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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Dor quando muda o tempo.

  As pessoas mais afetadas pela dor devido às mudanças bruscas de temperatura, são as que possuem algum tipo de dor crônica como, fibromialgia, artrite reumatoide, artrose, sofrem com sinusite ou enxaqueca, e também as que realizaram algum tipo de cirurgia ortopédica nas mãos, pés, braços ou pernas, e especialmente as quem tem alguma prótese de platina.

A dor pode surgir ou agravar até mesmo 2 dias antes do tempo mudar e embora a ciência ainda não tenha conseguido esclarecer qual a relação entre as doenças crônicas e as mudanças meteorológicas existem 4 hipóteses que podem explicar este fenômeno:

1. Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos e contração dos músculos
Numa mudança brusca de temperatura os vasos sanguíneos diminuem ligeiramente o seu diâmetro e os músculos e as articulações tendem a ficar mais contraídos para que haja uma temperatura adequada e mais sangue nos órgãos, pois são essenciais à vida.
 
Com menos sangue e calor nas extremidades do corpo, qualquer toque ou pancada pode ser ainda mais dolorida e o local das cicatrizes ficam mais retraídos e os receptores da dor localizados nas regiões mais profundas do corpo ficam mais sensíveis e enviam o estímulo da dor ao cérebro ao menor estímulo.

2. Aumento da sensibilidade das terminações nervosas da pele.
De acordo com esta teoria as abruptas mudanças de temperaturas nos torna mais perceptíveis à dor porque as terminações nervosas localizadas na pele ficam mais sensíveis e até mesmo a mudança no peso do ar, com a chegada do frio ou da chuva, leva a um pequeno inchaço das articulações, que embora não possa ser visto a olho nu, já é suficiente para levar ao surgimento ou piora da dor articular. 

Essa teoria também pode explicar porque quando as pessoas fazem mergulho em grande profundezas também queixam-se do mesmo tipo de dor, já que a pressão da água sob o corpo tem o mesmo efeito.

3. Mudança na carga elétrica do ar.
Quando o frio ou a chuva estão chegando o ar fica mais pesado e existe mais eletricidade estática e umidade no ambiente e, supostamente, esta pode levar a uma pequena contração dos nervos periféricos, localizados nos braços, pernas, mãos e pés. 
Esta contração ainda que não seja facilmente perceptível pode deixar os nervos mais receptivos a qualquer desconforto, facilitando o estímulo à dor.

4. Mudança no humor.
Nos dias mais frios e chuvosos as pessoas tendem a ficar mais calmas, pensativas e até mesmo mais tristes e com tendência à depressão. 

Esses sentimentos fazem com que a pessoa fique mais parada, havendo menor produção de calor pela contração muscular e maior rigidez nas articulações e estes fatores combinados podem diminuir a tolerância à dor e por isso qualquer pequeno estímulo pode ser suficiente para começar a incomodar muito.

Como aliviar a dor e o desconforto.
A melhor forma de evitar o surgimento ou a piora da dor que surge quando o clima esfria de repente e há previsão de chuva ou tempestade de verão, é mantendo o corpo bem aquecido, sem se permitir sentir o frio, e colocar uma compressa morna na articulação dolorida ou no local da cirurgia.

Além disso, é importante manter-se ativo e em movimento porque a contração muscular promove calor e aumenta a temperatura do corpo aquecendo os músculos e as articulações diminuindo assim a dor.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Disfunção da articulação temporomandibular (ATM).

A disfunção da articulação temporomandibular (ATM) é uma dor orofacial que atinge a região da articulação que une a mandíbula à cabeça e os músculos da mastigação, causando dor e desconforto, entre outros sintomas. 

O problema é bastante comum e pode atingir qualquer pessoa, mas é mais frequente em mulheres. 

Os principais sintomas da disfunção da articulação temporomandibular (ATM) incluem:

Dores na face;

Dificuldade ou dor para movimentar a boca;

Travamento da mandíbula;

Estalos ao abrir e fechar a boca; 

Ruídos nas articulações;

Cansaço nos músculos da mastigação; 

Dores de cabeça.

 

Causas da disfunção da ATM

Alguns fatores  podem desencadear a disfunção da articulação temporomandibular : 

Apertamento constante dos dentes durante o dia;

Estresse;

Bruxismo;

Pancadas ou outros traumas na região;

Hábitos como mascar chicletes e roer as unhas; 

Predisposição genética.

O estresse é apontado como um dos principais causadores do problema justamente porque leva a pessoa a apertar os dentes, fazendo com que a mandíbula fique contraída. Geralmente, a pessoa faz isso de forma involuntária, sem perceber. 

O diagnóstico da disfunção da ATM por vezes demora a ser feito, pois os pacientes frequentemente associam a dor a outras patologias, como cefaleias, doenças da boca ou do ouvido, o que os leva a buscar profissionais como otorrinolaringologistas e neurologistas, por exemplo. 

O profissional mais indicado para tratar o problema é o especialista em disfunções temporomandibulares e dor orofacial, ou cirurgião bucomaxilofacial (que geralmente trata os casos cirúrgicos). 

O diagnóstico geralmente é feito através de avaliação clínica, mas também pode incluir exames de imagem para verificar a musculatura e a articulação. 

O tratamento varia de acordo com a causa. Por exemplo, nos casos de dor orofacial causada por eventos isolados, como traumas ou pancadas no maxilar – que são casos agudos –, pode ser feito o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios por um tempo determinado.

Já nos casos provocados por apertamento de dentes, que são mais frequentes, recomenda-se a mudança de hábitos, que pode ser realizada por meio de um trabalho cognitivo-comportamental, ou seja, a pessoa toma consciência do hábito de apertar os dentes (que antes ela não percebia) e busca mudar esse comportamento. 

