Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sábado, 30 de abril de 2011

ANEMIA FALCIFORME EM PEDIATRIA.

A anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Nos doentes, chamados de falcêmicos, a hemoglobina dentro dessas células assume formato de foice ou meia-lua ao entregar o oxigênio para os tecidos e se enrijece, enquanto a hemoglobina normal é arredondada e maleável.
Por isso, essas células acabam ficando presas nos vasos sanguíneos, atrapalhando a circulação e provocando dor.
 O baço, um órgão que fica no lado esquerdo do abdome, é responsável por filtrar anormalidades e corpos estranhos do sangue. As hemoglobinas normais passam por esse filtro, mas as defeituosas ficam retidas e voltam a circular pelo corpo.
Com isso, o número de glóbulos vermelhos cai e o organismo fica anêmico. (”Anemia” é a palavra técnica para o número reduzido de glóbulos vermelhos.)
Como a criança pega anemia falciforme? Ela é comum?
 A anemia falciforme é uma doença hereditária, mais comum na população negra ou de ascendência africana. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns Estados brasileiros, como a Bahia, a doença chega a atingir 1 em cada 500 recém-nascidos.
 Os pais podem ser portadores assintomáticos da doença, que é causada por um gene recessivo. Se dois portadores tiverem filhos, a criança pode nascer com a doença, se herdar um gene recessivo de cada progenitor.
Crianças que possuem apenas um dos genes podem ser assintomáticas ou apresentar uma leve anemia, com a possibilidade de crises em situações muito extremas, como em grandes altitudes.
Como a anemia falciforme é diagnosticada?
 A anemia falciforme é um dos exames presentes na fase 2 do teste do pezinho ampliado. Alguns Estados adotam a fase 2 do Programa Nacional de Triagem Neonatal do governo federal, outros não (existe até a fase 3).
 Procure se informar sobre os testes gratuitos realizados na maternidade em que você deu à luz. Nos casos em que o exame não está incluído no teste do pezinho, ele pode ser feito sob recomendação médica, e às vezes é preciso pagar à parte.
 Caso o teste do pezinho dê positivo para a doença, novos exames serão feitos para confirmar o diagnóstico.
O exame que diagnostica o problema é uma análise de sangue específica chamada eletroforese da hemoglobina. Pelo exame, dá para saber se a criança tem a doença ou se é portadora assintomática do gene recessivo.
Também dá para diagnosticar a doença antes mesmo do nascimento do bebê, assim como outras hemoglobinopatias (como a talassemia), com exames como a amniocentese e a biópsia do vilo corial.
Quais são os sintomas?
 Os sintomas começam a aparecer quando os bebês têm entre 4 e 6 meses. A hemoglobina deformada fica retida nos vasos sanguíneos e atrapalha a circulação normal. Por isso, a criança pode ter dor nos braços, nas pernas, nas costas e na barriga.
 A dor pode ser bastante intensa. A anemia falciforme também provoca inchaço nas mãos e nos pés, rigidez e dor nas articulações e forte sensação de cansaço — as chamadas crises dolorosas. A gravidade dos problemas varia muito: há pessoas que têm sintomas muito leves e quase não sentem dor, e há outras que têm muitas crises.
 A maioria das crianças afetadas passa por fases difíceis e fases melhores. Crianças falcêmicas também correm mais risco de ter infecções, por isso muitas vezes os médicos prescrevem a administração diária de penicilina até os 5 anos. Um esquema de vacinação mais completo é recomendado.
 Outro sintoma é a própria anemia, que pode ser intensa nas chamadas crises aplásicas (insuficiência da medula em produzir hemácias). O tratamento para a anemia pode incluir várias transfusões de sangue.
O que devo fazer se meu filho tiver uma crise?
 É preciso procurar atendimento médico imediato sempre que há uma crise. Quando a criança está tendo uma crise dolorosa, mesmo que ela ainda seja muito pequena, a diferença no comportamento será perceptível.
 Uma pessoa em crise sente-se mal e reclama de forte dor de barriga e no peito, dor de cabeça e rigidez no pescoço, além de tontura. A temperatura do corpo sobe e a pessoa transpira, e pés e mãos podem inchar.
Quais são as opções de tratamento?
 A anemia falciforme é uma doença para a vida toda, mas é possível administrar os sintomas e complicações. Para evitar infecções, a criança terá que tomar uma dose diária de penicilina. Os médicos também receitam suplementação de ácido fólico para ajudar na produção de sangue.
 É possível aliviar a dor com medidas simples como compressas mornas. Analgésicos costumam ser usados, e o médico pode receitar medicamentos mais fortes.
Transfusões sanguíneas também podem ser usadas para controlar o quadro.
O que posso fazer para evitar que meu filho falcêmico fique doente?
 Existem vários fatores e situações que podem deflagrar a deformação dos glóbulos vermelhos, por isso é importante tentar evitá-los. Fazer atividades físicas muito cansativas ou ir para lugares de grande altitude, por exemplo, podem reduzir o suprimento de oxigênio que a criança recebe e provocar uma crise falcêmica.
 O estresse e a depressão também podem deflagrar um episódio. Se a criança precisar de uma cirurgia, a anestesia também pode aumentar a deformação dos glóbulos vermelhos. Outro fator que causa crises são infecções em geral, tanto bacterianas como virais.
 Tente manter seu filho sempre bem hidratado, e é importante deixá-lo descansar bastante. O ideal é que ele fique sempre aquecido e no seco, e longe de pessoas doentes. A atividade física, no entanto, não deve ser desencorajada.
 Fonte: Revista Materlife. 

