• Tipos
As cefaléias primárias não são devidas a lesões estruturais visíveis em exames subsidiários, constituem 90% de todas as dores de cabeça existentes. Há 3 tipos principais de cefaléia primária: a tensional, a enxaqueca ou migrânea e a cefaléia em salvas.
A cefaléia tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça primária. os episódios usualmente se iniciam na meia idade e geralmente se associam a estresse, ansiedade e depressão.
A cefaléia em salvas ocorre geralmente em períodos de semanas, às vezes meses, de duração, sobrevivendo em crises diárias. Pode recorrer na mesma época em anos seguintes.
As cefaléias secundárias são associadas a uma condição patológica como doença vascular cerebral, trauma de crânio, infecção, tumor e problemas metabólicos. Dor de cabeça também pode resultar de doenças dos olhos, ouvidos, pescoço, dentes e seios da face. Nesses casos a condição pode ser diagnosticada e tratada. Além disso certos medicamentos podem ocasionar cefaléia como efeito colateral.
Cefaléias secundárias intensas, súbitas, debilitantes, que se desenvolvem após um trauma na cabeça, que interfiram com as atividades normais ou que se acompanhem de outros sintomas (por exemplo, convulsões, confusão mental, desorientação, vertigens, perda da consciência, dor no olho ou no ouvido, febre) devem ser avaliadas por um médico o mais breve possível.
• Incidência e Prevalência.
Nos Estados Unidos cerca de 45 milhões de pessoas experimentam cefaléias crônicas recorrentes intensas; destes 28 milhões sofrem de enxaqueca. Aproximadamente
• Causas
Cefaléias tensionais são causadas por estresse, tensão muscular, dilatação vascular e problemas de postura. Entre outras causas que podem levar a tensão muscular, temos a ansiedade, depressão, artrite cervical, doenças degenerativas dos discos e ossos da coluna cervical e doenças da articulação têmporomandibular.
A cefaléia em salvas pode ser desencadeada por ingestão de álcool e drogas vasodilatadoras, e exposição a baixas tensões de oxigênio no ar (tal como em viagens de avião, subida a grandes altitudes e na apnéia do sono).
• Sintomas
A cefaléia tensional geralmente se manifesta por dor em peso, aperto ou pressão em ambos os lados da cabeça. Muitos descrevem-na como uma faixa ou banda apertando a cabeça. A dor usualmente aumenta no decorrer das horas; um pequeno número de pacientes pode relatar qualidade pulsátil de dor. A musculatura do pescoço, base do crânio, escalpo, fronte, face, mandíbula, ombros, e braços geralmente é dolorosa, à palpação dos sofredores de cefaléia tensional. O couro cabeludo é sensível ao toque. Muitos pacientes mostram desgastes dentários, sinal de que ficam com os dentes cerrados boa parte do tempo ou tenham bruxismo noturno. Um indivíduo que sofre de cefaléia em salvas pode ter até 8 ataques de dor por dia, cada um durando
• Diagnóstico
O diagnóstico das cefaléias é baseado nos sintomas e no exame clínico. Geralmente são solicitados exames de sangue de rotina e fundo de olho, feita história clínica e familiar, exame neurológico e análise dos hábitos de sono. Exames de imagem às vezes podem ser requeridos para excluir outros problemas mais sérios como tumor cerebral, aneurismas, etc. deve ser pedida uma Tomografia computadorizada ou Ressonância nuclear magnética do crânio, Eletroencefalograma e Angiorressonâcia ou Angiografia para se avaliar os vasos cerebrais. Os exames deverão excluir causas secundárias de cefaléia tais como tumor cerebral, aneurisma cerebral, hipertensão arterial, infecção (meningite, sinusite, otle), arterite temporal e neuralgia do trgêmeo.
• Tratamento
A cefaléia tensional pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida e com analgésicos comuns (aspirina, dipirona, acetaminofen, ibuprofeno). Quando as dores são frequentes e intensas deve-se tomar cuidado para não abusar da ingestão de analgésicos que pode levar ao aparecimento de cefaléias rebote cefaléia crônica diária. Nas cefaléias tensionais frequentes e resistentes aos analgésicos pode-se usar antidepressivos como a amitriptilina, nortriptilina e imipramina. Algumas cefaléias tensionais podem se beneficiar de tratamentos alternativos como massagens, terapias de redução do estresse, meditação e "biofeedback". Se necessário alguns pacientes devem ser encaminhados para psicoterapia.