À noite, podem ser usadas placas de acrílico para evitar que os dentes se encostem. Durante o dia, uma dica é colocar lembretes de “não apertar” em alguns lugares (como computador, geladeira, etc.). 

Para aliviar a dor, compressas de gelo podem ser úteis. Pacientes que são muito ansiosos também podem se beneficiar de psicoterapia. Outras alternativas incluem fisioterapia e acupuntura. 

Em situações mais específicas (e menos comuns), podem ser indicados procedimentos cirúrgicos. 

        

domingo, 26 de janeiro de 2025

Fibromialgia ?

Fibromialgia é uma doença não articular e não inflamatória comum, mas mal compreendida e caracterizada por: dor generalizada, às vezes intensa; sensibilidade generalizada dos músculos, áreas ao redor de tendões e tecidos moles adjacentes; rigidez muscular; fadiga; confusão mental; transtorno do sono; e diversos outros sintomas somáticos.

Ela causa dores e desconfortos com duração superior a de 3 meses e que podem sumir e voltar de acordo com alguns gatilhos, como o estresse, o desenvolvimento de doenças ou o acontecimento de eventos traumáticos.

Outra característica marcante desse problema é a sensibilidade exacerbada à dor. 

Alguns pesquisadores acham que isso acontece por conta do modo como as mensagens são enviadas ao cérebro, mas ainda são necessárias novas pesquisas para entender esse mecanismo.

A fibromialgia é comum, ocorrendo 7 vezes mais em mulheres, geralmente jovens ou de meia-idade, do que em homens, crianças ou adolescentes.

 Em virtude da diferença entre os sexos, às vezes ela é não é percebida em homens. Frequentemente, ocorre em pacientes com outras doenças reumáticas sistêmicas concomitantes não relacionadas, complicando assim o diagnóstico e o tratamento.

Sintomas da fibromialgia.
Há chance de rigidez no corpo e dor, que começam com frequência gradual, difusamente e com qualidade dolorosa. A dor é disseminada e pode piorar com fadiga, esforço muscular ou uso excessivo.

 A fadiga é comum, assim como os distúrbios cognitivos, como dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental.

 Há chance também de sintomas ligados a síndrome do intestino irritável, cistite intersticial, enxaqueca ou dores de cabeça de origem tensional.

 Sensação de formigamento ou dormência nas mãos também pode estar presente, geralmente bilateralmente.

Os sintomas podem aumentar por estresse ambiental ou emocional, transtorno do sono, trauma, exposição à umidade ou ao frio, ou por um médico, familiar ou amigo que transmita para o paciente a mensagem incorreta de que “isso é coisa da sua cabeça”.

Os pacientes tendem a estar estressados, tensos, ansiosos, fatigados e, em alguns casos, depressivos. Não é incomum que os pacientes sejam perfeccionistas de alto desempenho.

Diagnóstico.
O diagnóstico é feito a partir da análise de vários critérios. 

Hoje, a fibromialgia é diagnosticada a partir da exclusão de outras doenças, e da análise de sintomas de possíveis causas para os sinais apresentados. 

São solicitados exames como:
Hemograma completo;
Testes de tireoide;
Dosagem de vitamina D;
Dosagem de anticorpos para a doença celíaca, entre outros.
Como é feito seu tratamento? 
O tratamento é dividido em duas estratégias distintas: a medicamentosa e a integrativa.

Tratamento.
No caso dos remédios utilizados, o foco é melhorar a dor do paciente e ajudá-lo a se sentir melhor, inclusive no que diz respeito ao sono e ao controle do estresse. Sendo assim, medicamentos como antidepressivos, analgésicos e anticonvulsivantes podem ser aplicados com sucesso.

Terapias integrativas como a fisioterapia, terapia ocupacional e a psicoterapia, melhoram a relação do paciente consigo mesmo e reduz as crises emocionais reduzindo assim, a dor e o estresse .
 
Como vimos, o estresse pode ser um grande gatilho para que as crises de fibromialgia ocorram. 

Estilo de vida saudável é uma ótima maneira de reduzir a sua incidência:

Praticar atividades físicas;
Limitar o consumo de álcool;
Evitar o tabagismo;
Ter uma alimentação equilibrada;
Buscar horários bem definidos para dormir e acordar, regulando o relógio biológico;
Se hidratar ao longo do dia, entre outros.

Como podemos ver, a fibromialgia é um problema bem sério, que pode prejudicar fortemente a qualidade de vida da pessoa.

 Se você acha que está passando por esse tipo de sintomas, procure um médico para um tratamento correto e assim, ter melhor qualidade de vida.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Sinusite, laringite e amigdalite diferença!


Gripe: A Infecção Viral Sazonal

A gripe, conhecida também como influenza, é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Ou seja, é causada diretamente por um vírus, que invade nosso organismo. Febre, dor de garganta, dores musculares, fadiga, tosse seca e coriza estão entre os sintomas comuns da gripe.

A dor de garganta na gripe costuma ser um sintoma inicial e pode ser acompanhada por mal-estar geral, muitas vezes incluindo febres. Altamente contagiosa, a gripe encontra nos dias frios, com ambientes fechados e pouca circulação de ar, o quadro perfeito para se disseminar por meio de gotículas de saliva liberadas quando indivíduos infectados tossem, espirram ou falam.

Causada por diferentes cepas do vírus influenza, a gripe varia em gravidade e pode desencadear complicações, especialmente em grupos vulneráveis, como idosos e portadores de doenças crônicas como as cardiopatias.

