Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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domingo, 21 de outubro de 2018

O que é Síndrome do intestino irritável?

É uma doença comum crônica que afeta o intestino grosso (cólon) e que exige acompanhamento médico no longo prazo.
Causas
As paredes dos intestinos são revestidas com músculos que se contraem e relaxam conforme o alimento ingerido vai passando do estômago em direção ao reto. Na síndrome do intestino irritável, as contrações podem ser mais fortes e podem durar mais tempo do que o normal, fazendo com surja alguns sintomas característicos da doença, como gases, flatulência e diarreia. Poder ser, ainda, que aconteça justamente o oposto, com contrações intestinais mais fracas que o normal, o que retarda a passagem de alimentos e leva a fezes mais endurecidas.
Síndrome do intestino irritável
Não se sabe exatamente o que leva uma pessoa a desenvolver a síndrome do intestino irritável, mas uma combinação de fatores pode estar envolvida:
Alimentos
Ainda não se sabe como alergias ou a intolerância alimentar podem estar relacionadas à síndrome do intestino irritável, mas os sintomas costumam aparecer após uma pessoa comer determinados alimentos, como chocolate, especiarias, gorduras, frutas, feijão, repolho, couve-flor, brócolis, leite, bebidas gaseificadas, álcool, entre outros.
Estresse
A maioria das pessoas com síndrome do intestino irritável notam que, durante momentos de estresse, os sintomas da doença costumam se agravar. No entanto, os pesquisadores defendem a ideia de que o estresse é um fator agravante, mas não uma possível causa que leva ao desenvolvimento da síndrome em uma pessoa.
Hormônios
As mulheres são duas vezes mais propensas a apresentar síndrome do intestino irritável, por essa razão os pesquisadores acreditam que as mudanças hormonais podem desempenhar um importante papel. Além disso, muitas mulheres acreditam que os sinais e sintomas da doença são piores durante ou em períodos próximos à menstruação.
Outras doenças
Às vezes, uma outra doença, como um episódio agudo de diarreia infecciosa (gastroenterite) ou o crescimento excessivo de bactérias normais do intestino podem, por exemplo, desencadear a síndrome do intestino irritável.
Sintomas de Síndrome do intestino irritável
Os sinais e sintomas da síndrome do intestino irritável podem variar muito de pessoa para pessoa e são, muitas vezes, semelhantes aos sintomas de outras doenças. Os mais comuns são:
Dor abdominal ou cólicas
Sensação de inchaço
Gases
Diarreia ou constipação - às vezes alternando crises entre os dois problemas
Muco nas fezes.
A síndrome do intestino irritável é uma doença crônica na maioria dos casos, mas há momentos em que os sintomas manifestados são piores e momentos em que eles são melhores. Podendo, inclusive, ter fases completamente assintomáticas.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
Os sintomas da síndrome do intestino irritável pode ser facilmente confundidos com os sinais de outras doenças gastrointestinais. No entanto, se você os sentir, mesmo que ocasionalmente, mas ainda com certa periodicidade, procure ajuda médica. Sem tratamento, a síndrome pode causar problemas mais graves à saúde.
Procure atendimento emergencial se você notar:
Sangramento retal
Dor abdominal que avança ou que ocorre durante a noite
Perda de peso involuntária
O médico pode, ainda, ajuda-lo a buscar alternativas para aliviar os sintomas enquanto o diagnóstico não é finalizado e o tratamento, se necessário, não é iniciado. Acompanhamento médico pode ajudar também a evitar futuras complicações.
Na consulta médica
Entre as especialidades que podem diagnosticar a síndrome do intestino irritável estão:
Clínica médica
Gastroenterologia.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Diagnóstico de Síndrome do intestino irritável
Na maioria dos casos, o médico pode fazer o diagnóstico de síndrome do intestino irritável com base nos sintomas e por meio poucos exames ou, às vezes, até nenhum exame. Seguir uma dieta sem lactose por um período determinado de tempo pode ajudar o médico a avaliar se uma possível intolerância à lactase pode estar causando os sintomas.
Não existe um exame específico para diagnosticar a síndrome, mas é possível fazer testes para descartar outros problemas:
Exames de sangue para ver se você tem uma contagem baixa de glóbulos sanguíneos (anemia)
Culturas de fezes para descartar uma infecção.
Alguns pacientes precisarão fazer uma sigmoidoscopia ou colonoscopia. Durante esses testes, um tubo oco é inserido pelo ânus. O médico pode ver pelo tubo. Você poderá precisar desses testes, principalmente, se os sintomas surgirem após os 50 anos de idade, se apresentar sangue nas fezes e emagrecimento involuntário e se os resultados dos exames de sangue estiverem alterados.
Outros exames de imagem também podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico, como raio-X do trato gastrointestinal e tomografia computadorizada.
Tratamento de Síndrome do intestino irritável
Como não se sabe exatamente o que leva à síndrome do intestino irritável, o objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Ele pode ser feito pelo uso de medicamentos específicos para a síndrome.
Mudanças no estilo de vida do paciente fazem parte do tratamento. Incorporar suplementos de fibra e de medicamentos anticolinérgicos, antiespasmódicos, antidepressivos (em doses menores) e remédios contra a diarreia devem vir acompanhados de alterações radicais na dieta, com a eliminação de bebidas gaseificadas, alimentos gordurosos e glúten da alimentação diária.

