Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SÍNDROME DE KLEIN-LEVIN - Brasileiro dorme 22 dias seguidos e levanta só para comer.

O Fantástico encontrou no Brasil casos como o da inglesa que tem a Síndrome de Klein-Levin. A ciência não conhece a causa da doença nem sabe por que ela desaparece tão misteriosamente como surge.
 O caso da menina inglesa apelidada de "verdadeira bela adormecida", que mostramos domingo passado, chamou a atenção de muitas pessoas. E nós descobrimos no Brasil vários casos dessa doença misteriosa, que faz dormir semanas seguidas. Em um dos casos, um rapaz dormiu 22 dias, levantando apenas para comer e ir ao banheiro. 
O sono é profundo. "Foram 22 dias dormindo direto. Minha mãe tentava me acordar e não conseguia", conta o soldador Átilla Corrêa. "A primeira vez foram duas semanas", diz o promotor de vendas Elizeu Domingues.
 
A fome é fora do comum. "Tudo o que via, ela comia", lembra Silvia Marcadanti, mãe de Bianca. “A sopa estava fervendo. Ele foi até a geladeira, tirou uma forminha de gelo e comeu”, conta Lucia Domingues, mãe de Elizeu. 
O humor muda. "Eu fico um pouco mais irritado, acho que um pouco mais agressivo também”, Átilla.
 
Átilla, Bianca e Elizeu convivem com os mesmos sintomas, as mesmas dúvidas e o mesmo preconceito. “As pessoas acham que você é vagabundo, que não quer trabalhar. Comprovar sem saber realmente a doença que tem é complicado. Eu perdi vários empregos”, diz Átilla.
 
“Falaram que outra pessoa estava em mim, porque o olhar mudava”, conta a estudante Bianca Marcadenti.
 
“Falaram que alguém tinha feito alguma coisa ou que tinham colocado alguma coisa na bebida”, revela Átilla.
 
No domingo passado (24), esses três brasileiros perceberam que têm os mesmos sintomas da
inglesa Louisa Ball, mostrada no Fantástico. A adolescente chamada pelos jornais britânicos de a verdadeira bela adormecida passa até 22 horas por dia dormindo. Durante o sono prolongado, ela emagrece até cinco quilos. Louisa tem uma doença rara: Síndrome de Klein-Levin, ou SKL. 
"Eu me enxerguei nela, porque as mesmas coisas que acontecem com a menina aconteciam comigo”, relata Bianca, de 19 anos, moradora de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A estudante teve a primeira crise de sono depois de uma internação pra tratar de um problema nos rins.
 
Em Piracicaba, interior paulista, Átilla Corrêa, de 34 anos, sentiu os primeiros sintomas aos 14. Dormiu por 22 dias. "São dias em que você não aproveita nada. Você simplesmente dorme, se afasta do mundo", conta.
 
Depois de 20 anos de episódios frequentes de sono, Átilla comemora um ano sem crise. Elizeu, que mora em Matelândia, no interior do Paraná não tem a mesma sorte. O promotor de vendas de 21 anos dormiu uma semana inteira no último mês de abril. “Perdi bastante coisa da minha vida, a convivência com os amigos foi diminuindo, perdi a rotina", conta Elizeu.
 
Para tentar descobrir o que tem, Elizeu procurou primeiro um médico da rede pública de saúde em Matelândia, no Paraná. Depois, ele se consultou outros profissionais de cidades vizinhas. Os diagnósticos variaram desde distúrbio mental até depressão. Ele já tomou vários tipos de medicamentos, mas até agora nada acabou com as crises de sono.
 
Elizeu quer saber se o que ele tem é a Síndrome de Klein-Levin. Para isso, viajou para São Paulo, ao Instituto do Sono.
 
Sensores foram colocados pelo corpo e em 20 minutos Elizeu dormiu. A noite de sono dele foi monitorada por uma equipe de médicos e de técnicos que analisou o tempo todo os sinais emitidos pelos aparelhos que estão com ele. Assim, foi possível saber, entre outras coisas, como está a respiração, os batimentos cardíacos e a atividade cerebral de Elizeu. Esse é o exame mais importante para que se possa começar a traçar um diagnóstico. Uma câmera registrou todos os movimentos. Na manhã seguinte Elizeu passou por uma consulta médica.
 
Elizeu conta que as crises de sono começaram quando ele tinha 16 anos. “A Síndrome de Klein-Levin costuma se iniciar na adolescência, principalmente em meninos”, diz a neurologista Dalva Poyares. Para a especialista, os resultados não deixam duvida. "É como se a parte mais antiga do cérebro, mais primitiva, estivesse funcionando. Então, somente as necessidades básicas funcionam. Quando não está realizando suas necessidades básicas, ele está dormindo. Não tem outra síndrome que dê isso".
 
A ciência ainda não conhece a causa da doença e nem sabe por que ela desaparece tão misteriosamente quanto surge. Mas Elizeu voltou para casa com uma resposta. "Agora dá para explicar o que é. Não tem cura, mas pode acabar. Vou tentar seguir uma vida normal”, comemora Elizeu.
 

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
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