O tratamento principal envolve repouso, hidratação adequada e medicamentos para alívio dos sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Em geral, o corpo costuma combater a infecção de forma adequada e a gripe desaparece em alguns dias.

No entanto, nos casos em que houver piora, dificuldade de respirar ou febre constante, deve-se buscar ajuda médica. A vacinação anual é uma medida preventiva eficaz. O uso de máscaras e evitar multidões e locais fechados também ajuda a evitar o problema.

Laringite: Inflamação da Garganta

A laringite é a inflamação da laringe, a estrutura que abriga as cordas vocais, localizada na região do pescoço. Frequentemente causada por infecções virais ou bacterianas, bem como pelo uso excessivo da voz, a laringite se manifesta com rouquidão, dificuldade em falar, tosse seca e dor de garganta. Em casos mais intensos, a voz pode desaparecer temporariamente, resultando em afonia.

Gripes, resfriados e esforço vocal excessivo estão entre as causas da laringite. Em muitos casos, a inalação frequente de substâncias irritantes, como fumaça de cigarro, poluição do ar, produtos químicos ou poeira, pode irritar a laringe e causar inflamação.

Certas condições médicas, como hipotireoidismo e refluxo laringofaríngeo, podem aumentar o risco de desenvolver laringite.O tratamento abrange repouso vocal, hidratação, uso de umidificadores e evitar fatores irritantes. Infecções bacterianas podem requerer antibióticos.

Para prevenir, é importante evitar gritar em excesso e proteger as cordas vocais em ambientes adversos. No caso de febres, dificuldades para engolir e dores no corpo, deve-se consultar o médico.

Amigdalite: Infecção bacteriana comum

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, localizadas na parte posterior da garganta. Essas glândulas fazem parte do sistema imunológico e ajudam a combater infecções. Amigdalite pode ser viral ou bacteriana, sendo a infecção estreptocócica do grupo A uma causa bacteriana comum, especialmente em crianças em fase escolar.

Dor de garganta intensa, dificuldade em engolir, febre, gânglios linfáticos inchados e amígdalas vermelhas e inchadas, muitas vezes com pus, são sintomas.

A amigdalite viral frequentemente associa-se a sintomas gripais, enquanto a bacteriana pode levar a complicações graves, como a febre reumática. Em alguns casos, as amígdalas podem ficar cronicamente inflamadas devido a infecções recorrentes. Isso pode ser mais comum em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

O tratamento para amigdalite viral envolve repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos. A amigdalite bacteriana requer antibióticos prescritos.Em alguns casos, especialmente se a amigdalite for recorrente ou grave, a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia) pode ser considerada como último recurso. Se você estiver enfrentando sintomas de amigdalite, é aconselhável procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Sinusite: Inflamação dos Seios da Face

A sinusite é a inflamação dos chamados seios paranasais, cavidades ocas ao redor do nariz e olhos. Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou alergias.

O acúmulo de muco na região proliferam bactérias, que causam fortes dores e mau odor. Algumas pessoas têm uma anatomia nasal que dificulta a drenagem adequada dos seios paranasais, aumentando o risco de infecção e inflamação.

Os sintomas incluem dor facial, congestão nasal, secreção espessa, dor de cabeça e, em alguns casos, dor de garganta. A dor de garganta na sinusite é frequentemente um sintoma secundário e em muitos casos, não ocorre.

Gripes, alergias, infecções bacterianas e fatores ambientais podem levar à sinusite. Um desvio do septo nasal pode obstruir a passagem de ar e fluidos nos seios paranasais, favorecendo o acúmulo de secreções e o desenvolvimento de infecções.

O tratamento visa aliviar os sintomas e pode incluir descongestionantes, analgésicos e irrigação nasal. Antibióticos podem ser necessários em casos bacterianos. Evitar fatores desencadeantes e manter a saúde nasal são medidas preventivas.

Além das quatro condições médicas descritas neste texto, outras doenças, além de amigdalite e sinusite, podem resultar em dor de garganta e devem ser investigadas pelo otorrinolaringologista. Cada uma delas possui características únicas, e uma identificação precisa é fundamental para o tratamento adequado.

O importante é manter o repouso, a hidratação e monitorar os sintomas, tomando o cuidado de nunca tomar medicamentos sem orientação médica.

Para se prevenir da amigdalite e sinusite ou laringite é essencial se informar sobre a vacinação, proteção vocal, higiene das mãos e superfícies e acompanhar fatores desencadeantes, como alergias e imunidade.

Sempre que houver dúvida ou sintomas persistentes, não espere para consultar um profissional de saúde e mantenha-se longe do incômodo das dores de garganta.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Insuficiência cardíaca congestiva.


 Insuficiência cardíaca congestiva, condição que afeta milhões de brasileiros.   

 Essa condição crônica afeta milhões de pessoas em todo o mundo e seus principais sintomas são falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga. 

A enfermidade se manifesta quando o coração não realiza a circulação sanguínea adequadamente para suprir as demandas do organismo. Dessa forma, pode ocorrer o acúmulo de líquidos nas pernas, pulmões e demais tecidos em todo o corpo.

Cansaço: inicialmente, o paciente pode apresentar cansaço ao realizar esforços, como subir um lance de escada. No entanto, com a progressão da doença, o cansaço pode surgir mesmo em atividades mínimas, como tomar banho, pentear o cabelo ou se vestir.

Falta de ar: é um sintoma comum da insuficiência cardíaca. O paciente pode sentir dificuldade para respirar durante ou após atividades físicas, além de experimentar episódios de dispneia paroxística noturna (desconforto respiratório ao repouso). Nesses casos, a pessoa acorda durante a madrugada com falta de ar, procurando um lugar arejado para recuperar o fôlego antes de voltar a dormir.

