Antes de falarmos sobre como ela se manifesta é importante definir que labirintite é um termo popular, utilizado por leigos, para designar qualquer tipo de tontura e/ou zumbido, bem como algumas alterações de audição. Na verdade, o termo ideal seria labirintopatia, que significa doença do labirinto. Este é uma estrutura encontrada na parte interna de cada um dos ouvidos, formada por dois componentes: a cóclea, que está relacionada com a audição e o vestíbulo, responsável pelo equilíbrio corporal.
Em alguns casos surgem sintomas de tontura em suas diversas formas, principalmente do tipo rotatória, uma falsa sensação de estarmos rodando, caindo, flutuando, podendo ou não vir associados com zumbido e baixa de audição. Isso é o resultado de informações erradas recebidas pelo nosso cérebro, provenientes do labirinto doente.
Dentre os mais comuns, podemos citar doenças pré-existentes, tais como hipertensão e diabetes, entre outras. A utilização de drogas ototóxicas, que podem afetar o sistema coclear ou o sistema vestibular ou ambos, também podem causar alterações das funções auditivas, como é o caso de alguns antibióticos e antiinflamatórios. Modificações no metabolismo orgânico (colesterol, triglicérides), doenças próprias do ouvido (otites), problemas na coluna cervical, estresse, alimentação inadequada, abuso de cafeínas, refrigerantes, doces e ingestão de bebidas alcoólicas são ainda causas que podem levar ao surgimento da labirintopatia.
3 - Quem é mais propenso a ter o problema?
Mulheres e pacientes acima de 60 anos.
Inicialmente controlamos os sintomas, principalmente a tontura e outros associados como náuseas e vômitos. Em seguida partimos para o tratamento da causa, pesquisada através de exames clínicos e laboratoriais, associado ao afastamento de agentes deletérios ao labirinto. Nesse momento é fundamental uma orientação alimentar e o estímulo para a prática de atividade física, quando possível. Tudo visando uma melhoria na qualidade de vida do paciente. Também podemos utilizar a reabilitação labiríntica, o tratamento fisioterápico da tontura, que atualmente muito tem contribuído muito.
Vai depender muito da causa. Se for diagnosticado que a labirintite está associada a doença de coluna cervical, indica-se evitar determinadas posturas, se por estresse, melhorar a qualidade de vida e assim por diante.
OBRIGADO MUITO UTEIS AS INFORMAÇÕES..
ResponderExcluirmusico3000@gmail.com
ResponderExcluirprezados,
ResponderExcluirBos tarde!
Tenho protusão cervical na C5/6/7 há alguns anos, e tenho algumas queixas labirintopáticas, como tontura, pressão nos ouvidos, irritabilidade, dificuldades de concentração e mal estar geral.
Gostaria de saber se existe uma relação direta, ou posso ter outros tipos de problema que causem o que estou sentindo.
TB tenho é muito desagradável
ExcluirOlá. Tô com tonturas e vertigem já vai fazer dois meses.ja tomei remédio pra labirintite e não adianta. Tenho problema de ansiedade é exrresse.o que eu faço
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