A cefaléia em salvas pode melhorar com alguns medicamentos já utilizados na enxaqueca tais como: saumatriptano injetável ou intrenasal (triptanos por via oral são pouco efetivos), dihidroergotamina injetável ou intranasal (triptanos por via oral são pouco efetivos), dihidroergotamina enjetável ou spray nasal (pode causar náuseas e vômitos), inalação de oxigênio a 100% (é muito eficiente); os analgésicos narcóticos pouco funcionam. A profilaxia pode ser feita com corticóides (geralmente se usa a prednisona) em altas doses por alguns dias ou semanas dependendo da resposta clínica. Os corticóides devem ser usados por pouco tempo devido aos seus efeitos colaterais como osteoporose, aumento da pressão intra-ocular, diabetes, alterações comportamentais e úlcera. O Carbonato de lítio também pode ser prescrito na cefaléia em salvas com exelente resposta.
O Litio é tóxico e suas doses devem ser rigorosamente monitoradas com controle dos níveis séricos. Os efeitos advérsos incluem tremores, sede execessiva, náuseas e micções frequentes. O verapamil também é utilizado na cefaléia em salvas em doses orais altas; seus efeitos adversos são náusea, tonturas e constipação.
• Enxaqueca (ou Migrânea)
A enxaqueca ou migrânea é uma dor de cabeça, em geral latejante e unilateral associada em náuseas, vômitos, sensibilidade à luz, barulho e odores, alterações do sono e depressão.As crises de dor são recorrentes e tendem a ser menos intensas à medida que o paciente fica mais velho.
• Tipos
As Enxaquecas são classificadas de acordo com os sintomas que produzem.
As mais comuns são a Enxaqueca sem Aura e a Enxaqueca com Aura. Tipos mais raros são a Enxaqueca basilar. Enxaqueca Oftalmoplégica, Aura visual sem Enxaqueca e Estado Enxaquecoso.
• Incidência e Prevalência
A Enxaqueca aflige 24 milhões de pessoas nos Estados unidos da América, podendo ocorrer em qualquer idade, mas geralmente se iniciando nas idades entre 10 e 20 anos e reduzindo a frequencia após os 50. Algumas pessoas sofrem várias crises por mês enquanto outras tem poucas dores de cabeça na sua vida. A incidência na população feminina pode atingir
• Causas
A causa da Enxaqueca é desconhecida. A condição aparentemente resulta de uma série de reações disfuncionais do sistema nervoso central causadas por mudanças no corpo ou no ambiente. Há geralmente uma história familiar, sugerindo que a Enxaqueca tenha um fator hereditário. O paciente mostra uma sensibilidade exagerada a fatores desencadeamtes que produzem inflamação nos vasos sanguineos e nervos ao redor do cérebro, causando a dor.
• ácool (principalmente vinho tinto).
• Mudanças ambientais e climáticas.
• Alimentos contendo cafeína (café, coca-cola), feniletilamina (chocolate), tiramina (queijos, vinhos), glutamato monossódico (comida chinesa) e nitratos (comida enlatada, hot-dog).
• Luminosidade.
• Alterações hormonais da mulher (menstruação por exemplo).
• Jejum.
• Perda ou excesso de sono.
• Excesso de medicações analgésicas.
• Perfumes e odores fortes.
• Estresse e ansiedade.
• Sinais e Sintomas
A dor da Enxaqueca é geralmente descrita como latejante ou pulsátil e é intensificada pelas atividades físicas rotineiras, tosse, esforço e abaixar a cabeça.
A Cefaléia costuma ser intensa interferindo com as atividades do dia a dia e pode despertar a pessoa a noite. A crise é debilitante e os pacientes ficam prostrados e esgotados mesmo após a cefaléia ter melhorado. A dor atinge a sua maior intensidade em
A Enxaqueca com aura é caracterizada por um fenômeno neurológico (aura) que é percebido por
A Enxaqueca sem aura é mais comum e pode ser uni ou bilateral. Cansaço ou alterações do humor podem ser sentidos um dia antes do início da cefaléia.
Na Enxaqueca basilar aparecem sintomas de disfunção no tronco cerebral como vertigens, visão dupla, fala enrolada e incoordenação motora. É mais observada em pacientes jovens.
Aura enxaquecosa sem cefaléia caracteriza-se pela presença das alterações aurais sem o aparecimento de dor de cabeça. Geralmente ocorres em pacientes mais idosos que tiveram Enxaqueca com aura no passado.