Intolerância ao exercício: o paciente pode apresentar fadiga e dificuldade em realizar atividades físicas que antes eram facilmente executadas.

Edema e ganho de peso: o acúmulo de líquido nos tecidos pode levar ao inchaço, especialmente nas pernas, tornozelos e pés. Esse edema pode resultar em um aumento de peso significativo.

Dor abdominal: alguns pacientes podem experimentar dor abdominal devido ao acúmulo de líquido no fígado e no sistema digestório.

Tosse noturna: a insuficiência cardíaca congestiva pode desencadear tosse persistente, especialmente durante a noite, quando o paciente está deitado. Isso ocorre devido ao acúmulo de líquido nos pulmões.

Perda de apetite: pode ser um sintoma associado à insuficiência cardíaca congestiva. A doença afeta o funcionamento adequado do sistema digestório, levando à perda de interesse pela alimentação.

Aumento da frequência urinária noturna: algumas pessoas com insuficiência cardíaca podem apresentar um aumento na produção de urina durante a noite, o que pode afetar o sono e contribuir para a sensação de incômodo.

A profissional ressalta que a presença desses sintomas não deve ser atribuída ao sedentarismo. É fundamental diferenciar a falta de ar e o cansaço causados pela insuficiência cardíaca dos efeitos do sedentarismo, para que o diagnóstico adequado possa ser realizado e o tratamento adequado seja iniciado.

Causas 
A cardiologista afirma que as causas da doença são diversas e abrangentes. Um fator de destaque é a doença isquêmica do coração, resultante da presença de placas de aterosclerose nas artérias coronárias, o que pode levar a lesões no músculo cardíaco e, consequentemente, à insuficiência cardíaca. 

“A hipertensão arterial também desempenha um papel importante, dada sua alta prevalência na população mundial”, completa.

Outros fatores incluem a cardiomiopatia devido à taquicardia (quando o coração bate excessivamente rápido), as miocardites (inflamação do músculo cardíaco) e outras causas relevantes para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

A idade e comorbidades adicionais desempenham um papel significativo no prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca. Situações como insuficiência renal, diabetes, tabagismo, doenças neurológicas, arritmias como a fibrilação atrial, e doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica, contribuem para agravar a condição e comprometer o prognóstico dos pacientes.

“Especialmente em idades avançadas, a presença de comorbidades, a dificuldade de manejo devido à fragilidade do paciente idoso e as limitações em diversos órgãos e sistemas afetam negativamente a expectativa de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca”, explica.

Além das causas citadas, a pressão alta também é um fator. 

Tratamentos
Mudanças no estilo de vida: é fundamental adotar hábitos saudáveis, como reduzir a ingestão de sal e líquidos, praticar atividade física moderada sob supervisão adequada, e seguir um programa de reabilitação cardiovascular;

Medicamentos: existem diferentes classes de medicamentos que podem aumentar a sobrevida dos pacientes com insuficiência cardíaca. 

Essas classes incluem betabloqueadores, vasodilatadores, como inibidores da enzima de conversão de angiotensina, bloqueadores dos receptores da angiotensina, antagonistas do mineralocorticoide, como a espironolactona, e inibidores do co-transportador de sódio e glicose, como as gliflozinas;

Transplante cardíaco: em casos avançados, quando outros tratamentos não são suficientes, o transplante cardíaco pode ser indicado como terapia substitutiva. É uma opção para pacientes selecionados.

 “ É importante assegurar que o paciente faça uso correto da medicação e que o paciente tenha um estilo de vida muito apropriado. Tudo vai impactar com certeza na sobrevida e na qualidade de vida.”


 

 

 

 


Câncer de próstata .

O câncer de próstata é uma condição que afeta a glândula prostática, parte do sistema reprodutivo masculino, situada logo abaixo da bexiga. 

Sintomas.
O câncer de próstata é reconhecido por sua fase inicial de evolução silenciosa, na qual muitos pacientes não manifestam sintomas aparentes. 

Entretanto, quando os sinais surgem, podem incluir:
dor ao para urinar
necessidade de urinar com maior frequência durante o dia ou à noite
presença de sangue na urina ou no sêmen
dor na região pélvica, nas costas ou nos quadris
disfunção erétil
dor durante a ejaculação
em casos raros, dor óssea


Infográfico mostra os estágios do câncer de próstata: 
estágio I com tumor pequeno, 
estágio II com tumor maior, 
estágio III com crescimento além da próstata e 
estágio IV com metástase. Entenda os estágios e os impactos dessa doença masculina.

Diagnóstico
Para realizar o diagnóstico do câncer de próstata, o (a) médico (a) se baseia na avaliação clínica, que inclui o toque retal e a medição dos níveis de antígeno prostático específico (PSA) no sangue. Além disso, a ressonância magnética multiparamétrica (RMmp) é uma ferramenta valiosa na avaliação de eventual área suspeita na próstata e pode ajudar a evitar biópsias (remoção de uma parte do tecido para análise em microscópio).

A confirmação do diagnóstico é obtida por meio da biópsia da próstata. Nesse contexto, a biópsia transperineal, realizada através da pele na região próxima ao ânus (perineal), trouxe avanços significativos na redução do risco de infecção e sepse.

A idade para iniciar os exames de rastreamento varia, mas geralmente começa por volta dos 40 ou 50 anos, especialmente para indivíduos com histórico familiar de câncer de próstata.

