Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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domingo, 2 de dezembro de 2012

DOR NEUROPÁTICA APÓS QUIMIOTERAPIA.

A dor no câncer
O doente com câncer pode ter dor por várias causas.
Em 78% dos casos é produzida pelo próprio câncer, por infiltração ou invasão tumoral direta primária ou por metástases. Em 19% é devida ao tratamento do câncer e em 3% por causas não relacionadas ao câncer ou seu tratamento.
Dor causada pelo câncer (78%)
Infiltração Óssea.
Compressão ou infiltração de nervos periféricos (SNP) -
Infiltração do neuro-eixo (SNC) -
Infiltração e oclusão de vasos sangüíneos e linfáticos
Obstrução de vísceras ocas ou de sistemas ductais de vísceras sólidas.
Infiltração de órgãos maciços como fígado, baço, pâncreas.
Necrose, infecção, inflamação e ulceração de membranas mucosas e outras estruturas nociceptivas.
Dor causada pelo tratamento do câncer ( 19%)
Dor pós-operatória
Dor pós-quimioterapia
Dor pós-radioterapia
Dor não Relacionada ao Câncer ou a seu Tratamento (3%)
Podem ser causadas por: osteomielite, cefaléia tensional, osteoartrite, osteoporose, neuropatia diabética, pós-alcoolismo, pós-hanseníase, protrusão discal, hérnia discal, síndrome pós-laminectomia, miofacial, etc., independentes da dor pelo câncer.
Apresentação clínica da dor:
Dor nociceptiva
Resultado de estímulos de receptores somáticos (pele, músculos, ossos, ligamentos, articulação) ou de vísceras. Responde bem a todas formas de terapia analgésica.
Dor neuropática
Resultado de lesão ou alteração funcional do sistema somatosensorial (controlador dos estímulos externos ao corpo) periférico ou central. São lesões no sistema nervoso central ou periférico.
Dor idiopática
Não existe uma causa orgânica para explicá-la. Necessário avaliação psiquiátrica.
Avaliação da intensidade da dor
O uso de um instrumento para avaliação da intensidade da dor é fundamental para nortear o início do tratamento e sua eficácia. Os utilizados são aqueles que podem ser rapidamente e facilmente aplicável ao paciente.
As mais indicadas são:
Escala Numérica
Escala descritiva
Princípios Básicos para o Controle da Dor:
Boa comunicação entre equipe, paciente e família;
Avaliação multidisciplinar e multifatorial completa;
Tratamento precoce em todos os estágios da doença;
Paciente e família como unidade de cuidado;
Administração de analgésicos nas 24 horas;
Avaliação e seguimento contínuos;
Analgesia é a parte integrante do plano de assistência global do paciente oncológico.
Tratamento Farmacológico
A seleção do analgésico mais apropriado está baseada no tipo de severidade da dor, levando-se em consideração a combinação de drogas: analgésicos opióides, analgésicos não opióides e drogas adjuvantes.
Analgésicos não opiáceos são analgésicos comuns (anti-inflamatórios não esteróides – AINES, dipirona, paracetamol).
Opiáceos são drogas derivados do ópio (morfina, fentanil, metadona, etc.).
Drogas adjuvantes são os medicamentos que associados aos opiáceos ou opióides vão auxiliar no controle da dor. Dentre estes medicamentos estão:
Antidepressivos tricíclicos
Anticonvulsivantes
Corticosteróides
Bifosfonados (medicamentos que diminuem a reabsorção óssea)
O tratamento farmacológico vai depender da resposta e da adesão de cada paciente ao tratamento. As doses e medicamentos serão ajustadas conforme a necessidade e avaliação médica.
Efeitos colaterais dos opiáceos e opióides
1. Constipação intestinal é o efeito adverso mais comum. Deve ser tratado com laxantes, alimentação rica em fibras, hidratação, supositórios de glicerina, lavagens intestinais e em último caso esvaziamento da impactação fecal mecânica, realizado pelo médico.
2. Náuseas e Vômitos ocorrem em mais de 50% dos casos que recebem opióides para dores moderadas ou fortes.
3. Sonolência e confusão mental podem ocorrer inicialmente e regridem dentro de 3 a 5 dias. Não desaparecendo, deve-se reduzir a dose.
4. Depressão respiratória raramente ocorre com as doses usuais em pacientes tratados de forma adequada.
5. Efeitos menos freqüentes: surtos psicóticos, coceiras, espasmo brônquico.
Dependência Física, Dependência Psicológica e Tolerância.
Constituem os principais mitos relacionados a utilização inadequada dos analgésicos opióides, tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos pacientes e seus familiares.
Dependência Física aos opióides seria um estado de adaptação que é manifestado por uma síndrome de abstinência (náuseas, vômitos, agitação psicomotora, sudorese e diarréia) produzida pela interrupção abrupta de um opióide. Isso pode ser facilmente evitado com a diminuição gradativa de aproximadamente 20% da dose diária. Esse efeito não deve ser motivo de relutância do paciente quanto ao seu uso.
Dependência Psicológica caracterizada pela compulsão de usar os opióides para desfrutar de seus efeitos. Vários estudos mostram que isso é uma adição muito rara. Para se ter uma idéia: de 12.000 paciente pesquisados, somente 4 desenvolveram um grau de dependência.
Tolerância é um fenômeno fisiológico normal relacionado a utilização crônica dos opióides, onde o aumento pode ser necessário para produzir o mesmo efeito analgésico. Pacientes com câncer desenvolvem muito pouco o fenômeno de tolerância.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.