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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Intoxicação alimentar.



 Por Lúcia Helena Salveti De Cicco
Causas mais comuns: A deterioração dos alimentos. O cozimento por complexo destrói as bactérias nocivas
"Deve ter sido alguma coisa que eu comi." Quantas vezes você já disse ao sentir um indisposição acompanhada de vômitos, dores de estômago e diarréia? De fato, os casos de uma ligeira intoxicação alimentar se tornaram tão comuns hoje em dia que dificilmente achamos necessário consultar um médico a respeito.
Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por certas bactérias nocivas. Contraindo a crença popular de que alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar, as bactérias que deterioram os alimentos não são a causa mais comum desse distúrbio. Na realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em geral, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo contrário, a comida contaminada que realmente provoca a intoxicação quase sempre tem aparência, cheiro e gosto normais.
Tipos de intoxicação alimentar
Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de bactérias. Cada uma delas se desenvolvem num determinado tipo de alimento (necessitando de certas condições especiais para poder se multiplicar) e produz um conjunto deferente de sintomas.
Intoxicação por salmonela
As bactérias do tipo salmonela são a causa mais freqüente de intoxicação alimentar. Elas contaminam todos os tipos de carne usados na nossa alimentação, antes mesmo de o animal ser abatido. Depois que um animal é contaminado pela salmonela, ele se torna portador e propagador da bactéria, pois, como ela é eliminada junto com as fezes, o solo e a água usados pelo animal também ficam contaminados, afetando outros animais. Os métodos modernos de cultivo intensivo, utilizado atualmente nas fazendas, também facilitam a disseminação da salmonela e, em geral, a infecção não chega a ser descoberta porque os animais afetados quase nunca mostram sinais de doença. Depois, quando o animal doente é enviado ao matadouro para ser abatido , outros animais ficam expostos aos germes, principalmente quando as normas de higiêne são negligenciadas. Como é praticamente impossível distinguir entre carne sadia e contaminada pela salmonela, a carne infectada acaba sendo comercializada da maneira habitual.
O cozimento completo da carne contaminada, seja em casa, seja por meio de processamento industrial do produto, destrói totalmente as bactérias nocivas, exceto nos casos de carne descontaminada volta a entrar em contato com outras carnes infectadas pela salmonela. Existe perigo toda vez que a carne não é cozida durante o tempo necessário e a uma temperatura suficiente alta para matar a salmonela. Isso acontece, por exemplo, com as aves congeladas antes de serem levadas ao fogo. Se uma galinha ou um peru grandes forem assados a uma temperatura demasiado baixa, de modo que o calor não chegue a atingir o centro da ave, há uma grande possibilidade de que as bactérias sobrevivam. Nesse caso, elas continuarão a se reproduzir e contaminarão todo o resto da carne, tornando-a inadequada para o consumo. Por isso deve-se tomar muito cuidado com os frangos grelhados habitualmente vendidos em rotisserias, porque são assados a temperatura muito baixas, insuficientes para exterminar as bactérias. A intoxicação por salmonelas também pode ser provocada pela clara de ovo que, depois de se tornar contaminada, passa por processo de desidratação, ou congelamento e é utilizada, sem cozimento, para coberturas e recheios de bolo.
Sintomas
Se uma pessoa ingere um alimento contaminado por salmonela, 12 ou 48 horas depois ela pode Ter diarréia, embora esta possa se limitar a apenas um ligeiro desarranjo intestinal.
A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, dependendo da quantidade de toxina ingerida e da resistência natural de cada organismo. Embora a intoxicação por salmonela quase nunca cause enjôos e dores de estômago, a pessoa contaminada pode Ter, além da diarréia, um pouco de febre e dor de cabeça. Em geral, numa pessoa com saúde normal, os sintomas desaparecem após três ou quatro dias. No entanto, as pessoas contaminadas continuam portadoras da doença durante vários meses. A razão é que, embora os sintomas tenham desaparecido, as bactérias continuam presentes no intestino e são eliminadas com as fezes. Por esse motivo, é muito importante lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro, principalmente se a pessoa vai manipular alimentos e utensílios usados para comer.
Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico.Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos, serão o bastante para a recuperação. Também é aconselhável evitar alimentos sólidos durante um ou dois dias. Se os sintomas persistirem, é aconselhável procurar um médico.
Cuidados especiais
Se os sintomas forem muito acentuados ou levarem mais de três dias para desaparecer, o paciente deve consultar um médico sem demora. No caso de bebês, crianças ou pessoas idosas afetados pela doença, também é preciso consultar um médico imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de líquidos, em conseqüência da diarréia ou dos vômitos, pode levar uma rápida desidratação e consequentemente se transformar num problema sério.
Os antibióticos raramente são receitados para pacientes com intoxicação alimentar porque, em geral, eles atuam apenas sobre a corrente sangüínea, e as salmonelas estão presentes no intestino. Além disso, os antibióticos podem até mesmo impedir que o mecanismo natural de defesa do organismo combata a infecção.