A Enxaqueca oftalmoplégica começa com dor no olho e vômitos. A medida que a dor piora aparecem queda da pálpebra (ptose), e paralisia dos movimentos oculares; isso pode persistir por dias ou semanas.
O estado Enxaquecoso é uma complicação em que cefaléia intensa persiste sem melhora por 72 horas ou mais. Pode requerer hospitalização.
• Diagnóstico
O diagnóstico da Enxaqueca é baseado na história clínica, análise dos sintomas e exames físico e neurológico. Exames subsidiários como tomografia computadorizada e Ressonânsea magnética do crânio, Eletroencefalograma e Liquor cefalorraquiano só necessitarão ser executados apenas se houver fortes suspeitas de cefaléia secundária.
• Tratamento
O médico deverá avaliar cada caso de Enxaqueca para decidir o tratamento apropriado. Os objetivos são reduzir o número e a intensidade das crises (tratamento profilático) e aliviar e encurtar a duração da dor (tratamento abortivo).
O tratamento profilático deve ser prescrito para pacientes que tenham dores frequentes (três ou mais crises por mês) ou que não respondam ao tratamento abortivo. Deve ser receitado um tipo de medicamento, mas pode ser necessária uma combinação de drogas. Muitos desses medicamentos tem efeitos adversos e quando a cefaléia for controlada devem ser descontinuados, mas geralmente o tempo mínimo de tratamento profilático é de seis meses. As seguintes drogas podem ser utilizadas:
• Betabloqueadores (propranolol, atenolol, metroprolol): são medicações de excelência; produzem queda da frequencia cardíacae da pressão arterial; não devem ser prescritos para pessoas com asma e devem ser usados com cautela
• Anticonvulsivantes (topiramato, ácido valproico, gabapentina) podem ser usados para prevenir a Enxaqueca. Os efeitos adversos são náusea, desconforto gastrintestinal, sedação, toxidade hepática e tremores.
• Bloqueadores de canais de cálcio (verapamil, flunarizina, amlodipina) inibem a dilatação arterial e bloqueiam a liberação de serotonina. O verapamil não deve ser usado em pacientes com insuficiência cardíaca ou bloqueio cardíaco. Os efeitos colaterais incluem constipação, rubor, hipotensão, "rash" cutâneo e nauseas.
• Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) bloqueiam a reabsorção da serotonina e são muito eficientes, embora o efeito possa demorar
• Antidepressivos inibidores seletivos da captação da serotonina (como fluoxetina, paroxetina, sertralina) são melhor tolerados que os antidepressivos tricíclicos mas não são tão eficientes. Seus efeitos colaterais são náusea, insônia, disfunção sexual e perda de apetite.
• Metisergida é uma droga muito eficaz mas só deve ser utilizada em quadros rebeldes, porque seu uso prolongado, por mais de 6 meses, pode causar fibrose retroperitional e de outras serosas. Além disso, não deve ser usada em pacientes como doença coronariana.
• Outras drogas profilátricas utilizadas são: pizotifeno, riboflavina (Vitamina B2) piridoxina (vitamina B6), magnésio, tanacetum parthenium, clinidina e ciproheptadina.
Em relação ao tratamento abortivo as seguintes medidas devem ser tomadas:
Dores de cabeça leves podem ser aliviadas apenas com repouso ou sono, em um quarto escuro e silencioso; aplicação de gelo na cabeça ou compressão da artéria temporal do lado da dor também podem provocar alívio temporário.
Muitas Enxaquecas podem melhoras apenas com uso de analgésicos comuns como aspirina, ibuprofeno, dipirona, paracetamol. Devem ser tomados logo após o início da crise, sendo mais eficazes em cefaléias infrequentes. em cefaléias muito frequentes seu uso comum (mais de 4 doses por semana) deve ser evitado (com as drogas profiláticas), pois podem induzir o aparecimento de cefaléias rebote e de cefaléia crõnica diária. Os efeitos adversos da aspirina e do ibuprofeno são principalmente azia, dor epigástrica e sangramento digestivo.
Triptanos são as drogas mais modernas e bem toleradas para alívio da dor da Enxaqueca. Temos o sumatriptano, zolmitriptano, rizatriptano e naratriptano todos disponíveis por via oral. o sumatriptano tem uma apresentação injetável subcutânea e intranasal; o zolmitriptano e o rizatriptano tem apresentações para dissolver na língua. Os efeitos adversos dos triptanos incluem tontura, snolência, rubor, náusea e formigamentos.
