Distúrbio mecânico/estrutural;
Tensão emocional: ansiedade, depressão;
Esforços excessivos;
Má postura;
Idade, sexo, raça;
Condições sócio econômicas;
Atividade profissional.
Malformações congênitas;
Mecânico-posturais: postura viciosa, obesidade, gravidez, encurtamento dos músculos posteriores das pernas;
Doenças de partes moles: fibromialgia, dor miofacial;
Degenerativas: artrose;
Inflamatória não-infecciosa: artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, pelvespondilite anquilosante, artrite psoriática, Síndrome de Reiter e outras;
Infecciosa: tuberculose e outras bactérias;
Metabólica: osteoporose etc.;
Tumores: benignos e malignos;
Psicogênica: de ordem emocional.
Irradiada: dor na coluna acompanhada por dor em outra área. É uma dor sentida à distância.
Quando a dor é intensa ou prolongada, a tensão muscular é elevada e pode influenciar o quadro. Na presença de dor, tensionamos os músculos da região como reflexo de proteção. Se contraídos por muito tempo, eles começam a doer, aumentando o mal estar.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: excelente para avaliar anatomia óssea da coluna. Confirma diagnóstico de hérnia discal e alteração óssea.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: bom método utilizado sobretudo para avaliar as partes moles da coluna.
MIELOGRAFIA: consiste na injeção de contraste na coluna através de uma agulha, seguido de radiografias. Apesar de invasivo, é indicado em alguns casos.
ELETRONEUROMIOGRAFIA: avalia lesões dos nervos através de sua condução elétrica, sendo necessário apenas em alguns casos.
O mais importante nas doenças da coluna vertebral é o quadro clínico do paciente, na maioria dos casos não é necessário nenhum tipo de exame.
Anti-inflamatórios: bloqueiam a resposta inflamatória, diminuindo a dor causada pela inflamação; seu uso abusivo pode levar a problemas gástricos e renais.
Relaxantes musculares: bons para diminuir contraturas musculares que podem estar presentes nos quadros de dor.
Antidepressivos: indicados em alguns casos como analgésico e relaxante.
É importante saber que todos os medicamentos acima citados podem ter efeitos colaterais. Se ingeridos sem prescrição médica ou de forma incorreta podem prejudicar o corpo.
Deitar e levantar-se da cama: deite de lado, apoie sobre o cotovelo e a mão, coloque as pernas para fora da cama e sente-se.
Dormir: de lado ou de barriga para cima. Não durma de bruços.
Abrir gavetas: ao se inclinar procure apoiar com uma das mãos no móvel e puxar com a outra.
Ao trabalhar na pia ou no tanque: use um avental para poder encostar a barriga. Além disso, procure colocar uma pequena caixa no chão para que possa apoiar um dos pés sobre ela.
Ao varrer ou passar rodo não incline o corpo para frente; aumente o comprimento do cabo.
Evite torções do tronco ou do pescoço: apanhar objetos atrás do corpo, segurar o telefone com os ombros.
Para levantar cargas pesadas do chão, separe as pernas, dobre os joelhos, segure o objeto o mais perto possível do corpo e depois levante. Antes de pegar um objeto pesado, respire fundo e prenda a respiração.
Divida o peso em ambos os lados do corpo, isto é, carregue um peso de cada lado do corpo (sacolas, malas). Os braços devem estar esticados e bem perto do corpo.
Para carregar uma criança pequena no colo, pegue-a com os dois braços, abrindo as perninhas e colocando-a sempre a cavalo. · Não carregue peso na cabeça.
Ao calçar sapatos, procure sentar ou ajoelhar ao invés de fletir o tronco.
Procure usar sapato com 1-
Ao entrar e sair de veículos não torça as costas. Gire o quadril e as pernas para fora ao mesmo tempo.
Quando ficar em pé ou caminhar, procure ficar ereto e olhando para a linha do horizonte. Ande com a musculatura abdominal contraída. · Se tiver que esperar em pé, procure se encostar em algum lugar: parede, poste etc.