Intoxicação alimentar por clostrídios
A bactéria responsável por esse tipo de intoxicação alimentar, o Clostridium prefringes, se torna ativa - e causa problemas – durante o cozimento dos alimentos. Os pratos à base de carne, como os ensopados e as tortas, por exemplo, são particularmente suscetíveis ao ataque desses germes. Essas bactérias, que estão presentes no ar, na poeira e no chão, disseminadas pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem à fervura durante horas seguidas. Em temperatura abaixo de 20ºC, ou acima de 60ºC, elas se mantém inativas. Porém, entre esses dois limites, elas se multiplicam rapidamente, contaminando o alimento é mantido aquecido durante várias horas após o cozimento, quando, quando ele é esfriado lentamente e em seguida não obtém uma refrigeração adequada ou quando ele é requentado durante vários dias seguidos.
Sintomas
Os sintomas desse tipo de intoxicação surgem em geral entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Na maioria dos casos, o paciente tem fortes e persistentes does abdominais seguidas de diarréia,. Entretanto, a temperatura permanece normal e é rara a ocorrência de vômitos. Embora a pessoa se sinta bastante indisposta durante todo o tempo em que os sintomas persistirem, eles desaparecem depois de um ou dois dias. Se os sintomas continuarem presentes por mais tempo, é possível que o problema tenha uma causa completamente diferente.
Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico. Este tipo de intoxicação alimentar deve receber o mesmo tratamento dado à intoxicação por salmonela. O paciente necessita de um dia de repouso e deve ingerir uma grande quantidade de líquidos. Caso a diarréia persista, ele deverá seguir tratamento médico. De qualquer maneira, sempre é aconselhável procurar um médico se os sintomas forem muito acentuados e persistentes ou se o paciente for uma criança ou uma pessoa idosa.
Intoxicação alimentar por estafilococos
O Staphylococus aureus, um microorganismo que causa uma outra forma muito comum de intoxicação alimentar , geralmente está presente na superfície da pele, principalmente em torno do nariz, e também em certas infecções cutâneas, tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um corte infeccionado na mão ou no braço de uma dona de casa que prepara uma refeição para sua família, por exemplo, pode contaminar os alimentos se eles não forem cozidos a um temperatura de 60ºC ou mais durante no mínimo meia hora. Se os alimentos contaminados por esta bactéria forem ingeridos crus ou parcialmente cozidos, eles podem provocar uma intoxicação alimentar que, na verdade, não é causada pela própria bactéria, mas sim pela toxina que ela produz.
Os alimentos comumente relacionados com esse tipo de intoxicação são presunto, língua, carnes defumadas (os conservantes usados nesses alimentos, infelizmente não eliminam as bactérias), pasta de carne, maionese, sorvetes, confeitos e doces industrializados.
Sintomas
Os sintomas surgem de uma a quatro horas após a ingestão do alimento contaminado e costumam ser bastante acentuados. Logo no início, o paciente sente tonturas e náuseas. Esses primeiros sintomas são acompanhados de vômitos abundantes que duram entre quatro e seis horas. Algumas pessoas também têm diarréia, sobretudo se ingerirem uma grande quantidade de toxina. A maioria dos pacientes se recupera em um período de 24 horas, mas as crianças e as pessoas idosas costumam levar mais tempo para se fazer.
Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico. O tratamento para esse tipo de intoxicação alimentar é exatamente o mesmo indicado para intoxicação por salmonela e por clostrídio- repouso e uma abundante ingestão de líquidos.
Tipos de intoxicação pouco freqüentes
Uma forma muito grave, embora extremamente rara, de intoxicação alimentar é o botulismo , doença causada por uma bactéria do gênero Clostridium. Em vez de atacar o intestino, como os outros tipos de intoxicação alimentar, o botudismo ataca o sistema nervoso e requer um tratamento totalmente diferente. O paciente com butolismo precisa ser internado num hospital, onde é submetido a um tratamento intensivo.
Plantas venenosas
Algumas plantas venenosas, quando ingeridas, causam intoxicação agudas, que chegam a ser fatais se não forem tratadas prontamente:
· Comigo - ninguém pode
As folhas dessa planta provocam fortes queimaduras que atingem o esôfago, causando a morte devido ao traumatismo que se segue à intoxicação. A vítima sente dor e ardor intensos nos lábios, no nariz e na garganta; sua boca e laringe incham e as gengivas sangram.
· Mandioca -brava
Provoca palidez, arroxamento da pele, dilatação das pupilas e aparecimento de espuma sanguinolenta nos cantos da boca.
· Mamona
Cerca de uma hora após a ingestão, a vítima é acometida por náuseas, vômitos e diarréia. Também aparecem reações como prostração, sonolência e convulsões.
Para todos os casos, a melhor solução é fazer a vítima vomitar, misturando-lhe água morna, óleo vegetal , etc,. e procurar assistência médica imediatamente.
 Como evitar a intoxicação alimentar
Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns dos cuidados que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância acarreta, eles até que valem a pena. Mas ainda: são precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco esforço.
Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e use luvas de borracha.
Lave bem frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingeri-los crus.
Certifique - se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos, consulte um bom livro de culinária.
Degele completamente a carne de aves antes de levá- la ao fogo. As carnes de vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do congelador.
Se você fez um ensopado e pensa utiliza - lo em mais de uma refeição, cozinhe rapidamente, cubra e conserve num lugar frio, de preferência na geladeira. Esta precaução é particularmente importante se você pretende come-lo frio, ou deixá-lo para o dia seguinte.
Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha - a aquecida a uma temperatura superior a 60ºC.
Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente.
Não deixe a carne crua entrar en contato com a que está cozida ou assada. Evite comprar em estabelecimento onde carnes cruas e cozidas ficam juntas. 
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
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