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Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Extra-sístoles.

O termo extra-sístole significa uma batida extra do coração, podendo ocorrer tanto nas regiões mais altas do coração (átrios) como nas regiões mais baixas do coração (ventrículos).


Causas
Existe uma miríade de causas possíveis para o surgimento das extra-sístoles ventriculares, embora uma grande porção seja dita idiopática (ou sem motivo aparente). Causas possíveis de levar ao surgimento dessas arritmias incluem por uso de certas substâncias como cafeína e outros estimulantes (termogênicos de academias, bebidas energéticas), álcool, drogas ilícitas e mesmo em situações que aumentam a quantidade de adrenalina em seu organismo (estresse intenso, exercício físico), podendo também ser causadas por alguma injúria cardíaca como infarto e outras doenças que afetam o músculo cardíaco (problemas nas válvulas, hipertensão arterial, coração fraco).


Sintomas.
Podem ser totalmente assintomáticas, sendo muitas vezes um achado de exame, como eventualmente serem sentidas como uma batida mais forte, eventualmente um “tranco” no peito, seguido por uma sensação de pausa nos batimentos cardíacos. 
Muito raramente, dependendo da quantidade de extra-sístoles ventriculares, pode haver o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (coração fraco).


Em tal situação pode haver dilatação do músculo cardíaco, levando a cansaço, falta de ar, inchaço e intolerância a atividades físicas, sendo essa condição chamada de taquicardiomiopatia, ou doença do coração pelo aumento da frequência dos batimentos.


Diagnóstico.
O diagnóstico é feito pelas características clínicas e do eletrocardiograma. Outros exames complementares podem ser necessários para estabelecer seu diagnóstico, como por exemplo, o Holter de 24 horas ou o monitor de eventos externo, exames que aumentam o tempo de monitorização ao qual o paciente é submetido.


Como exame prognóstico pode-se lançar mão também do eletrocardiograma de alta resolução (ECG-AR), que é um eletrocardiograma especial que avalia a condução de eletricidade nas câmaras baixas do coração (ventrículos), ajudando a estratificar o risco de certos pacientes portadores de extra-sístoles ventriculares.


Tratamento.
O tratamento deve ser individualizado para cada paciente, muitas vezes não sendo necessária qualquer intervenção clínica, existindo, contudo, situações nas quais pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para seu tratamento e, em casos selecionados, procedimentos minimamente invasivos como a ablação por radiofrequência.


Prevenção.
A avaliação médica regular (check-up) e o controle de fatores de risco de doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e tabagismo. Os cuidados devem ser redobrados em pacientes que possuem problemas no coração (válvulas, infarto, coração fraco, etc.).



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Dor abdominal e “virose da mosca”.

A “virose da mosca” é o nome popular dado às doenças diarreicas agudas (DDAs), um grupo de enfermidades causadoras de gastroenterites, que são:  inflamações no estômago e no intestino. 

Os principais sintomas provocados são diarreia, febre, dor abdominal, vômitos, desidratação e, em alguns casos, sangue ou muco nas fezes.

A doença é causada por vírus, bactérias e protozoários presentes na água e nos alimentos contaminados. E é aqui que a mosca entra na história. Como esses insetos vivem por aí revirando lixo e fezes atrás de comida, elas podem ficar com parasitas infecciosos grudados nas patinhas e levá-los para dentro de casa.

“As moscas param em áreas contaminadas e transportam esses microorganismos para os alimentos. A partir daí ocorre a transmissibilidade”.

Os insetos tendem a se proliferar mais rápido em épocas chuvosas e de alta temperatura. Como consequência, os casos da virose seguem o mesmo ritmo. 
 
O tratamento da virose da mosca depende da causa da doença e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, o quadro pode melhorar por si só em dois ou três dias, desde que a pessoa se hidrate adequadamente. “Orientamos repouso, hidratação e uma alimentação leve e balanceada, sem gordura e fritura”, recomenda o dr. Costa Júnior. 

O soro caseiro continua sendo uma ferramenta e tanto para lidar com a doença. O preparo é super simples: em um um litro de água mineral, filtrada ou fervida (já fria), misture uma colher de sopa de açúcar (20 g) e uma colher de café de sal (3,5 g).
 Depois, é só mexer e tomar ao longo do dia, aos goles.

Em casos mais graves, no entanto, a virose da mosca pode evoluir para um quadro de desidratação, especialmente em crianças e idosos, que costumam ter mais dificuldade para se hidratar adequadamente. 

Se a pessoa chega a esse estágio, pode apresentar sintomas como sede em excesso, aumento da diarreia, vômitos frequentes e redução da urina. 

Nessas condições, o acompanhamento e a orientação de um médico são essenciais. 

De acordo com o Ministério da Saúde, médicos podem também receitar antibióticos para pessoas com doenças diarreicas agudas com sangue ou muco nas fezes (quadro conhecido como disenteria).

Prevenção.
Mantenha as mãos sempre limpas após ir ao banheiro, depois de usar o transporte público e antes de preparar os alimentos;

lave muito bem as frutas e verduras; 

lave e desinfete os potes e demais utensílios usados na preparação de alimentos;

mantenha todo o ambiente limpo – chão, pia, móveis, etc. – para evitar o aparecimento de micro-organismos e insetos;

como alimentos expostos costumam atrair moscas e outros insetos, procure mantê-los em recipientes fechados;

o lixo também costuma ser um chamariz para as moscas. Por isso, é ideal manter o lixinho da cozinha com a tampa fechada.

 

 

 

 

Como se pega bactéria h pylori ?


A bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é transmitida por meio de contato com água e alimentos contaminados, além de fezes e saliva de pessoas infectadas. 

Fatores que contribuem para a transmissão. 
Não lavar corretamente as mãos após usar o banheiro ou antes de preparar as refeições.

Compartilhamento de copos, pratos e talheres

Viver em locais com condições sanitárias precárias

Morar em casas com muitas pessoas
Não ter acesso a água limpa e tratada

Como se prevenir?
Para se prevenir da infecção por H. pylori, pode-se: 
Lavar as mãos depois de usar o banheiro ou chegar da rua
Evitar o compartilhamento de copos, pratos e talheres
Ter um sistema de tratamento de água confiável.

O que causa a infecção?
A infecção por H. pylori ocorre no revestimento do estômago e geralmente, durante a infância. 

Na maioria das pessoas, a infecção não causa sinais ou sintomas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Perna inchada e cansada ?

A panturrilha é como se fosse o segundo coração do corpo humano. O sangue sai do coração pelas artérias para irrigar órgãos e tecidos e depois desce de maneira tranquila para irrigar os músculos periféricos, sem grandes esforços. 

O “problema” ocorre quando o sangue precisa voltar para o coração, já que dessa vez há um fator adicional, a gravidade. 

Se os músculos da panturrilha não estiverem bem fortalecidos, haverá uma dificuldade do retorno venoso.

 Além disso, o verão causa outro obstáculo: no calor, as veias dilatam, o que dificulta ainda mais o retorno sanguíneo. O resultado são pernas cansadas e inchadas.

“Não precisa ter varizes para sentir esse desconforto, mas esse acaba sendo também um fator de risco. Muito tempo sentado ou de pé, sem se movimentar, já é o suficiente [para causar cansaço nas pernas]”.

Além disso, outro fator que se deve levar em conta é saber como anda sua porcentagem de massa muscular. 
Isso porque, com o passar dos anos, vamos perdendo de maneira gradual os músculos do corpo. 

 “É muito comum mulheres na faixa dos 50, 60 anos, receberem o diagnóstico de sarcopenia (perda progressiva de massa muscular) e se assustarem. 
Com essa idade eu sempre digo que se você não perder massa muscular, você já está ganhando”, brinca o médico.

A regra básica para esses casos é se movimentar e manter-se ativo. Caminhadas frequentes, exercícios de maior intensidade, mas com supervisão, além de uma dieta mais equilibrada (às vezes pode ser necessário aumentar o consumo de proteínas) fazem diferença a longo prazo. 

“A cada 50 minutos sentado, levante e se movimente por 10 minutos. Estique as pernas, caminhe pela casa, suba escadas. Isso é muito importante”, reforça Naves.

O médico salienta ainda que por conta da pandemia, muitas pessoas que estão trabalhando no regime de home office estão tendo trombose. 

“pacientes com esse quadro, que passam mais de 4 horas sentados e não se movimentam de jeito nenhum. Isso é péssimo para o corpo.” 

