cérebro que se manifesta por descargas excessivas e anormais.. Sabe-se que
as células do cérebro devem funcionar tal qual uma orquestra, mantendo uma
harmonia funcional. Essa disfunção celular desencadeia o desafinar dessa
orquestra cerebral, provocando um grande desconforto.
comportamento, da percepção, da emoção e da consciência.
infância.
gestão, durante o parto e imediatamente após o parto. Devemos citar as
doenças infecciosas, metabólicas, vasculares, degenerativas, hereditárias ,
além do traumatismo crânio encefálica
determinante, especialmente quando se manifesta na infância e adolescência.
cerebral registrado ao eletroencefalograma. Essa alteração não significa que
o indivíduo apresente qualquer sintoma epiléptico.
vários disponíveis no mercado.
com o tratamento clínico e após um determinado período de tratamento o
medicamento poderá ser dispensado
tratamento cirúrgico.
desencadeada por uma intercorrência que é a febre. Trata-se de uma
hipersensibilidade ao quadro febril.
que é mais freqüente nos primeiros 3 anos.
percebam a temperatura elevada, banhos mornos para reduzir a temperatura.
Procurar o médico para se detectar a causa da febre. Os anticonvulsivantes
são empregados em casos especiais, pois o risco de recorrência é baixo.
que usam anticonvulsivantes está na faixa dos 5-6%
segundos, por vezes associada a movimentos da face, olhos e parece que a
pessoa está distraída. Essas manifestações aparecem várias vezes ao dia. E
mais freqüente no sexo feminino e na idade escolar.
vida, caracterizada por espasmos em flexão ou extensão associada a regressão
ou retardo do desenvolvimento neurológico. Esse tipo de crise é resistente
aos anticonvulsivantes convencionais e respondem bem ao uso de corticóide ou
imunoglobulina
misto (generalizadas ou parciais, mioclônicas, tônicas, tônico-clônica,
ausências) várias vezes ao dia. As crises são de difícil controle,
acompanhada de comprometimento mental e com evolução desfavorável na maioria
dos paciente
um transtorno neurológico súbito e transitório que aparece relacionado com a
febre. Pode acontecer em crianças de 6 meses a 5 anos de idade, com mais
frequência nas de 2 anos. De
convulsões. A convulsão febril TÍPICA, é uma epilepsia que deve se curar
sozinha com o tempo e antes dos 5 anos, e que, portanto, deve ser benigna.
Uma convulsão ATÍPICA pode ser benigna (comprovada por estudos) ou ser uma
verdadeira epilepsia.
cerrados e saída de espuma pela boca, além de contrações musculares que se
caracterizam por estouros rítmicos enérgicos de contrações musculares que
não podem dominar-se voluntariamente. Os músculos do corpo se contraem
devido a uma anormalidade temporal na função cerebral.
infecção viral. Não se descartam os transtornos metabólicos de glicose
(diminuição), cálcio, magnésio ou sódio, diminuição da oxigenação cerebral,
infecções, hemorragias ou tumores do sistema nervoso, e intoxicações. Além
da febre, existe uma predisposição individual. Crianças com maior tendência
a ter convulsões na presença de febre, herdam dos seus pais. Este
antecedente se encontra em 30% dos casos. A febre por infecções do tipo
catarral é a que produz mais convulsões.
uma esponja macia, embebida de água morna (não gelada) pelo seu corpo. Não
convém imobilizá-la nem colocar nada entre os dentes. Deve-se abrir um
espaço ao seu redor para que não faça mal a si mesma. E manter a
tranquilidade. Quando passar a convulsão, que não deve durar mais de
minutos, leve rapidamente a criança ao pronto socorro mais perto para
administração correta de medicamentos.
coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5
minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a
calma para que se possa, efetivamente, ajudar a pessoa. Medidas protetoras
que devem ser tomadas no momento da crise:
traumas;
• Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
• Afrouxar roupas apertadas;
• Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
• Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
• Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a
respiração;
• Observar se a pessoa consegue respirar;
• Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
• Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
• Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
• Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos
relacionados com a crise. Deve-se registrar:
• Início da crise;
• Duração da crise;
• Eventos significativos anteriores à crise;
• Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas
roupas);
• Como são as contrações musculares;
• Forma de término da crise;
• Nível de consciência após a crise.
com crise convulsiva. *NÃO DEVE SER FEITO:*
livres;
• NÃO tentar balançar a pessoa Isso evita a falta de ar.
• Não coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode
feri-lo.
• NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há
risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
• NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca.
Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o
comprimido e a água;
• Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a
pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
Segundo a American Society for Autism, ASA, o autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento e se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), CID-10 (10a. Classificação Internacional de Doenças), de 1991, o autismo é caracterizado pelo funcionamento anormal em três áreas: de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo.
O autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, tais como Síndrome de Down e epilepsia. O autista tem uma expectativa de vida normal. Formas mais graves podem apresentar comportamento destrutivo, autoagressão e comportamento agressivo, que podem ser muito resistentes às mudanças.
Para a psicanálise, no entanto, o autismo precisa ser diagnosticado diferentemente em relação a outras desordens que também causam os mesmos sintomas. Na visão da Psicanalista Silvana Rabello, afastadas as causas orgânicas que vão definir a criança como lesionada e não como autista, resta dizer que o autista é aquele em que não existe comunicação com o mundo exterior. “O autista tem o movimento de relação com os outros truncado, por isso comporta-se de forma auto-centrada”, explica.