domingo, 14 de outubro de 2018

Dor abdominal: Pâncreas, Apêndice, Intestino, Rins, Aparelho, reprodutor, Fígado, Estômago,Vesícula biliar.entenda as causas, tipos de dor e tratamentos.

Conheça as doenças  relacionadas ao sintoma e como identificar.
Escrito por  Redação Minha Vida
Quando falamos em dor abdominal, muitos podem pensar que ela se concentra apenas no estômago. Mas isso está longe de ser verdade - o abdômen é toda a porção entre o tórax e a virilha, e qualquer manifestação nessa faixa pode ser considerada dor abdominal. E você já pode imaginar que, com a quantidade de órgãos que temos nessa região, fica muito difícil acertar o que pode estar causando esse desconforto tão grande. "Devemos lembrar que a dor é um sintoma, portanto seu papel maior é orientar a investigação rumo a um diagnóstico e tratamento adequado", explica o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos. Para ajudar, separamos os órgãos que frequentemente causam dor abdominal quando estão com problemas e ensinamos a reconhecer sua dor:
Pâncreas
Quando a dor abdominal é descrita como uma dor intensa em faixa, no meio do abdômen, pode indicar problemas no pâncreas. "A sensação só melhora quando a pessoa assume a pose de prece maometana (com os joelhos apoiados no chão e a cabeça baixa, deixando o quadril voltado para cima)", diz o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos.
O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo e endócrino que se localiza atrás do estômago, entre o duodeno e o baço. Entre as suas funções está fazer a digestão das gorduras que ingerimos usando o suco pancreático, substância que contém enzimas digestivas. Além disso, o pâncreas é responsável por produzir os hormônios insulina e glucagon. A insulina é responsável por reduzir as taxas de açúcar no sangue, ao passo que o glucagon tem o efeito contrário, aumentando essas concentrações.
Qualquer falha no funcionamento da secreção dessas enzimas ou inflamações no órgão pode causar doenças que levam à dor abdominal. A principal suspeita quando a dor está localizada nesse órgão é a pancreatite - um inchaço, inflamação ou infecção no pâncreas que pode ter várias causas, entre elas o consumo excessivo de álcool. Em alguns casos, a dor pode vir acompanhada de febre e inchaço no abdômen. Também é comum a dor piorar minutos após comer ou beber, especialmente no caso de alimentos com altas quantidades de gordura. Outras doenças menos comuns relacionadas a dor no pâncreas são fibrose cística e câncer.
O médico poderá receitar analgésicos a fim de aliviar as dores e recomendar uma dieta com baixa ingestão de gordura. Nos casos mais graves, a cirurgia é necessária para remover tecido pancreático morto ou infeccionado.
Apêndice
O apêndice está localizado no ceco, que é a primeira parte do intestino grosso. Ele é uma espécie de tubo anexo ao órgão e tem aproximadamente cinco centímetros de comprimento. Ainda não se sabe exatamente qual a função do apêndice em nosso organismo - de acordo com um estudo feito na Duke University Medical School e publicado na revista Journal of Theoretical Biology em 2007, ele pode estar relacionado com as bactérias que habitam e ajudam o sistema digestivo. Segundo os pesquisadores, pode ser que o apêndice funcione como uma casa segura para esses micro-organismos.
"Essa é uma dor genérica, de intensidade variável, no quadrante inferior direito do abdômen", explica o clínico geral Eduardo. Mas, a depender da posição do apêndice, a dor pode surgir na região do umbigo ou até nas costas - mas essas manifestações são mais raras, afirma o médico. A doença mais relacionada é a apendicite, uma inflamação no apêndice geralmente relacionada com uma obstrução no órgão, ocasionada por fezes, um objeto estranho ou, em casos mais raros, um tumor.
Ao menor sinal de dores no apêndice, o ideal é buscar um médico. Caso seja uma inflamação grave ou um tumor, o paciente poderá ser submetido a uma cirurgia para retirada do órgão.
Intestino
A dor abdominal de origem intestinal tem dois tipos: a gerada por inflamação e aquela consequente da constipação. "A primeira geralmente é uma queimação difusa e contínua, já a segunda se caracteriza por uma cólica em intervalos irregulares acompanhada da sensação de empachamento", afirma o clínico geral Eduardo. O especialista afirma que o excesso de gases, gerado pela digestão dos alimentos no intestino, pode causar dor abdominal. "Essas manifestações podem variar desde uma dor aguda em flancos até algo mais difuso e extenso, que se espalha por uma região do abdômen", explica. Frequentemente, a dor dos gases pode se mostrar móvel, mudando de lugar depois de apertarmos a barriga e melhorando com a liberação dos gases.
O intestino é um órgão que se estende do estômago até o ânus, se dividindo em dois segmentos: intestino delgado e intestino grosso. O primeiro é responsável por completar a digestão de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas e todas as substâncias ingeridas e necessárias para fornecer energia ao nosso organismo. Já o intestino grosso faz a absorção de água e eletrólitos e síntese de vitaminas pelas bactérias intestinais. Ao absorver a água, o intestino grosso forma o bolo fecal (fezes).
