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Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ULTIMAS CONQUISTAS PARA TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA Lyrica.

A Fibromialgia, enfermidade que causa fadiga crônica, dores musculares difusas e rigidez, finalmente conta com um tratamento eficaz. A pregabalina, de nome comercial Lyrica, produzida pelo laboratório Pfizer, foi aprovada pelo Food and Drug Administrator nos Estados Unidos no meio de 2007 e trata-se da melhor opção existente na atualidade para o tratamento dos sintomas daFibromialgia.
Sabidamente, a Fibromialgia é uma doença incapacitante que até o momento não possui cura ou tratamento definitivo. 

Se olharmos o número absoluto (29%), podemos ver que somente um terço dos pacientes que tomaram a medicação tiveram benefícios, mas é importante salientar que o tratamento da Fibromialgianão é feito somente com uma medicação. 

É necessário que os pacientes mantenham-se em um programa de reabilitação física, com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico além de outras medicações para a dor.

Além do tratamento da Fibromialgia, o Lyrica também pode ser utilizado para o tratamento de dor neuropática periférica, como aquela que acontece em diabéticos ou secundária ao herpes zoster e da dor neuropática central, como aquela sentida por pacientes com lesão da medula espinhal. 
Ainda é passível de ser utilizado em pessoas com crises convulsivas parciais como complemento ao tratamento anti-epilético já em uso, quando este não está sendo eficaz. Ainda, é útil nos casos de ansiedade generalizada, já que trata-se também de um bom estabilizador do humor.

É importante ressaltar que é uma medicação de uso controlado e só pode ser obtida após consulta e prescrição médica. Dúvidas sobre o tratamento, a dose atual para utilizar e outras dúvidas devem ser tiradas com o seu médico no momento da consulta.

SORO CASEIRO PRA CURAR CARNE ESPONJOSA.

Unha Encravada é o resultado da penetração da unha no tecido ao  seu redor e com intenso processo inflamatório que pode estar acompanhado de infecção. O mais comum é resultante do corte inadequado da unha e uso de calçados apertados e que espremem os dedos.
A unha vivia encravando,até que deu a tal carne esponjosa,
Prevenir é a melhor solução. Os principais elementos preventivos da unha encravada são: a) corte a extremidade da unha para que fique reta e não deixe arredondada. Evite corte da unha na carne viva e não retire a cutícula; b) Use calçados que seus dedos fiquem bem acomodados.
Quando começar a encravar,  começar o  tratamento com uma boa higienização e tente elevar a ponta que está pegando o tecido. Não corte, pois só vai piorar. Caso o tratamento normal não funcione, procure um médico que pode ser caso de retirada parcial da unha.Já passei por maus momentos por ter unha encravada e usei muitos medicamentos, receitas caseiras e até simpatias. Nada resolveu, mas de tanto testar remédios, pomadas, e outros tratamentos tem um que posso indicar e que funcionou muito bem na unha encravada, quando começa a encravar passo a pomada no local da unha encravada e aquela pontinha que estava encomodando acaba cedendo.
Como é uma pomada é bom perguntar ao seu médico antes de usar para evitar efeitos colaterais.
A pomada é o Verutex do laboratório Roche.

COLITE DÓI A BARRIGA TODA.



Colite é a inflamação da mucosa do intestino grosso que dá origem a sintomas de diarréia, dor e distensão abdominal, flatulência e desidratação.

Causas :

Existem vários tipos de colite e suas causas são muito variadas: de doenças primárias, irritações do intestino por alterações da flora bacteriana e uso de antibióticos, até parasitas (ameba ou Entamoeba histolytica), bactérias (Campylobacter, Salmonella typhi, Shigella), vírus ou ulcerações.

Sintomas :

Cada tipo particular de colite apresenta características especiais que dependem da longitude e da espessura da parede intestinal comprometidas no quadro. Além dos Sintomas de diarréia, dor abdominal, flatulência e desidratação, pode-se apresentar febre alta e inflamação do peritônio, como no caso da colite ulcerosa; obstruções intestinais, formação de fístulas entre dois trechos do intestino ou de abscessos, como na doença de Crohn. A diarréia pode ser aquosa e sanguinolenta, como no caso da colite hemorrágica, que causa grande desidratação, anemia e fraqueza. Uma colite que acometa toda a espessura da parede pode dar origem a um íleo: a interrupção dos movimentos dessa parede e a paralisaçáo do trânsito intestinal.

Diagnóstico :

A análise da sintomatologia do paciente, uma análise de fezes, que inclua estudos parasitológicos e coprocultura (cultura de fezes), ajuda a estabelecer o diagnóstico. Naqueles casos nos quais existem suspeitas de uma doença inflamatória de base pode ser feita uma inspeção do cólon. Os raios X de abdômen, com enema de bário, também podem contribuir para o diagnóstico.

Tratamento :

Dependerá das causas que tenham provocado a colite. Para tratar as infecções, pode-se ministrar antibióticos ou antiparasitários, dependendo do caso. Em linhas gerais, indica-se ingerir suficiente quantidade de líquido para repor o que se tiver perdido e manter uma dieta branda.