NEUROTRANSMISSORES.

Um ser humano pode sentir, pensar, aprender e criar, porque o seu programa biológico assim o dotou, conjuntamente com a capacidade para sofrer alterações programadas conforme interações com o meio ambiente. Sabemos, às vezes mais claramente, outras vezes nem tanto, se estamos excitados, famintos, felizes ou raivosos, em alguma extensão. Com frequência, não damos ouvidos para essas importantes informações fornecedoras de pistas para sabermos “qual caminho devemos tomar”, como perguntou Alice ao gato.
Os neurotransmissores têm um importante papel nesses processos informacionais do organismo. Os sistemas, estruturais e químicos, que integram as emoções, por via nervosa ou sanguínea, funcionam continuadamente no nosso organismo e no de outros animais. Já foram identificados mais de uma centena de neurotransmissores, alguns já conhecidos do público: acetilcolina, serotonina, noradrenalina, dopamina, adrenalina e diversos outros.
Alguns neurotransmissores disparam o neurônio recebedor para aceitar o sinal e outros bloqueiam (impedem) este de receber o estímulo químico, por isso eles estão divididos em neurotransmissores excitadores e inibidores.
Os neurotransmissores são produzidos naturalmente em nosso organismo. A maior ou menor produção dosneurotransmissores depende de situações sociais específicas, como, por exemplo, a submissão, que leva a pessoa a produzir e liberar menos serotonina que a dominação. Além do fator de relacionamento social, diversas substâncias, algumas “naturais” e aceitas socialmente, como a cafeína, outras usadas como medicamentos receitados por médicos e outras, ainda, substâncias combatidas (drogas como cocaína, anfetamina, nicotina, etc.), ativam a liberação de determinados neurotransmissores em suas sinapses ou bloqueiam outras (álcool, calmantes ,anticolesterol). O equilíbrio dessa química irá influenciar o cérebro e, consequentemente, o comportamento da pessoa; a diminuição de serotonina aumenta a agressividade; a endorfina liberada produz uma sensação de prazere de paz; os benzodiazepínicos (sedativos, soníferos) produzem a calma e ou a indiferença; o café (cafeína), ao contrário, excita e produz ansiedade. Mas isso é um simples exemplo da ação dos neurotransmissores ou neuromoduladores.

DORES DE BARRIGA CONSTANTE.

Tipos de dor de barriga
Ela pode aparecer por vários motivos. Veja como distinguir
Para distinguir a dor de causa física daquelas de fundo emocional, aí vão algumas dicas. Dependendo da situação, seu filho só precisará de beijos, carinhos e mimos. Mas em alguns casos é preciso conversar com o médico. 
1 - Dor abdominal, constante, de intensidade variada 
O motivo mais comum dessa dor de barriga é estresse psicológico. A criança se sente insegura e a dor representa um pedido de atenção. Quando não há causa orgânica, o melhor remédio costuma ser mais mãe. O segundo motivo é a dor abdominal ser o anúncio da vontade de fazer cocô e do medo de enfrentar o penico, porque a criança está com as fezes duras. Esse problema em geral está relacionado com mudanças na alimentação ou com dieta inadequada, com pouca fibra e verdura. O uso de alguns medicamentos também pode endurecer as fezes.
 
2 - Dor, vômito, febre e diarreia 
A maior suspeita é de alguma infecção. A mais comum é provocada pelo rotavírus, que se propaga pelo ar e atinge principalmente crianças pequenas que frequentam berçário e escola. Mas há também infecção por bactérias ou parasitas, provocada pela ingestão de alimentos contaminados. O problema dura de 3 a 5 dias. O principal é manter a criança hidratada e suspender os alimentos que aumentam a diarréia. Se seu filho só mama no peito, amamente-o mais vezes.
 
3 - Dor, vômito, às vezes diarreia 
Com dor de garganta ou gripe, a criança pode sentir dor de barriga. Os remédios antiinflamatórios que toma podem aumentar a dor. Nesse caso, a criança também vomita. É preciso mantê-la hidratada. O médico poderá indicar mudanças na dieta, evitando alimentos ácidos. 
4 - Dor, diarreia com pedaços de alimentos, mal-estar generalizado 
Pode ser a síndrome do cólon irritável, mais frequente em crianças acima de 5 anos, provavelmente causada por alterações no movimento gastrointestinal. 
5 - Dor forte, vômito frequente, esverdeado ou amarelado 
Pode ser uma obstrução intestinal de origem congênita (defeitos na formação do intestino que, de repente, se acentuam) ou causada por um objeto que a criança engoliu. O tratamento é sempre cirúrgico. Não se deve dar nada para comer ou beber e correr para o pronto-socorro.
 