Existem diversas doenças que podem causar dor abdominal proveniente do intestino. As mais comuns são síndrome do intestino irritável e alergias ou intolerâncias alimentares (como intolerância à lactose). Há também as doenças inflamatórias do intestino, como doença de Chron e colite. Nos casos mais graves, as dores abdominais podem ser causadas por um câncer colorretal.
Já a constipação é causada quase sempre por conta de uma alimentação pode em fibras e líquidos - principalmente a água - impedindo o intestino de formar um bolo fecal adequado e dificultando os movimentos intestinais, responsáveis por formar as vezes e levá-las até o ânus para evacuação. "A prisão de ventre acontece quando você tem fezes muito ressecadas, que exigem um esforço muito grande na hora de evacuar, comumente associado a uma sensação de cólica e desconforto", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. A prisão de ventre não tratada pode gerar diverticulite (formação de bolsas e quistos no intestino), que por si só também leva a dor abdominal.
Além das deficiências alimentares a constipação pode acontecer em idosos, por diminuição do movimento do intestino, como colateral de medicamentos, consequência do sedentarismo ou então de problemas na tireoide. Existe também uma doença rara, segundo o nutrólogo, que se define pela falta de nervos na parede do intestino, responsáveis por contrai-lo. Pessoas com essa doença tem prisão de ventre desde o nascimento, justamente porque são incapazes de fazer o intestino funcionar corretamente.
Caso você sinta as cólicas e dores abdominais com frequência, procure um médico para avaliar o problema. Ele poderá receitar para as cólicas um antiespasmódico, medicamento que age inibindo contrações musculares, agindo no foco da dor. Entretanto, na suspeita de problemas mais graves, ele poderá indicar um exame de colonoscopia.
Rins
Com o formato de feijões e cerca de 5 cm de largura por 3 cm de espessura, os rins são órgãos excretores, responsáveis principalmente por filtrar as substâncias que nosso corpo digere e produz, deixando apenas o que é bom para organismo e jogando fora através da urina aquilo que não nos faz bem. Os dois rins ficam localizados cada um em um lado da coluna - o direito encontra-se logo abaixo do fígado e o esquerdo abaixo do baço.
A principal causa de dor abdominal relacionada ao rim é o cálculo renal. "A pedra se forma quando algumas substâncias secretadas pela urina - como o cálcio - estão presentes no rim em quantidade excessiva, isso causa um processo de cristalização, formando a pedra", explica o nefrologista Eduardo Garcia, do Hospital Samaritano de São Paulo. O tamanho do cálculo influencia a intensidade da dor - até quatro milímetros podem ser expelidos espontaneamente, sem dor. "Acima desse tamanho, a chance de episódios com dor aumenta", conta o nefrologista André Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A dor do calculo renal costuma ser em cólica, unilateral, intensa, com trajeto que se inicia em região lombar e segue em direção à região pubiana. A dor, que muitos dizem ser quase insuportável, acontece porque a pedra está se movimento dentro dos rins.
"Outras doenças renais relacionadas à dor no abdômen incluem obstrução ureteral e pielonefrite, ou infecção alta do rim, mas esta vem acompanhada de febre, mal estar intenso e pus na urina", ressalta o clínico geral Eduardo Finger.
A dor, cuja intensidade é comparável as dores do parto, acontece porque a pedra está se movimento dentro dos rins. O alívio da dor pode ser feito com o uso de antiespasmódicos, uma vez que eles irão inibir as contrações renais, diminuindo o sintoma. Diferente dos analgésicos, que apenas causam uma sensação de anestesia, o antiespasmódico age diretamente na causa da dor.
Aparelho reprodutor
As cólicas menstruais sem dúvida são as dores abdominais mais relacionadas com o aparelho reprodutor. "O mal aparece em consequência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue - ou seja, quanto mais intenso for o fluxo, mais fortes serão as cólicas", explica a ginecologista Silvana Chedid, chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa. Essa dor costuma acometer o baixo ventre, facilmente identificada por acontecer próxima ou durante o período menstrual. Essa cólica pode ser tratada utilizando medicamentos antiespasmódicos, uma vez que eles irão inibir as contrações uterinas, diminuindo a dor e aliviando o sintoma. Diferente dos analgésicos, que apenas causam uma sensação de anestesia, o antiespasmódico age diretamente na causa da dor, sendo mais eficaz no tratamento.
No entanto, as cólicas muito dolorosas podem indicar um problema mais grave: a endometriose. O endométrio é a mucosa que reveste a parede interna do útero, responsável por alojar o embrião e auxiliar na formação da placenta durante a gravidez. Caso a mulher não seja fecundada, o endométrio se desintegra e é expelido do corpo na forma de menstruação. A endometriose acontece quando esse tecido cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade. Essa formação de tecido normalmente ocorre na região pélvica, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na pélvis. "Os sintomas principais da endometriose são as cólicas menstruais que não melhoram com medicação habitual, dores na relação sexual e sintomas urinários e intestinais como dor ao evacuar e sangramento", explica a ginecologista Sueli Raposo, do Laboratório Pasteur, em Brasília. Caso você tenha esses sintomas, procure um médico ginecologista.