DOENÇA NA COLUNA VERTEBRAL RARA. Síndrome Guibaud-Vainsel – Osteopetrose Deficiência de Anidrase carbônica II. Síndrome de Bruck – Osteogênese – Osteoporose – Fragilidade Óssea. Doença Óssea – Doença Esquelética – Braquiolmia – Criança com corpo torto. Fragilidade Óssea – Craniosinostose – Proptose Ocular – Síndrome de Cole-Carpenter. Fragilidade Óssea – Craniosinostose – Proptose Ocular – Síndrome de Cole-Carpenter. Osteartropatia Degenerativa do Quadril – Displasia de Beukes – Síndrome Beukes. Dificuldade de Flexão dos Joelhos – Displasia óssea – Micromelia – Epífises dos Joelhos – Doença dos Joelhos.

A osteopetrose inclui várias doenças ósseas caracterizadas por uma densificação esquelética generalizada devido a um defeito da reabsorção osteoclástica.
A Osteopetrose autossômica recessiva Suave é um dos quatro tipos de osteopetrose em humanos que foi claramente identificada.
Este tipo de osteoporose é uma doença extremamente rara, com apenas 50 casos relatados na literatura até o momento.
Esta doença é marcada pela tríade clássica: esclerose esquelética difusa, acidose tubular renal e calcificações cerebrais, mas às vezes podem incluir fraturas após traumas mínimos, falta de crescimento e / ou retardo mental, e deformação dos membros (valgum especialmente).
O transtorno é devido a uma mutação do gene que codifica para a anidrase carbônica tipo II (CA II).
A ausência herdada do CA II explica a esclerose esquelética (papel do CA II em células de reabsorção óssea) e também acidose tubular renal (atividade tubular).
O tratamento é limitado à alcalinização geral.
Esta doença óssea é caracterizada pela associação de osteogênese e contrações congênitas comuns.
É uma doença rara com poucos casos descritos na literatura.
Os sintomas incluem a osteoporose e a fragilidade óssea, dificuldades nas articulações de forma progressiva, contraturas musculares por vezes associadas a pterígios, doença óssea Wormian, escoliose, deformidades na coluna vertebral e baixa estatura em crianças.
Crianças que desenvolvem esta síndrome apresentam desenvolvimento mental normal.
Esta síndrome é geneticamente heterogênea: o locus foi mapeado no cromossomo 17p12 em uma família (síndrome de Bruck 1), mas mutações no gene PLOD2 (3q24) codificação hidroxilase telopéptido lisil (síndrome de Bruck 2) foram identificados em outros indivíduos afetados.
A transmissão é autossômica recessivo.
A Braquiolmia é uma doença esquelética ou doença óssea caracterizada pelo início na infância.
Esta doença provoca uma alteração na postura e a criança apresenta o tronco curto com baixa estatura e platispondilia generalizada sem epifisária ou alterações significativas metafisária dos ossos longos.
Existem quatro tipos principais: Braquiolmia do tipo Hobaek: característica é baixa estatura com início no final da infância ou adolescência. A dificuldade é limitada principalmente ao tronco.
Braquiolmia do tipo Toledo: provavelmente idêntico ao tipo Hobaek no que diz respeito às alterações esqueléticas e vertebral, mas os pacientes também têm excreção anormal dos glicosaminoglicanos e opacidades periféricas punctate corneanas.
Braquiolmia do tipo de Maroteaux: fenótipo semelhante de início na infância, mas com irregulares e reduzidos espaços intervertebrais com extensão marcada das margens laterais das vértebras. Neste tipo de braquiolmia oarredondamento das bordas anterior e posterior vertebral estão presentes.
Braquiolmia tipo autossômica dominante: os sintomas um pouco mais suave do que nos outros tipos. A maioria dos casos formam escoliose ou cifose. Somenteeste tipo tem modo de herança autossômica dominante, enquanto todos os outros tipos são autossômico recessivo.
Além desses quatro tipos há casos individuais que não podem ser classificados no presente.
Com base no padrão de herança de cada tipo de braquiolmia, o aconselhamento genético apropriado pode ser dado.
O Diagnóstico pré-natal não está disponível. Não há tratamento específico para qualquer dos tipos de braquiolmia
Esta Síndrome é uma doença óssea caracterizada pela manifestação dafragilidade óssea associada com craniosinostose, proptose ocular, hidrocefalia e características distintivas faciais.
Fagilidade óssea
A Síndrome Cole-Carpenter representa uma forma congênita de fragilidade óssea, com ossos quebradiços assemelhando-se à osteogênese imperfeita.
Inicialmente, a síndrome foi descrita por Cole e Carpenter (1987) em duas crianças não relacionadas com múltiplas fraturas e deformidades ósseas, e perfeitas, apesar de apresentarem desenvolvimento intelectual normal, porém com cranioestenose orbitais e hidrocefalia.
Crianças com esta síndrome apresentam recorrentes fraturas, perda de peso ósseo no primeiro ano de vida.
Na idade adulta estes pacientes não conseguem suportar seu peso, precisam de cadeiras de rodas, apresentam baixa estatura, grave envolvimento ósseo, alguns com comprometimento neurológico e intelectual.
Até o momento nenhuma mutação foi identificada como causa da síndrome.
Esta doença é caracterizada por uma forma de encondromatose generalizada com envolvimento da coluna vertebral. Provoca dor nas articulações e dor na coluna vertebral
espondilite - dor na coluna vertebral
Também denominada espondiloencondromatose é uma doença rara com displasia esquelética por grave platispondilite, com leve envolvimento das mãos e dos pés.
Os casos demonstrados na literatura revelam uma herança autossômica recessiva, porém também existe um padrão dominante relatado.
Esta displasia óssea é denominada ainda como displasia Azouz que afeta a coluna vertebral provocando dores e dificuldades de articulações.
Veja mais sobre doenças esqueléticas, doenças ósseas, encondromatose, espondilite, displasia esquelética, displasia óssea, platispondilite, doença das articulações, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
Esta é uma rara doença por displasia coxofemoral, causada por uma desordem esqueléticaprematura.
Osteoartrose
É uma osteartropatia degenerativa do quadril. Devido a algumas pequenas alterações na coluna vertebral, a doença é classificada em geral como displasia espondiloepifiseal em sua categoria nosológica.
 Esta síndrome tem como nome Síndrome de Beukes, derivado do original em holandês família Bôer em que foi a primeira pessoa detectada com a doença.
Esta doença provoca dor e desconforto como principal sintoma. Geralmente se desenvolve durante a infância na idade menor de dois anos, mas pode desenvolver também mais tarde.
Na maioria dos indivíduos afetados a doença é progressiva com curso incapacitante grave no início da idade adulta.
A saúde geral da pessoa é boa, além do desconforto, porém não trás redução da altura e não há envolvimento extra-esquelético.
Os dados indicam herança autossômica dominante com muitos casos de transmissão homem-a-homem.
As primeiras alterações radiológicas são alargamento do fêmur, pescoço, aparecimento tardio de ossificação secundária no centro da cabeça femoral e aparência irregular da linha epifisária proximal do fêmur.
Os sinais de osteoartrose degenerativa (cistos periarticulares, esclerose periarticular e estreitamento do espaço comum) são evidentes no início e meados de infância e são progressivos.
O tratamento inclui alívio da dor (analgésicos, não-esteróides antiinflamatórios).
Doença dos joelhos - dificuldade de flexão dos joelhos
Esta síndrome é uma doença muscular e óssea que afeta os joelhos, associa displasia óssea que inclui a raiz em copo, e os pacientes afetados tem uma anomalia esqueletica em forma de taça com grandes metáfises.
 Esta síndrome é denominada Síndrome Bellini-Chiumello-Rimoldi e tem como principais características clínicas uma grave retardo no crescimento, micromelia predominando nos membros inferiores, dificuldades de flexão do joelho, e grave braquidactilia e anomalias ósseas.
 O aspecto radiológico dos joelhos foi considerado específico: o fêmur inferior e superior da tíbia epífises foram incorporados nos metáfises, que foram severamente afetados em forma de copo.  
Ocorre fusão prematura epifiso-metafisária e deformação brutal, ou mesmo coalescência, dos côndilos femorais.
 Nestes pacientes houve ligeira deformação dos ossos longos ocorreram nos braços. Os principais sinais das mão foram braquidactilia, braquimesofalangia, epífise falangeal e epífise metafisárias em forma de cone, com irregularidades, curvadas, e encurtadas diáfises.
Uma herança autossômica recessiva é muito provável.
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domingo, 30 de janeiro de 2011