Trombose, para quem não sabe, é uma doença potencialmente grave causada pela formação de coágulos (trombos) no interior das veias profundas, da região da perna. 

“A trombose incha uma perna só. A panturrilha fica dura, rígida e é preciso tratamento. 
Agora nesses edemas de verão, as duas pernas incham, mas é só se movimentar, colocar as pernas para cima ou até gelo, que já ameniza o desconforto.” 

O que fazer?

Coloque as pernas para o alto (coloque uma almofada para os pés ficarem na altura acima do coração). Permaneça nessa posição por 20 minutos;

Faça compressas de água fria. A água gelada ajuda a reduzir o inchaço porque causa a contração dos vasos e também auxilia o retorno venoso;

Evite comidas muito gordurosas ou salgadas em excesso, para prevenir a retenção de líquidos;

Movimente-se. Se está muito tempo sentado, é importante levantar e caminhar por 10 minutos; 

Para quem fica muito de pé ou parado, o ideal também é se movimentar, sentar um pouco durante os intervalos e usar sapatos confortáveis.



domingo, 23 de fevereiro de 2025

Gastrite ?

A gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago que pode causar sintomas como dor de estômago, má digestão, arrotos ou flatulências frequentes e sensação de queimação.

Geralmente, a gastrite acontece devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios ou infecção causada pela bactéria H. pylori. 

No entanto, a gastrite também pode ser consequência de estresse e nervosismo, sendo popularmente conhecida como gastrite nervosa.


Sintomas de gastrite:

Dor do tipo pontada no estômago;

Desconforto abdominal;

Barriga inchada;

Arrotos ou flatulências;

Sensação de estômago cheio;

Náusea e vômitos.

Na presença desses sintomas, é importante consultar o gastroenterologista para que seja feita uma avaliação dos sintomas e indicado o tratamento mais adequado.


O diagnóstico da gastrite é feito pelo gastroenterologista através da avaliação dos sintomas, estilo de vida e histórico de saúde da pessoa.


Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita uma endoscopia digestiva alta, onde é possível visualizar a inflamação da mucosa do estômago, sendo possível também fazer um teste de urease durante a endoscopia para verificar a presença do H. pylori. Veja outros exames que identificam o H. pylori.

Caso o médico encontre alguma alteração no estômago, também pode ser realizada uma biópsia do estômago durante o exame, para confirmar o diagnóstico e o tipo de gastrite e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como câncer de estômago ou úlcera péptica, por exemplo.

Causas.
As possíveis causas da inflamação no revestimento interno do estômago e, consequentemente, da gastrite são:

Infecção por H. pylori, um tipo de bactéria que se fixa no estômago, causando inflamação e destruição do revestimento do estômago;

Uso frequente de anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou Naproxeno: este tipo de remédios reduzem uma substância que ajuda a proteger as paredes do efeito irritante do estômago do ácido gástrico;

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas, pois o álcool causa irritação da parede do estômago e também deixa o estômago desprotegido da ação dos sucos gástricos;

Níveis elevados de estresse, que altera o funcionamento gástrico, facilitando a inflamação da parede do estômago.

Além disso, pessoas com doenças autoimunes, como AIDS, também apresentam maior risco de ter uma gastrite. Conheça mais sobre as causas de gastrite.

Tipos de gastrite.
Os tipos de gastrite, conforme o surgimento dos sintomas e a causa associada, são:

Gastrite aguda: quando surge de forma repentina e dura pouco tempo, podendo ser causada por vírus, bactérias ou por uma lesão;

Gastrite crônica: é a inflamação da mucosa gástrica que dura mais de três meses e que, em muitos casos, não causa nenhum tipo de sintoma;

Gastrite erosiva: quando além da inflamação, também existem feridas, ou úlceras, sendo causada pelo uso de medicamentos, doenças inflamatórias ou infecções causadas por vírus ou bactérias;

Gastrite enantematosa: quando além da inflamação, há áreas mais avermelhadas no estômago, sem outras lesões, podendo ser causada por uma infecção pela bactéria H. pylori, doenças autoimunes, consumo excessivo de álcool ou pelo uso frequente de medicamentos como aspirina, anti-inflamatórios ou corticoides.

Existe também a gastrite nervosa, uma condição que causa sintomas durante ou após os períodos de estresse ou ansiedade, causando sensação de bolo na garganta, azia, queimação e estômago estufado. 

O tratamento da gastrite é feito com a adoção de uma dieta, o uso remédios caseiros e de medicamentos, conforme a orientação do médico.

1. Dieta.
É recomendado priorizar o consumo de legumes, verduras e frutas cozidos e sem casca, carnes magras, chás sem cafeína e carboidratos de fácil digestão, como arroz branco, batata e pão branco.

Além disso, é importante também diminuir o consumo de alimentos que favorecem a motilidade gástrica e aumentam a produção de ácido clorídrico, como café, chá preto, refrigerante, bebidas alcoólicas, alimentos muito gordurosos e condimentados, e molhos, por exemplo. Saiba como deve ser a dieta para gastrite.

2. Medicamentos.
Que podem ser indicados pelo médico, são inibidores da produção de ácido, como omeprazol, pantoprazol e cimetidina, e antiácidos, como hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio ou bicarbonato de sódio.

Além disso, outro remédio para gastrite que pode ser prescrito pelo médico é o antibiótico, principalmente nos casos de infecção por H. pylori, como claritromicina associada à amoxicilina ou ao metronidazol, por exemplo. Conheça outros remédios indicados para tratar a gastrite.

3. Remédios caseiros.
Alguns remédios caseiros para gastrite são o chá de espinheira-santa, erva-doce ou camomila, e sucos naturais, como suco de batata, de aloe vera ou de couve com mamão e melão, pois têm ação antioxidante e anti-inflamatória, ajudando a aliviar a má digestão, a queimação e a dor. 

Gastrite tem cura?
A gastrite tem cura quando essa condição é identificada e tratada corretamente pelo gastroenterologista, que pode indicar o uso de medicamentos, como omeprazol, antiácidos, ou antibióticos, para proteger o estômago ou combater a bactéria H. pylori, por exemplo. Entenda melhor sobre a cura da gastrite.

Possíveis complicações.
A gastrite, quando não tratada adequadamente, pode causar complicações como sangramento no estômago, úlcera péptica, deficiência de ferro e vitamina B12, por exemplo.

Além disso, a gastrite crônica não tratada ou causada pelo H. pylori, pode aumentar o risco de câncer de estômago. Saiba identificar os sintomas do câncer de estômago.

Como prevenir a gastrite:
Reservar tempo para fazer todas as refeições do dia, como café da manhã, almoço e jantar;

Evitar ficar em jejum por longos períodos;

Lavar bem as mãos antes de comer e após ir ao banheiro;

Beber água somente filtrada ou fervida;

Mastigar bem os alimentos;

Evitar o consumo excessivo e/ou frequente de bebidas alcoólicas;

Evitar alimentos muito gordurosos, como fritura, sorvete,

Além disso, é recomendado também manter uma dieta saudável e somente usar medicamentos anti-inflamatórios com a indicação do médico.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Dermatites ?

A dermatite é uma inflamação da pele que causa sintomas como vermelhidão, coceira, descamação e formação de pequenas bolhas cheias de líquido transparente, podendo aparecer em diferentes partes do corpo e em qualquer idade.

A dermatite pode ser causada pelo contato com substâncias ou tecidos que causam alergia, efeitos colaterais de alguns medicamentos, má circulação sanguínea ou pele muito seca, por exemplo.

O tratamento da dermatite deve ser feito por um clínico geral ou dermatologista e varia conforme o tipo dessa condição, podendo ser indicado o uso de cremes, pomadas, remédios antialérgicos, corticoides ou shampoos.

A dermatite pode apresentar diferentes sintomas:

1. Dermatite atópica.
A dermatite atópica é mais comum em bebês e crianças até 5 anos, sendo caracterizada por lesões vermelhas e/ou acinzentadas, que causam coceira ou descamação e que surgem principalmente atrás dos joelhos, pescoço, virilhas, cotovelos e dobras dos braços. 

Ainda não se sabe quais as causas desse tipo de dermatite, mas normalmente é observada em pessoas com histórico familiar dessa condição ou que tenham asma ou rinite alérgica.