Fígado
O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano depois da pele. O fígado exerce mais de 200 funções em nosso organismo, sendo as principais o auxílio na digestão de alimentos, produção de bile (substância que atua na digestão de gorduras), a síntese de colesterol e a metabolização dos elementos nocivos de alguns alimentos, como bebidas alcoólicas, café e gorduras. De acordo com o clínico geral Eduardo, o fígado e si não dói, mas a cápsula fibrosa que o envolve sim. "Dessa forma, as dores na região do fígado costumam ser mais frequentes naquelas doenças que produzem distensão da cápsula como é o caso do edema hepático na insuficiência cardíaca, um tumor se expandindo, edema inflamatório da hepatite e etc", diz. A dor de origem hepática pode ser descrita como um peso no quadrante superior direito do abdômen.
É importante identificar a dor no fígado para evitar tratamentos que podem ser nocivos ao órgão, como a ingestão de paracetamol, um analgésico e antipirético. Quando o paracetamol é processado pelo organismo, produz um composto tóxico chamado NAPQI, que em baixas quantidades pode ser facilmente limpado pelo organismo. Entretanto, em um fígado doente ou em altas quantidades, o NAPQI resultante do paracetamol pode ser uma ameaça, uma vez que a substância ataca as moléculas que formam a membrana das células hepáticas. A consequência disso é a morte dessas células, que compromete o funcionamento do fígado.
É importante manter uma dieta com alimentos de fácil digestão, como frutas, verduras e peixes, além de uma consulta ao médico, que irá indicar o tratamento mais recomendado para a sua situação.
Estômago
O estômago é um órgão presente no tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma. Ele é responsável por produzir o suco gástrico, que inicia a digestão dos alimentos e os prepara para serem absorvidos no intestino. As dores de estômago estão intimamente relacionadas com o refluxo gastroesofágico e a gastrite. "A doença do refluxo gastroesofágico é uma condição na qual o conteúdo do estômago (alimento ou líquido) vaza em direção contrária - do estômago para o esôfago", explica a gastroenterologista Eponina Lemme, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Essa ação pode irritar o esôfago, causando azia e dor abdominal em queimação no quadrante superior esquerdo do abdômen. Já a gastrite ocorre quando o revestimento do estômago fica inflamado ou inchado devido, entre outros, ao estresse excessivo ou infecção pela bactéria H. pylori. Essa dor também é em forma de queimação, só que muito mais intensa do que a causada pelo refluxo.
"Já as infecções estomacais causam uma dor difusa e confusa, que pode queimar e dar cólicas, frequentemente acompanhadas de vômitos", completa o clínico geral Eduardo Finger. Além disso, em casos mais graves, o câncer de estômago pode simular uma úlcera ou uma gastrite, gerando a dor abdominal.
O alívio da dor de estômago genérica pode ser feito com antiácidos, antieméticos, ou antiespasmódicos. No entanto, se a dor persistir ou se tornar frequente, é importante procurar um médico.
Vesícula biliar
A vesícula biliar é conectada ao fígado e ao duodeno e tem cerca de 7 cm de comprimento. Sua aparência é verde escura por conta da bile, que fica armazenada no órgão - sua única função. Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito na digestão das gorduras. A dor abdominal em decorrência de problemas na vesícula podem acusar problemas como cólica biliar - dor causada pela obstrução total ou parcial dos canais que conduzem a bile. A cólica biliar geralmente acontece em decorrência dos cálculos biliares, que são depósitos que se formam dentro da vesícula biliar, feitos de colesterol ou compostos da bile. "É uma cólica que se inicia no quadrante superior direito e caminha em direção ao meio do abdômen", conta o clínico geral Eduardo. A dor também pode ser um sinal de colangite, que é uma infecção das vias biliares. Nesse caso, o sintoma acomete todo o meio da barriga em forma de queimação, sendo muito doloroso até mesmo tocar na região.
O médico poderá receitar medicamentos antiespasmódicos para o alívio da dor, assim como indicar o tratamento mais adequado para a origem da dor. No caso de cálculos biliares pode ser até mesmo uma cirurgia.

CAUSAS DE DOR NA BARRIGA, LADO DIREITO, MEIO DA BARRIGA – BOCA DO ESTÔMAGO, DOR NO PÉ BARRIGA – BAIXO VENTRE, LADO ESQUERDO DA BARRIGA – ABDÔMEN ESQUERDO.

LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA DOR.

CAUSAS COMUNS DE DOR NO LADO DIREITO DA BARRIGA – ABDÔMEN DIREITO,
As dores de barriga no lado direito podem ser divididas em dores no quadrante superior direito e quadrante inferior direito.
As principais causas de dor no quadrante superior direito do abdômen encontram-se no fígado e na vesícula, com destaque para a cólica biliar, provocada por pedra na vesícula ou colecistite. Inflamações do fígado, como nos casos de hepatite viral, também podem provocar dor nesta região.
Lesões na porção inferior do pulmão direito, por sua vez, podem ser responsáveis por dor abdominal à direita sem origem no abdômen.