DOENÇA DE CHAGAS.

É uma doença infecciosa e parasitária, que existe somente no continente americano. É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida ao homem por insetos do gênero triatomíneo, conhecidos pela população rural no Brasil como “barbeiros”. Foi descoberta por Carlos Chagas, médico e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, em 1909, na cidade de Lassance, localizada na região norte de Minas Gerais.
2 - Qual a origem da Doença de Chagas?
A doença tem origem silvestre e o parasita circula entre os “barbeiros” que sugam o sangue de animais silvestres como ratos, tatus, coatis, mucuras e pássaros. O homem afugentou as fontes de alimento dos “barbeiros” e destruiu os abrigos dos animais (buracos, troncos, cavernas e copas de palmeiras: inajá, mucajá babaçu, patauá e dendê), atraindo assim os “barbeiros” para dentro de sua própria casa.
3 - Só existem barbeiros na área rural?
Sendo os barbeiros originalmente insetos silvestres, que se adaptam ao ambiente domiciliar em situações peculiares (proximidade do ambiente silvestre, tipo de casa e hábitos da população), sua presença se dá marcadamente na área rural. No Brasil, a presença de triatomíneos nas áreas urbanas é muito rara, apesar disto ser possível, principalmente nos bairros próximos ao ambiente natural. Com o crescimento desorganizado das cidades nos últimos anos e com a construção de casas precárias nas periferias, o risco de encontrarmos barbeiros nas cidades tem aumentado, e vale à pena manter uma especial vigilância nestas áreas.
4 - Como está a situação atual do controle da doença no Brasil?
Conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão da doença de Chagas no Brasil está muito próxima de ser solucionada. Acredita-se que até 2010 não haverá casos novos da doença. Isto se deve à campanha da antiga SUCAM (atual Fundação Nacional de Saúde), que a partir dos anos 80 fez campanhas sistemáticas de borrifação de inseticidas nos domicílios das cidades do interior, por todo o país. Porém, é preciso não descuidar das medidas de vigilância sanitária, para evitar que se criem condições que permitam a reinfestação das casas em áreas em que existem barbeiros.
5 - Quais as formas de contágio da doença de Chagas?
A forma de transmissão mais conhecida é pela picada do inseto “barbeiro” contaminado pelo protozoário. Este inseto tem por hábito defecar após sugar o sangue das pessoas, o que ocorre habitualmente no período noturno. Nas fezes do inseto é eliminado o parasita, conhecido
como Trypanossoma cruzi. Pelo contato com o local da picada (que se dá geralmente no rosto, daí o nome de “barbeiro”), ao coçar, o parasita penetra na corrente sanguínea da pessoa.
 