6 - Dor, gases, fezes ácidas, às vezes diarreia 
Costuma ser intolerância à lactose do leite de vaca. A maioria das crianças supera o problema reduzindo o consumo de leite e seus derivados ou substituindo o leite de vaca pelo de soja. É mais frequente a partir dos 7 anos, mas também acontece com a criança pequena. Aí, em geral, a diarreia está presente. Assaduras podem ser constantes. Para evitá-las, mantenha seu filho seco e limpo e passe pomada antiassaduras.
 
7 - Dor, vômito, diarreia, não cresce nem ganha peso 
Podem sinalizar uma alergia alimentar. Vômito e diarreia são sinais mais frequentes. É vital manter a criança hidratada. Em geral, o problema está relacionado à proteína do leite de vaca, que deve ser substituído na dieta da criança. É mais comum surgir em crianças menores de 2 anos.
 
8 - Dor aguda no lado direito do abdome, febre, náuseas e vômito 
São os sinais de alerta para apendicite, que é uma infecção no apêndice – um tubo oco que fica na entrada do intestino grosso e pelo qual também circulam fezes. Começa quando esse tubo fica obstruído, em geral, pelo acúmulo de pedrinhas de fezes ressecadas –, criando situação propícia à formação de bactérias e pus. Quando acontece, é preciso operar imediatamente. A criança reclama de uma dor difusa próxima do umbigo ou na altura da boca do estômago. Em 4 a 6 horas, a dor passa para o lado direito da barriga e surge febre baixa. Nesse ponto a dor fica muito aguda e qualquer solavanco ou pressão na região a faz piorar. Podem surgir náuseas e vômitos. É uma ocorrência raríssima em crianças menores de 5 anos.

DORES ABDOMINAIS E ESTOMACAIS GASES, GRAVIDEZ, DOR CONSTANTE.


As dores abdominais e estomacais podem ser um dos sintomas associados a transtornos médicos passageiros, como gases, ou a doenças sérias. Fazer um diagnóstico da causa das dores abdominais e estomacais pode ser difícil, uma vez que muitas doenças podem ocasionar esse sintoma. Dores abdominais e estomacais são um problema comum. Mais freqüentemente a causa das dores é benigna e/ou auto-limitada. Porém, existem causas mais sérias que precisam de intervenção médica urgente.
Classificação das dores abdominais e estomacais
As dores abdominais e estomacais são tradicionalmente descritas como aguda ou crônica, sua progressão com o tempo, natureza (afiada, dolorida ou tipo cólica), distribuição e caracterização dos fatores que a fazem piorar ou melhorar.
Tipos e mecanismos das dores abdominais e estomacais
Os mecanismos mais graves associados às dores abdominais e estomacais são:
1. As dores estão associadas com inflamação do parietal peritoneum (parte do peritôneo que reveste a parede abdominal) e são constantes. A sensação dolorida causada pela pressão pode piorar com mudanças na posição. A dor é geralmente acompanha por tensão nos músculos abdominais.
2. As dores abdominais e estomacais estão associadas com obstrução de uma cavidade viscosa e são geralmente intermitentes (não-constante) ou como cólicas. Tais cólicas são como as experimentadas no começo da apendicite crônica e gastroenterite. Essas dores abdominais podem ser aliviadas com massagem.
3. A dor está associada com perturbações vasculares (trombose e embolia), pode ter aparecimento súbito ou gradual e ser moderada ou forte. A dor associada com a ruptura de um aneurisma da aorta abdominal pode irradiar para as costas, flancos (lados) ou genitais.
4. As dores abdominais e estomacais podem ser provenientes de outros lugares. Por exemplo um processo no peito pode causar dor no abdômen. Da mesma forma, processos no abdômen podem irradiar para outros locais do corpo.
Causas das dores abdominais e estomacais
As causas das dores abdominais e estomacais são muito variadas. A seguir uma lista incompleta das possíveis causas de dores abdominais e estomacais.
Causa gastrointestinal das dores abdominais e estomacais:
* Inflamatória: gastroenterite, apendicite, gastrite, esofagite, diverticulite, doença de Crohn, colite ulcerativa, colite microscópica.
* Obstrutiva: hérnia, adesões pós-cirúrgicas, tumores, constipação grave, hemorróidas.
* Vascular: embolia, trombose, hemorragia, angina abdominal, compressão de vaso sanguíneo.
* Digestiva: gases, úlcera péptica, intolerância à lactose.
Causa ginecológica ou obstétrica das dores abdominais e estomacais:
* Gravidez: ameaça de aborto, gravidez ectópica com rompimento.
* Inflamatória: doença inflamatória pélvica.
* Endocrinológica: menstruação.
* Tumores: endometriose, cisto no ovário, câncer no ovário.
Causa das dores abdominais e estomacais no sistema biliar:
* Inflamatória: colecistite, colangite.
* Obstrutiva: tumores, colelitíase
Causa das dores abdominais e estomacais no fígado:
* Inflamatória: hepatite, abscesso no fígado.
Causa das dores abdominais e estomacais no pâncreas:
* Inflamatória: pancreatite.
Causa renal ou urológica das dores abdominais e estomacais:
* Inflamatória: infecção na vesícula, pielonefrite.
* Obstrução: pedra nos rins, retenção de urina, tumores, urolitíase.
* Vascular.
Causa das dores abdominais e estomacais na parede abdominal:
* Trauma ou estiramento muscular.
* Infecção muscular.
* Dor neurogênica: herpes zoster.
Causa das dores abdominais e estomacais nos vasos sanguíneos:
* Dissecção da aorta, aneurisma da aorta abdominal.
Causa idiopática das dores abdominais e estomacais:
* Síndrome do intestino irritável (a causa mais comum de dor abdominal recorrente e intermitente).