Ergotamínicos podem ser usados isoladamente ou associados e analgésicos e à cafeína. Os efeitos colaterais são náuseas, tontura e hipertensão arterial; não devem ser prescritos em pacientes com doença cardíaca, hepática, renal e vascular periférica.
• Prevenção
Além das medicações profiláticas a Enxaqueca pode ser previnida evitando os desencadeantes e com manuseio do estresse. Os pacientes devem indentificar os seus fatores desencadeantes para que possam evita-los ou manipula-los. Os principais desencadeantes da Enxaqueca são a atividade física, fatores emocionais (estresse, ansiedade, depressão), fatores ambientais (mudança de tempo, altitude), alimentos (chocolate p/ ex.) e bebidas (ácool, vinho, café), analgésicos em abuso, fadiga e redução ou excesso de sono.
• Tratamentos Alternativos
Técnicas de prevenção do estresse como "biofeedback", hipnose, terapia cognitivo-comportamental, meditação, ioga, exercícios podem ajudar na prevenção da Exaqueca.
Alguns médicos preconizam uma triagem com eliminação de alimentos e ingredientes da dieta para se testar desencadeantes tais como: leite bovino, trigo, chocolate, ovo, laranja, ácido benzóico, queijos, tomate, aspartame, tartarazina (corante alimentar), nitritos (alimentos enlatados) e centeio.
A acupuntura e tratamentos fisioterápicos, como massagens e TENS, podem ser de valida, principalmente quando há componente tensional associado.
Causas
Um número de fatores físicos e emocionais podem contribuir para as enxaquecas. As enxaquecas podem ser provocadas por uma redução aguda de ingestão de cafeína ou por alergias a certas comidas ou condimentos (entre eles chocolate, café, comidas gordurosas, álcool, frutas cítricas, glutamato monossódico, e nitratos).
O estresse emocional também pode causar enxaquecas, assim como a bebida alcóolica, fumo, modificação na pressão barométrica, ou uma interrupção na rotina dos hábitos alimentares e do sono (todos os quais podem ser responsáveis pelas dores de cabeça "de fim de semana" de alguns pacientes que sofrem desse mal). Os fatores cíclicos, sazonais, ou emocionais também podem associar-se com a tendência para ter enxaquecas. Há um forte componente hereditário na enxaqueca. Muitas mulheres têm enxaquecas pré-menstruais, mostrando que a situação hormonal se associa à enxaqueca.
Sintomas
O sintoma predominante da enxaqueca é uma dor de forte intensidade, pulsátil, de um ou ambos os lados da cabeça. Palidez, transpiração, náusea, e sensibilidade à luz e ao barulho vêm junto com a dor.
Uma sensação de aviso, ou aura, pode indicar uma enxaqueca chegando. Antes de começar a dor, algumas pessoas podem ver luzes brilhantes ou "estrelas cintilantes", e sensação de formigamento nos braços e nas pernas.
Na próxima seção, vamos focar mais alguns detalhes importantes sobre enxaquecas - diagnóstico, tratamento e prevenção.
As enxaquecas são diagnosticadas com dados de história, ou seja, "ouvir o paciente". O exame físico e neurológico na enxaqueca é normal. Assim, história típica e exame físico normal sugerem enxaqueca.
O tratamento da enxaqueca tem três fases: início da dor, dor já instalada e prevenção.
Na crise aguda de enxaqueca é importante distinguir entre o início da dor e a dor já instalada. No início, a enxaqueca pode ser tratada com analgésicos e derivados do ergot. Na fase de dor instalada os analgésicos não agem tão bem. Nessa fase, os triptanos agem melhor. Entretanto, são medicamentos muito caros.
A prevenção de enxaqueca é possível com vários tipos de medicações. Medicamentos antidepressivos e beta bloqueadores têm sido preventivos nas enxaquecas em muitos pacientes. O paciente deve tomar o medicamento diariamente para impedir que a dor apareça. Não se sabe exatamente como agem os medicamentos para prevenir a enxaqueca, mas eles conseguem impedir o aparecimento da dor e são indicados para os pacientes com dores muito freqüentes e intensas.
Na verdade, é caracterizada pelo facto de as células imunitárias atacarem as proteínas produzidas pelo próprio organismo, mais predominantemente na zona das articulações. Assim, assiste-se à destruição das articulações, o que leva a deformações nas mesmas e dificuldades motoras. Sintomas como rigidez matinal, nódulos nas articulações, erosões e descalcificações ósseas são típicos desta doença.