Em relação às dores no quadrante inferior direito do abdômen, distúrbios  intestinais são as razões mais prevalentes, com destaque para a apendicite. Nas mulheres, problemas no ovário, como a presença de um cisto, também são causas muito comuns (leia: CISTO DE OVÁRIO). Uma gravidez ectópica na trompa direita é outra possível causa.
Eventualmente, problemas no testículo ou um cálculo renal que tenha migrado para a região inferior do ureter podem manifestar-se com dor no quadrante inferior do abdômen (esquerdo ou direito).
Dor de origem muscular deve ser considerada, caso o paciente tenha feito esforço excessivo recentemente.
CAUSAS COMUNS DE DOR NO MEIO DA BARRIGA – BOCA DO ESTÔMAGO
Dor no centro da barriga, também chamada de dor na boca do estômago, é geralmente provocada por problemas estomacais. A gastrite ou a úlcera péptica são as causas mais comuns. Já os problemas do pâncreas, como a pancreatite, costumam causar intensa dor abdominal em toda a metade superior, podendo irradiar para as costas. Tanto os problemas do estômago quanto os do pâncreas podem provocar  uma dor descrita como dor no fundo da barriga.
Dor de origem muscular também pode acometer esta região.
A dor decorrente do infarto agudo do miocárdio pode, em alguns casos, irradiar-se para a região central do abdômen, sendo possível confundi-la inicialmente com algum problema estomacal.
CAUSAS COMUNS DE DOR NO PÉ BARRIGA – BAIXO VENTRE
Dores abdominais localizadas no pé da barriga, também chamado de baixo ventre ou região hipogástrica, originam-se habitualmente na bexiga ou no útero; este último, obviamente, só no caso das mulheres.
Infecção urinária (cistite) e cólica menstrual são as causas mais comuns.
Quadros diarreicos, como gastroenterite viral ou intoxicação alimentar, também podem provocar dores nessa região, mas geralmente estas são mais dispersas por todo o abdômen.
Gravidez não costuma causar dor, apenas uma sensação de peso. Porém, em caso de aborto em andamento, pode haver cólicas intensas.
CAUSAS COMUNS DE DOR NO LADO ESQUERDO DA BARRIGA – ABDÔMEN ESQUERDO
Assim como do lado direito, as dores de barriga no lado esquerdo podem ser dividas em dores no quadrante superior e quadrante inferior.
No quadrante superior esquerdo, as dores mais comuns são as de origem muscular ou estomacal. Raramente, o baço, órgão localizado abaixo das costelas do lado esquerdo do abdômen, é causa de dor na barriga.
Assim como a dor epigástrica, o infarto também pode provocar dor no quadrante superior esquerdo da barriga.
Problemas na base do pulmão esquerdo são outras possíveis causas.
Na região central e inferior do abdômen esquerdo, por sua vez, os problemas intestinais, especialmente as gastroenterites e a diverticulite, costumam ser as principais causas.
Nas mulheres com dor no quadrante inferior esquerdo, disfunções nos ovários e uma possível gravidez ectópica devem sempre ser cogitadas.
CAUSAS DE DOR NA BARRIGA
Vamos abordar de forma bem resumida as 40 principais doenças que cursam com dor na barriga. Utilize os links presentes ao longo do texto para saber mais detalhes sobre cada uma das causas.
Gastrite e úlcera péptica
gastrite e as úlceras de estômago ou de duodeno normalmente apresentam sintomas semelhantes: uma dor em queimação na região superior do abdômen, principalmente no epigástrio.
Essa dor na barriga é chamada de dispepsia e costuma surgir quando o estômago está vazio. Sua intensidade é muito variável e não serve para distinguir a úlcera de uma simples gastrite.
A presença de sangue nas fezes ou no vômito associada a um quadro de dispepsia costuma indicar úlcera sangrante. Idosos com dispepsia e anemia sem causa aparente também devem ser investigados para úlceras.
Colecistite e pedras na vesícula
A simples presença de pedras na vesícula, chamada de colelitíase, não costuma causar sintomas.Contudo, ocorre dor abdominal caso haja obstrução do ducto de drenagem da vesícula biliar por uma dessas pedras. Se a obstrução for prolongada, surge a colecistite, inflamação da vesícula.
Chamada de cólica biliar, essa dor costuma localizar-se no hipocôndrio direito e epigástrio e surgir logo após a ingestão de alimentos gordurosos. A dor da cólica biliar pode irradiar-se para as costas e para o ombro direito.
A cólica biliar simples, sem colecistite, costuma surgir com mais intensidade nas primeiras duas horas após a última refeição. Quando a dor é acompanhada de febre e vômitos e não melhora com o passar das horas, normalmente é  indício da presença de uma colecistite.
Pancreatite aguda
A inflamação do pâncreas, chamada de pancreatite aguda, normalmente ocorre em pessoas que abusam de bebidas alcoólicas.
Essa inflamação costuma surgir de 1 a 3 dias após grande ingestão de álcool, manifestando-se com uma intensa dor em toda a região superior do abdômen, incluindo ambos os hipocôndrios e o epigástrio. Além de durar vários dias, essa dor costuma estar acompanhada de vômitos e piorar após a alimentação.
