Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sábado, 31 de julho de 2010

Dor Emocional tem cura?

Calmantes, tranqüilizantes, "remédios para dormir".
Estes remédios pertencem quase todos a uma classe de substâncias chamadas benzodiazepínicos. São usados para ansiedade, medo, pânico, agitação, inquietude, insônia e irritabilidade.
Todos são potencialmente geradores de dependência, e portanto classificados como "faixa preta", sendo que somente podem ser legalmente adquiridos nas farmácias com uma receita "azul" (notificação tipo B).
A maioria são calmantes gerais, que induzem mais ou menos sono, de acordo com a substância. Alguns dos nomes mais comuns são Brozepax®, Calmociteno®, Diazepam, Dienpax®, Frisium®, Frontal®, Kiatrium®, Lexotan®, Lexpiride®, Limbitrol®, Lorax®, Lorium®, Olcadil®, Psicosedin®, Somalium®, Tensil®, Tranxilene®, Urbanil® e Valium®.
Alguns, são usados como indutores do sono, para a insônia: Dalmadorm®, Dormonid®, Noctal®, Rohypnol®, Sonotrat®.
Tranqüilizantes são a classe de medicamentos mais usada no Brasil e nos Estados Unidos. Em uma breve pesquisa do autor, quase 25% de pessoas de uma empresa de Curitiba já haviam tomado calmantes ou estavam usando calmantes.
Nenhum destes medicamentos, em si, são ruins. Usados criteriosamente sob estrito controle médico, para NÃO-DEPENDENTES (alcoolistas e dependentes de outras drogas, mesmo em recuperação, nunca devem tomar nenhum medicamento potencialmente indutor de dependência, a não ser em hospital!), são um recurso terapêutico valioso na maioria dos problemas emocionais. Inclusive, salvam vidas, quando as propriedades anticonvulsivas deles são usadas para deter convulsões, quando suas propriedades relaxantes musculares são usadas no tétano, e quando são usados na abstinência alcoólica grave.
O problema é que todos eles devem ser usados por curtos períodos, e somente quando e enquanto forem necessários. Calmantes são remédios para "dor emocional", e como os analgésicos, devem ser usados por curtos períodos e somente quando houver dor. Nunca devem ser tomados continuamente por mais de 3 meses. Não devem ser tomados "um ao deitar", mas quando houver insônia que impeça o descanso; não devem ser tomados "duas vezes por dia ou de 8 em 8 horas", mas quando houver ansiedade suficiente para justificar o seu uso. Médicos e pacientes devem repensar o uso de calmantes, reservando-os para uso eventual e na menor dose e com menor freqüência possíveis.
Usados continuamente por semanas ou meses, acabam deixando de fazer o efeito inicial; a dose necessita ser aumentada, e a dependência se estabelece. O tempo necessário para que apareça a dependência varia de uma pessoa a outra, mas ela acaba aparecendo no usuário contínuo. A abstinência provoca irritação, ansiedade, insônia, náuseas, dor de cabeça, e raramente é grave. Pacientes que usam calmantes por longo tempo e desejam abandoná-los devem procurar um médico psiquiatra, com o qual combinarão um esquema de diminuição progressiva da dose diária, e, às vezes, a substituição gradual por um medicamento anti-ansiedade ou antidepressivo não-indutor de dependência.
Talvez o pior de tudo na dependência de benzodiazepínicos seja a tolerância: o remédio não faz mais o efeito, chegando-se ao ponto de alguns pacientes que tomam doses potencialmente fatais para pessoas não acostumadas sem que consigam dormir ou diminuir sua ansiedade.
Um calmante é sempre uma muleta química: como uma muleta física, a qual usamos por algum período se, por exemplo, machucamos o joelho ou quebramos a perna. A muleta e o gesso são necessários por um período para que as lesões se consertem. No entanto, se nos acostumamos com as muletas, não as abandonando depois que o gesso é retirado, nossa capacidade de andar sem muletas vai diminuindo; pior, o que era um recurso terapêutico, agora é motivo de doença. Não devemos temer os calmantes: se nos forem prescritos, podemos tomá-los conforme sintamos necessidade, mas não devemos nos acostumar a eles.