Deste modo, no tratamento desta doença, são utilizados anti-inflamatórios, para aliviar os sintomas, além da recorrência à fisioterapia para tentar retardar os problemas motores implícitos à doença, que podem levar a deformações permanentes.
Esta doença pode aparecer em idades precoces.
Os sintomas mais comuns da ocorrência de um AVC, costumam ser a dormência nos braços e nas pernas, dificuldade em falar, perda de equilíbrio, perda de força num dos lados do corpo, e possivelmente a perda de visão num olho ou em ambos.
O tratamento momentâneo, ou seja no momento do AVC, é administrado um trombolítico para dissolver o coágulo responsável. Algum tempo depois do acidente, se o paciente ficou com problemas motores, isto é, dificuldades na fala, nos movimentos, é aconselhada a fisioterapia para haver recuperação parcial ou total das capacidades perdidas. O tempo de tratamento varia, como é óbvio, consoante a gravidade da perda das capacidades.
Os acidentes vasculares cerebrais podem acontecer a qualquer um, porém, como não podia deixar de ser, há alguns factores de risco que aumentam a probabilidade de se vir a ter um. Desta forma, doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, várias doenças cardíacas, e o colesterol aumentam o risco de AVC. Fora do ramo das doenças, temos o álcool, o tabaco, contraceptivos hormonais, a idade avançada e o sexo (até aos 50 anos, os homens correm um maior risco de ter um AVC que as mulheres, e depois disso, o risco é quase igual para ambos os sexos), que são outros factores de risco para se ter um AVC. Porém, isto não quer dizer que uma pessoa saudável não possa ter um AVC.
Tendo em conta os trágicos efeitos desta doença, o paciente pode apresentar sintomas, que se vão acentuando com o tempo, como tremores, rigidez muscular, dificuldade em andar equilibradamente,
Relativamente às idades de aparecimento, pode-se dizer que a idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, se bem que pode aparecer a qualquer altura, entre os 35 anos e os 85.
No que toca aos tratamentos, para retardar a perda da capacidade motora, como a marcha, subir/descer escadas, levantar-se da cama/cadeira, prevenção de quedas, força muscular, postura, orientação espacial, é importante recorrer à fisioterapia. A fisioterapia também pode prevenir infecções respiratórias, visto que confere ao paciente uma maior higiene brônquica. Na verdade, estudos comprovam que os pacientes mais sedentários têm uma mortalidade mais elevada que os mais activos.
- Pré-demência – É um princípio de Alzheimer que, por ser uma fase muito precoce, pode ser confundido com envelhecimento ou stress, devido à perda de memória a curto prazo. Se se efectuarem testes, também é possível observar um início de perda de capacidades cognitivas. Também são visíveis a dificuldade de concentração, em efectuar um pensamento flexível e abstracto.
- Demência Moderada – A dificuldade de fala torna-se mais acentuada, pois o paciente não se lembra do vocabulário, o que também se reflecte na leitura e na escrita do mesmo. O paciente acaba por trocar as frases, havendo muitas delas que não são finalizadas. O mesmo acontece com a memória, visto que é sabido que um paciente com Alzheimer pergunta a mesma coisa inúmeras vezes, pois torna-se incapaz de memorizar novas informações. Além disso, o paciente deixa de reconhecer pessoas com quem se relaciona diariamente, entre os quais familiares. Assim, a memória a longo prazo também é afectada severamente nesta fase. As ilusões também podem surgir nesta fase da doença, assim como incontinência urinária e comportamentos agressivos.
- Demência Avançada – O paciente nesta fase terminal da doença, acaba por perder totalmente a capacidade da fala, apesar de compreender o que lhe dizem. A agressividade continua a estar presente. Por outro lado, os pacientes tornam-se totalmente dependentes de quem deles cuida, pois a sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se ao ponto de terem de ficar acamados. A morte não é causada pela doença de Alzheimer em si, mas por uma outra doença, que costuma ser a pneumonia.
Em relação ao tratamento, são utilizadas algumas drogas, no início da doença para retardar o progresso da doença o melhor possível. Por outro lado, temos a fisioterapia, que ajuda também no retardamento da perda das capacidades motoras e, eventualmente, à semelhança da Doença de Parkinson, ajuda a ter-se uma melhor higiene brônquica, devido à imobilidade implícita a ambas as doenças.
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