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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Autoestima alta, o que é?

Pessoas com autoestima alta são autoconfiantes, mais felizes e mais bem-sucedidas. 

A autoestima alta de uma pessoas é, talvez, o pilar mais importante da sua arquitetura psicológica. 
Desde a infância até a velhice, perceber-nos e avaliar-nos de forma positiva nos ajuda a gerar e a aproveitar oportunidades.

Reconhecer nossa capacidade de fazer contribuições valiosas, de influenciar positivamente o ambiente ou de cuidar dos nossos interesses nos torna mais atentos ao que está acontecendo em nosso ecossistema.

 Assim, estando mais próximos da realidade, também podemos aproveitá-la melhor. 

O que caracteriza as pessoas com autoestima alta?
Poderíamos definir a autoestima como a avaliação emocional que fazemos de nós mesmos. 

Isso surge de uma autoavaliação e inclui o que a pessoa pensa e sente sobre si mesma e como ela se comporta em relação a isso. Portanto, está associado ao fato de o indivíduo se sentir digno e merecedor de amor e respeito.

Características psicológicas das pessoas com autoestima alta.
A autoestima está intimamente relacionada que começa a se delinear na infância, a partir da relação que o bebê estabelece com seus cuidadores principais. 

Se atenderem às suas necessidades de maneira adequada e consistente, oferecendo amor e respeito, a criança crescerá sentindo-se valiosa e digna de afeto. 

Nos primeiros anos de vida ela aprende a confiar em si mesma e nos outros, aprendendo a administrar relações de interdependência.

O estilo aprendido na infância é transferido para outras amizades e outros relacionamentos, de forma que essas pessoas sejam capazes de sentir proximidade emocional sem cair na dependência. Assim, elas desfrutam de laços saudáveis e duradouros.

Desfrutam de um maior bem-estar subjetivo.
O bem-estar subjetivo é definido por sentimentos de felicidade, prazer e satisfação com a vida e a ausência de estados emocionais desagradáveis.

Este bem-estar, que todos queremos alcançar, é mais acessível às pessoas com autoestima elevada. 

Por sermos as pessoas mais importantes das nossas vidas, manter um bom relacionamento com nós mesmos garante um maior grau de tranquilidade e alegria.

Quem tem boa autoestima sente-se mais satisfeito com quem é e, por isso, passa a valorizar mais plenamente suas conquistas, qualidades e oportunidades. Isso se traduz em uma maior presença de emoções positivas.

Desfrutam de melhores relações sociais.
Para nos relacionarmos adequadamente com os outros, precisamos ter confiança em nós mesmos. É essa segurança que nos permite ser autênticos, mostrar-nos genuinamente sem medo da rejeição e sem a necessidade de colocar uma máscara para fingir.

Assim, as pessoas com autoestima alta não precisam se esconder ou se defender, não costumam sentir ansiedade ao interagir socialmente e conseguem se relacionar a partir de posições equilibradas e satisfatórias.

 O amor e o respeito que sentem por si mesmos é transmitido aos outros, e é também o que esperam receber em troca. Portanto, é improvável que eles se envolvam ou permaneçam em vínculos tóxicos e prejudiciais.

São mais otimistas e resilientes.
A pessoa que se considera valiosa, digna e merecedora vê seu futuro mais aberto e brilhante. 

A autoconfiança permite que você espere bons resultados, pois sabe que tem as capacidades para alcançar o que se propôs a fazer.

 Além disso, é mais provável que você se concentre no que funciona em sua vida e em como melhorar o que não funciona.

Quando as adversidades aparecem, as pessoas com autoestima elevada têm mais condições de passar por elas, aprender com elas, se recuperar e sair mais fortalecidas.

 Por serem dispostas a cuidar de si mesmas com amor, conseguem realizar os processos com mais rapidez e menos sofrimento.

São assertivas.
A assertividade implica ser capaz de se relacionar com os outros a partir de uma posição equilibrada, na qual não procuramos nos impor nem nos permitimos ser subjugados. 
Para isso, é fundamental ter uma boa autoestima.

Quem a possui consegue expressar os seus desejos, emoções, opiniões e necessidades com firmeza, mas com respeito. 

Eles sabem estabelecer limites e não recorrem à submissão ou agressividade para manter os vínculos.
Aprendem com seus erros e são capazes de enfrentar desafios.

Tendemos a pensar que pessoas despóticas e egocêntricas que nunca admitem seus erros têm alta autoestima, mas isso não é verdade.

 Quem se aprecia e se valoriza genuinamente o faz com suas luzes e sombras, não precisa parecer perfeito e é capaz de aceitar suas faltas e enfrentar as críticas.

Como eles entendem que o erro faz parte do caminho, não têm medo dele; ao contrário, aprendem com seus tropeços e se levantam com força renovada. O seu bom autoconceito lhes permite enfrentar desafios, sabendo que conseguirão atingir o seu objetivo e que, caso isso não aconteça, terão aprendido lições valiosas.

São autônomos, responsáveis e descontraídos.
Por fim, podemos inferir o nível de autoestima de uma pessoa observando como ela cuida da própria vida. 
Geralmente esses indivíduos são autônomos, determinados e independentes; eles se defendem e assumem a responsabilidade por sua situação e suas ações.

Na falta de autoestima, a pessoa se percebe como fraca e incapaz e, portanto, tende a buscar nos outros a aprovação ou o apoio que não obtém de dentro.

Todos nós podemos ser pessoas com autoestima alta.
Como você pode ver, ter uma boa autoestima tem inúmeras vantagens a nível pessoal e social. 
Por isso, esta é uma dimensão que tantas vezes trabalhamos direta ou indiretamente nas consultas psicológicas.

Porém, nem todos nós tivemos as condições certas para formar uma imagem positiva de nós mesmos. Infelizmente, há muitas pessoas que não tiveram um professor, uma ajuda para identificar tudo de bom que há nelas. 

Além disso, não são poucos os que têm pessoas ao seu redor que se esforçam para fazê-los ver o oposto.

Se for este o seu caso, saiba que você pode trabalhar a sua autoestima. Para isso, será necessário que você analise o conceito que tem de si mesmo, como ele se formou e do que você precisa para mudá-lo. 

Procurar ajuda profissional com psicoterapia é a melhor maneira de atingir seu objetivo. 

Portanto, se você sentir que precisa, não hesite em procurar ajuda de um terapeuta.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.

Buscar ajuda vai lhe proporcionar saúde, qualidade de vida e realizações de seus sonhos, (ser feliz importa).

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.