Um outro problema dos calmantes é que não tratam nada, só aliviam sintomas. Por exemplo, se temos sinusite, que provoca dores de cabeça, ao tomarmos uma Aspirina®, Anador® ou Tylenol®, estes podem retirar a dor. No entanto, a sinusite continua lá, os seios da face cheios de pus. O tratamento da sinusite envolve o uso de antibióticos, descongestionantes e às vezes até cirurgia; demora a fazer efeito, e ainda há muita dor. É claro que medicamentos para a dor são prescritos para até que o tratamento da doença faça efeito, mas somente ficar tomando remédios para a dor só deixa a situação se agravar. Da mesma maneira, não existe nenhum transtorno em psiquiatria que não curse com ansiedade. O calmante, o indutor do sono pode resolver o sintoma por um breve período, mas não substitui o tratamento psicoterápico ou com outros medicamentos psiquiátricos.
O uso crônico do calmante pode, inclusive, piorar a doença que está por trás da ansiedade que causou a prescrição do calmante. Por exemplo, a depressão com ansiedade, se manejada somente com calmantes, acaba piorando, pois os calmantes são naturalmente depressores.
Clínicos gerais e não-psiquiatras receitam mais calmantes que psiquiatras. Na maioria das vezes, isto acontece porque não se sentem à vontade para fazer o diagnóstico psiquiátrico preciso, nem para iniciar tratamentos com outros medicamentos psiquiátricos, e por saberem que, se encaminharem o paciente ao psiquiatra, correm o risco de magoar ou ofender o paciente. Ainda temos preconceitos contra os psiquiatras, que são "médicos somente de loucos", e que "enchem a gente de remédios que dopam". Vamos ao cardiologista se nosso clínico nos manda, consultamos o ortopedista quando nosso clínico nos diz que o que podia fazer por nossa dor na coluna já fez, vamos ao dermatologista quando o tratamento para espinhas que o médico receitou não funcionou e ele acha que é hora do especialista. No entanto, continuamos não querendo ir ao psiquiatra tratarmos nossos problemas emocionais.
Da mesma maneira, nenhum remédio resolve os problemas de vida de ninguém: os problemas conjugais, relacionais, sociais, afetivos, sexuais e carenciais, no trabalho, na escola, a timidez, a solidão, o orgulho, a autocomiseração, o egoísmo, a culpa... continuam as mesmas ou pioram. Bem usados, os calmantes e outros medicamentos psiquiátricos podem dar uma "força" inicial para que a pessoa resolva ou aceite e aprenda a conviver com seus problemas. Nunca nenhum remédio deve ser usado como fuga de problemas. Se existem problemas emocionais relacionados a fatos da vida, a ajuda de um psiquiatra e de um psicólogo experientes podem ajudar a pessoa a resolver suas questões internas.
Para todo e qualquer doença ou transtorno emocional, existem tratamentos alternativos baseados em medicamentos que não geram dependência. Não existe doença em que "tem que ser faixa preta".
Existem dois tipos de insônia: a que aparece isolada, sem outros sintomas de problemas emocionais, e a que ocorre como parte dos sintomas de um transtorno específico. Para a insônia do segundo tipo, o que deve-se fazer é tratar a doença básica, que o sono se regulariza; raramente, o uso de indutores do sono por longos períodos se justifica, e existem alternativas que não geram dependência se este for o caso. Agora, o paciente com insônia isolada, problema que todos ocasionalmente passamos, não precisa de um indutor do sono, e sim, de corretos hábitos de sono, como uma hora adequada e fixa para se deitar, uma rotina para adormecer, e atividades relaxantes próximo da hora de ir para a cama. De maneira geral, as pessoas se preocupam demasiado com insônia: temos um mecanismo de defesa interno, uma espécie de fusível, que faz com que, se realmente estamos em risco para nosso corpo e mente por falta de sono, adormeçamos, queiramos ou não. O sono artificial, obtido de uma caixinha, raramente é necessário.
Todos os benzodiazepínicos, como qualquer medicamento psiquiátrico, não devem ser misturados, em hipótese alguma, com qualquer quantidade de álcool ou outras drogas; as conseqüências são imprevisíveis, e não raro incluem a morte. Somente devem ser usados sob estrito controle médico, e nunca tomados em regime de automedicação. Gestantes e mulheres que amamentam devem somente tomar quaisquer medicamentos sob estrita ordem de seus médicos.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.