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quarta-feira, 11 de maio de 2011

DOR SIM, SOFRIMENTO ETERNO NÃO.

Juliana Daibert
Assim como a febre, a dor acende a luz amarela no organismo e sinaliza que algo não vai bem. Ambos sintomas cessam tão logo a causa do mal-estar é descoberta e combatida.
Mas quando a dor passa a ser crônica e insiste em não ir embora, ela se transforma em doença e, como todas as outras, precisa ser tratada.
"A dor crônica vira doença quando ultrapassa o período que o processo patológico deveria durar", explica o neurocirurgião Helvércio Polsaque. "Se um paciente operado de hérnia continua reclamando de dor, o problema deixou de ser a hérnia e passou a ser a dor crônica", exemplifica ele.
Segundo o médico, isso ocorre porque os impulsos nervosos amplificam a informação dolorosa e sobrecarregam as estruturas neurológicas.
 A dor indica que algo não vai bem; quando crônica, passa 
a ser doença
Além da 'confusão' causada pelo desencontro de informações que chegam ao sistema nervoso central, quem sofre de dor crônica também fica suscetível a desenvolver patologias psiquiátricas.
O índice, elevadíssimo, oscila entre 70 e 80%. "A dor utiliza uma estrutura emocional para caminhar", comenta Polsaque.
O neurocirurgião integra um grupo multidisciplinar da Santa Casa de Maringá que aguarda a autorização da 15ª Regional de Saúde para iniciar o atendimento no Ambulatório da Dor pelo SUS.
 Os pacientes oncológicos incentivaram os estudos sobre a dor no mundo. A doença ganhou um caráter dinâmico que permite intervenções rápidas para garantir mais tempo de vida sem dor.
Intervenção
Procedimentos cirúrgicos de bloqueio da dor são recomendados pelo menos seis meses depois do tratamento convencional.
Em 10, quatro têm dor crônica
A dor pode ser classificada de várias maneiras. De acordo com a duração da manifestação, a doença pode ser de três tipos:
Dor aguda - se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente.
Dor crônica - tem duração prolongada que pode se estender de vários meses a vários anos e está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também ser consequência de uma lesão já previamente tratada. Exemplos: dor ocasionada pela artrite reumatoide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho e dor nas costas.
Dor recorrente - apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com frequência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.
Impactos - A dor afeta pelo menos 30 % dos indivíduos durante algum momento da sua vida e, em 10 a 40% deles, tem duração superior a um dia. Constitui a causa principal de sofrimento, incapacitação para o trabalho e ocasiona graves consequências psicossociais e econômicas. Muitos dias de trabalho podem ser perdidos por aproximadamente 40% dos indivíduos. Não existem dados estatísticos oficiais sobre a dor no Brasil, mas a sua ocorrência tem aumentado substancialmente nos últimos anos.
A incidência da dor crônica no mundo oscila entre 7 e 40% da população e, como consequência da mesma, cerca de 50 a 60% dos que sofrem dela ficam parcial ou totalmente incapacitados, de maneira transitória ou permanente, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida.
 (Fonte: Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - SBED).

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.