Existem outros meios de se transmitir a doença. São eles: a transmissão congênita, ou seja, da mãe chagásica para o filho durante a gravidez, aleitamento materno, transfusão de sangue, mediante a recepção de órgãos transplantados de indivíduos infectados, a contaminação em acidentes de laboratório, mais frequente pela manipulação de material contaminado, e a contaminação por ingestão de alimentos que contenham fezes de barbeiros infectados.
6 - É possível contrair a Doença de Chagas de pessoa para pessoa se tivermos contato através de beijo, relação sexual ou sangue?
A infecção pode ser transmitida pessoa para pessoa através do sangue (transfusão) ou materno-infantil (transplacentária ou por aleitamento). Como toda doença de veiculação sanguínea, a transmissão sexual teoricamente é possível em indivíduos com alta quantidade de parasitas no sangue (fase aguda evidente) que mantenham relações sexuais nas quais ocorram eventuais traumas físicos e exposição ao contato com sangue (coito anal, pouca lubrificação vaginal etc.).
7 - Uma pessoa que tem a doença pode ter filhos?
Sim. Não há contra indicação para mulheres chagásicas, na fase crônica, engravidarem. Trabalhos realizados tanto em maternidades urbanas como em área rural, em regiões endêmicas e não endêmicas, mostram que o risco da mãe passar a doença para o bebê varia de 0,3% a 7%, com média de 1%. Ou seja, a cada 100 mulheres portadoras de doença de Chagas, uma passa a doença para a criança. Nestes casos, a criança deve ser acompanhada em serviço especializado para tratamento específico, com alta probabilidade de cura. O homem não transmite a doença para os filhos.
8 - A Doença de Chagas é uma doença grave?
Sim, pode ser. Muitas pessoas adquirem a infecção durante a infância. O estágio mais precoce da infecção geralmente não é grave, causando sintomas que regridem em algumas semanas. Mas às vezes o quadro é grave e pode levar à morte, principalmente em crianças. Em cerca de 1/3 dos pacientes infectados, os sintomas só vão surgir após 10 ou 20 anos, diminuindo, em média, a expectativa de vida em nove anos.
9 - Existe cura para a Doença de Chagas?
Nas manifestações agudas, quando tratadas precocemente, há uma grande chance de cura, ou seja, o indivíduo não morre e se recupera totalmente.
 
Nas formas crônicas, são raríssimos os casos de cura, mesmo quando tratados com droga específica (Benzonidazol). "Cura" aqui está sendo entendida como a negativização dos exames sorológicos previamente positivos, independente da evolução clínica da pessoa.
 
Em relacão à cura clínica na forma crônica da doença, ou seja, a regressão total das lesões cardiológicas ou digestivas para a normalidade, infelizmente ela não se observa na prática médica.
Todo indivíduo com infecção chagásica deve procurar um serviço médico capaz de fazer os diagnósticos clínico, laboratorial e epidemiológico e identificar a fase da doença, para definição do tratamento adequado, quando necessário. O manejo clínico do paciente chagásico, particularmente das formas cardíacas, é importante, pois quando bem conduzido e iniciado precocemente resulta na diminuição de mortalidade.
10 - Como é feito o diagnóstico?
Existem dois tipos de métodos para o diagnóstico laboratorial da doença: os sorológicos e os parasitológicos.
 
