suficientes para provocá-las em outras pessoas: uma pequena queda ou pancada, um esbarrão em algum obstáculo e até mesmo, nos casos mais graves da doença, um movimento do corpo mais brusco. Existem ainda as fraturas espontâneas, que ocorrem sem nenhuma causa aparente. 
 Porfirias
As porfirias constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas, que levam a superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. As porfirias podem ser divididas em hereditárias e adquiridas ou por fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, stress, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
Outra classificação, segundo a forma de apresentação dos sintomas, divide as porfirias em porfirias agudas, com predomínio sintomas neuropsiquiátricos e viscerais, e porfirias cutâneas, que se manifestam por foto-sensibilidade cutânea.
 Doença de Gaucher
A doença de Gaucher é uma doença de origem metabólica, de natureza hereditária, com várias mutações no gene que produz a enzima ß-glucosidase. A doença foi realmente reconhecida no início de 1900 e denominada Doença de Gaucher em homenagem a P. Gaucher, em crianças e adultos com baços muito grandes e com outros órgãos envolvidos, e com recorrência familiar. A natureza metabólica foi descoberta em 1916, quando pesquisadores verificaram que o acúmulo de material no baço e outros órgãos era lipídico e o denominaram de glucosilceramide.
 Doença de Fabry
A doença de Fabry é um doença genética, de caráter hereditário, que causa a deficiência ou a ausência da enzima alfa-galactosidase (α-Gal A) no organismo de seus portadores. A deficiência enzimática interfere na capacidade de decomposição de uma substância adiposa específica, denominada globotriaosilceramida, também chamado de Gb3. A doença de Fabry é crônica, progressiva e atinge vários órgãos e sistemas do organismo.
 No Brasil foram identificados 220 pacientes. Estima-se que, no mundo, existam mais de 25 mil pessoas atingidas pela doença. A doença de Fabry é um erro inato do metabolismo, isto significa que a criança já nasce com a alteração genética, sendo possível diagnosticar precocemente, mesmo que os sintomas clínicas, em geral, tendam a aparecer apenas anos depois.
Hemangiomas e Linfangiomas
Hemangiomas são tumores vasculares benígnos que podem estar presentes ao nascimento ou aparecer nos primeiros meses de vida. Alguns hemangiomas desaparecem espontaneamente sem a necessidade de nenhum tipo de tratamento, enquanto outros apresentam uma evolução desfavorável e necessitam de tratamento específico.
 Os tumores vasculares são os tumores mais frequentes da infância com incidência de 3-5 para cada 100 nascimentos. Cerca de 15% dos casos de hemangiomas  necessitam de  algum tipo de tratamento. 
Já os Linfagiomas são malformações dos vasos linfáticos, impedindo o fluxo de linfa com consequente formação de cistos. São tumores benígnos que aparecem geralmente até os 2 anos de idade e muito raramente involuem espontaneamente. 
Talassemia
Talassemia (também conhecida como Anemia do Mediterrâneo ou Microcitemia) é uma anemia hereditária causada pelo mau funcionamento da medula óssea, o tecido que produz as células do sangue.
A medula do talassêmico produz os glóbulos vermelhos menores e com menos hemoglobina (componente dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio no nosso corpo.
Síndrome de Rett
A Síndrome de Rett é uma desordem neurológica de causa genética decorrente de mutações do gene MecP2,que atinge principalmente crianças do sexo feminino.
Nos casos de crianças do sexo masculino, a doença ocorre de forma mais severa, acarretando morte nos primeiros meses de vida desenvolvendo grave comprometimento do sistema nervoso, mas muito diferente do que nas meninas.
 Síndrome de Williams
A Sindrome de Williams é uma rara desordem genética frequentemente não diagnosticada. Não é transmitida geneticamente. Não tem causas ambientais, médicas ou influência de fatores psicossocias. Tem impacto sobre diversas áreas do desenvolvimento, incluindo a cognitiva, comportamental e motora. Estimasse que uma em cada 20.000 crianças nasçam com ela.
 Foi descrita pela primeira vez em 1960 por um médico neozelandes, J. C. P. Williams, quando verificou que um grupo de pacientes pediátricos possuiam sintomas parecidos, problemas cardiovasculares, rostos com características semelhantes, atraso mental moderado, dificuldade para ler, escrever e efetuar operações matemáticas.
 Alguns possuiam extraordinário talento musical com alta noção de ritmo. Afeta tanto homens como mulheres. A maioria das crianças tem grandes dificuldades de alimentação no primeiro ano de vida, incluindo vômitos, recusa de alimentação, podem mostrar grande irritação e chorar excessivamente. Geralmente apresentam uma face característica (descrita como a de um duende): nariz pequeno e empinado, cabelo encaracolado, lábios cheio, dentes pequenos e sorriso frequente.