DORMIR COM LUZES ACESAS DE TV, CELULAR OU DO CORREDOR, PODE PROVOCAR PROBLEMAS DE SAÚDE

Um estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, sugere que dormir comluzes acesas – seja da televisão, do smartphone ou do corredor – pode provocarproblemas de saúde, como câncer de mama, distúrbios do sono, ganho de peso e atédepressão.

A pesquisa, envolvendo 16 hamsters, estabeleceu uma ligação entre exposição à luz e depressão. No experimento, todos os animais passavam 16 horas por dia sob luzes fortes e, durante as oito horas restantes do dia, metade ficava na escuridão total e a outra metade ficava sob luzes luzes fracas, semelhante às emitidas por uma televisão ligada.
Após 8 semanas, os hamsters que estavam em constante exposição à luz tiveram o desempenho significantemente prejudicado em uma série de testes de humor – por exemplo, eles beberam 20% menos açúcar que o resto do grupo e desistiam muito mais cedo em uma atividade de natação.
Além disso, os pesquisadores notaram diferenças no cérebro que indicaram menos comunicação entre as células nervosas, algo também observado em pessoas com depressão grave.
A explicação destas diferenças pode estar ligada à melatonina, que é produzida quando estamos no escuro. Com até mesmo a menor quantidade de luz durante a noite, o corpo libera a quantidade errada de melatonina. O hormônio age como um antioxidante, regulando nosso ciclo biológico e nos ajudando a adormecer, além de controlar a liberação de outros hormônios.
Fonte Galileu

TRATAMENTO PARA INTOXICAÇÃO POR DROGAS DEPRESSORAS.