Os métodos sorológicos são aqueles que buscam identificar, no sangue do indivíduo, a presença de anticorpos produzidos pelo organismo contra o Trypanosoma cruzi, evidenciando desta forma a contaminação pelo parasito. As técnicas atualmente mais utilizadas são a ELISA e a Imunofluorescência Indireta. Antigamente, se realizava a Reação de Fixação de Complemento, conhecida como reação de Machado e Guerreiro (nomes dos pesquisadores que a desenvolveram), mas esta técnica foi abolida há alguns anos.
11 - O que a pessoa deve fazer se estiver doente ou com suspeita da doença?
Deve procurar um Posto de Saúde da sua cidade para receber orientações de como fazer a pesquisa da doença. A doença é curável na maioria dos casos e o tratamento é gratuito.
12 - Quanto tempo após o contágio começa a aparecer os primeiros sintomas?
Para esta resposta é necessário considerarmos as várias formas de transmissão. Na transmissão vetorial, ou seja, através do “barbeiro”, o período médio varia entre 10 a 14 dias após o contato com o inseto vetor. Na transmissão oral os períodos são variáveis e por vezes difíceis de serem identificados, variando entre 3 e 25 dias após a contaminação. Para a transmissão acidental, na qual o parasita é inoculado diretamente na corrente sanguínea, o período de incubação pode ocorrer em até 10 dias. Quando adquirida por transfusão de sangue, o período de incubação varia de 30 a 40 dias.
Considerando as três fases da Doença de Chagas, produzida por Trypanosoma cruzi (aguda, indeterminada, crônica); em geral, as formas crônicas da doença permanecem assintomáticas (sem apresentar sintomas da doença) durante 10 a 20 anos e vão se manifestar mais de 10 anos após a infecção inicial. No entanto, neste período assintomático, o parasita continua a se reproduzir em baixos números, causando danos irreversíveis que, mesmo com tratamento, geralmente devido à cardiomiopatia (insuficiência cardíaca), podem ser fatal. Há ainda alguns casos de morte súbita.
13 - Quais são os principais sintomas e aspectos clínicos da doença de Chagas?
Na fase aguda da infecção, os principais sintomas podem ser: febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e fígado, alterações elétricas do coração e ou inflamação das meninges nos casos graves, que duram em média de três a oito semanas. Se o contato com o barbeiro se der na região próxima ao olho, ocorre inchaço neste local (conhecido como "sinal de Romaña"). Se o barbeiro tiver picado a pessoa no braço ou nas pernas, forma-se um furúnculo, chamado de "chagoma de inoculação". Estes sinais constituem as chamadas "portas de entrada" aparentes da infecção.
Na fase crônica, a maioria (cerca de 70%) dos portadores da doença permanece durante longo tempo, em torno de duas a três décadas, sem apresentar nenhum sintoma, ou seja, sem nenhuma alteração de seu quadro clínico. Esta é a chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Quando surgem os sintomas da fase crônica, eles estão relacionados a distúrbios no coração (forma cardíaca) e/ou no esôfago e intestino (forma digestiva). Nestes casos, a evolução da doença vai depender do grau de acometimento de tais órgãos e do recurso à assistência médica.
Quando o coração é atingido, o comprometimento pode se dar na parte elétrica e as queixas mais frequentes são as palpitações (sensação de batida do coração fora do ritmo normal), as taquicardias (aceleração das batidas sem causa aparente), sensação de desmaio ou até desmaio propriamente dito (síncope). No comprometimento do músculo cardíaco, ocorrem sintomas como a falta de ar devido a médios e pequenos esforços físicos, tosse frequente e inchação nas pernas e na barriga.
Nos casos de agressão cardíaca, a miocardiopatia dilatada é um fator de mau prognóstico, ou seja, indica prováveis complicações na evolução da doença, em especial quando há severa disfunção da capacidade de bombear sangue ou quando ocorrem arritmias graves, que podem levar à morte súbita.
A forma cardíaca é a principal causadora de limitações ao doente chagásico, pela incapacitação ao trabalho, e a principal responsável por casos fatais da doença.
A forma digestiva da doença é caracterizada pela dilatação do esôfago e/ou do intestino (respectivamente, mega-esôfago e megacólon), a qual tende a aumentar progressivamente ao longo dos anos.
Quando o órgão comprometido é o esôfago, a principal queixa é a dificuldade de engolir alimentos, especialmente sólidos, além da regurgitação após refeições. No caso do intestino, o indivíduo fica sem evacuar por longos períodos, responde muito pouco ao tratamento com dieta laxativa e necessita frequentemente de lavagens por via retal.
É importante destacar que, apesar dos casos em que ocorrem alterações cardíacas e digestivas, a maioria dos indivíduos infectados com a doença de Chagas encontra-se na forma assintomática, ou seja, na condição de mero portador, sem repercussões importantes em seu ambiente familiar e de trabalho, mantendo-se nesta condição ao longo de toda a sua vida.
14 - Como é o tratamento para combater a doença de Chagas? Existem remédios? Quais são os efeitos colaterais?
O tratamento específico da doença de Chagas está centrado em um medicamento chamado Benzonidazol (Rochagan). A indicação de seu uso é para os casos agudos (menos de seis meses) ou fase crônica recente e infecções congênitas.
Nas formas crônicas, independentemente da presença de sintomas, há divergências quanto ao tratamento com o Benzonidazol. Os Centros de Referência para tratamento de chagásicos praticam condutas diferentes. Há os que tratam todos os portadores de Chagas indiscriminadamente, outros que não praticam o tratamento em nenhum caso, e alguns que seguem os critérios do Ministério da Saúde, tratando seletivamente de acordo com a forma clínica. Esta falta de consenso é decorrente da escassa literatura médica quanto ao real benefício do tratamento, pois não se tem bem definido se este cura a pessoa ao interferir na evolução da doença.
Este tratamento deve obrigatoriamente ser acompanhado por médico experiente no uso do Benzonidazol, através de monitoramento laboratorial, já que o medicamento apresenta em 20% dos pacientes efeitos colaterais potencialmente graves.
Independentemente do uso do Benzonidazol, os pacientes que manifestem sintomas da doença, relacionados às alterações cardíacas e/ou digestivas, devem ser tratados mediante os procedimentos médicos habitualmente utilizados para controlar tais alterações. É o que se chama de tratamento sintomático, isto é, voltado para os sintomas. Nesse sentido, qualquer especialista das áreas em questão (cardiologista, gastroenterologista, proctologista) está habilitado a acompanhar um portador de doença de Chagas.