2. Dermatite de contato.
A dermatite de contato, que inclui a dermatite alérgica de contato e a dermatite irritativa de contato, provoca o surgimento de bolhas, coceira e vermelhidão em qualquer parte do corpo, como orelha, rosto, couro cabeludo, pálpebras, pescoço, axilas e mãos. 

A dermatite de contato pode ser causada pelo contato com substâncias ou objetos irritantes, como níquel, cosméticos, perfumes, poeira, sabonetes, detergentes ou látex, por exemplo.

3. Dermatite seborreica.
A dermatite seborreica afeta especialmente o couro cabeludo e as regiões oleosas da pele, como lados do nariz, rosto, orelhas, barba, pálpebras e peito, causando vermelhidão, manchas e descamação da pele. 

Acredita-se que este tipo de dermatite esteja relacionada com o fungo Malassezia, que está presente na pele, mas que pode crescer muito em algumas pessoas; histórico familiar; estresse; e a presença de outras doenças de pele, como rosácea, psoríase e acne.

4. Dermatite perioral.
Esse tipo de dermatite causa o aparecimento de bolinhas avermelhadas, cheias de pus, ao redor da boca, coceira e sensação de queimação. Embora seja mais comum ao redor da boca, a dermatite perioral também pode afetar pálpebras, bochechas, ao redor dos olhos ou do nariz. 

A dermatite perioral é mais comum em mulheres entre os 20 e os 45 anos e ainda não se sabe a causa dessa condição. No entanto, acredita-se que esteja associada com situações como uso de cremes e sprays contendo corticosteroides e alteração da flora da pele.

5. Dermatite ocre.
A dermatite ocre, ou dermatite de estase, ocorre geralmente em pessoas com insuficiência venosa, ou seja, quando o sangue tem dificuldades de retornar para o coração, acumulando-se nas pernas. Conheça todas as causas a dermatite ocre. 

Os principais sintomas dessa dermatite são inchaço e coloração arroxeada ou marrom nas pernas e tornozelos, coceira e feridas com pus e crostas.

6. Dermatite herpetiforme.
A dermatite herpetiforme é uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten e que provoca sintomas como pequenas bolhas vermelhas que queimam e coçam. Saiba mais sobre a dermatite herpetiforme.

Este tipo de dermatite afeta mais frequentemente a região do couro cabeludo, os ombros, as nádegas, os cotovelos e os joelhos.

7. Dermatite de fraldas.
Também conhecida como assadura, a dermatite de fralda é caracterizada pela presença de bolinhas, vermelhidão e descamação na virilha, coxas, escroto ou nádegas do bebê.

Esse tipo de dermatite pode ser causado pela umidade, alergia, fricção da pele do bebê com a fralda ou longos períodos em contato com fezes ou urina, por exemplo.

8. Dermatite esfoliativa.
A dermatite esfoliativa é uma inflamação grave na pele que provoca descamação, manchas vermelhas e brilhantes no peito, braços, pés ou pernas, perda de pelos nas regiões afetadas, unhas quebradiças e febre acima de 38ºC. Conheça outros sintomas da dermatite esfoliativa.

Geralmente esse tipo de dermatite é causado por outros problemas de pele, como psoríase ou eczema, mas também pode ser causado pelo uso excessivo de remédios como antibióticos, antiepilépticos, lítio e alopurinol, por exemplo.

9. Dermatite numular.
Esse tipo de dermatite consiste no surgimento de manchas arredondadas vermelhas, rosas ou marrons, que ardem ou coçam e que evoluem para bolhas e crostas. 

A dermatite numular geralmente surge nos braços, pernas, mãos ou tronco.

Embora ainda não se saiba a causa desse tipo de dermatite, acredita-se que seja causada por fatores como alergias, infecções bacterianas, pele extremamente seca, banhos quentes, uso de sabonetes e outros produtos que ressecam a pele. 

10. Dermatite por mariposa ou dermatite por Hylesia.

A dermatite por mariposa é causada pela mariposa da espécie Hylesia, que possui hábito noturno e que, durante o voo, libera cerdas, que podem penetrar profundamente a pele e levar à coceira intensa e vermelhidão local, principalmente à noite.

O diagnóstico da dermatite deve ser feito por um clínico geral ou dermatologista, através da avaliação da pele e do histórico de saúde familiar e da pessoa.

Para confirmar o diagnóstico, o médico também pode solicitar alguns testes e exames como biópsia de pele, teste cutâneo de alergia e exame de sangue para avaliar as funções da tireoide e a dosagem de IgE, que é uma proteína que, em altas concentrações, está relacionada com alergias.

As principais causas da dermatite são:

Alergia a pólen, cosméticos, látex ou picada de insetos;

Efeitos colaterais de remédios;

Exposição à fumaça de cigarro ou poluição;

Banhos quentes;

Contato com tecidos sintéticos;

Produtos de limpeza, como detergente e desinfetantes;

Depressão;

Mudança do clima;

Intolerância ao glúten;

Uso de sabonetes, shampoo e perfumes;

Fatores genéticos;

Produtos de cabelo contendo formol ou parafenilenodiamina (PPD).

Além disso, a dermatite também pode ser causada pela má circulação sanguínea ou pelo uso de cremes, pomadas e sprays contendo antibióticos ou corticosteroides.

O tratamento da dermatite varia conforme a causa dessa condição, incluindo dieta e uso de remédios, cremes e shampoos.

1. Pomadas ou cremes.
Pomadas e cremes com corticoide ou anti-histamínicos, como propionato de clobetasol ou triancinolona ou dexametasona, podem ser indicados para reduzir a inflamação da pele e aliviar os sintomas da dermatite atópica, dermatite de contato, dermatite seborreica, dermatite herpetiforme e dermatite esfoliativa.

Além disso, também pode ser indicado o uso de cremes emolientes ou com ureia para ajudar no tratamento da dermatite atópica, dermatite de contato e dermatite esfoliativa.

Já para o tratamento da dermatite de fraldas, o médico pode prescrever o uso de pomadas com zinco na região afetada para proteger a pele do bebê, facilitando a cicatrização.

2. Shampoos.
Shampoos contendo corticoides, como hidrocortisona, fluocinolona, clobetasol ou desonida,  geralmente são indicados para aliviar os sintomas da dermatite seborreica. 

3. Remédios.
 O uso de remédios corticoides e anti-histamínicos orais podem ser prescritos pelo médico para diminuir as coceiras e as inflamações na dermatite atópica e de contato. Já o tratamento da dermatite esfoliativa deve ser feito com a administração de corticoides diretamente na veia, em ambiente hospitalar.

O médico também pode indicar remédios contendo hesperidina e diosmina, para tratar os sintomas causados pela insuficiência venosa na dermatite ocre.

Além disso, o uso de antibióticos orais também podem ser indicados para o tratamento da dermatite de estase, dermatite herpetiforme e dermatite perioral

4. Dieta.
Para o tratamento da dermatite herpetiforme deve-se fazer uma dieta pobre em glúten, excluindo o trigo, a cevada e a aveia da alimentação. Já para tratar a dermatite  atópica, é recomendado evitar alimentos que podem causar alergias, como camarão, amendoim ou leite.

5. Repouso.
O repouso é indicado no caso de dermatite ocre, sendo também indicado que a pessoa use meias elásticas e fique com as pernas elevadas para evitar o acúmulo de sangue.


Alguns cuidados que são importantes durante o tratamento da dermatite são:

Evitar o contato com materiais ou substâncias que causam alergia na pele;

Não tomar banho com água muito quente;

Evitar coçar a região afetada;

Usar sabonetes e detergentes neutros;

Evitar o uso de perfumes.

É também importante evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em gordura e açúcar, como salsicha, linguiça, biscoitos ou presunto, por exemplo. Isso porque esses alimentos promovem a inflamação na pele, dificultando a cicatrização da dermatite.

Calvice, causas sintomas e tratamento.

A calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona. 

As mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. 
Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica.

O ciclo de vida de cada fio de cabelo é marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por volta de 90% dos nossos cabelos estão na fase de crescimento.  Depois de um curto período de repouso, em que para de crescer, o fio cai e, no seu lugar, um novo fio entra na fase de crescimento. Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, sem risco de desenvolver calvície, por causa desse processo de renovação contínua. 
O fato é que a duração média de um fio de cabelo, do nascimento até a queda, é ao redor de um ano e meio a dois anos.