Para Silvana, que é Coordenadora do Serviço “Espaço-Palavra” da Clínica Psicológica da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, a criança autista não conhece o poder da troca e fica presa aos comportamentos instintivos.
“Alguma coisa muito sutil aconteceu na relação do bebê com a sua mãe nos seus primeiros meses de vida que desencadeou este comportamento isolacionista”, complementa, explicando que nestes primeiros anos de vida a mãe chama o bebê com a voz, o olhar, dando-lhe os estímulos necessários para que queira comunicar-se com o mundo e seja recompensado pela experiência de comunicar-se, de forma mais prazerosa do que a permanência no seu mundo individual.
“Não que haja algo de errado com estas mães – alguma coisa muito discreta, no seu vínculo com o bebê, ficou deficitária”. Segundo Silvana, quando detectado cedo, o autismo tem cura. “Um bebê diagnosticado como autista nos seus primeiros três meses de vida pode tornar-se um adulto absolutamente normal”.
Causas
Para a linha mais médica, o autismo tem causas como:
- Fenilcetonúria não tratada;
- Viroses durante a gestação, principalmente durante os três primeiros meses;
- Toxoplasmose;
- Rubéola;
- Anoxia e traumatismos no parto;
- Patrimônio genético, etc.
Para a psicanálise, como já foi dito, as desordens causadas por este tipo de problema são outras e não o autismo. O autismo, para a psicologia, é proveniente de um problema no aprendizado da comunicação da criança com o mundo.
Incidência
O autismo aparece em cerca de vinte entre cada dez mil nascimentos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Até hoje não se conseguiu provar nenhuma causa psicológica, no meio ambiente destas crianças, que possa causar a doença. Para termos um dado brasileiro, podemos citar que a Casa da Esperança, no Ceará, calcula a existência de
Sintomas e Manifestações
Do ponto de vista médico, os sintomas do autismo mudam ao longo da vida da criança e alguns podem até desaparecer com a idade. O Quociente de Inteligência (Q.I.) de crianças autistas, em aproximadamente 60% dos casos, mostram resultados abaixo dos 50, 20% entre 50 e 70 e apenas 20% tem inteligência maior do que 70 pontos, quando a média de uma criança normal é em torno de 100. Abaixo de 70, o resultado já é considerado deficiente.
A psicanálise desconsidera este tipo de teste, tendo em vista que eles são padronizados e só são aplicáveis a crianças padrão. “Aplicar um teste de Q.I. em um autista é um absurdo”, indigna-se Silvana. Para ela, o autista preserva o seu potencial cognitivo, tanto que mesmo sem conseguir comunicar-se pelos padrões sociais, um autista pode, em segundos, montar um quebra-cabeça que uma criança dita normal levaria horas para conseguir. “A única coisa que não está funcionando no autista é a sua comunicação com o mundo, o que não quer dizer que ele não tenha conteúdo”, diz.
Em muitos casos, os autistas apresentam uma grande capacidade intelectual, especialmente nas ciências exatas. Algumas crianças de apenas dois anos, com diagnóstico confirmado de autismo, aprendem a ler, não obstante a comunicação, de uma forma geral seja bastante restrita. A maioria dos autistas, por exemplo, não fala até os quatro anos, assim como não chega a escrever. No entanto, em casos mais leves, quando com acesso a computadores ou máquinas de escrever, a escrita consegue se desenvolver.
Diagnóstico
Para o diagnóstico do autismo, verificam-se os sintomas pela anamnese (entrevista onde são colhidos dados do paciente) ou através de exames que demonstrem as disfunções físicas do cérebro comuns aos portadores da síndrome.
Entre os sintomas mais comuns, de acordo com o Dr. E. Chirstian Gauderer, autor do livro “Autismo e Outros Atrasos do Desenvolvimento”, temos os distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas, as reações anormais às sensações, em especial em relação à visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
A fala e a linguagem no autista estão ausentes ou consideravelmente atrasadas, com uso de palavras sem associação com significado. Certas áreas específicas do pensar estão presentes ou não. O ritmo da fala é imaturo e a compreensão das idéias é restrita. O autista não se relaciona normalmente com objetos, eventos e pessoas.
De acordo com a OMS, os critérios aceitos para o diagnóstico de autismo são, em primeiro lugar, lesão marcante na interação social e comunicação recíproca da criança, padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, além de terem sido notadas anormalidades de desenvolvimento nos primeiros três anos de vida.
Boa parte dos autistas apresenta séria ausência de coordenação motora fina, o que pode ser compensado, ao longo dos anos. Em geral, os estudantes autistas desenvolvem soluções de escrita diferentes das ensinadas nas escolas tradicionais. Em contrapartida, a coordenação motora ampla costuma ser muito superior à média, o que faz de muitos autistas bons atletas.
Um sintoma característico dos autistas é a repetição exaustiva de uma situação. De acordo com especialistas, os autistas de alto desempenho elaboram o mundo desta forma, encontrando assim um jeito de se comunicar com este mundo.
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