No caso das alterações cardíacas graves, recorre-se a cirurgias e transplantes do coração e à colocação de marca-passos e desfibriladores intra-cardíacos. O paciente cardiopata que não apresenta alterações graves pode beneficiar-se exclusivamente do tratamento clínico com medicamentos cardiológicos e estacionar o seu quadro clínico com aumento da qualidade e da expectativa de vida.
No caso das alterações do esôfago e do intestino, na maioria dos casos utiliza-se a intervenção cirúrgica para a solução do problema.
Algumas novas drogas estão sendo estudadas para o tratamento da doença. Até o momento, entretanto, nenhuma com resultados mais promissores. Processos terapêuticos modernos de utilização de células tronco em doentes com avançada doença cardíaca são promissores.
15 – Existe alguma vacina que previna contra a doença de Chagas?
Não há vacina e nem remédio para prevenir a doença. Várias tentativas foram feitas ao longo da década de 1980, porém nenhum dos antígenos utilizados se mostrou adequado para tal propósito. O parasito apresenta vários mecanismos de escape que inviabilizam a ação da vacina.
Está sendo desenvolvida na França, por uma equipe do Instituto Pasteur, liderada pela brasileira Paola Minoprio, uma vacina experimental para combater a doença de Chagas e também todas essas infecções parasitárias, mas nada ainda foi confirmado quanto a sua eficácia. Ela permite que o organismo infectado pelo protozoário causador da moléstia produza anticorpos específicos contra ela. Normalmente, esse parasita dribla as defesas do organismo e induz à produção de anticorpos incapazes de neutralizar os agentes agressores.
A partir de experimentos com camundongos, a equipe conseguiu identificar o gene do protozoário que codifica uma proteína com propriedades mitogênicas (TcPA45). A partir daí, desenvolveram um modelo experimental de vacinação intramuscular com DNA contendo o gene.
Paola Minoprio afirma que injetando pequenas doses dessa proteína no organismo, estimulam-se os linfócitos B a produzirem anticorpos específicos. Assim, uma resposta neutralizadora estará presente quando os parasitas entrarem em contato com o hospedeiro. Testes demonstraram que a vacina induziu uma diminuição de 85% dos níveis de parasitas circulantes após infecção.
A produção de mitógenos para confundir as respostas do sistema imune do hospedeiro é uma estratégia utilizada pela maioria das bactérias, fungos e vírus. A equipe de Minoprio está trabalhando agora no isolamento dos genes de outros parasitas.
16 - Quem teve a doença de Chagas pode ser doador de órgãos ou de sangue?
Não. Os bancos de sangue, em função do controle da qualidade do sangue e para maior proteção aos seus transfundidos, não aceitam como doadoras pessoas que já tenham tido a doença, mesmo que em seus exames de triagem o resultado não apresente mais a doença. Este é um procedimento normal e uma forma eficaz dos bancos de sangue protegerem seus pacientes (receptores). Por isso, hoje são raros os casos transfusionais.
A maioria dos indivíduos com infecção pelo T. cruzi pode ficar com o parasito nos tecidos e sangue, durante toda a vida, o que significa que devem ser excluídos das doações de sangue e de órgãos.
17 - O que fazer quando encontrar um inseto (besouro) que se suspeite ser um “barbeiro”?
Não mate, não esmague e nem coloque no álcool. Coloque o inseto numa caixinha ou frasco vazio sem conservante e leve até um posto de referência entomológica (Posto de Saúde, centros de controle de zoonoses, centros de pesquisa) para que ele seja identificado (confirmando se realmente é um barbeiro), e examinado, para sabermos se ele está infectado pelo Trypanosoma cruzi. Se estiver, e se tiver sido encontrado em contato direto com os moradores, vale a pena fazer um exame do sangue destas pessoas. Este exame pesquisa a existência de anticorpos contra o Trypanosoma cruzi no sangue (se há anticorpos, há infecção), considerando-se, porém, que estes anticorpos só aparecem cerca de 30 dias depois da infecção. O Sistema Único de Saúde (SUS) deverá estar preparado para pesquisar na casa a existência de outros barbeiros além do que foi encontrado e, se necessário, deve borrifá-la com inseticida adequado.
18 - Como evitar a doença de Chagas?
Os princípios da prevenção da doença de Chagas baseiam-se fundamentalmente em medidas de controle do barbeiro, dificultando e/ou impedindo a sua proliferação nas residências e em seus arredores.
- Ação sobre os “barbeiros”: borrifar as casas infestadas, manter a sua casa, chiqueiros, galinheiros e quintais bem limpos. Evitar a construção de casas próximo das matas e colocar tela nas janelas. Evitar deixar lâmpadas acessas durante a noite muito próximo dos cômodos onde as pessoas dormem. Encaminhar insetos suspeitos de serem barbeiros para o serviço de saúde mais próximo.
- Ação sobre as fontes de infecção: o tratamento do paciente. Manter os demais reservatórios silvestres longe da casa do homem.
- Transmissão por contaminação de alimentos: evitar o consumo de carne de caça ou ferver muito bem, tomando cuidado no momento do abate do animal. Muita atenção com as máquinas de bater açaí, de moer carne, cana de açúcar e mandioca. Manter as vasilhas de alimento sempre bem cobertas. No preparo do açaí selecione os caroços, lave pelo menos quatro vezes e por último, antes de colocar de molho na água morna, deixe os caroços já lavados por uma hora numa mistura de 10 litros de água para um vidro de (30ml) hipoclorito.
- Transmissão transfusional: usar somente sangue dos hemocentros.
- Transmissão pelo leite materno: a mãe com a doença não deve amamentar até que esteja completamente curada.
- Medidas sócio-econômicas: melhoria de habitação e educação sanitária.
19 - Como é feito o controle da transmissão da doença?
Nas áreas em que se verifica a transmissão pelo vetor, os métodos de controle consistem na aplicação sistemática de inseticidas nos domicílios e ao redor deles, e na realização de melhorias nas habitações, como, por exemplo, a substituição das paredes de barro por paredes de alvenaria (para evitar a infestação pelos barbeiros). Para controlar a transmissão transfusional, é necessário fiscalizar a qualidade do sangue dos doadores, mediante exames que comprovem que eles não são portadores da doença.
 