 Neurofibromatose
Neurofibromatose é uma desordem genética clínica caracterizada por manifestações proeminentes, tais como manchas café-com-leite de cor acastanhada na pele, e dividida em dois tipos: NF 1 e NF 2.
O NF1 é mais periférico, com incidência de um caso em cada 3.000 pessoas e menos grave, pois ocorre por causa de uma anomalia no cromossomo 17. O NF2 implica em neurinoma do nervo acústico (tumor no nervo auditivo, que implica em provável perda da audiçao), e geralmente NÃO tem sintomas na infância, incidência de um caso em cada 40.000 pessoas, ocorre por causa de uma anomalia no cromossomo 22.

 Síndrome de Angelman
A Síndrome de Angelman (S.A.) é um distúrbio neurológico que causa retardo mental, alterações do comportamento e algumas características físicas distintivas. Ela foi pela primeira vez relatada em 1965, quando um neurologista britânico, Dr. Harry Angelman, descreveu 3 crianças com este quadro. Até 1987, o interesse por esta doença foi bastante reduzido. Neste ano, observou-se que a análise dos cromossomos de afetados por S.A. mostrava em cerca de 50% dos indivíduos a falta de uma pequena porção (deleção) do cromossomo 15. O que parecia ser uma situação muito rara mostrou-se bastante frequente: estima-se atualmente que uma em cada quinze ou vinte mil crianças são afetadas por esta doença.
 Leucodistrofia Metacromática (LDM)
A LDM é uma doença hereditária, autossômica recessiva que pertence aos Erros Inatos de Metabolismo. É causada pela ausência ou baixa atividade da enzima arilsulfatase A, responsável, pela degradação de lipídios específicos, os lipídios sulfatados. A não degradação desses lipídios, leva a um acúmulo excessivo de sulfatídios, comprometendo progressivamente a substância branca do sistema nervoso central e os nervos periféricos.

domingo, 28 de novembro de 2010

Tempo minimo p/desintoxicação de drogas

Formas de Tratamento da Dependência Química (“Adicção”) – Álcool e Drogas
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Como boa parte da minha especialização dentro da psiquiatria é voltada para a área da Dependência Química, recebo um número crescente de familiares (e pacientes, às vezes…) querendo iniciar o tratamento “antes que seja tarde demais”.
Neste breve texto gostaria de esclarecer o correto fluoxograma na busca pela ajuda de pacientes dependentes químicos:
1) Nos casos em que o indivíduo aceita a existência do problema
antes de pensar numa internação, uma boa avaliação psiquiátrica, o início de um tratamento psicoterápico, muitas vezes com a recomendação de iniciar a participação em grupos de mútuo-ajuda (N.A., A.A., e para as famílias Amor Exigente, todos presentes em virtualmente qualquer cidade do país
família deve parar antes mesmo de procurar a orientação de grupos de Amor Exigente, de agirem como facilitadores – muitas vezes as orientações são duras e difíceis de serem implementadas quando se tratam de famílias cujos pais não vivem juntos mais, e ocorre triangulação com avós e outros parentes. Os pacientes que têm a experiência da transformação pela qual passam os pais que frequentam Amor Exigente têm um termo engraçado para designar o mesmo “amor ferra-a-gente” rsrs
não havendo o menor sinal de progresso, ou se percebendo que a aceitação do problema era algo superficial, com o intuito de ganhar tempo e espaço para a persistência no uso (como é comum pacientes meus de consultório alegarem para os pais mais fragilizados “mas eu to fazendo tudo direitinho, estou indo no psiquiatra e na terapia!”) entramos na próxima modalidade de intervenção, exposta no próximo item.
OBS – estamos falando de pacientes cujas famílias não dependem do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde a porta de entrada para o tratamento em localidades onde o recurso existe seriam os CAPS-ad (Centro de Atenção Psicossoial para pacientes com problemas decorrentes do abuso e dependência de substâncias)tão importante quanto a existência física de tal serviço é a qualidade do mesmo -  já que denúncia da pesquisa do CREMESP publicada recentemente apontou que nem metade dos serviços existentes possui médico psiquiatra (quanto menos especializados em dependência química!)… Então, aos familiares e pacientes cabe a fiscalização, cobrança e denúncia de serviços inadequados, assim como o fariam caso estivessem pagando diretamente um hospital ou clínica particular – somente neste momento poderemos sonhar em ostentar a mesma qualidade dos programas do Ministério da Saúde de tratamento da SIDA (alardeada como o melhor sistema do mundo!).
2) Nos casos em que o paciente não aceita o prejuízo causado pela droga, ou que não aceita o tratamento oferecido (e requerido, do ponto de vista médico!)