.ATENDIMENTO DE URGÊNCIA
          Nesta situação é importante avaliar três variáveis:
 O USUÁRIO: personalidade, fisiologia, motivação para o uso da droga, expectativa quanto ao efeito, medo, etc.
O CENÁRIO: se o local é seguro ou ameaçador, estranho ou familiar, acolhedor ou apertado, tranqüilo ou agitado, quente ou frio, barulhento ou quieto, o que está ocorrendo em volta, hora do dia, etc..
A DROGA: tipo de droga, quantidade, quantas vezes foi usada, como foi administrada (fumada, aspirada, ingerida, injetada), se já era usada antes, durante quanto tempo, grau de pureza da droga, se misturou algo com a droga, etc.
 Apenas quando a somatória desses três fatores é negativa, a pessoa necessitará de ajuda. O socorrista, quando for atender, pode ser de grande ajuda:
·        Sendo tranquilizador, não ameaçador;
·        Colocando a pessoa em lugar calmo, não barulhento;
·        Mantendo a temperatura agradável;
·        Interferindo de forma valiosa na modificação do hábito de usar drogas;
·        Explicando para o usuário os efeitos ocorridos;
·        Explicando os efeitos da droga.
TRATAMENTO DA VÍTIMA DE SUPERDOSE
          A vítima de superdose de droga pode ser tratada de dois modos: pelos sintomas apresentados e pelo tratamento específico de acordo com a  droga usada.
TRATAMENTO PELOS SINTOMAS
          Tratar de um usuário de drogas pelo sintoma não é diferente de tratar de uma vítima não drogada. Inicialmente devemos observar a maneira como ele respira, pulso, pressão sangüínea e temperatura. Importante também observar indicativos neurológicos incluindo itens como nível de consciência, coordenação, linguagem e anormalidade dos olhos; observe se os olhos estão “virados”, opacos, contraídos ou dilatados. Pupilas desiguais nunca são causadas por drogas (pensar em lesão cerebral). A vítima relacionada com drogas pode exibir vários sintomas que requeiram atendimento de urgência, se necessário, ressuscitação cardio-pulmonar. Também poderão estar presentes: choque, hiperventilação, inconsciência, convulsões, choque anafilático e reações alérgicas. A vítima deve ser tratada como qualquer outra pessoa com estes sintomas.
         Adicionalmente, vítimas relacionadas com drogas podem ter pânico e reações de ansiedade. É importante manter a calma e falar lentamente. Tranqüilize a vítima. Explique que a busca de ajuda foi correta. Use o nome da pessoa. Fale apenas frases simples. Seja sincero e compreensivo, e não tente ser conselheiro. Não faça julgamentos. Não se apavore; mesmo que tenha cometido um erro, mantenha a segurança. Não faça brincadeiras e não tenha reações súbitas. Lembre-se, a pessoa pode mesmo estar em pânico.
TRATAMENTO DE ACORDO COM A DROGA TOMADA
          Após o tratamento da vítima relacionada com drogas de acordo com os sintomas, e se for evidente o tipo de droga usada, trate-a de acordo com a droga específica.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
 1.    DEPRESSORAS: Benzodiazepínicos (tranqüilizantes, indutores ao sono, etc.);Barbitúricos (anestésicos, sedativos, anti-convulsivantes, etc.); Ópio e derivados(morfina, heroína, codeína de alguns xaropes, etc.).
 2.    ESTIMULANTES: Anfetaminas (inibidores do apetite); Nicotina (cigarro); Cafeína(café, chá, etc.); Efedrina (descongestionantes); Atropina.
 3.    DESPERSONALIZANTES: Euforizante (cocaína, etc.); Deprimentes (álcool, inalantes, etc.); Alucinantes (maconha, haxixe, LSD, cogumelo, etc.)
 1.    DEPRESSORES
Embora legalmente prescritos por médicos, ocorrem com certa freqüência os abusos e intoxicações. É importante lembrar que muitas vezes as medicações são adquiridas nas ruas através de “passadores” e podem estas ser adulteradas.
São depressores os barbitúricos, tranqüilizantes e derivados do ópio.
EFEITOS DO ABUSO – sonolência, apatia, língua enrolada, embriaguês sem hálito, depressão, confusão, desorientação, falta de coordenação, tremores, irritabilidade, agressividade, variação de humor, falta de memória, vertigens, atenção e reflexos diminuidos, náuseas e vômitos.
 RISCOS DO ABUSO – perda de peso, irritabilidade, confusão, tremores, respiração superficial, pele fria, úmida e escamosa, pupilas dilatadas, pulso descompassado, impotência, esterilidade, coma.
 EFEITOS DA FALTA – ansiedade, insônia, tremores, convulsões, “delirium tremens”, delírio, alucinações, parada cardíaca e respiratória, dores abdominais e musculares.
 SUPERDOSE a vítima pode parecer desorientada, confusa, sonolenta e possivelmente agressiva. Diminuição da pressão sangüínea; respiração e freqüência de pulso lentas e/ou irregulares, reflexos diminuidos ou ausentes, fala desconexa e vagarosa, olhos vidrados com reação lenta para a luz, pele pálida e seca, vômitos. Semiconsciência ou inconsciência, depressão respiratória, coceira na pele, nariz escorrendo, pele cianótica.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA depois de tratar a vítima pelos sintomas, se o droga foi tomada oralmente, dilua com vários copos de água ou leite, induzindo ao vômito e dilua outra vez com água ou leite. Mantenha a pessoa de lado para evitar aspiração se houver deterioração. Pode haver a necessidade de auxílio com oxigênio, pois a evolução pode ser rápida; evite que a pessoa durma. Mantenha as vias aéreas livres. Permaneça com a pessoa acordada e falando. Pode-se colocá-la em posição fetal, para evitar risco de aspiração. Nunca dê café ou outro psicoestimulante, pois drogas estimulantes e depressoras não se neutralizam, e sim apresentará efeitos de ambas, sendo mais prejudicial do que uma delas sozinha.