Para avaliar a extensão do câncer de próstata e auxiliar na escolha do tratamento adequado, principalmente em tumores de maior risco, existem tecnologias avançadas, como o PET PSMA. O exame utiliza uma substância que se liga a uma molécula com afinidade pelo PSMA (antígeno específico da próstata) nas células cancerosas. Isso possibilita a detecção precisa de metástases (evolução do câncer no organismo) em outros órgãos, auxiliando na determinação do estágio da doença e na terapia. Além disso, marcadores de risco, como o Oncotype, PCA3 e 4K score, estão sendo cada vez mais usados na avaliação do risco e na tomada de decisão no que diz respeito ao tratamento.

Esses testes fornecem informações importantes sobre a agressividade do câncer e ajudam os médicos a escolher a abordagem mais adequada para cada paciente.

Tratamento
O tratamento do câncer de próstata varia conforme o estágio da doença e as características individuais do paciente. Quando o câncer está localizado, as opções de tratamento comuns incluem cirurgia de remoção (prostatectomia radical), radioterapia e, em algumas situações, vigilância ativa.

A terapia hormonal é frequentemente utilizada quando o câncer surge em outras partes do corpo (metástase). Estudos recentes incluem o desenvolvimento da cirurgia robótica e de novos agentes hormonais, quimioterapias e intervenções para tratamento de metástases ósseas (tipos de câncer que afetam os ossos e têm origem em outras partes do corpo).

É muito importante que a escolha do tratamento seja personalizada e decidida após uma conversa detalhada com o médico, levando em consideração os riscos e benefícios.

Prevenção
A prevenção do câncer de próstata envolve a adoção de hábitos saudáveis, como por exemplo:

manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com restrição de gorduras, especialmente de origem animal
praticar pelo menos 30 minutos diários de atividade física
manter um peso saudável
evitar o consumo de álcool
evitar o hábito de fumar
realizar exames de rotina e consultas médicas periodicamente
Procure discutir com o(a) profissional de saúde sobre o câncer de próstata, especialmente se você apresentar fatores de risco, e lembre-se de que a prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores estratégias contra a doença.

Saúde do Einstein-CID 10 - C61

https://www.einstein.br

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Dor Abdominal ou dor de barriga.


A dor abdominal ou dor de barriga, é uma ocorrência bastante comum, que pode estar relacionada a problemas simples como má digestão ou excesso de gases, mas também pode indicar disfunções e doenças em algum dos vários órgãos dessa região, como estômago, intestino, fígado, vesícula, bexiga e, no caso das mulheres, útero e ovários.

Tipos
O tipo da dor e a região do abdômen onde ela ocorre podem indicar problemas e doenças específicas. Confira no mapa:

Parte superior do lado esquerdo: gastrite, úlcera gástrica, excesso de gases.
Parte superior da região central: refluxo gastroesofágico, má digestão, gastrite, úlcera gástrica, inflamação da vesícula.

Parte superior do lado direito: inflamação ou pedra na vesícula, doenças no fígado.

Lado esquerdo: gastrite, inflamação do intestino, excesso de gases, cisto no ovário esquerdo.

Lado direito: doença de Crohn (doença inflamatória crônica que afeta o sistema digestivo), inflamação do intestino, excesso de gases, inflamação da vesícula, cisto no ovário direito.

Área do umbigo: úlcera gástrica, inflamação do pâncreas, gastroenterite, início de apendicite, hérnia umbilical.

Parte inferior do lado esquerdo: inflamação do intestino, excesso de gases, hérnia inguinal, cisto no ovário esquerdo.

Para inferior do lado direito: excesso de gases, apendicite, doença de Crohn, inflamação do intestino, cisto no ovário direito.

Região pélvica: inflamação do intestino, cólon irritável, inflamação da bexiga, infecção urinária, problemas na próstata, gravidez ectópica (gravidez fora do útero, geralmente em uma das trompas de Falópio), endometriose, mioma.
Formas de manifestação

As manifestações podem vir na forma de cólicas intermitentes ou de sensações dolorosas contínuas, podendo provocar desde um leve incômodo ou desconforto até dores agudas insuportáveis. Eventualmente, as dores podem ser desencadeadas ou estar associadas a fatores que fazem com que melhores ou piorem como comer, realizar determinados movimentos do corpo, manter uma postura inadequada e carregar peso.

Muitas vezes as dores abdominais vêm acompanhadas de outros sintomas como náusea, vômito, diarreia e febre.

Diagnóstico e Tratamento
As dores abdominais podem estar relacionadas a vários problemas e algumas, como as relacionadas à má digestão ou ao excesso de gases, costumam desaparecer sem necessidade de tratamento. 

Em caso de dores abdominais súbitas e intensas, é importante buscar atendimento em um pronto-socorro para identificar a causa e obter o tratamento mais adequado. 

Quando as dores são suportáveis, mas se repetem periodicamente, a recomendação é agendar consulta com um clínico geral ou gastroenterologista. Além de avaliar o histórico e quadro clínico, o médico poderá pedir a realização de exames laboratoriais e de imagem para fazer o diagnóstico e definir a estratégia de tratamento.

Um alerta dos especialistas é evitar a automedicação. Medicamentos podem mascarar os sintomas, dificultando o diagnóstico e contribuindo para a piora do quadro. 

No período de ocorrência das dores a recomendação é alimentar-se com comidas leves e sem condimentos e evitar café, bebidas alcóolicas e cigarro.

https://www.bp.org.br/artigo/dor-abdominal

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Dor na panturrilha...

A dor na panturrilha (batata da perna), pode ser causada pela prática de atividade física intensa, como correr, fazer aula de spinning ou andar de bicicleta, mas também pode indicar situações mais graves, como cisto de Baker, varizes, trombose ou ruptura do tendão de Aquiles.