20 - A polpa do açaí comercializada oferece menos risco de contaminação?
Se constar na embalagem o número de registro do produto junto ao ministério não há risco, pois para a comercialização de polpas de sucos tropicais, as empresas precisam atender algumas regras sanitárias do Ministério da Agricultura.
21 - O congelamento da polpa do açaí elimina a possibilidade de contrair a Doença de Chagas? À que temperatura da água o Trypanossoma é eliminado?
Sim. O suco do açaí congelado em casa e consumido somente no dia seguinte elimina o protozoário Trypanosoma cruzi. O congelamento mínimo é de 20°C negativos, pelo menos por oito horas até completa rigidez em freezer. O congelador da geladeira não é recomendado, pois não alcança a temperatura de -20°C. As empresas que comercializam o produto congelam em câmara, onde a temperatura passa de -30°C, isso sem contar com a pasteurização e a higienização feitas antes.
22 - O açaí pasteurizado também elimina a possibilidade de contrair a doença de Chagas?
No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante alguns segundos a temperaturas entre 80°C e 90°C, e depois é imediatamente resfriada (temperatura que passa de -30°C). Esse processo elimina o agente causador da doença de Chagas.

STRESS E PÂNICO.

O pânico nada mais é do que uma crise muito forte e intensa de ANSIEDADE. 
A ansiedade vai crescendo e, aos poucos, vai superando todos os limites aceitáveis do nosso organismo e do nosso emocional e isto acaba provocando a crise do pânico.
Uma crise de pânico dura caracteristicamente vários minutos e é uma das situações mais angustiantes e desesperadoras que uma pessoa pode experimentar na vida. A grande maioria das pessoas que tem uma crise de pânico terá outras se não fizer o tratamento adequado.
Os sintomas do pânico aparecem de repente, sem nenhuma causa aparente. Suor frio e abundante, dor no peito, palpitações, falta de ar, tremores, palidez, rigidez, calafrios ou ondas de calor, formigamento das mãos e pés, fraqueza, sensação de que vai desmaiar, tonturas, vertigens, sensação de engasgo com alimentos, irritabilidade, diarréia, labirintite, reflexos intensificados, náuseas, boca seca, dificuldade de respirar, sensação de estar sonhando (distorções de percepção da realidade), medo de perder o controle e fazer algo embaraçoso, sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento; medo de morrer ou de loucura iminente.
As crises de pânico, na verdade, são reações de alerta do organismo. Essas reações, normalmente, são desencadeadas em situações onde há uma percepção de perigo real ou de emergência: é um conjunto de mecanismos físicos e mentais do organismo que permitem que a pessoa reaja a uma ameaça e que cumpre uma importante função para a sobrevivência da pessoa.
Nas crises de pânico a reação de alerta do organismo é desencadeada desnecessariamente, sem qualquer perigo iminente...É como se o organismo fosse o alarme de um carro, muito útil em situações em que há o perigo do carro ser roubado. 
Para algumas pessoas, esse alarme dispara sem qualquer motivo aparente (é como se o alarme estivesse com defeito, tocando à toa). Para piorar mais ainda a situação, é comum as pessoas que tem pânico passarem a ter medo dos locais onde a crise aconteceu. 
Quem tem uma crise dentro de um carro, por exemplo, passa a não querer mais dirigir. Se a pessoa tiver uma outra crise num lugar fechado e cheio de gente, ela passará a não querer mais entrar em shopping centers, supermercados, bancos, etc... Ela pode desenvolver medos irracionais sobre essas situações e começar a evitá-las e procura fugir delas a qualquer custo.
Em muitos casos, o medo de ter outro ataque de pânico pode levar a pessoa a sentir-se incapaz de dirigir ou mesmo de sair de casa, por exemplo.
O pânico é real e potencialmente incapacitante e, por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele pode ser confundido com uma doença cardíaca ou uma outra doença grave.
As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira "via-sacra" a diversos especialistas e, após uma quantidade enorme de exames, ouvem o médico dizer que "não é nada", apenas estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de cabeça, o que aumenta sua insegurança e seu desespero.
Como pode não ser nada se existe uma série de sintomas reais? Na dúvida, lá vai a pessoa de novo atrás de outros especialistas e exames... Isto pode criar uma falsa impressão de que não há um problema de fato (apenas invenções da mente) e de que não existe tratamento para tal problema. Ledo engano!
As pessoas que tem pânico, em sua maioria, são pessoas jovens (faixa etária de 21 a 40 anos) e estão na plenitude de suas vidas profissionais.