 2. ESTIMULANTES
Esta categoria inclui uma variedade de substâncias usadas para diminuir o apetite, combater a fadiga e o cansaço, e geralmente fazem o indivíduo sentir-se “alto”. De uso legal ou ilegal, fazem parte de um grande consumo por usuários de drogas.
São estimulantes de anfetaminas, cafeína, nicotina, efedrina, atropina, etc.
EFEITOS DO ABUSO excitação, anorexia, insônia, inquietação, confusão mental, agressividade, boca seca, dilatação de pupilas, alucinações, convulsões, visão embaraçada, liberação das inibições, paranóia,  descontrole verbal e fadiga.
 RISCOS DO ABUSO respiração superficial, depressão, agitação psicomotora, tremores, convulsões, paranóia, alucinações, perda de peso, parada cardíaca.
EFEITOS DA FALTA apatia, sono prolongado, irritabilidade, depressão, delírio, desorientação, alucinações, agressividade, tendências suicidas, surto psicótico.
 SUPERDOSE  embora não seja muito freqüente, mas em tais circunstâncias pode ocorrer ansiedade, paranóia e pânico, desmaios e perda de consciência, confusão e alucinações, com possível agressividade; respiração rápida, pulso rápido e irregular, tensão muscular, cefaléia, boca seca, olhos normais ou dilatados, hipertermia, pressão sangüínea elevada, tremores, convulsão, pele quente, úmida e avermelhada, taquicardia; colapso circulatório e morte.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA se a ingestão foi via oral, dilua com muitos copos de água ou leite, induza ao vômito, dilua novamente com água ou leite. Diminua os fatores estimulantes do ambiente diminuindo a luz ou ruído; tente manter a vítima imóvel, evite assustá-la, mantenha monitorização dos dados vitais. Em raros casos a temperatura se eleva a níveis preocupantes; se necessário medique sintomaticamente. Não fique temeroso ou agressivo, mesmo que a vítima apresente tais sintomas. Use a força apenas em último recurso. Encorage a pessoa a ingerir líquidos; observação e cuidado com vômitos e aspiração. Quando necessário poder-se-á utilizar benzodiapinicos (opção pelo clorbiazepóxido 25 a 100mg) e/ou clorprozima 25 a 100mg podendo usar até 300mg.
O tabaco, embora produza efeitos do abuso (excitação, enorexia, tremores finos, distração e relaxamento); apresente riscos do abuso (complicações respiratórias, cardio-vasculares, gastro-intestinais e neurológicas); apresente sintomas de falta (ansiedade, nervosismo, irritabilidade, tremores, aumento do apetite, insônia, sensações desagradáveis e mau estar, dificuldades nas atividades intelectuais, etc.); não apresenta riscos de super dosagem, quando fumando.
3. DESPERSONALIZANTES
3.1. EUFORIZANTE - Cocaína
 EFEITOS DO ABUSO  perda do apetite, insônia, excitação, hiperatividade, irritabilidade, agressividade, idéias delirantes paranóides, palidez acentuada, dilatação das pupilas, despersonalização, alucinações (dependendo da dose), sensação de aumento de energia, hipertemia, cefaléia, hipertensão, destruição do septo nasal, hemorragia nasal e gengiva, corisa.
 RISCOS DO ABUSO hiperatividade, irritabilidade, convulsões, hipertensão, taquicardia, depressão respiratória, parada respiratória, infecções por contaminação (AIDS), psicose paranóide.
EFEITOS DA FALTA apatia, depressão, desorientação, delírio, ansiedade, insônia, ou sono prolongado.
SUPERDOSAGEM – ansiedade, paranóide e pânico, desmaios e inconsciência, convulsões e alucinações, agressividade, depressão e parada respiratória.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA diminua os fatores estimulantes do ambiente, mantenha monitorização dos dados vitais; tente manter a pessoa imóvel, diminua os ruídos e a luz. Faça hidratação via oral, se possível. Tente manter-se e a vítima tranqüilos. Faça a tranqüilização, conversando com a pessoa; use medicação apenas quando necessário; use a força apenas em último caso. Faça a avaliação sistêmica e trate sintomaticamente as conseqüências. Quando necessário, a utilização de benzoazipínico (clordiazapóxido 25 a 100mg, podendo chegar a 300mg) e/ou clorpromazida 25 a 100mg, podendo chegar a 300 mg. 
 3.2. DEPRIMENTES  Álcool, inalantes (cola, loló, lança-perfume, etc.)
 3.2.1 ÁLCOOL
EMBRIAGUEZ  Intoxicação Alcoólica Aguda
Há relação entre a quantidade de álcool ingerido e o comportamento da pessoa. Esta relação pode ser influenciada por diversos fatores, tais como idade, peso corporal, situação alimentar, tolerância individual, padrão de consumo anterior, uso associado de outras drogas, etc.
Quando os efeitos do álcool tornam-se mais intensos, caracteriza-se a embriaguez, com mudança de comportamento.
EFEITOS DO ABUSO mudanças de comportamento, diminuição do julgamento, euforia, depressão, labilidade emocional, irritabilidade, falta de coordenação motora, diminuição de reflexos, impulsividade, diminuição do nível de consciência, agressividade, náuseas e vômitos.