Causas
As duas principais causas da queda permanente dos cabelos são a hereditariedade e os hormônios masculinos. Ambos promovem a atrofia dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

As outras são o excesso de oleosidade, típico da dermatite seborreica, a aplicação exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, carência de vitaminas, certos medicamentos e estresse.

 Após cirurgias e partos e durante as aplicações de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, mas é passageira. Nesses casos, cessada a causa, o cabelo volta a crescer.

Sintomas nos homens.
Os primeiros sinais da calvície nos homens (alopecia androgenética) podem aparecer entre 17 e 23 anos. Dezessete anos é uma idade realmente perigosa. Os cabelos não caem de uma vez, mas a queda é contínua, persistente e irreversível, porque determinada pelos genes que a pessoa herdou do pai e/ou da mãe. 

No início, as falhas aparecem perto da testa. São as famosas entradas. Depois, é a vez da “coroinha de padre”, um círculo sem cabelos no topo da cabeça. Na maior parte dos casos, os cabelos continuam caindo e a calvície toma conta de toda a área superior da cabeça, sobrando apenas fios que se concentram numa faixa nas laterais e atrás da cabeça.

Quando os sinais começam a aparecer mais tarde, por volta dos 25/26 anos, a queda é mais lenta e costuma responder melhor ao tratamento. 

No entanto, o mais provável é que, depois dos 50 anos, todos os homens de uma família geneticamente predisposta apresentem, em grau menor ou maior, sinais da perda anormal de cabelos.

Sintomas nas mulheres.
Até a menopausa, as mulheres contam com a proteção dos hormônios femininos. Depois, quando os níveis de estrogênio desabam, a proteção desaparece e aquelas com predisposição genética podem manifestar uma queda anormal de cabelos.

 Diferente do que acontece com os homens, nas mulheres os cabelos da frente permanecem, mas os fios ficam finos e rarefeitos, especialmente no topo da cabeça, a ponto de, nos casos mais avançados, o couro cabeludo tornar-se visível.

Os casos de alopecia androgenética feminina vêm aumentando à medida que as condições da vida moderna expõem as mulheres a maior carga de estresse, tensão e ansiedade.  

São considerados outros fatores de risco o excesso de produtos químicos utilizados nas tinturas, alisamentos e permanentes, por exemplo, puxar muito os cabelos para prendê-los em rabos de cavalo ou tranças e a carência de nutrientes e vitaminas provocadas pelas dietas restritivas para emagrecer..

Tratamento.
Exceção feita à queda de cabelos por força da hereditariedade, nos outros casos, ela pode ser evitada, ou retardada, se forem afastados os fatores de risco e introduzidos alguns medicamentos.

O minoxidil é um vasodilatador apresentado sob a forma de loção de uso tópico, que ajuda a bloquear a ação dos derivados da testosterona no bulbo capilar e pode acelerar o crescimento dos cabelos. Como estimula o aparecimento de pelos na face e no corpo, seu uso é contraindicado para as mulheres.

Já a finasterida,  um medicamento para reduzir o tamanho da próstata, que se mostrou também eficaz nos casos de calvície hereditária, é indicada exclusivamente para os homens. A advertência de que mulheres férteis ou grávidas não devem sequer tocar nos comprimidos, porque seu uso pode causar má formação fetal, consta da bula do remédio.

Há casos em que só o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície. O procedimento é cirúrgico e consiste na retirada dos bulbos capilares existentes atrás e nas laterais da cabeça, regiões que não sofrem a ação dos fatores genéticos e hormonais, para implantá-los na área rarefeita do couro cabeludo.

Recomendações.
Alguns casos de perda de cabelos merecem atenção especial. Fique atento. Nem todos os tratamentos para calvície (muitos se dizem milagrosos) produzem os efeitos desejados. Ao contrário, as reações colaterais podem ser realmente adversas. Por isso, não se automedique. 

Procure um dermatologista se notar que:

Os cabelos estão caindo mais depressa e em maior quantidade nos últimos meses, ou caem em tufos;

O couro cabeludo está vermelho, coça muito ou arde;

A produção de oleosidade está muito acima do normal;

Sinais de caspa aparecem nas roupas e nos fios.

Para finalizar, lembre que, como todas as outras funções do organismo, a renovação dos cabelos fica mais lenta com o passar dos anos e parte dos fios que caíram não voltam a crescer. De acordo com a herança genética, esse tipo de alopecia atinge em graus diferentes os homens e as mulheres depois os 50 anos.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Cansaço excessivo?

O cansaço excessivo pode indicar, além de falta de tempo para descansar, ou doenças como anemia, diabetes, alterações da tireoide ou até mesmo depressão. 
Nesse caso, o paciente se sente sempre cansado e não tem forças para realizar seu trabalho com excelência.

Ao identificar o cansaço frequente é aconselhado observar se existem outros sintomas associados e buscar auxílio médico para iniciar o tratamento adequado.

As 8 doenças que podem causar cansaço excessivo são:

1. Diabetes
A diabetes causa cansaço frequente porque nela a glicose do sangue não chega a todas as células e por isso falta energia no corpo para realizar as tarefas do dia a dia. Além disso, o excesso de açúcar no sangue faz o indivíduo urinar mais, leva ao emagrecimento e diminuição dos músculos, assim é comum os diabéticos queixarem-se de cansaço muscular.

• Que médico procurar: diabetologista ou endocrinologista, e os exames indicados são glicemia em jejum e o teste de glicemia.

• O que fazer para combater a diabetes: deve-se tomar os remédios receitados pelo médico e ter cuidados com a alimentação.

2. Anemia
A falta de ferro no sangue pode causar cansaço, sonolência e desânimo. Nas mulheres esse cansaço se torna ainda maior na época da menstruação, em que as reservas de ferro no organismo diminuem ainda mais.

• Que médico procurar: clínico geral, e o exame indicado é o hemograma.

• O que fazer para combater a anemia: deve-se consumir alimentos ricos em ferro, de origem animal e vegetal, diariamente. Alguns exemplos são: carnes vermelhas, beterraba e feijão.

3. Apneia do sono
A apneia do sono é caracterizada pela falta de ar nos pulmões durante o sono, que pode acontecer por breves períodos, várias vezes durante a noite, prejudicando o sono e o descanso do indivíduo. Ao dormir mal, é normal acordar muito cansado, ter cansaço muscular e sentir sono durante o dia.

• Que médico procurar: médico especialista em distúrbios do sono, que pode solicitar um exame chamado polissonografia.

• O que fazer para combater a apneia do sono: é importante descobrir a causa para adequar o tratamento, que pode envolver dieta e uso de uma máscara de CPAP, própria para dormir.

4. Depressão
Um dos sintomas típicos da depressão é o cansaço físico e mental frequente, em que o indivíduo fica sem ânimo de realizar suas tarefas diárias e até mesmo de trabalhar. Apesar de ser uma doença que afeta a parte mental da pessoa, ela também acaba afetando o corpo.

• Que médico procurar: o mais indicado é o psiquiatra.

• O que fazer para combater a depressão: é aconselhado ser acompanhado por um psicólogo ou psiquiatra que pode indicar o uso de medicamentos, em alguns casos.

5. Fibromialgia
Na fibromialgia há um cansaço frequente que persiste por anos, além de um aumento a sensibilidade à dor. As dores constantes podem causar dificuldade de concentração e, como afeta o sono, a pessoa já acorda cansada, como se não tive descansado nada durante a noite.

• Que médico procurar: reumatologista, que pode solicitar uma série de exames para excluir outras causas, mas o diagnóstico pode levar anos.

O que fazer para combater a fibromialgia: recomenda-se tomar os remédios receitados pelo médico, fazer exercícios como pilates, yoga ou natação para promover o alongamento dos músculos e mantê-los devidamente fortalecidos e mais resistentes à dor.

6. Doenças cardíacas
A arritmia e o entupimento das artérias podem causar cansaço e tonturas frequentes. Nesse caso, o coração não tem forças suficientes para fazer uma boa contração e enviar sangue para todo o corpo; por isso, o indivíduo está sempre cansado.

• Que médico procurar: cardiologista, que pode pedir exame de sangue e eletrocardiograma, por exemplo.

• O que fazer para combater as doenças cardíacas: ir ao cardiologista e tomar os remédios receitados por ele. Além disso, cuidar da alimentação, evitando gorduras e açúcar, e praticar exercícios supervisionados.