Fora do trabalho, em casa, evite fazer tarefas que apresentem o mesmo padrão de movimento daqueles feitos no trabalho. É importante fazer repouso: deite e levante as pernas dobradas e colocando almofadas embaixo delas.
Faça exercícios de aquecimento ou com movimentos contrários daqueles que realiza no trabalho como importante forma de prevenção.
Dedique um tempo durante a semana para a prática de exercícios físicos para não se tornar um sedentário. O melhor tipo é dentro da água: natação ou hidroginástica, mas procure orientação médica sobre qual atividade praticar. Dê preferência a alguma que goste.
Hérnia é a extrusão de material de um órgão ou víscera, de dentro da cavidade que os contenha, através de um local da parede do elemento continente daquele órgão ou víscera extruso; elemento este que esteja enfraquecido e rompido.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.
2 - Sintomas
Os mais comuns são: parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa;no pé; na coluna e no braço; apenas no braço.
Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por
Postura de trabalho estática
Inclinar e girar o tronco freqüentemente
Levantar, empurrar e puxar
Trabalho repetitivo
Vibrações
Psicológicos e psicossociais.
4-Diagnóstico e exame
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
RMA da Coluna Vertebral
O que é dor nas costas?
A dor nas costas é uma queixa muito comum, chamada também de lombalgia é uma dor que ocorre na parte inferior da coluna vertebral (coluna lombar). Cerca de três em cada quatro adultos vão ter dor nas costas durante sua vida esses números podem subir, devido o aumento do número de idosos.
A dor nas costas pode ser aguda ou crônica. A dor aguda dura de quatro a seis semanas, mas a dor crônica pode durar toda uma vida.
O paciente refere que sua coluna está travada, ele tem limitação na flexão anterior da coluna, dor e limitações nos primeiros movimentos da manhã.
Sedentarismo, idade, herança genética, postura no trabalho, levantar pesos inclinando a coluna para frente.
O histórico do problema das dores na coluna do paciente poderá contribuir bastante para o seu diagnóstico, como também um exame físico detalhado da postura,amplitude de movimento,espasmo muscular,dor e força muscular.
O que é lombalgia?
Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações estudadas.
Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha comumente a estas situações, algum grau de contratura muscular.
As crises dolorosas geralmente apresentam-se em um ciclo de dor que duram alguns dias, podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum tempo.
Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos, psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, hábitos posturais, síndromes depressivas, entre outras
O exame clínico é suficiente para o diagnóstico.
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
RMA da Coluna Vertebral
O que é Protrusão discal
O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a protrusão anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um defeito ou uma abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso. Portanto, toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda protrusão é uma hérnia.
Causas da Protrusão discal
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
RMA da Coluna Vertebral
O que é dor ciática
A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas. Este é o nervo mais longo do corpo. A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do músculo piramidal.
Pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático, que corre pela parte profunda do músculo desde o quadril até o tornozelo. A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelos movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.
Podem ser traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio dos discos que se encontram entre as vértebras lombares L4, L5 e S1.
RNM
Eletroneuromiografia
Tratamento
RMA da Coluna Vertebral
O que é Espondilolistese
É um defeito na articulação intervertebral com o escorregamento para frente de uma vértebra em relação a outra subjacente, ocasionando dor ou sintomatologia de irritação de raiz nervosa.
Fratura ocorrida durante o parto
Trauma
Deslocamento de uma vértebra sobre a outra secundária à lordose lombar.
Fraqueza dos ligamentos e estruturas fasciais da região envolvida
Má formação das facetas articulares
Sintomas
Causas da Espondilolistese
O mecanismo que ocasiona esse tipo de lesão não é bem conhecido mas existem teorias que sugerem algumas possíveis causas.
Fratura ocorrida durante o parto
Trauma
Deslocamento de uma vértebra sobre a outra secundária à lordose lombar.
