Auto-hemoterapia É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos, que são, vamos dizer, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do organismo.
Os macrófagos é que fazem a limpeza de tudo. Eliminam as bactérias, os vírus, as células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, eliminam inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto houver sangue no músculo o Sistema Retículo Endotelial está sendo ativado. E só termina essa ativação máxima ao fim de cinco dias.
Não há dúvidas que o sistema imunológico pode ser estimulado por drogas produzidas pela indústria farmacêutica, por alimentos como os Probióticos e Glucona, endotoxinas, vacinas, etc. A colocação de sangue retirado da veia na musculatura funciona como um estímulo de neutrófilos, monócitos e linfócitos que se dirigem para o local com a função de limpeza, remove coágulos, bactérias e tecidos lesionados. Os monócitos evoluem para macrófagos que exercem a fagocitose de qualquer substância, bactéria ou tecido residual. Segrega uma série de substâncias (citoquinas e fatores de crescimento) que estimulam mais ainda os neutrófilos para produzir tecido de regeneração e formação de novos vasos (angiogênese), como também a produção local de óxido nítrico, substância importante bacteriana.
A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, começa a declinar, porque o sangue está terminando no músculo. E quando termina ela volta aos 5% (cinco por cento). Daí a razão da técnica determinar que a auto-hemoterapia deva ser repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.
Essa é a razão de como funciona a auto-hemoterapia. É um método de custo baixíssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue. Não há nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, com higiene e uma seringa, para fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.
PLASMA DE RICO EM PLAQUETAS (PRP)
--- Walter Medeiros
A cada dia que passa fatos novos vêm desmanchando os pretensos argumentos do Conselho Federal de Medicina – CFM e entidades e instituições que o seguem, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA contra o uso da auto-hemoterapia no Brasil. Agora fica mais claro o que todos já suspeitavam: se a auto-hemoterapia for feita cheia de aparatos caros e em salas de cirurgia, é permitida, mesmo em casos em que não haja comprovação científica da eficácia de sua aplicação. São os casos da chamada PRP (Plasma Rico em Plaquetas) e do Tampão Sanguíneo Peridural - TSP.
O programa Esporte Espetacular da Rede Globo mostrou domingo (10.01.2010) a cura de feridas de atletas através da técnica PRP, através da qual o sangue do próprio atleta é retirado e posto numa centrífuga para voltar a ser aplicado no mesmo atleta. Cada aplicação custa R$ 1.000,00. É o que está sendo chamado de auto-hemoterapia dos ricos. A Auto-hemoterapia comum é uma técnica que combate e cura doenças com a retirada de sangue da veia e aplicação imediata no músculo. Esta terapia vem salvando vidas há mais de cem anos. Para realizá-la, basta uma seringa e alguém qualificado para aplicar. O custo fica em torno de R$ 5,00 a R$ 10,00. Mas esta é proibida no Brasil, mesmo que de forma estapafúrdia.
BENEFÍCIOS
Em julho de 2009 a Folha de S. Paulo publicou matéria dizendo que “Injeção de plaquetas acelera recuperação de músculos”, na qual especialistas relatam bons efeitos em casos de tendinites e lesões musculares. A matéria relatava que o plasma rico em plaquetas era empregado havia cerca de dois anos no Brasil e dizia que estudo revelava que técnica diminui necessidade de cirurgias. Observemos que a matéria informava que os estudos sobre o assunto ainda estavam “em fase inicial”, mas uma pesquisa conduzida pelo ortopedista Rogério Teixeira da Silva, coordenador do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia e presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), que acompanha 90 pessoas, constatou os benefícios da técnica.
A matéria acrescentava que “Dos 46 pacientes que tinham recebido indicação cirúrgica, apenas três de fato precisaram da operação após passar pelo procedimento que utiliza plasma rico em plaquetas”. A técnica consiste em injetar, diretamente na lesão, um concentrado de plaquetas (células que carregam proteínas chamadas fatores de crescimento). Esses fatores são os responsáveis por promover a regeneração do tecido. Em altas concentrações, eles podem ser capazes de acelerar o processo natural.
Por outro lado, a matéria ressalta que “A utilização dessas plaquetas não oferece riscos de rejeição ou de reação alérgica, já que são células do próprio paciente”. O procedimento, que custa em torno de R$ 3.000,00 por aplicação, ainda não é coberto pelos planos de saúde. É mostrado ainda na matéria que "Ainda não temos evidências científicas que confirmem a eficácia do tratamento", conforme pondera Romeu Krause, presidente da SBOT. "Não há consenso na literatura e o paciente deve ser informado a respeito disso", lembra. Mas segundo assegura Ricardo Cury, do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, "Não é um tratamento experimental, ele faz parte do arsenal terapêutico, mas ainda há questões em aberto, como qual o fator de crescimento ideal que deve ser usado ou se há casos de resposta exacerbada".