RISCOS DO ABUSO emagrecimento, alterações gastrointestinais, dores musculares, disfunção sexual, alterações cardiovasculares, convulsões, contusões, alterações neurológicas.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA avaliação de outras alterações orgânicas, presença de fraturas, uso associado de outras drogas, e, nos casos de alteração de consciência, lembrar de hipoglicemia e traumatismo craneoencefálico. Não há medicação de utilização clínica que acelere o metabolismo do álcool ou que alivie os sintomas de embriaguez. A intoxicação leve e moderada não necessita tratamento especial; quando apresenta quadros de agitação ou agressividade, são indicados benzodiapínicos, sem fazer narcose, clordiazepóxico 25 a 100 mg, podendo chegar a 300 mg; se necessário sedação, haloperidol intramuscular de 30/30 minutos, até o efeito desejado.
 Em  casos de coma alcoólico:
-         lavagem gástrica;
-         manutenção do dados vitais;
-         oxigenação;
-         correção do desequilíbrio hidreletrolítico;
-         administração de glicose a 50% EV e tiamina IM;
-         suporte ventilatório mecânico, se necessário;
-         hemodiálise, se a alcoolemia por superior a 500mg / 100ml.
 ALCOOLISMO Intoxicação Alcoólica Crônica
Geralmente, a dependência ao álcool é negada pelo paciente, que não admite beber demais, e atribui esse fato a problemas morais, sociais ou aos “nervos”, afirmando: “bebo e paro quando quero”. A dependência, muitas vezes é negada também pela família, que julga o alcoolista como alguém com problemas morais, fraco, sem-vergonha, mau caráter, mas não um doente.
O profissional de saúde deve estar atento, em todos os casos que consultar, podendo encontrar pessoas abstêmicas, bebedores moderados, bebedores-problema e dependentes. Deve-se pensar em alcoolismo quando ocorrer:
-         Hálito alcoólico na consulta, face avermelhada, emagrecimento, inapetência, aversão a doce, náuseas e vômitos matinais, dor abdominal, azia, diarréia repetida, hemorragia digestiva, pancreatite, hepatomegalia, disfunções hepáticas, insônia, nervosismo, dores musculares, polineuropatia periférica, hipertensão arterial, disfunção sexual, taquicardia, escoriações, contusões e fraturas repetidas, pneumopatias de repetição, pelagra, acidentes de trabalho e trânsito, convulsões, “delirium”, desemprego prolongado, má adaptação sócio-familiar.
-         Laboratório alterado; VCM aumentando, gama gt aumentada, bilirrubinas e transaminases elevadas, amilase elevada, ácido úrico, colesterol e triglicerídeos elevados, anemia megaloblástica, proteínas séricas diminuídas, magnésio e potássio diminuídos, hipovitaminose A,B e C principalmente.
 EFEITOS DA FALTA – ansiedade, irritabilidade, agressividade, insônia, tremores, sudorose intensa, taquicardia, convulsões, náuseas matinais e vômitos, “delirium tremens”.
Pode-se utilizar o questionário “cage” para triagem inicial:
1.    Alguma vez o(a) Sr(a) sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou mesmo parar de beber?
2.    As pessoas o(a) aborrecem ou criticam o seu modo beber?
3.    O sente-se culpado(a) pela maneira com que costuma beber?
4.    O Sr(a) costuma beber pela manhã para diminuir o “nervosismo” e/ou a ressaca?
 Duas respostas positivas reforçam a suspeita de um caso de alcoolismo. Pode-se intensificar as suspeitas na ocorrência de: tremores grosseiros, alucinações e/ou convulsões na privação do álcool, além de sintomas tais como:
-         tremores e náuseas matinais, que diminuem com o beber;
-         “delirium tremens”, com ingestão habitual;
-         uso de álcool, apesar de contra-indicação médica, conhecida do paciente;
-         uso de álcool, apesar de contra-indicação sócio-familiar, conhecida pelo paciente;
-         alcoolemia superior a 150mg por 100ml, sem evidências de embriaguês;
-         hepatite alcoólica.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA no atendimento do alcoolismo (pessoas que vem sofrendo e causando prejuízos a si e aos outros, resultantes do abuso do álcool), há duas fases; a primeira de desintoxicação, tratando a síndrome de abstinência; a segunda através de, reorganização da vida do paciente, com a recuperação. A abstinência causa desconforto, principalmente nos primeiros dias. A equipe profissional deve estar capacitada para essa atenção.
 Deve-se avaliar:
-         intensidade doa sintomas de abstinência;
-         nível da conseqüências orgânicas;
-         nível da conseqüências psiquiátricas;
-         nível de disciplina da família para ajudar.
 De forma geral, só deverão ser internados os casos com dependência grave ou complicações severas.
 DESINTOXICAÇÃO  é um fenômeno biológico, que acontece todas as vezes em que um alcoolista cessa a ingestão alcoólica; dessa forma, na maioria das vezes, não há necessidade de qualquer tipo de medicação. O uso de glicose, pura ou associada, não tem nenhum respaldo científico. Atitude carinhosa e compreensiva, antecipando ao paciente o que poderá vir a sentir aumentará a tolerância aos sintomas. Muitas vezes, vitamina B1, 100mg/dia é suficiente. Quando os sinais de abstinência tornarem-se mais intensos, poder-se-á utilizar benzodiapínico (clordiazepóxido) 25 a 200mg/dia, preferencialmente por via oral, por período não superior a 7 dias. Aparecendo convulsão, indica-se o aumento da dose do benzodiapínico; se houver história prévia de crises convulsivas, indica-se a introdução de difenilidantoína 300mg/dia, por 5 a 7 dias, simultaneamente ao benzodiazepínico. Se necessário sedação utilizar haloperidol.