7. Infecções
As infecções como gripes e resfriados podem causar muito cansaço porque, nesses casos, o corpo tenta usar todas as energias para combater os micro-organismos envolvidos. Aqui, além do cansaço pode-se observar outros sintomas, como a febre e a dor muscular, que devem ser investigadas pelo médico.

• Que médico procurar: clínico geral, que pode pedir exames de sangue ou outros mais específicos, dependendo dos sintomas envolvidos.

• O que fazer para combater as infecções: após descobrir de que infecção se trata, o médico poderá prescrever o medicamento para curar a doença. Ao seguir todas as recomendações médicas, a cura pode ser alcançada e o cansaço desaparece.

8. Alterações da tireoide
Como os hormônios tireoidianos são responsáveis por manter o metabolismo acelerado, quando estão afetados o cansaço se instala.

• Que médico procurar: endocrinologista, que pode pedir o exame de sangue TSH, T3 e T4.

• O que fazer para combater alterações na tireoide: é importante tomar os medicamentos receitados pelo médico para manter os níveis hormonais sob controle, porque assim o metabolismo volta ao normal e o cansaço desaparece.

Encontre um tempo para descansar

Uma das melhores formas de combater o cansaço é ter tempo suficiente para descansar e para dormir um sono reparador. 
Agendar umas férias pode ser uma boa solução para diminuir o estresse e o ritmo de trabalho, mas se essas iniciativas não forem suficientes, deve-se ponderar a possibilidade de marcar uma consulta médica para investigar o que pode estar causando o cansaço excessivo.

Fonte: Site Tua Saúde 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Rinite, sinusite e rinossinusite.

A Rinite, sinusite e rinossinusite. rinite é uma inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos seguintes sintomas: obstrução nasal, rinorreia (presença de secreção e corrimento nasal), espirros, prurido nasal e hiposmia (diminuição do olfato).

A rinite alérgica é a forma mais comum da doença, induzida por inalação de alérgeno, substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos, tais como a poluição.  

“Nestes casos, recomenda-se deixar os cômodos da casa e a roupa de cama bem limpos para evitar acúmulo de poeira, e deixar entrar sol o máximo possível, além de realizar o tratamento adequado”, explica a Dr.ª Cristiane.

Há outros tipos da doença, como por exemplo, as rinites infecciosas, causadas por vírus e, menos frequentemente, por bactérias.

É importante lavar bem as mãos, principalmente quando em lugares muito fechados e cheios de pessoas. O uso do álcool gel pode ajudar”.

A sinusite aguda geralmente decorre de um processo inflamatório iniciado no nariz, e pode durar até 12 semanas, com desaparecimento completo após o tratamento. Ao ultrapassar este período, já é considerada sinusite crônica”, conta.

A sinusite crônica pode apresentar um subtipo chamado de Polipose Nasossinusal. “Neste caso, a mucosa nasal e dos seios da face têm predisposição para a formação de pólipos. Esses obstruem os óstios de drenagem dos seios nasais, favorecendo o acúmulo de secreções e infecção bacteriana”, afirma.

Rinossinusite é todo processo inflamatório da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais. Essa resposta inflamatória representa uma reação a um agente físico, químico ou biológico (bacteriano, fúngico ou viral), ou também pode ser decorrente de mecanismos alérgicos.

O que fazer?
Ao perceber alguns dos sintomas, o primeiro passo é procurar um médico otorrinolaringologista, alergista ou imunologista. Em casos mais graves, é recomendado buscar atendimento em um pronto-socorro o mais rápido possível. É importante também evitar lugares fechados com muitas pessoas, mofo e cheiros fortes de produtos com química e poeira. 

Para evitar as doenças, é necessário sempre manter a higiene das mãos e evitar o contato delas com os olhos, nariz e boca. Usar soro nasal e beber muita água para limpar diariamente o nariz, também favorece o combate desses problemas.

IMPORTANTE: 
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Dor no nervo ciático causa sintomas tratamento.

O ciático é o maior nervo do corpo humano, responsável por controlar as articulações do quadril, joelho e tornozelo, assim como os músculos das pernas e dos pés. Seu trajeto se inicia na parte lombar da coluna vertebral e se estende até os membros inferiores.

Uma das condições médicas mais comuns associadas a essa estrutura é a ciatalgia, ou dor ciática, que normalmente ocorre quando o nervo está inflamado.

Causas.
Entre os principais motivos que podem levar à dor ciática, estão:

Compressão no nervo ciático;

Hérnia de disco;

Esporão ósseo;

Compressão muscular;

Anomalias musculares;

Anomalias ou alterações articulares;

Síndrome do piriforme;

Doenças crônicas, como diabetes e artrose;

Traumas e lesões na região;

Deslizamento de vértebras (espondilolistese);

Retenção de líquido durante a gestação;

Tumores.


Como identificar a dor no Nervo Ciático

A dor ciática é unilateral, ou seja, atinge apenas um dos lados do corpo. Ela geralmente começa na parte inferior das costas e se irradia em direção ao glúteo, até chegar à perna ou no pé. A sua intensidade é variada — pode ir de um simples desconforto até uma dor aguda e incapacitante, que se agrava ao tossir, fazer esforços e ficar sentado ou deitado por longos períodos.

 Sintomas podem estar associados à dor no nervo ciático, como:

Adormecimento;

Formigamento;

Sensação de choque;

Redução da força, a chamada “perna presa”;

Dificuldade para andar e se manter com uma postura reta;

Descontrole da bexiga e intestino (em casos raros).

Dor no Nervo Ciático tem cura...

A dor no nervo ciático pode ser tratada e, em muitos casos, até curada, a depender da causa e da gravidade do quadro médico.

Tratamento para dor no Nervo Ciático.

O tratamento varia de acordo com a causa da dor. Podem ser indicados medicamentos, sessões de fisioterapia e até cirurgias.

Dor no Nervo Ciático, que médico devo procurar?

Em caso de dor, o paciente pode consultar um ortopedista especialista em coluna.

Diagnóstico da Dor no Nervo Ciático?

O diagnóstico se baseia na avaliação clínica realizada pelo médico, além de testes físicos e exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia axial computadorizada da coluna.

 

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Dores nas costas e problemas dentários.

O corpo humano está todo interligado por músculos, nervos, veias e artérias que juntos permitem o normal funcionamento do organismo. 

Dentes desalinhados representam um erro de posicionamento e encaixe dos mesmos, causando um desequilíbrio que afeta outras áreas do corpo humano, como por exemplo as costas.

Tipos de dores nas costas que podem estar associados aos dentes.

Dorsalgia – É a dor na região torácica. Pode aparecer subitamente ou gradualmente ao longo dos dias. Tem como sintomas, além da dor na região torácica, dificuldade em respirar e pontadas no tórax.

Ciática – É uma crise aguda de dor ao longo do nervo ciático. Franqueza, dormência ou formigueiro na perna são alguns dos sintomas.

Tendinite – É uma inflamação do tendão. O principal sintoma da tendinite é a dor, que piora quando o tendão é utilizado.

Cervicalgia – É uma dor no seguimento lombar da coluna e pode manifestar-se por sintomas como rigidez na nuca, dores de cabeça, tonturas e formigueiro no pescoço.

1 em cada 3 destes casos tem origem dentária. Corrigir o alinhamento dos dentes pode ser uma solução!

Como tratar esses problemas? 
O tratamento para as dores corporais relacionadas aos dentes tortos é interdisciplinar. 

Envolve o médico dentista, além de outros médicos especialistas nas áreas em que o desconforto é manifestado.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Dor nas mãos: 10 principais causas.

As dores podem ser leves incômodos até impossibilidade de mexer as mãos ou segurar objetos.

Artrite
Artrite reumatoide
Contratura de Dupuytren
Doença de Raynaud
Fratura
Gota
Lúpus
Tendinite
Tenossinovite
Síndrome do Túnel do Carpo.


Artrite.

Uma das principais causas de dor nas mãos, a artrite é uma inflamação nas articulações que, além da dor, provoca rigidez e dificulta os movimentos.

Ela pode ocorrer tanto na articulação do punho quanto nas dos dedos.


Tratamento.

Geralmente o tratamento é feito com o uso de anti-inflamatórios e fisioterapia.


Artrite reumatoide.

A artrite reumatoide caracteriza-se por vermelhidão, dificuldade de movimentos e inchaço, além da dor que provoca. Trata-se de uma doença autoimune.

