Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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terça-feira, 30 de julho de 2013

OS OLHOS.

O olho é o órgão responsável pelo sentido da visão. Encontrado em todos os animais vertebrados, ele é localizado em cavidades ósseas no crânio chamadas órbitas. Sua tarefa é converter as ondas de luz emitidas ou refletidas por objetos em impulsos elétricos, que serão enviados ao cérebro. Todas as informações fornecidas por este órgão fotorreceptor têm um papel dominante para a interpretação do mundo pelo ser humano.
O poder de usar a informação visual não depende apenas de ver, mas também de compreender o que foi visto. A compreensão das informações visuais – reconhecimento de contornos, cores e da relação com outros objetos – depende da forma como as células sensíveis à luz da retina estão conectadas com o sistema nervoso. Portanto, a função dos olhos no ser humano vai além da forma como a imagem visual é convertida em mensagem, ou seja, ela abrange também o campo de interpretação desta mensagem.
O olho é um órgão fotorreceptor e um conversor de energia luminosa em energia elétrica, ou impulsos nervosos, além de ser um eficiente transportador destes impulsos para o cérebro. Para desempenhar todas essas funções, ele conta com um complexo mecanismo constituído por várias camadas de tecidos especializados.
São músculos, nervos, veias sanguíneas e lente que se ligam para permitir a rotação do globo ocular e a focalização das imagens. O nervo óptico, por sua vez, faz a conexão entre o globo ocular e o sistema nervoso central.
O interior do olho é preenchido por um fluido que, juntamente com a camada de tecido externa, mantém a forma arredondada, protegendo o olho contra forças mecânicas exteriores. Da mesma forma, uma membrana mais externa ainda, denominada de conjuntiva, recobre a superfície interior das pálpebras e a superfície anterior do globo ocular. Ela produz muco para lubrificação do olho, evitando o ressecamento.
As três camadas de tecido que constituem o globo ocular, ou túnicas, são: fibrosa (externa), vascular (intermédia) e nervosa (interna). A primeira é composta pela esclera e a córnea. A esclera dá forma e proteção ao olho, além de sustentação para os músculos que o movimentam. Ela é a membrana branca e opaca encontrada na maior parte de sua superfície. A parte restante e frontal do globo é recoberta pela córnea, membrana transparente que atua como uma lente convergente.
Coróide, corpo ciliar, íris e cristalino (lente) são encontrados na túnica vascular. Estes elementos estão relacionados, respectivamente, com a nutrição e proteção do olho, sustentação e mudança da espessura do cristalino e bloqueio do excesso de luz que poderia queimar a retina. A retina é a túnica nervosa, propriamente dita. Está repleta de fotorreceptores – cones e bastonetes – para a percepção visual, além de células bipolares e ganglionares para a transmissão dos impulsos visuais para o nervo óptico.
Funcionamento
A córnea permite a passagem de ondas de luz para o interior do globo ocular. Mas, nem toda a luz atinge a área posterior do olho, revestida pela retina. Isto porque, a íris – um músculo contrátil opaco e pigmentado em sua superfície – regula a quantidade de luz adequada que poderá penetrar no olho. Este músculo, que dá a cor aos nossos olhos, opera como um diafragma ao aumentar ou diminuir uma abertura em seu centro, a pupila. O recurso evita que uma quantidade excessiva de luz possa queimar a retina.
Imediatamente atrás da íris, o cristalino toma a espessura adequada para focar o feixe de luz na retina, conforme constrição ou relaxamento do corpo ciliar ligado a ele. O feixe de luz chega à retina invertido, como a imagem de um espelho, e de ponta-cabeça devido à refração da luz pelo cristalino.
A retina é como um filme fotográfico. Ela contém células receptoras pigmentadas – cones e bastonetes – que convertem a luz em pulsos elétricos. Outras células da retina, bipolares e ganglionares fazem a coleta destes pulsos. Os impulsos de várias células receptoras são coletados por uma única célula ganglionar. Esta convergência aumenta a intensidade de luz, ou seja, uma luz fraca estimulando mil bastonetes produz um estímulo fortíssimo.
Os impulsos intensificados são levados pelo nervo óptico ao cérebro. Olhos e cérebro trabalham em conjunto para transformar ondas de luz em sensações que conhecemos por visão.
Curiosidades
É preciso que 11 bastonetes sejam excitados, cada um por um único fóton, para produzir a sensação de luz. Um estímulo muito fraco de luz não afeta a sensibilidade da célula receptora que o recebe. Mas, estímulos muito fracos apresentados várias vezes em sucessão rápida causam a sensação de luz. Isto significa que a intensidade de luz é multiplicada pelo número de vezes de exposição. É por esta razão que passamos a ver na penumbra depois de algum tempo.
Nem sempre as células nervosas da retina são excitadas pela descarga de outras. A descarga pode também inibir a outra célula. E é este o fenômeno que produz alguns efeitos de óptica. Por exemplo, o fenômeno de contraste de cor: se uma luz azul é projetada em uma grande tela branca, a tela parecerá amarela. Isto acontece, porque o estímulo de luz azul caindo na área central da retina causa a inibição da sensibilidade para o azul na área periférica. Então, a tela branca de fundo aparecerá como tendo perdido a luz azul – branco menos azul é uma mistura de vermelho e verde e, portanto, a tela aparece na cor amarela.
Doenças relacionadas
- Astigmatismo
- Câncer de olhos
- Catarata
- Cegueira noturna
- Conjuntivite
- Daltonismo
- Degeneração macular
- Estrabismo
- Glaucoma
- Hipermetropia
- Miopia
- Neurite óptica
- Retinite pigmentosa
- Retinopatia diabética
- Síndrome dos olhos secos
- Tracoma.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.