 “DELIRIUM TREMENS” hidratação, glicose hipertônica 1 amp., sulfato de magnésio solução 50% 2 amp. em frasco em frasco de 1000ml, 2 amp. de complexo B, diazepam, de 40 a 60mg (dose máxima diária recomendada é de 120mg), podendo ser repetido. A solução glico-fisiológica e o diazepam se permanecer a sintomalogia (preferencialmente o diazepam deve ser feito EV, não misturado a outras drogas ou diluído em outras soluções). Tão logo seja possível, passar para via oral.
 ALUCINOSE ALCOÓLICA surgimento de alucinações intensas e persistentes. Não há distúrbios de consciência. Indica-se o uso de haloperidol 2 a 5 mg/dia IM, seguido por via oral logo que possível, até ceder a sintomatologia.
 DISTÚRBIOS AMNÉSIO POR ÁLCOOL indica-se tiamina e sulfato de magnésio; para adequação da dose utiliza-se como parâmetro a remissão dos sinais oculares; pode-se utilizar de 100 até 1000mg de tiamina no início. Utiliza-se 1 a 2mg de sulfato de magnésio a 50% IM até o restabelecimento dos níveis normais. A administração de glicose antes da tiamina pode precipitar ou piorar a encefalopatia de Wernicke.
 POLINEUROPATIA ALCOÓLICA caracterizada por dor, parestesias e cãimbras localizadas, tremores em membros superiores, diminuição ou abolição da sensibilidade. Indica-se suplementação vitamínica oral ou parenteral, dependendo da gravidade.
 De modo geral o uso de aversivos (dissulfiram) e psicotrópicos são de indicação reduzida e sua utilização deve ser precedida de avaliação rigorosa.  
 3.2.2. INALANTES colas a base de tolueno, acetona, benzina, gasolina, éter, fluido de isqueiros, tintas, aerossóis e sprays.
EFEITOS DO ABUSO o usuário sente-se tonto e eufórico sente-se “alto”, como se estivesse flutuando, com voz pastosa (língua enrolada), sonolência, olhos vermelhos, corisa, anorexia, perda de sensibilidade ao frio, andar cambaleante.
 RISCOS DO ABUSO lesões irreversíveis no córtex cerebral, na medula óssea (aplasia de medula), nos rins e fígado (insuficiência), doenças pulmonares, parada cardíaca. 
 EFEITOS DA FALTA cefaléia, tonturas, náuseas e vômitos, tremores, convulsão, ansiedade, insônia, risco de óbito por parada cardíaca.
 SUPERDOSE  sinais de pânico, ansiedade, confusão e agressividade. Olhos injetados de sangue, náuseas, convulsões e parada cardíaca, depois de estresse físico. Risco de morte por asfixia. Desorientação, falta de coordenação motora, andar cambaleante, violência. Depressão do Sistema Nervoso Central.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA levar a pessoa ao ar fresco, ou administrar oxigênio; tratar as respostas emocionais, realizações de pânico, ansiedade e agressividade, permanecendo calmo. Monitorize a vítima cuidadosamente pois as complicações podem ser fatais. Tratamento sintomático.
3.3. ALUCINANTES
 3.3.1. MACONHA, HAXIXE
 SINTOMAS DE ABUSO desmotivação e apatia, dilatação das pupilas, distorção na percepção de tempo e espaço, fadiga, vertigens, sonolência, variação de humor, olhos avermelhados, distúrbios de julgamento e percepção, aumento do apetite, vontade de comer doces, “comportamento estranho”.
 RISCOS DO ABUSO isolamento, desmotivação generalizada, distúrbios hormonais, esterilidade, distúrbios imunológicos, gastrointestinais e cardiovasculares, descompensação psíquica nos indivíduos predispostos.
 EFEITOS DA FALTA irritabilidade, inquietação, hiperatividade, cefaléia, ansiedade e insônia.
 SUPERDOSE  raramente apresenta sintomas bastante graves. Uma verdadeira superdose não ocorre. Os problemas geralmente são causados por distúrbios emocionais. A pessoa pode parecer quieta e ausente ou ansiosa e em pânico. Pode estar hiperventilada ou apresentar sinais de choque com possível desmaio.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA geralmente não há necessidade de interferência. O tratamento será sintomático; inclui tranqüilização. Em casos graves, deve-se tratar a vítima pelo pânico e reações de ansiedade. Nesses casos há indicação de benzodiazepínicos.
 33.2. ALUCINÓGENOS – LSD, cogumelo, etc.
 EFEITOS DO ABUSO náuseas, ilusões, alucinações intensas, “despersonalização”, distorção na percepção do tempo e espaço, confusão mental, impulsividade, flutuação emocional.
 RISCOS DO ABUSO danos cerebrais, alterações cromossomicas, “surtos psicóticos”, “flashes” das alucinações.
 EFEITOS DA FALTA desconhecidos.
 SUPERDOSE  impulsividade, hiperreflexia, flutuação emocional, aumento da sensibilidade, taquicardia, olhos dilatados, fraqueza muscular, tendência suicida, comportamento imprevisível, confusão mental. A pessoa pode aparecer agitada e introspectiva, ansiosa, deprimida ou em pânico; apresenta pele avermelhada e sudorese profusa, hiperventilação, pulso rápido, elevação da pressão sangüínea, cólicas estomacais e hipertemia leve.
 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA tratamento sintomático, cuidados especiais com a reação de ansiedade e pânico. Não há necessidade de tratamento específico.
  CONCLUSÃO
É importante lembrar que acima de tudo, a vítima de superdose de droga é uma pessoa e não apenas um alcoólatra, um drogado, um vagabundo. ORTrate a pessoa de um modo gentil e carinhoso. Sua raiva e hostilidade, lição de moral e terapia enquanto a pessoa estiver intoxicada, não são apenas improdutivas, mas podem ser prejudiciais. Entretanto, será útil sugerir a amigos e parentes da vítima, que ela seja encaminhada a centro especializado de tratamento, para aconselhamento da dependência e recuperação.
 www.cenpre.furg.br

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.