Tratamento.

Para amenizar os reflexos da doença, indica-se a fisioterapia e uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, como salmão, atum e laranja. Além disso, o médico poderá indicar o uso de medicamentos.


Contratura de Dupuytren.

Os principais sintomas da Contratura de Dupuytren são a dor na palma na mão e a dificuldade em abri-la completamente.

Ela manifesta-se principalmente em homens com mais de 50 anos.

Tratamento.

Além da fisioterapia, a injeção de colagenase ou cirurgia podem ser indicadas para eliminar a contratura.


Doença de Raynaud.

A sensação de formigamento e dor pulsante nas pontas dos dedos das mãos são sintomas da Doença de Raynaud, uma das causas da dor nas mãos.

Além disso, as extremidades podem ficar esbranquiçadas e frias devido à alteração da circulação sanguínea, provocada por alterações emocionais bruscas e exposição ao frio.

Tratamento.

Os sintomas podem ser aliviados a partir do aquecimento das pontas dos dedos para estimular a circulação. No entanto, se as extremidades começarem a escurecer, procure um médico para evitar necrose e amputação.


Fratura.

Comum em atletas, mas também em pessoas normais, a fratura é uma das causas mais conhecidas de dor nas mãos.

Geralmente ocorre após acidentes ou pancadas e suas principais características são o inchaço, a alteração da cor e a dor no local da fratura.

Como consequência, será difícil realizar alguns movimentos.

Tratamento.

Para confirmar a fratura é necessário realizar um raio-X e após imobilizar a região para não agravar o caso.

O uso de medicamentos deve ser prescrito pelo médico para amenizar a dor. A fisioterapia pode ser aliada para a recuperação dos movimentos.


Gota.

Causada pelo acúmulo de ácido úrico no sangue, a gota pode causar inchaço e dificultar movimentos articulares.

Apesar de ser mais comum no pé, também pode ocorrer nas mãos, deixando-as doloridas.

Tratamento.

Primeiro é necessário realizar exame de sangue para confirmar a doença. Posteriormente, seu médico irá prescrever a medicação adequada para aliviar a inflamação e as dores.


Lúpus.

Outra doença auto-imune que causa dor nas mãos, o lúpus também pode causar inflamações e dores não somente nas mãos, mas também na pele, coração, olhos, pulmão e outras articulações.

Tratamento.

Medicação prescrita por médico e fisioterapia podem ser aliadas para tratar o lúpus.


Síndrome do Túnel do Carpo.

Causada por movimentos repetitivos, a Síndrome do Túnel do Carpo é muito comum em pessoas que trabalham muito com as mãos.

Além da dor nas mãos, ela também pode causar formigamento.

Tratamento.

Para tratar a Síndrome do Túnel do Carpo, recomenda-se a fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.


Tendinite.

Uma doença bastante conhecida, a tendinite é a inflamação nos tendões e é causada por esforços repetitivos. Seus sintomas são dor, inchaço, ardência e formigamento nas mãos.

Tratamento.

Aplicar gelo no local da dor nas mãos é uma boa maneira de amenizá-la, no entanto, é imprescindível procurar um médico, além de evitar esforços repetitivos para não agravar a situação.


Tenossinovite.

Esta é mais uma inflamação no tendão que causa dor nas mãos e fraqueza, dificultando movimentos simples como segurar talheres.

Geralmente é causada por pancada, alteração hormonal ou no sistema imunológico.

Tratamento.

Neste caso, é recomendado o repouso para não agravar a inflamação. Fisioterapia e medicamentos sob prescrição médica também podem auxiliar na recuperação da articulação.


Nervo ciático e dor...

 O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano. Ele se origina de diversas raízes nervosas que saem do final da coluna lombar, mais precisamente das raízes L4, L5, S1, S2 e S3. Ele é responsável por controlar as articulações do quadril, joelhos e tornozelos, além dos músculos das pernas e pés.

 Causas.

Uma pressão nesse nervo pode causar inflamação e consequentemente a chamada dor ciática. A causa mais comum de dor nesse nervo é uma hérnia de disco (problema com um disco cartilaginoso entre as vértebras).

Outra causa menos comum de compressão do nervo ciático é quando ele passa pelo músculo piriforme (glúteo). Essa compressão ocorre principalmente em esportistas e corredores que tendem a aumentar o volume desse músculo.

Sintomas.

dor na parte posterior da perna e glúteo

pouca dor lombar

dores na perna em forma de choque ou queimação

geralmente em apenas um dos membros inferioresnos casos mais graves pode ocorrer diminuição da força no membro inferiorg eralmente a dor melhora deitado

a dor piora sentado ou em pé

pode apresentar piora ao espirrar ou tossir.

Diagnóstico.

exame físico: o teste de Lasègue por ser sensível pode detectar a dor nos casos de compressão do nervo ciático. O teste é feito com o paciente deitado e a perna estendida, causando uma dor muito forte e irritada até o pé. Além disso, também pode ocorrer fraqueza ou perda de sensibilidade em alguma parte do membro inferior

exames de imagem: tomografia ou ressonância da coluna lombar podem avaliar a presença de hérnia de disco

Tratamento.

medicações analgésicas e anti-inflamatórias

fisioterapia

gelo ou calor local

repouso relativo por curtos períodos de tempo

procedimentos de dor como infiltrações com corticoide, guiadas por radioscopia ou tomografia.


Cirurgia:

Quando não há melhora com o tratamento clínico, as cirurgias têm como objetivo remover a hérnia de disco, e para isso é utilizado o microscópio ou o endoscópio. Atualmente essas cirurgias são minimamente invasivas com o retorno precoce do paciente as suas atividades.​

Prevenção.

exercícios físicos regulares

evitar o sobrepeso

alongamento

fortalecimento muscular com orientação respeitando os seus limites

ergonomia no trabalho ou em casa como cadeiras e colchões adequados

evitar carregar pesos de forma inadequada.


Incidência.

A dor no nervo ciático e nas costas tem uma taxa de incidência e prevalência muito alta em nosso meio. A taxa é de 13% e, mais de 60% da população está sujeita a esse tipo de dor. 

Esse percentual aumenta por conta do sedentarismo, da movimentação diária das cidades e longas horas sentados.

 

Dengue e chikungunya causas sintomas e tratamento.

A chikungunya é uma doença febril semelhante à dengue que pode causar sintomas como febre alta, dor intensa nas articulações, vermelhidão na pele, náusea ou vômitos, que tendem a durar de 7 a 10 dias. 

Assim como a dengue e zika, a chikungunya também é conhecida como uma arbovirose e, nas áreas urbanas, é transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti contaminado. 

Embora não existam medicamentos específicos para chikungunya, o tratamento deve ser orientado por um infectologista ou clínico geral, podendo envolver repouso, beber bastantes líquidos e o uso de remédios para aliviar os sintomas.

Os  sintomas de chikungunya são:

Febre alta e repentina, normalmente acima dos 39° C;

Dor no corpo, especialmente nas articulações;

Vermelhidão e coceira na pele na pele;

Conjuntivite;

Dor de cabeça;

Desconforto no abdome, náusea e/ou vômitos.

A chikungunya normalmente causa uma dor intensa nas articulações de ambos os lados do corpo, principalmente as das mãos e dos pés. Essa dor tende a ser incapacitante, prejudicando a pessoa na realização das suas tarefas diárias. 

Os sintomas da chikungunya normalmente têm uma duração de 7 a 10 dias, mas algumas pessoas podem desenvolver dor crônica nas articulações por mais de 6 semanas após a melhora da infecção.

Como diferenciar a dengue, zika e o chikungunya?
A dengue e zika podem ser inicialmente diferenciadas da chikungunya por sintomas, como a febre alta (acima de 39ºC) e dor intensa nas articulações, especialmente as das mãos e dos pés, que são mais característicos da infecção pelo vírus da chikungunya. 

No entanto, para diferenciar corretamente, é recomendado consultar um médico para uma avaliação detalhada e, se necessário, realizar exames específicos para identificar qual dos vírus é responsável pelos sintomas.

Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico de chikungunya inicialmente é feito pelo infectologista ou clínico geral baseado nos sintomas apresentados, como a febre alta e dor intensa nas articulações, principalmente nos meses do ano em que os casos dessa doença tendem a aumentar.