Outros sintomas que podem surgir com a dor na panturrilha e que podem indicar condições mais graves são inchaço, vermelhidão, sensação de queimação, dificuldade para mexer a perna ou rigidez no local.


Sempre que a dor na panturrilha dura por mais de 3 dias ou apresenta outros sintomas, é importante consultar um ortopedista ou clínico geral, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado, que pode incluir alongamentos, uso de pomadas, remédios ou cirurgia, nos casos mais graves.

8 causas mais comuns de dor na batata da perna são:

1. Má circulação sanguínea
A má circulação afeta principalmente pessoas sedentárias e com mais idade, que não praticam atividade física. Mas também pode afetar as gestantes, principalmente no final da gravidez, e também as pessoas que fizeram uma cirurgia recente e que ainda estão de repouso na cama.

A panturrilha dolorida, nesses casos, não é um motivo de preocupação mas pode deixar os pés frios e ser desconfortável para andar.

O que fazer: alongamentos podem ajudar a diminuir a dor e o desconforto da má circulação, mas é importante praticar exercícios regularmente para melhorar a circulação e evitar a formação de varizes, por exemplo. Outras boas dicas incluem usar meias elásticas, não ficar muito tempo sentado ou de pé e diminuir a quantidade de sal na comida, para evitar a retenção hídrica.

2. Varizes
Quando a pessoa possui muitas varizes, ainda que sejam pequenas, ou apenas 1 ou 2 varizes largas e compridas, pode apresentar dor na batata da perna de forma frequente. Nesse caso as veias ficam mais inchadas e há sensação de pernas pesadas e cansadas.

O que fazer: o tratamento para varizes pode ser feito com o uso de meias elásticas, toma de remédios e atividade física regular, porque assim o sangue é bombeado com mais força e a capacidade cardíaca também melhora. Outras opções incluem terapia à laser, escleroterapia e cirurgia para varizes. 

3. Cisto de Baker
O cisto de Baker geralmente aparece atrás do joelho, sendo uma 'bolinha' dolorida, que pode causar dor ao movimentar o joelho, mas que também pode irradiar para a batata da perna.

O que fazer: o cisto de Baker não é grave mas causa grande desconforto, sendo recomendado usar meias de compressão, colocar uma compressa gelada e fazer fisioterapia. 

4. Trombose venosa profunda
A trombose venosa profunda é um distúrbio vascular mais comum em idosos. Deve-se suspeitar de uma trombose quando há dor na perna e essa fica inchada e dura. A trombose ocorre quando um trombo entope uma das veias das pernas, bloqueando a circulação a partir desse local. 

O que fazer: em caso de suspeita de trombose venosa profunda é recomendado ir ao médico para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que normalmente é feito com medicamentos anticoagulantes que afinam o sangue e diluem o coágulo. Em alguns casos, pode ainda ser necessário fazer uma cirurgia para colocar um stent para abrir a veis e facilitar a passagem sanguínea.

5. Celulite infecciosa
A celulite infecciosa é uma infecção das camadas profundas da pele que pode afetar qualquer região do corpo, incluindo as pernas. Este tipo de infecção pode causar dor forte na panturrilha, com vermelhidão intensa e inchaço.

 É importante consultar um médico sempre que existir suspeita de celulite infecciosa para evitar que as bactérias cheguem na corrente sanguínea e se espalhem por todo corpo, provocando uma sepse. O tratamento é feito com antibióticos e pode ser preciso ficar internado no hospital. 

6. Ruptura do tendão de Aquiles
Em caso de traumatismo direto sobre a perna ou calcanhar, ou durante uma atividade física muito intensa, pode haver o rompimento do tendão de Aquiles. Os sintomas clássicos são dor na panturrilha com intensa dificuldade para caminhar, dor forte ao pressionar o tendão de Aquiles e é comum a pessoa dizer que ouviu um estalo ou que algo bateu em sua perna.

O que fazer: deve-se ir ao hospital porque o tratamento é feito engessando o pé e, em alguns casos, pode ser preciso fazer cirurgia. 

7. Dor na panturrilha na gravidez
A dor na panturrilha na gravidez é um sintoma normal que acontece devido ao acúmulo de sangue nas pernas causado pelas alterações hormonais. A dor na panturrilha na gravidez surge, principalmente, no período noturno e durante o dia podem surgir câimbras que estão relacionadas com falta de potássio.

O que fazer: a grávida deve fazer alongamento do músculo afetado pela câimbra e comer banana ou outros alimentos ricos em potássio, além de usar meias elásticas durante o dia e elevar os pés durante a noite, para melhorar a circulação sanguínea e reduzir a dor.

8. Dor na panturrilha durante a corrida
Durante a prática de exercícios como a corrida, o mais provável é que a dor seja causada por algum transtorno muscular. 

As causas mais comuns de dor na panturrilha durante a corrida são:
Exercício físico intenso, principalmente em subidas e nesse caso as duas pernas são afetadas ao mesmo tempo;
Estiramento, contratura ou distensão muscular;
Cãibra, que surge de repente numa perna, podendo causar dor também no pé;
Síndrome da pedrada, que causa dor intensa e repentina, como se tivesse levado uma pedrada numa perna;
Falta de minerais, que pode acontecer durante provas longas e com falta de hidratação.
Ao sentir uma forte dor na batata da perna durante uma corrida é recomendado parar de correr e alongar o músculo, sentado no chão e com as pernas bem esticadas, apontando os dedos dos pés para o seu nariz. Mas se a dor for suportável, sendo somente um incômodo afetando as duas pernas ao mesmo tempo, o mais provável é que seja cansaço devido a falta de condicionamento físico, e com a persistência nos treino, essa dor tende a desaparecer.