Tratamento PRP pode ajudar no tratamento de inflamações
Quem sofre de cotovelo de atleta (epicondilite lateral) já deve ter passado por um método de cura cada vez mais comum na medicina moderna. Esse tipo de lesão tem progressão normalmente lenta, e por isso, mesmo após sentir as primeiras dores na parte lateral do cotovelo, os atletas não procuram um médico. É apenas após meses convivendo com a lesão, quando os sintomas começam a atrapalhar as atividades diárias, que um profissional é consultado. O tratamento para essa lesão se chama PRP e consiste em injetar no local da lesão o próprio sangue do paciente, o que faz o corpo reagir com maior rapidez no combate a inflamações. Já escrevi sobre esse assunto há cerca de um ano e meio, quando ainda não escrevia para o Minha Vida. Mas, como há algumas novidades sobre o assunto, acho importante abordar mais uma vez o tema. O tratamento PRP pode ajudar no tratamento de inflamações, deixa a pele mais jovem, protege o sistema imune e dá mais energia.
Agora acrescenta-se ao sangue plasma rico em plaquetas (PRP), compondo um concentrado de sete fatores protéicos de crescimento. Esses fatores aceleram a reparação dos tecidos, aumentam a síntese de colágeno na área afetada, a vascularização local e a diferenciação celular, etapas cruciais na reparação de lesões ou inflamações. Todos esses fatores formam uma espécie de blindagem para a região lesionada consigam se recuperar mais rapidamente.
Acredito que em breve os médicos indicarão esse procedimento a seus pacientes também em casos de crescimento e reparação dos ossos, de formação de calo ósseo e em processos inflamatórios crônicos osteoarticulares, mais comuns em atletas de alto rendimento, mas que também atingem boa parte da população comum.
Com a inclusão dos fatores de crescimento, o tratamento tem se mostrado eficiente também em outras áreas. Múltiplos estudos apontam significativa redução de sinais, como linhas e rugas, e formação de colágeno, que deixa a pele mais lisa, firme e jovem. Há ainda relatos que injetar o próprio sangue em diferentes partes do corpo influenciam no crescimento de cabelos, ganho de energia física e mental, estimulação do sistema imunológico, diminuição de alergias e problemas de pele, como a acne. É importante lembrar, como sempre falo em meus artigos, que o aconselhamento de um médico é vital para que o tratamento tenha o seu melhor resultado.
Super Saúde!
AUTO-HEMOTERAPIA
A Enfermeira Dra. Aparecida de Luca, referindo-se à matéria veiculada na TV Globo, indaga: “isso é ou não é auto hemoterapia (AHT), que foi tão combatido pelo CFM e pelo próprio COFEN?”, observando que “Na referida técnica, os médicos são os únicos a realizá-la, porque utilizam centrífuga e endoscópio pra ver a aplicação direta na articulação, procedimentos, que, sem dúvida, tornam o procedimento mais complexo.”, acrescentando que “Diferentemente da simplicidade da AHT, quando o sangue é retirado da veia e injetado no músculo, e, considerando que a reação ao sangue injetado é sistêmica, não haveria a necessidade dele ser injetado no próprio local da lesão”.
Para a Dra. Aparecida, “A aplicação do sangue total no músculo, e não somente o plasma, também é compreensível, porque se o plasma não causa problemas, porque os outros elementos do mesmo sangue causariam?”. Ao lembrar que cada aplicação custa R$ 1.000,00, ela questiona: “Estaria aí a razão de tentar combater a AHT, que é simples e pode ser feita por outros profissionais que não sejam médicos?” Ela chama atenção também para o fato de no próprio vídeo ser dito que “alguns médicos estão preferindo esperar resultados de pesquisas que comprovem a eficácia do tratamento”, concluindo que “No entanto, aqueles que executam, o fazem sem resultados de pesquisa, e já estão aplicando, inclusive no Ronaldo, o fenômeno”.
Diante dessas contradições, cabe ao Conselho Federal de Medicina – CFM, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o Conselho Federal de Enfermagem, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia esclarecer à nação brasileira o que está acontecendo. Enquanto proibem atabalhoadamente o uso da auto-hemoterapia comum, a permitem abertamente quando o seu uso ocorre em ambiente de onde decorrem vultosos pagamentos. Tanto a técnica PRP (Plasma Rico em Plaquetas) como o Tampão Sanguíneo Peridural são procedimentos de custos elevados. Uma coisa, pelo menos, é bem clara: qualquer que seja a forma, está comprovando a eficácia da auto-hemoterapia.
Tudo isso evidencia que para a indústria da doença só interessa tratamentos que dão muito lucro. Remédios caseiros, baratos e eficazes, feito com ervas colhidas no quintal não prestam e são condenados pela ANVISA. Por outro lado, tratamentos caríssimos, mesmo que prejudiciais, como é o caso da quimioterapia, que destrói o sistema imunológico do paciente, esses sim recebem o poio da ANVISA. Essa é a lógica do mercado. Só não enxerga quem não quer ver.
ResponderExcluirMinha esposa tem.plaquetas altas 750.000 sera que ahto hemoterapia seria bom?
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