No entanto, algumas vezes, o médico pode indicar exames de sangue, como o RT-PCR ou a sorologia para chikungunya, para identificar a presença do vírus no organismo e confirmar o diagnóstico.      


A chikungunya normalmente é transmitida quando uma pessoa saudável é picada por mosquitos das espécies Aedes aegypti ou Aedes albopictus infectados pelo vírus chikungunya, também conhecido como CHIKV. 

No entanto, embora raro, existem também casos de transmissão do vírus da chikungunya da mãe para o bebê no útero, especialmente durante o 2º trimestre da gravidez, ou no momento do parto, caso a mãe esteja doente nesse período. 

Como é o tratamento do chikungunya?
Na fase aguda, o tratamento para chikungunya normalmente consiste no uso de medicamentos para aliviar os sintomas, como paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre, de acordo com a orientação do médico.

Além disso, para o tratamento complementar da chikungunya também é recomendado repousar e beber bastantes líquidos durante o período da doença.

Embora não existam medicamentos específicos para chikungunya, em alguns casos de dor crônica nas articulações, o médico também pode indicar medicamentos como, corticoides ou hidroxicloroquina.

Quais as possíveis sequelas de chikungunya?

Dor crônica ou recorrente nas juntas inicialmente afetadas;

Dificuldade para movimentar as articulações;

Deformidades articulares;

Cansaço e dificuldade de memória e/ou atenção;

Dor de cabeça;

Formigamento em partes do corpo.

As sequelas da chikungunya podem persistir por até meses ou anos após a infecção e são mais frequentes em mulheres com mais de 45 anos e histórico de problemas articulares, especialmente nas articulações afetadas durante a fase inicial da doença.

Como prevenir o chikungunya?
A prevenção é feita por meio do combate a qualquer foco de mosquitos, como água parada. É evitando a reprodução desses insetos que previne-se a transmissão do chikungunya.

Alzheimer: Sintomas, Causas e Tratamentos.

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em todo o mundo. Ela é identificada por uma série de mudanças no cérebro que causam danos às células cerebrais. Embora seja mais comum em idosos, também pode ocorrer em casos raros em pacientes mais jovens.

Sintomas
Os sintomas da Doença de Alzheimer podem variar em intensidade e gravidade, mas geralmente incluem:

perda da memória: o esquecimento é um dos primeiros e mais característicos sintomas da doença. A pessoa pode ter dificuldade em se lembrar de informações recentes, nomes, eventos e detalhes do dia a dia

dificuldades na comunicação: a capacidade de comunicação verbal diminui à medida que a doença avança. Isso pode se manifestar como dificuldade em encontrar palavras, formar frases ou compreender o que os outros dizem

dificuldades nas atividades diárias: tarefas cotidianas, como vestir-se, preparar refeições, tomar banho e cuidar da higiene pessoal, tornam-se cada vez mais desafiadoras

dificuldades de raciocínio: a capacidade de realizar cálculos simples ou seguir instruções complexas pode diminuir


Causas
As causas exatas da Doença de Alzheimer não são totalmente compreendidas, mas uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida podem ter um papel importante no desenvolvimento da doença. Alguns dos aspectos que têm sido associados a doença são:

idade: é o maior fator de risco para a condição. A chance de desenvolver a doença de Alzheimer aumenta significativamente com o envelhecimento

histórico familiar: ter parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos com a doença de Alzheimer, também é um fator de risco para a doença

ambiente e estilo de vida: alguns fatores de estilo de vida e exposição ambiental podem aumentar o risco da doença. Isso inclui tabagismo, falta de atividade física, obesidade e exposição à poluição.


Diagnóstico

O diagnóstico da Doença de Alzheimer envolve uma avaliação médica detalhada, que geralmente requer a colaboração de profissionais como neurologistas.

Os principais passos no processo de diagnóstico são:

entrevista clínica: o profissional responsável busca informações sobre sintomas, história médica e história familiar. Isso ajuda a identificar possíveis fatores de risco e entender o aumento da doença.

exame físico: para avaliar a saúde geral do paciente e descartar outras condições médicas que possam contribuir para os sintomas.

exames de imagem: ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) são exames que podem ser realizados para identificar anormalidades no cérebro

avaliação de laboratório: exames de sangue podem ser realizados para avaliar os níveis de glicose, funcionamento dos rins, fígado e outros fatores que podem afetar a função cerebral.


Tratamento

O tratamento da Doença de Alzheimer é desafiador, uma vez que não existe cura definitiva. No entanto, existem estratégias e abordagens que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente:

terapia da fala: ajuda a pessoa com a doença a manter habilidades de comunicação, mesmo à medida que a doença piore

apoio psicossocial: o suporte psicossocial é fundamental, tanto para o paciente quanto para os cuidadores. Isso pode incluir aconselhamento, grupos de apoio e educação sobre a doença

estilo de vida saudável: dieta balanceada, exercícios físicos regulares e atividades mentais desafiadoras, pode ajudar a atrasar o aumento da doença


Existem medicamentos com mais de 25 anos de uso que retardam o avanço da doença. Nos últimos dois anos, surgiram opções de tratamento que visam estabilizar a doença (já em utilização nos Estados Unidos, mas ainda não aprovados para uso no Brasil).

 

Prevenção

A prevenção da Doença de Alzheimer ainda não possui uma maneira definitiva, já que as causas exatas da doença não são totalmente compreendidas. No entanto, várias estratégias de prevenção ajudam nesse procedimento:

exercícios físicos: a atividade regular ajuda a deixar o corpo saudável e prevenir doenças. Exercícios aeróbicos, como caminhadas, auxiliam nesta tarefa

dieta saudável: frutas, vegetais, peixes, nozes e azeite de oliva são alimentos saudáveis para o cérebro e auxiliam na prevenção.

controle a pressão arterial: a hipertensão pode ser um fator de risco para o Alzheimer.

controle de diabetes: o tipo 2 está associado a um alto risco e mantê-lo controlado é essencial na prevenção da doença.



  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Autoestima alta, o que é?

Pessoas com autoestima alta são autoconfiantes, mais felizes e mais bem-sucedidas. 

A autoestima alta de uma pessoas é, talvez, o pilar mais importante da sua arquitetura psicológica. 
Desde a infância até a velhice, perceber-nos e avaliar-nos de forma positiva nos ajuda a gerar e a aproveitar oportunidades.

Reconhecer nossa capacidade de fazer contribuições valiosas, de influenciar positivamente o ambiente ou de cuidar dos nossos interesses nos torna mais atentos ao que está acontecendo em nosso ecossistema.

 Assim, estando mais próximos da realidade, também podemos aproveitá-la melhor. 

O que caracteriza as pessoas com autoestima alta?
Poderíamos definir a autoestima como a avaliação emocional que fazemos de nós mesmos. 

Isso surge de uma autoavaliação e inclui o que a pessoa pensa e sente sobre si mesma e como ela se comporta em relação a isso. Portanto, está associado ao fato de o indivíduo se sentir digno e merecedor de amor e respeito.

Características psicológicas das pessoas com autoestima alta.
A autoestima está intimamente relacionada que começa a se delinear na infância, a partir da relação que o bebê estabelece com seus cuidadores principais. 

Se atenderem às suas necessidades de maneira adequada e consistente, oferecendo amor e respeito, a criança crescerá sentindo-se valiosa e digna de afeto. 

Nos primeiros anos de vida ela aprende a confiar em si mesma e nos outros, aprendendo a administrar relações de interdependência.

O estilo aprendido na infância é transferido para outras amizades e outros relacionamentos, de forma que essas pessoas sejam capazes de sentir proximidade emocional sem cair na dependência. Assim, elas desfrutam de laços saudáveis e duradouros.

Desfrutam de um maior bem-estar subjetivo.
O bem-estar subjetivo é definido por sentimentos de felicidade, prazer e satisfação com a vida e a ausência de estados emocionais desagradáveis.

Este bem-estar, que todos queremos alcançar, é mais acessível às pessoas com autoestima elevada. 

Por sermos as pessoas mais importantes das nossas vidas, manter um bom relacionamento com nós mesmos garante um maior grau de tranquilidade e alegria.

Quem tem boa autoestima sente-se mais satisfeito com quem é e, por isso, passa a valorizar mais plenamente suas conquistas, qualidades e oportunidades. Isso se traduz em uma maior presença de emoções positivas.