Fraqueza dos ligamentos e estruturas fasciais da região envolvida
Má formação das facetas articulares
Diagnóstico e exame
RX, RNM
O que é espondilólise
A espondilolise é uma alteração da coluna vertebral que ocorre principalmente em atletas cujos exercícios demandam hiperextensão da coluna. É o escorregamento de uma vértebra (geralmente a ultima da região lombar, chamada quinta lombar- L5) sobre o osso sacro que é inclinado. Isso ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo.
O quadro clínico costuma ser desde não sentir absolutamente nada até uma lombalgia crônica de pequena intensidade, não incapacitante, cujo diagnóstico é difícil, tardio. A dor não impede a prática esportiva, mas atrapalha. Aproximadamente 50% dos atletas da equipe olímpica de 1996, de ginástica olímpica dos EUA, tiveram esse diagnóstico. Há casos, entretanto, em que a dor é incapacitante e que altera a qualidade de vida do adolescente ou do atleta. A vértebra mais freqüentemente acometida é a L5
Ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo. Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilolistese (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura, listese = escorregamento).
diagnóstico pode ser feito por radiografias simples, tomografias que visualizam esse pedículo, o qual parece fraturado. Quando o grau de espondilolistese é máximo (L5 encontra-se completamente à frente do sacro) pode ser chamada de espondiloptose
O que é Escoliose
Definição: A coluna vertebral vista por trás deve ser reta, alinhada. A escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço ( Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.
Idiopática : causa desconhecida (70% dos casos)
Neuromuscular : seqüela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
Congênita : oriunda de uma má-formação
Diagnóstico e exame
O diagnóstico é feito através de testes clínicos e de radiografias. Em todos os casos de escoliose, é importante o diagnóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente.A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de fundamental importância para o diagnóstico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, observando possíveis diferenças e assimetrias ( Calliet, 1979). O controle da evolução sistemática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode causar danos irreparáveis.
O tratamento das escolioses baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, ou tratamento cirúrgicos (Tribastone, 2001). Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.
O que é cifose
Definida como um aumento da curvatura no plano sagital da coluna torácica. Alguns autores citam que o ângulo da cifose torácica pode variar normalmente entre 20º e 40º utilizando o método de Cobb (POOLMAN, BEEN & UBAGS, 2002). Outros citam que a cifose torácica média é de 37º Cobb (LOUBRESSE,VIALLE & WOLLF, 2005), e fixam entre 20º a 50º Cobb o limite entre o fisiológico e o patológico.
HIPERCIFOSES Etiologia Tipos Incidência Evolução Tratamento
Conservador Tratamento Cirúrgico
Dorso Curvo Juvenil Postural Leves até 50º
Moderadas >50º Mais comuns no sexo feminino Podem se estruturar Eficiente – órtese ou fisioterapia postural Raramente indicado
Doença de Scheuermann Cunhamento vertebral >5º Leves até 50º
Moderadas 50-70º
Severas >75º - Progressivas e dolorosas Fisioterapia nas curvaturas leves Moderadas e severas
Paralíticas Neuromuscular Miopáticas
Neuropáticas Depende da doença primária Aumenta a fraqueza muscular piora a deformidade Pouco eficientes Operação precoce
Congênitas Malformação Falhas de formação - Podem causar quadro neurológico Pouco eficientes Precoce
Inflamatórias Osteomielites Leve moderada e severa
Agudas e crônicas Aumentando no presente Progressivas se não tratada Clínico medicamentoso
Fisioterapia Se progressiva ou com quadro neurológico
Pós traumáticas Fraturas – Trauma e Osteoporose Fraturas instáveis Agudas e crônicas Jovens- Trauma osteoporose – senil sedentário Pode evoluir – bom nas osteoporóticas Agudas gesso e colete – crônicas fisioterapia analgésica Se progressivas – raramente nas osteoporóticas
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