Hepatite aguda
O termo hepatite refere-se à  inflamação do fígado. As hepatites mais comuns são causadas pelos vírus A, B ou C. A hepatite aguda, porém, pode surgir por várias outras razões, como intoxicações medicamentosa ou consumo excessivo de álcool
A hepatite aguda costuma provocar dor mal definida no hipocôndrio direito e estar associada à presença de icterícia.
Pedras nos rins
cálculo renal costuma manifestar-se com intensa dor na região lombar, unilateralmente. Frequentemente se irradia para o abdômen, principalmente nos flancos. Se a pedra estiver obstruindo o ureter próximo à bexiga, a dor pode ser no hipogástrio ou na fossa ilíaca, expandindo-se para a região escrotal.
A cólica renal é considerada uma das formas mais intensas de dor que o paciente pode sentir.
Apendicite
dor da apendicite costuma ser em crescendo e inicia-se difusamente, principalmente ao redor do umbigo, indo se localizar no quadrante inferior direito do abdômen somente quando se torna mais intensa.
É muito comum que o paciente também apresente febre, vômitos e um abdômen bem endurecido. Diarreia não é comum na apendicite.
Diverticulite
Um divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso (cólon), semelhante a um dedo de luva, normalmente em pessoas acima de 60 anos. Sua inflamação é chamada de diverticulite.
A maioria dos divertículos que inflamam estão localizados na porção descendente do cólon, localizada à esquerda no abdômen. Em 70% dos casos, a diverticulite manifesta-se com uma dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen em pessoas acima de 60 anos. Essa dor dura vários dias e costuma vir acompanhada de febre.
Quando ocorre inflamação de um divertículo na parte ascendente do intestino grosso (à direita), os sintomas são muito parecidos com os da apendicite.
Infecção intestinal e diarreia
As infecções intestinais, sejam elas de origem bacteriana ou viral, são causas comuns de dor abdominal. A manifestação mais comum é uma cólica abdominal associado a diarreiae/ou vômitos.
Infecções bacterianas graves podem provocar diarreia sanguinolenta, quadro conhecido como disenteria.
As parasitoses intestinais também são causa frequente de dor abdominal, que pode vir associada ou não à diarreia.
Cólica menstrual (dismenorreia)
As cólicas menstruais ocorrem na porção inferior do abdômen, geralmente na linha média, mas podem irradiar-se para as costas e coxas
Sintomas, como náuseas, suores, dor de cabeça, fezes amolecidas e tonturas podem estar associados.
Infecção urinária
Tanto a cistite (infecção da bexiga) quanto a pielonefrite (infecção dos rins) podem provocar dor abdominal. A cistite costuma causar dor no baixo frente associada a dor para urinar e micção frequente. Já a pielonefrite provoca uma dor mais difusa, inclusive nas costas, associada a intenso mal-estar, febre, náusea e vômitos.
Outras 30 causas de dor abdominal
Além das causas descritas acima, várias outras também podem causar dor abdominal ou pélvica, entre elas:
Tumores dos órgãos abdominais ou pélvicos.
Obstrução intestinal.
Perfuração intestinal.
Perfuração gástrica.
Infarto e isquemia intestinal.
Infarto esplênico.
Gastroparesia.
Cetoacidose diabética.
Doenças dos ovários.
Abscesso hepático.
Abscesso esplênico.
Gastroenterite eosinofílica
intussuscepção do intestino delgado.
Porfiria intermitente aguda.
Somatização (dor de origem psicológica).
CAUSAS DE DOR ABDOMINAL ORIGINADAS FORA DO ABDÔMEN
Algumas doenças de órgãos não localizados no abdômen/pelve podem apresentar dor abdominal. Esses tipos de manifestações são atípicas, mas volta e meia são vistas na prática médica. Entre essas causas podemos citar:
O QUE É A PERITONITE?
Os órgãos da cavidade abdominal não ficam soltos dentro da barriga. Eles são envolvidos por uma membrana muito vascularizada e inervada, chamada de peritônio.
A peritonite, a inflamação do peritônio, é um quadro grave, pois significa que alguma infecção/inflamação abdominal se tornou extensa o suficiente para acometer o peritônio. Como é bastante enervado, o peritônio costuma doer muito quando inflamado e, como é muito vascularizado, facilita a propagação de bactérias da região abdominal para o resto do organismo, podendo levar à sepse.
Os sintomas da peritonite são uma intensa dor abdominal difusa, associada a um enrijecimento da barriga derivado da contração involuntária da musculatura abdominal. O paciente costuma apresentar aspecto de uma pessoa doente. Além disso, normalmente há febre e vômitos associados.
Uma característica da peritonite é haver intensa dor quando apertamos a barriga e a soltamos rapidamente. Ao contrário das outras causas de dor abdominal, nas quais a dor é maior durante a pressão com as mãos, na peritonite há mais dor quando se tira a mão rapidamente do que quando se está apertando a barriga.
Uma característica da peritonite é haver intensa dor quando apertamos e, em seguida, soltamos rapidamente a barriga. Diferentemente das outras causas, nas quais há maior dor quando se pressiona o abdômen com as mãos, na peritonite há mais dor quando se tira a mão rapidamente do que quando se aperta a barriga.