Desfrutam de melhores relações sociais.
Para nos relacionarmos adequadamente com os outros, precisamos ter confiança em nós mesmos. É essa segurança que nos permite ser autênticos, mostrar-nos genuinamente sem medo da rejeição e sem a necessidade de colocar uma máscara para fingir.

Assim, as pessoas com autoestima alta não precisam se esconder ou se defender, não costumam sentir ansiedade ao interagir socialmente e conseguem se relacionar a partir de posições equilibradas e satisfatórias.

 O amor e o respeito que sentem por si mesmos é transmitido aos outros, e é também o que esperam receber em troca. Portanto, é improvável que eles se envolvam ou permaneçam em vínculos tóxicos e prejudiciais.

São mais otimistas e resilientes.
A pessoa que se considera valiosa, digna e merecedora vê seu futuro mais aberto e brilhante. 

A autoconfiança permite que você espere bons resultados, pois sabe que tem as capacidades para alcançar o que se propôs a fazer.

 Além disso, é mais provável que você se concentre no que funciona em sua vida e em como melhorar o que não funciona.

Quando as adversidades aparecem, as pessoas com autoestima elevada têm mais condições de passar por elas, aprender com elas, se recuperar e sair mais fortalecidas.

 Por serem dispostas a cuidar de si mesmas com amor, conseguem realizar os processos com mais rapidez e menos sofrimento.

São assertivas.
A assertividade implica ser capaz de se relacionar com os outros a partir de uma posição equilibrada, na qual não procuramos nos impor nem nos permitimos ser subjugados. 
Para isso, é fundamental ter uma boa autoestima.

Quem a possui consegue expressar os seus desejos, emoções, opiniões e necessidades com firmeza, mas com respeito. 

Eles sabem estabelecer limites e não recorrem à submissão ou agressividade para manter os vínculos.
Aprendem com seus erros e são capazes de enfrentar desafios.

Tendemos a pensar que pessoas despóticas e egocêntricas que nunca admitem seus erros têm alta autoestima, mas isso não é verdade.

 Quem se aprecia e se valoriza genuinamente o faz com suas luzes e sombras, não precisa parecer perfeito e é capaz de aceitar suas faltas e enfrentar as críticas.

Como eles entendem que o erro faz parte do caminho, não têm medo dele; ao contrário, aprendem com seus tropeços e se levantam com força renovada. O seu bom autoconceito lhes permite enfrentar desafios, sabendo que conseguirão atingir o seu objetivo e que, caso isso não aconteça, terão aprendido lições valiosas.

São autônomos, responsáveis e descontraídos.
Por fim, podemos inferir o nível de autoestima de uma pessoa observando como ela cuida da própria vida. 
Geralmente esses indivíduos são autônomos, determinados e independentes; eles se defendem e assumem a responsabilidade por sua situação e suas ações.

Na falta de autoestima, a pessoa se percebe como fraca e incapaz e, portanto, tende a buscar nos outros a aprovação ou o apoio que não obtém de dentro.

Todos nós podemos ser pessoas com autoestima alta.
Como você pode ver, ter uma boa autoestima tem inúmeras vantagens a nível pessoal e social. 
Por isso, esta é uma dimensão que tantas vezes trabalhamos direta ou indiretamente nas consultas psicológicas.

Porém, nem todos nós tivemos as condições certas para formar uma imagem positiva de nós mesmos. Infelizmente, há muitas pessoas que não tiveram um professor, uma ajuda para identificar tudo de bom que há nelas. 

Além disso, não são poucos os que têm pessoas ao seu redor que se esforçam para fazê-los ver o oposto.

Se for este o seu caso, saiba que você pode trabalhar a sua autoestima. Para isso, será necessário que você analise o conceito que tem de si mesmo, como ele se formou e do que você precisa para mudá-lo. 

Procurar ajuda profissional com psicoterapia é a melhor maneira de atingir seu objetivo. 

Portanto, se você sentir que precisa, não hesite em procurar ajuda de um terapeuta.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.

Buscar ajuda vai lhe proporcionar saúde, qualidade de vida e realizações de seus sonhos, (ser feliz importa).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Autoestima como melhorar.

1. Não se compare com os outros
Cada pessoa é única e carrega consigo suas qualidades e defeitos, alegrias e tristezas – que muitas vezes sequer conhecemos. 
Portanto, é uma verdadeira injustiça e falta de empatia consigo próprio, se comparar com os outros.

Sendo assim, busque apreciar suas próprias conquistas e, nos seus processos evolutivos, compare-se apenas consigo mesmo, e não com os outros.

2. Liste seus pontos positivos.
Uma pessoa que possui a autoestima baixa costuma enxergar apenas defeitos em si mesma. No entanto, todas as pessoas são feitas de qualidades também. 

Por isso, procure fazer uma pausa diária de alguns minutos na sua rotina para listar suas qualidades e conquistas, ainda que essas te pareçam pequenas. 

Pense naquilo que você mais admira em si e isso te ajudará a aumentar a sua autoconfiança.

3. Não busque pela perfeição.
O perfeccionismo é uma das piores armas contra si mesmo. Isso porque a busca incessante pela perfeição pode fazer com que o indivíduo se torne mais infeliz, procrastine, se frustre e, consequentemente, tenha a sua autoestima diminuída.

Nesse sentido, procure realizar as suas atividades bem e com dedicação, mas sem se cobrar. Além disso, procure lidar com flexibilidade e bom-humor diante das imperfeições.

4. Não se culpe tanto.
 Pessoas com baixa autoestima costumam se sentir constantemente culpadas por suas falhas.

No entanto, é preciso compreender que um erro cometido não é o suficiente para se desanimar e fazer você se sentir como alguém inferior.

Portanto, seja compassivo consigo mesmo, saiba se perdoar e se dê sempre uma nova oportunidade de mudança.

5. Rodeie-se de pessoas positivas.
Uma pessoa com baixa autoestima costuma ter pensamentos negativos constantes. 

Para começar a mudar isso, é necessário se rodear de pessoas positivas, que deem apoio e torçam pelo seu crescimento.

Isso porque, quando você se cerca de pessoas negativas e críticas, sua autoimagem poderá ser afetada pela percepção alheia, reduzindo a sua autoestima.

6. Comemore suas conquistas.
Cada vitória que você alcançar, por menor que ela possa parecer, deve ser comemorada. Essa é uma maneira de você lembrar que é capaz e de manter uma perspectiva construtiva sobre si próprio.

Além disso, essas comemorações contribuirão para que você continue acreditando no seu potencial e na sua evolução. Tudo isso, naturalmente, afetará positivamente a sua autoestima.

7. Ajude o próximo.
Parece estranha essa dica? Pois saiba que ela pode contribuir bastante para fortalecer a autoestima de qualquer pessoa.

Isso porque ajudar o próximo nos faz sentir úteis e, muitas vezes, ainda contribui para que encontremos um objetivo de vida. Isso sem falar que ainda conseguimos modificar a vida de uma pessoa, o que é extremamente gratificante.

Vale dizer que essa ajuda não precisa ser nenhuma ação extraordinária. Desde ouvir um simples amigo a comprar um alimento para alguém que precisa pode ajudar significativamente você e a pessoa ajudada.

8. Foque no autoconhecimento. 
E aqui vai uma última dica, mas não menos importante: foque no seu autoconhecimento. Esse é um processo essencial não apenas para fortalecer a autoestima, como para cuidar da saúde mental de uma forma geral.

Aqui, você deve conhecer suas qualidades e defeitos, seus pontos fortes e fracos, bem como as suas limitações. 
Inicialmente, pode ser um processo doloroso, mas é um caminho necessário para desenvolver o amor-próprio.

Quando a autoestima está muito baixa e começa a dar indícios de que tem prejudicado a sua vida, então é hora de contar com uma ajuda profissional.

Como a terapia pode ajudar a aumentar a autoestima?
Nesse sentido, saiba que a terapia te permitirá desenvolver o autoconhecimento e ainda poderá identificar as causas da sua autoestima ser baixa para, então, tratar a origem desse problema.

Além disso, com a orientação de um psicólogo, se torna mais fácil desenvolver habilidades para controlar os pensamentos negativos e a autocrítica excessiva.

Portanto, se você adotar as dicas que listamos aqui e perceber que ainda assim falta muito para fortalecer a sua autoestima, não hesite em procurar a psicoterapia como um importante recurso para te auxiliar nessa e em outras condições da sua saúde mental.


ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.