Oferecer ao paciente a possibilidade de uma internação voluntária em alguma clínica psiquiátrica para desintoxicação- os convênios médicos cobrem 15 dias para tal, somente, quando muitas vezes mais de um mês após o último uso da substância os exames toxicológicos sanguíneos mostram ainda a presença de drogas na circulação sanguínea! Neste caso é ineressante notar que as (raríssimas e concorridíssimas) vagas disponibilizadas pelas entidades que atendem pelo Sistema Único de Saúde não costumam ter esta limitação de tempo – sendo em muitos aspectos superiores às clínicas que atendem convênios, infelizmente são poucas as especializadas neste tipo de tratamento
Em se tratando de alcoolismo com sintomas físicos de abstinência (a Síndrome de Abstinência ao Álcool é uma das mais graves entre as diversas substâncias, com os característiscos sintomas de disautonomia, com tremores de extremidades e base de línngua, picos hipertensivos em indivíduos não hipertensos (ou piora do quadro hipertensivo nestes), taquicardia, taquipnéia, sudorese, podendo evoluir dependendo do caso com confusão mental e alteração do nível de consciência, com risco de coma e parada cardiorespiratória. Muitas clínicas, especialmente particulares, aceitam qualquer tipo de internação, mas a estrutura de uma clínica que possa tratar com segunrança estes tipos de casos deve contar com no mínimo os seguintes componentes:
Estrutura de enfermagem completa, 24 horas, com enfermeiro devidamente registrado no COREN e habilitado para conseguir acesso venoso em caso de deterioração do nível de consciência, com administração de doses de benzodiazepínicos em quantidade suficiente para restabelecer o balanço entre os sistemas inibitórios (GABAérgico, que recebe forte ação do álcool, e quando na sua privação entre em total desesquilíbrio) e excitatórios (glutamatérgico), impedindo a progreção para quadros convulsivos e ao risco da hipertensão levar a acidentes vasculares cerebrais, ou mesmo a insuficiência respiratória demandar a intubação orotraqueal profilática do paciente – um estrutura tal que pode ser responsável pelo salvamento (ou não) da vida do paciente…
Médicos clínicos de referência, seja presencial, seja em plantões à distância, com contatos em P.S. Clínicos da região (não ficando na dependência da boa vontade de profissionais que atendem nos P.S. públicos, que costumam recusar avaliações de pacientes que estariam já internados em serviços de saúde – o que não confere com a legislação atual, que permite através de RDC 101 a existência de unidades de reabilitação não médicas, e nem gerenciadas por médicos!
Médico Psiquiatra especialista em dependência química, que esteja presente quase todos os dias na Clínica em questão, e disponível para ser contactado e levado à Clínica em qualquer situação de urgência
Carros para transportes sempre disponíveis
A garantia, prevista em contrato, de um mínimo de atendimentos psiquiátricos completos e especializados mensais (digo no mínimo para os menos frequentes 30% dos casos em que não se identifica nenhuma comorbidade psiquiátrica associada ao quadro psíquico do paciente), e a garantia, também prevista em contrato, de um encaminhamento pós-alta médica para a continuidade do tratamento conforme definido pela equipe responsável pela condução do caso durante a internação
Apesar de ser uma das áreas com maior repercussão social (sabe-se que a maior parte dos dependentes que conseguem a recuperação abandonam eventuais envolvimentos com atos ilícitos pregressos!), infelizmente as manchetes não nos deixam esquecer que ainda existem depositários humanos, onde as famílias sequer tem acesso às instalações da clínica em questão. Dica pessoal: DESCONFIE dessa atitute! Exija conhecer todas as instalações do serviço, inclusive as áreas de isolamento ou contenção. Avalie atentamente o que é oferecido em contrato, e sempre cobre dos administradores tais pontos. As clínicas em que trabalho permitem inclusive às famílias visitantes que conversem com outros internos, uma das maneiras mais seguras de saber onde estará deixando seu ente querido…
Infelizmente, em muitos momentos não será possível acompanhar o paciente à Clínica, a família ficando com uma situaçao ainda mais delicada nas mãos – chamar uma equipe de resgate para transferir o mesmo. Em se tratando do SUS, o SAMU só viria buscar pacientes para levar a internação caso a polícia militar faça a devida escolta, e ou o paciente aceitar a remoçao, ou estiver sem condições de decidir por isso. Infelizmente o caso da dependência química dentro das limitações do SAMU acaba ficando para o fim da lista de prioridades… Existem diversas empresas de remoção “especialilizadas” no mercado, considero essa fase da intervenção bastante crítica – muitas vezes constitui a “1a impressão” que o paciente terá do tratamento como um todo, então sempre busque indicações e informações pormenorizadas a respeito (recomendo a empresa Radar Remoções)