Como aliviar a dor na panturrilha
A dor na panturrilha tende a diminuir depois do esforço e pode ser tratada com fisioterapia, massagem ou descanso nas situações mais leves, ou cirurgia nas situações mais graves.

Algumas estratégias simples que podem ajudar são:

Colocar compressa de gelo sobre a panturrilha;
Fazer massagem no músculo;
Realizar alongamento do músculo;
Beber muita água e comer alimentos ricos em sódio e potássio;
Repousar.
No tratamento da dor na panturrilha também podem ser utilizados remédios anti-inflamatórios ou relaxantes musculares, como Paracetamol, Voltaren ou Calminex ou remédios naturais.


sábado, 18 de janeiro de 2025

Manchas na pele17 causas.

Manchas na pele.
Manchas vermelhas ou escuras podem ser causadas por alergias que levam a reações dermatológicas. Produtos cosméticos, alimentos e medicamentos são exemplos de alérgenos. Nessas situações, a eliminação do agente causador é o primeiro passo para a melhora das manchas.

Lesões fúngicas ou micoses também causam manchas vermelhas, escuras ou esbranquiçadas. 
Infecções por fungos como a Tinea corporis geram áreas escamosas que podem coçar. 
Diagnóstico e tratamento adequados com antifúngicos são fundamentais para eliminar essas manchas.
Infecções bacterianas e virais, como a foliculite ou herpes zóster, produzem manchas características.

 No herpes zóster, por exemplo, as manchas são dolorosas e ocorrem em padrões específicos na pele, exigindo antivirais para tratamento.
Problemas vasculares, como a púrpura senil, ocorrem devido à fragilidade dos vasos sanguíneos, causando manchas arroxeadas, principalmente em idosos. Procure cuidados médicos para prevenir complicações nesses casos.

Doenças autoimunes, como o lúpus, ocasionam manchas características.

 No lúpus, lesões avermelhadas em áreas expostas ao sol são comuns. O tratamento requer medicamentos imunossupressores e cuidados especiais com a exposição solar.
Observar qualquer alteração na pele é crucial. 

Em caso de manchas suspeitas ou persistentes, consulte um dermatologista para avaliação e diagnóstico precisos.

17 causas de manchas na pele.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Insuficiência venosa crônica.

  A insuficiência venosa crônica ocorre quando as veias têm dificuldade em transportar o sangue de volta ao coração. Normalmente, as válvulas das veias das pernas evitam que o sangue flua para trás, mas quando essas válvulas não funcionam corretamente, o sangue se acumula nas pernas.

Pode ser causada por uma variedade de fatores. A genética desempenha um papel importante, já que a predisposição familiar pode aumentar o risco de desenvolver a condição. Além disso, o envelhecimento natural enfraquece as válvulas das veias, aumentando a probabilidade de insuficiência venosa.

Outros fatores de risco incluem obesidade, gravidez, sedentarismo e a permanência prolongada em pé ou sentado. Lesões nas veias ou coágulos sanguíneos anteriores também podem contribuir para o desenvolvimento da insuficiência venosa crônica.

O diagnóstico da insuficiência venosa crônica geralmente começa com uma avaliação clínica detalhada, na qual o médico revisa os sintomas e o histórico médico do paciente. Um exame físico das pernas é realizado para identificar sinais visíveis da doença.

Para casos mais graves, podem ser recomendados tratamentos médicos como escleroterapia, ablação por radiofrequência ou laser, e procedimentos cirúrgicos para remover ou fechar as veias afetadas.
Além disso, exames de imagem, como o ultrassom Doppler, são frequentemente utilizados para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias e detectar quaisquer anormalidades. Este exame é crucial para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão da insuficiência venosa.

Em todos os casos, o objetivo do tratamento é melhorar o fluxo sanguíneo, aliviar os sintomas e prevenir complicações futuras.

Anemia falciforme: o que é, sintomas, causas e tratamento.