A peritonite é uma complicação comum de várias doenças, como apendicite, diverticulite, perfurações de intestino ou estômago, colecistite etc., e deve ser tratada com cirurgia para remoção do órgão inflamado/infeccionado.
A presença de uma inflamação abdominal com peritonite é chamada de abdômen agudo.
COMO DIAGNOSTICAR UMA DOR ABDOMINAL
Na maioria dos casos, a investigação de uma dor abdominal suspeita é iniciada com um ultrassom do abdômen e da pelve. Grande parte das causas descritas acima podem ser identificadas com este simples exame. Em casos mais difíceis, a tomografia computadorizada do abdômen e da pelve ajuda bastante.
Quando há suspeita de lesão dentro de órgãos ocos, como o estômago e o intestino grosso, a endoscopia digestiva e a colonoscopia são, respectivamente, as melhores opções para investigação.

Síndrome de Guillain-Barré: sintomas, diagnóstico e tratamentos.

 
Escrito por Redação Minha Vida
Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune inflamatória dos nervos e de suas porções próximas a suas origens junto a medula espinhal, caracterizada por quadro de fraqueza progressiva, podendo levar a insuficiência respiratória.
A Síndrome de Guillain Barré é uma das doenças causadas pelo  Zika vírus, mas esta não é sua única causa. Ela pode ser caracterizada como problema neurológico que envolve os nervos periféricos das pernas e dos braços, normalmente secundário a uma infecção viral, bacteriana respiratória ou intestinal.
Tipos
Antigamente, acreditava-se que a Síndrome de Guillain-Barré era uma doença de um tipo só. Agora sabe-se que ela pode ocorrer de diversas formas, como:
Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Aguda (AIDP)
É o tipo mais comum nos Estados Unidos. O sinal mais comum dessa forma da doença é a fraqueza muscular que começa na parte inferior do seu corpo e se espalha para cima.
Síndrome de Miller Fisher (MFS)
Aqui, a paralisia começa nos olhos. A MFS também está associada ao caminhar instável e ocorre em cerca de 5% dos pacientes com a Síndrome de Guillain-Barré. É mais comum na Ásia do que em qualquer outro lugar no mundo.
Neuropatia Motora Axonal Aguda
É um dos tipos menos comuns, afetando mais jovens e adultos, ela é mais frequentes na China, no Japão e também no México. Esse tipo de neuropatia é caracterizada por atacar os nódulos de ranvier dos nervos motores.
Neuropatia Motora-sensorial Axonal Aguda
É um dos tipos menos comuns, afeta principalmente adultos, ela é mais frequentes na China, no Japão e também no México. É semelhante a neuropatia motora axonal aguda, atingindo os nervos sensoriais e as raízes dos nervos. Neste caso, a recuperação é mais lenta.
Causas
As causas da doença ainda é muito estudada dentro da medicina, contudo em 2015 o Ministério da Saúde confirmou que a infecção pelo Zika Vírus pode provocar também à Síndrome de Guillain-barré. No Brasil, a ocorrência de síndromes neurológicas relacionadas ao vírus Zika foi confirmada após investigações da Universidade Federal de Pernambuco, a partir da identificação do vírus em amostra de seis pacientes com sintomas neurológicos com histórico de doença exantemática. Deste total, quatro foram confirmadas com doença de Guillain-barré.
Na síndrome de Guillain-Barré, o sistema imunológico de uma pessoa, que é responsável pela defesa do corpo contra organismos invasores, começa a atacar os próprios nervos, danificando-os gravemente.
Thinkstock
O dano nervoso provocado pela doença provoca formigamento, fraqueza muscular e até mesmo paralisia. A síndrome de Guillain-Barré costuma afetar mais frequentemente o revestimento do nervo (chamado de bainha de mielina). Essa lesão é chamada de desmielinização e faz com que os sinais nervosos se propaguem mais lentamente. O dano a outras partes do nervo pode fazer com que este deixe de funcionar completamente.
Outros vírus e bactérias associados ao Guillain-Barré são o Campylobacter jejuni, Citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, vírus Varicella-zoster. O mecanismo autoimune que leva esta doença a destruir os nervos periféricos após uma infecção é conhecido de "mimetismo molecular", ou seja, existem pequenas partículas protéicas nestes vírus e/ou bactérias que são semelhantes a proteínas do nosso organismo e, ao produzir anticorpos, nosso corpo acaba destruindo tanto os vírus/bactérias, como os nervos periféricos das pernas e braços.
Fatores de risco
A síndrome de Guillain-Barré pode afetar todos os grupos etários. Pessoas inseridas dentro de determinados grupos podem estar sob maior risco do que outras, especialmente pessoas do sexo masculino e adultos mais velhos. Além disso, a síndrome pode ser desencadeada por:
Mais comumente, por uma infecção com a Campylobacter, um tipo de bactéria frequentemente encontrada em aves mal cozidas
Vírus Influenza
Vírus de Epstein-Barr
HIV, o vírus da Aids
Cirurgia
Raramente, vacinas da gripe ou a vacinação infantil.