Diferencie as chamadas Comunidades Terapêuticas (quer sejam as ligadas às várias religiões, quer sejam as administradas e operadas por indivíduos que cumpriram tratamentos semelhantes, buscaram formação técnica, e hoje coordenam o trabalho de reabilitação) de Clínicas de Reabilitação e de Clínicas Psiquiátricas Gerais que também atendem dependentes químicos. São recursos diferentes, veja bem:
Comunidades Terapêuticas são regidas por portaria específica da ANVISA (RDC101), onde o tratamento segue o tradicional modelo Minnesota, inicialmente adotado pelos Alcoólicos Anônimos, e depois pelos Narcóticos Anônimos, oferece um programa ao mesmo tempo simples e bem elaborado de 12 passos rumo à recuperação plena. Nestes serviços os pacientes permanecem por tempos predeterminados em contrato – o tempo para cumprir um programa pré-estabelecido pela equipe técnica responsável. Dentre as Comunidades Encontramos realmente muitos problemas, geralmente o profissional psiquiatra especializado não participa das determinações da condução do caso, em algumas ocasiões tais decisões são divididas com o psicólogo responsável. Não existe crítica à este modelo, existe de minha parte a advertência tanto a pacientes em busca de ajuda quanto para famílias desesperadas com o problema que enfrentam em casa: façam uma boa pesquisa, visitem o lugar, façam questão de conhecer o psiquiatra responsável (quando existir, e conselho pessoal – fujam dos serviços que não contarem com um médico psiquiatra disponível!) e o psicólogo responsável (idem!). Sejam claros durante a entrevista com os responsáveis acerca de como é feito o tratamento, se exitem agressões físicas ou verbais, e se possível tentem conversar com pacientes internados ou com suas famílias. Como o regimento não é feito pela Lei 10.216, não cabendo intervenção do CFM ou CFP, aqui existem mais casos de serviços despreparados ou inadequados para a reabilitação. Recomendo a Clínica Atibaia
Clínicas Psiquiátricas Gerais – cuidado novamente, nestes casos também recomendaria a exigência de conhecer as instalações, os médicos responsáveis, e se existem plantonistas disponíveis 24h. Atualmente indico esse tipo de tratamento (e não indico nenhuma clínica específica, infelizmente!) somente para breves períodos de desintoxicação, e sempre na dependência de equipe 24h médica disponível, para conseguir auxiliar o paciente a passar pelo período de abstinência inicial de maneira menos sofrida. São regidas pela Lei 10.216. Posso recomendar a Clínica Conviver, a C.S.Nossa Sra. de Fátima e CAISM (Clínica Psiquiátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo)
Clínicas de Reabilitação – Clínicas de Reabilitação são registradas no CREMESP, possuindo um médico psiquiatra como Diretor-Clínico, quem em última análise define o projeto terapêutico a ser adotado. Os atendimentos são oferecidos por psicólogos especialistas em dependência química, em muitos casos aliando terapia individual e terapia em grupo, além de dinâmicas com todo o grupo (ou partes) abordando a questão da espiritualidade. A laborterapia é algo mais direcionado – os indivíduos apredenderam a cuidar de seu espaço, mantendo-o asseado e organizado. Geralmente existem atividades físicas supervisionadas por professor de educação física, além de enfermeira padrão gerenciando equipe de enfermagem completa 24h/dia. São igualmente regidas pela Lei 10.216, e diferente das comunidades terapêuticas, as decisões acerca de tempo de tratamento entre outros pontos são individualizadas, sendo avaliado caso a caso, já que a autoridade máxima da determinação das condutas é o próprio psiquiatra especialista em dependência química.
A decisão de intervir em qualquer familiar ou funcionário dependente químico é algo delicado. Sempre que possível converse com algum profissional de confiança e isento, que poderá encontrar a melhor forma de tratamento indicada. Mas não se furte a intervir hoje, enfrentando resistência e ofensas as mais variadas tanto do paciente quanto de parte da família, às custas de um arrependimento futuro quando da prisão ou morte do indivíduo causada ou ligada às drogas!
INTERNAÇÃO - CLÍNICAS
De acordo com a Lei Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001, existem 3 tipos de internação:
- Internação Voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; 
- Internação Involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; 
- Internação Compulsória: aquela determinada pela Justiça.
A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. Sendo que o término desta internação se dará por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente.
A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.
A internação involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta. O término desta internação se dará por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.
A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
Atenção: Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento serão comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência.
http://www.kiai.med.br/uncategorized/tratamento-da-dependencia-quimica-adiccao-alcool-e-drogas-491

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.