Atualizado em janeiro 2025
Anemia falciforme é uma doença hereditária, passada de pais para filhos, que deixa os glóbulos vermelhos com a forma uma foice, o que dificulta o transporte de oxigênio para o corpo, resultando em sintomas como cansaço excessivo e palidez.
Além disso, a forma alterada dos glóbulo vermelhos aumenta ainda o risco de obstrução dos vasos sanguíneos, o que pode levar a outros sintomas da anemia falciforme como dor generalizada, fraqueza e apatia.
O tratamento da anemia falciforme é feito pelo hematologista que pode indicar o uso de remédios para diminuir o risco de complicações, transfusões de sangue ou transplante de células tronco hematopoiéticas.
Os principais sintomas de anemia falciforme são:
Pele, lábios e unhas pálidos;
Inchaço, dor e vermelhidão nas mãos e nos pés;
Úlceras nas pernas;
Cansaço excessivo;
Infecções frequentes;
Falta de ar ou tontura; 
Irritabilidade ou dificuldade de atenção.
Além disso, um sintoma muito comum da anemia falciforme é dor intensa em qualquer parte do corpo, porém, é mais comum nos ossos e articulações, abdome, tórax e região lombar.
Essa dor surge em crises, podendo variar de intensidade e durar algumas horas a alguns dias, ou ser crônica.
Outros sintomas são pele e olhos amarelados, atraso no crescimento e da puberdade, e problemas de visão.
Os sintomas de anemia falciforme, geralmente, surgem por volta dos 6 meses de idade.
O diagnóstico da anemia falciforme é feito pelo neonatologista ou pediatra nos primeiros dias de vida através do teste do pezinho. Saiba mais sobre o teste do pezinho e que doenças detecta.
Para confirmar o diagnóstico, pode ser também realizado o exame de eletroforese de hemoglobina ou dosagem de bilirrubina no exame de sangue.
Uma vez que o diagnóstico é confirmado, a pessoa é encaminhada para o hematologista, que é o médico especialista em anemia falciforme.
Causas da anemia falciforme.
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, passada dos pais para os filhos.
Essa doença é caracterizada por mutações no gene que codifica a subunidade beta da hemoglobina, que faz parte dos glóbulos vermelhos do sangue, responsável por transportar oxigênio para todos os tecidos do corpo. 
Devido a essa mutação, as hemácias ou glóbulos vermelhos passam a ter a forma de foice, o que dificulta o transporte de oxigênio para os tecidos, resultando nos sintomas.
Anemia falciforme é câncer?
A anemia falciforme não é câncer, pois é causada por alterações genéticas hereditárias que levam a as hemácias do sangue ou glóbulos vermelhos a ter um formato de foice, ao invés de redonda.
Já o câncer ocorre devido a mutações no DNA das células, fazendo com que se multipliquem de forma descontrolada e rápida. 
Como é feito o tratamento.
O tratamento para anemia falciforme deve ser feito com orientação do hematologista para aliviar os sintomas e evitar complicações.
Tratamentos .
1. Medicamentos para anemia falciforme.
Os principais remédios para anemia falciforme são:
Analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroides, como paracetamol, para dor leve a moderada;
Opioides, como morfina, para dor forte;
Hidroxiureia ou L-glutamina, para reduzir a frequência das crises de dor;
Crizanlizumabe, também reduz a frequência das crises de dor em adultos ou crianças com mais de 16 anos;
Voxelotor, para melhorar o fluxo sanguíneo no corpo e evitar os sintomas da anemia, em adultos e crianças com mais de 12 anos.
Além disso, para evitar infecções, o médico deve orientar manter a caderneta de vacinação da criança em dia. Veja o calendário completo de vacinação do bebê.
2. Transfusão sanguínea.
A transfusão sanguínea para anemia falciforme pode ser indicado pelo médico para prevenir complicações, como AVC ou piora súbita da anemia causada por infecções ou aumento do baço.
Esse tratamento é feito com a transfusão de concentrado de hemácias (glóbulos vermelhos), para repor as hemácias no corpo e permitir o transporte de oxigênio de forma adequada aos tecidos.
Para evitar a sobrecarga de ferro no organismo pela transfusão sanguínea, o médico pode indicar o uso de quelantes do ferro, como deferasirox, deferoxamina ou deferiprona.
3. Eritrocitaférese.
A eritrocitaférese para anemia falciforme é um tratamento que pode ser indicado pelo médico para pessoas que dependem de transfusões sanguíneas frequentes, permitindo dar um espaço de tempo maior entre uma transfusão e outra.
Esse tipo de tratamento é feito com a utilização de uma máquina de aférese, que retira as hemácias alteradas do sangue e em seguida é feita a transfusão de concentrado de hemácias saudáveis.
4. Internamento hospitalar.
O internamento hospitalar pode ser indicado pelo médico para o tratamento das crises de dor da anemia falciforme, sendo aplicados soro e remédios na veia.
Além disso, é feita a oxigenoterapia para fornecer oxigênio para o corpo, quando a saturação de oxigênio é menor que 95%.
Também podem ser aplicados antibióticos na veia para prevenir ou tratar infecções.
5. Cirurgia.
A cirurgia para anemia falciforme é indicada nos casos de crises de sequestro esplênico grave ou sequestro esplênico recorrente.
A crise de sequestro esplênico ocorre devido a um bloqueio dos vasos sanguíneos do baço pelas células falciformes.
Isso faz com que o sangue fique retido dentro desse órgão não circulando normalmente, o que pode levar a uma queda do volume de sangue circulante, podendo colocar a vida em risco.
Essa cirurgia é feita para remover do baço, chamada de esplenectomia, que geralmente é realizada por laparoscopia, sendo de rápida recuperação. Saiba como é feita a cirurgia de remoção do baço.
6. Transplante de medula óssea.
O transplante de medula óssea ou transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas é um tratamento que pode promover a cura da anemia falciforme.
Nesse tipo de tratamento, a pessoa recebe a medula óssea de um doador compatível que funciona perfeitamente, promovendo a formação de glóbulos vermelhos do sangue em quantidades ideais. 
7. Terapia gênica.
A terapia gênica para anemia falciforme pode ser feita com o remédio exagamglogene autotemcel (Casgevy).
Esse remédio promove modificações no DNA das células hematopoiéticas retiradas da pessoa, que são tratadas com a técnica CRISPR/Cas9, e transplantadas de volta na pessoa.
Isso permite o aumento da produção de hemoglobina fetal (HbF), evitando que os glóbulos vermelhos adquiram a forma de foice.
No entanto, esse tipo de tratamento ainda não está disponível no Brasil.
Anemia falciforme tem cura?
O tratamento normalmente realizado para a anemia falciforme não leva à cura, já que é uma doença genética, sendo realizado para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
No entanto, é possível alcançar a cura, em alguns casos, através da realização do transplante de células tronco hematopoiéticas, que são as células precursoras das células do sangue, havendo a formação de hemácias saudáveis.
No entanto, esse tipo de tratamento é indicado apenas para alguns casos graves e selecionados pelo médico, podendo estar associado a alguns riscos. Veja mais sobre o transplante de medula óssea.
Quanto tempo vive uma pessoa com anemia falciforme?
O tempo de vida de uma pessoa com anemia falciforme pode variar de acordo com a gravidade da doença, presença de complicações e acesso ao tratamento.

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.