Sintomas de Síndrome de Guillain-Barré
Os sintomas típicos da Síndrome de Guillain-Barré incluem:
Perda de reflexos em braços e pernas
Hipotensão ou baixo controle da pressão arterial
Em casos brandos, pode haver fraqueza em vez de paralisia
Pode começar nos braços e nas pernas ao mesmo tempo
Pode piorar em 24 a 72 horas
Pode ocorrer somente nos nervos da cabeça
Pode começar nos braços e descer para as pernas
Pode começar nos pés e nas pernas e subir para os braços e a cabeça
Dormência
Alterações da sensibilidade
Sensibilidade ou dor muscular (pode ser cãibra)
Movimentos descoordenados
Outros sintomas podem ser:
Visão turva
Descoordenação e quedas
Dificuldade para mover os músculos do rosto
Contrações musculares
Palpitações (sentir os batimentos cardíacos)
Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem piorar rapidamente. Os sintomas mais graves podem demorar apenas algumas horas para aparecer, mas a fraqueza que aumenta ao longo de vários dias é normal.
A fraqueza muscular ou a paralisia afeta os dois lados do corpo. Na maioria dos casos, a fraqueza começa nas pernas e depois se propaga para os braços. Isso é chamado de paralisia ascendente.
Os pacientes podem notar formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.
Buscando ajuda médica
Alguns sintomas são emergenciais. Isso quer dizer que, se você senti-los, você deve procurar ajuda médica imediata. São eles:
Respiração interrompida temporariamente
Não conseguir respirar profundamente
Babar
Desmaios
Sentir vertigem ao se levantar
Perda de movimentos.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar a Síndrome de Guillain-Barré são:
Clínico geral
Neurologista
Infectologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Síndrome de Guillain-Barré
A Síndrome de Guillain-Barré pode ser difícil de diagnosticar em seus estágios iniciais. Os sinais e sintomas são semelhantes aos de outras desordens neurológicas e eles podem variar de pessoa para pessoa.
Seu médico provavelmente começará seu diagnóstico fazendo perguntas sobre seu histórico clínico. Um histórico de fraqueza muscular crescente e paralisia pode ser um sinal da síndrome de Guillain-Barré, principalmente se houve uma doença recente.
Um exame médico pode mostrar fraqueza muscular e problemas nas funções involuntárias (autonômicas) do corpo, como pressão arterial e frequência cardíaca. O exame também pode mostrar se os reflexos, como os do joelho, estão diminuídos ou ausentes.
Pode haver sinais de diminuição da respiração causada por paralisia dos músculos respiratórios.
Exames
Os seguintes exames podem ser solicitados para diagnosticar a doença:
Amostra do líquido cefalorraquidiano (punção lombar)
Eletrocardiograma (ECG)
Eletromiografia (EMG), que testa a atividade elétrica nos músculos
Exame de velocidade de condução nervosa
Exames de função pulmonar.
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Síndrome de Guillain-Barré
Não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. Entretanto, há muitos tratamentos disponíveis para ajudar a reduzir os sintomas, tratar as possíveis complicações e acelerar a recuperação do paciente.
Quando os sintomas são graves, a hospitalização será recomendada para dar continuidade a um tipo de tratamento mais específico, que pode incluir aparelhos de respiração artificial.
Nos estágios iniciais da doença, tratamentos que removam ou bloqueiem a ação dos anticorpos que estão atacando as células nervosas podem reduzir a gravidade e a duração dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré.
Um desses métodos é chamado de plasmaferese e é usado para remover os anticorpos do sangue. O processo envolve extrair sangue do corpo, geralmente do braço, bombeá-lo a uma máquina que remove anticorpos e depois enviá-lo novamente ao corpo.
Outro método é bloquear os anticorpos usando altas doses de imunoglobulina. Nesse caso, as imunoglobulinas são adicionadas ao sangue em grandes quantidades, bloqueando os anticorpos que causam a inflamação.
Outros tratamentos disponíveis têm por objetivo prevenir complicações.
Podem ser utilizados anticoagulantes para prevenir coágulos sanguíneos
Se o diafragma estiver debilitado, pode ser necessário o uso de um auxílio respiratório ou até mesmo de um tubo e um ventilador respiratórios
A dor é tratada com remédios anti-inflamatórios e narcóticos, se necessário
O posicionamento adequado do corpo ou um tubo de alimentação podem ser empregados para evitar engasgar durante a alimentação se os músculos usados para deglutição estiverem debilitados.
Pessoas com Síndrome de Guillain-Barré precisam de ajuda física e terapia antes e durante a recuperação. Os cuidados podem incluir:
Movimento dos braços e pernas pelos profissionais de saúde antes da recuperação, para ajudar a manter os músculos flexíveis e fortes
Fisioterapia durante a recuperação para ajudá-lo a lidar com a fadiga e recuperar a força e o movimento adequado. Em alguns casos pode ser indicado a fisioterapia neurofuncional
Treinar com dispositivos adaptativos, como uma cadeira de rodas ou suspensórios, para oferecer habilidades de mobilidade e autocuidado.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Síndrome de Guillain-Barré tem cura?
A recuperação pode demorar semanas, meses ou anos, mas não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. A maioria das pessoas sobrevive e se recupera completamente. Os sintomas de fraqueza podem persistir em algumas pessoas por muitos anos mesmo com tratamento.

 ***Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

ANTENÇÃO!!!

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.