O perfil da personalidade das pessoas que sofrem do pânico costuma apresentar muitos aspectos em comum: geralmente são pessoas extremamente produtivas no nível profissional, costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são muito exigentes consigo mesmas e não convivem bem com erros ou imprevistos, pois tem tendências perfeccionistas com excessiva necessidade de estar no controle e de ter a aprovação dos outros; têm tendência a se preocuparem demais com os problemas do dia a dia, possuem alto nível de criatividade, possuem auto-expectativas extremamente altas e tem pensamento rígido; costumam reprimir seus sentimentos e tem uma grande tendência a ignorar as necessidades físicas do seu corpo, entre outras características.
Essa forma de ser acaba por predispor estas pessoas a situações de stress acentuado, fato este que pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro, desencadeando, assim, um desequilíbrio bioquímico e, conseqüentemente, o aparecimento dos ataques de pânico.
Vale ressaltar ainda que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc), podem aumentar a atividade cerebral e o medo, promovendo alterações químicas cerebrais que podem levar ao pânico.
Tenha certeza de que você não tem nenhum dos seguintes problemas que podem causar ou agravar o problema do pânico: hiperventilação constante, problemas de tireóide, hipoglicemia, prolapso da válvula mitral, síndrome pré-menstrual, labirintite, uso indevido de drogas ou ingestão excessiva de cafeína (café, mate, guaraná).
 TRATAMENTO
Em primeiro lugar, é importante um tratamento que vise restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral. Isto pode ser feito através de medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos pacientes. Esses medicamentos são capazes de interromper as crises de pânico de forma efetiva. Eles agem no cérebro, regularizando as áreas cerebrais aonde essas crises são desencadeadas. Não são, portanto, simples "calmantes", mas verdadeiros regularizadores do funcionamento cerebral.
Mas a medicação apenas restabelece o equilíbrio bioquímico cerebral.
Se a pessoa não mudar os seus padrões de comportamento, ela irá desencadear novamente o desequilíbrio bioquímico e ter novamente outras crises de pânico. 
O tratamento medicamentoso deve ser seguido por um tratamento psicológico em conjunto para acabar com outro problema de quem tem pânico. Trata-se do medo das crises de medo!
Em geral, quem tem pânico fica condicionado a achar que vai morrer quando a crise começa. Resultado: quando sente pequenos sintomas que lembram a crise, já é dominada por esse medo, sua ansiedade aumenta em demasia, o que acaba resultando numa crise completa de pânico.
Quando a psicoterapia é aplicada corretamente e em conjunto com a medicação adequada, consegue-se melhora acentuada ou ausência total dos sintomas em 80 % das pessoas, num prazo bastante rápido.
Para o sucesso do tratamento é importante que a pessoa possa enfrentar seus limites e as adversidades da vida de uma maneira menos estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do paciente com o mesmo. É essencial que a pessoa que sofre pânico entenda todas as peculiaridades que envolvem este mal e siga o tratamento até o final!
É importante salientar que o pânico não é loucura, nem "frescura". Infelizmente é comum que os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza de caráter, o que não é verdade!
A pessoa que tem pânico, vive com medo do medo e necessita de alívio e proteção! 
 Lembre-se: apesar de trazer muito sofrimento, o pânico tem solução e não é uma doença grave! 
 Procure tratamento especializado: um psicólogo e/ou um médico o orientarão sobre as medidas necessárias para acabar com esse problema!

ENDORFINA: AUMENTA O BEM ESTAR E DIMINUI O STRESS.

Você já ouviu falar que exercício vicia? Algumas pessoas realmente são viciadas em atividade física
Esta dependência causada pelo exercício é atribuída às concentrações elevadas de endorfina produzidas por determinados exercícios.
Muitas pessoas se sentem irritadas, ansiosas, depressivas e com péssimo humor quando deixam de fazer exercícios físicos.
ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer. A endorfinaé considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendado no tratamento de depressões leves.
Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas da sensação de bem estar de tê-los feito. Assim sendo, a liberação de endorfina que gera a sensação de bem estar, provoca esse estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física.
Mas esta liberação de endorfina depende das características da atividade física que estamos praticando. Entretanto, como se trata de um mecanismo provocado pela adaptação do corpo ao exercício, ela vai sendo liberada gradualmente desde o início da atividade.
Em determinado momento, porém, atinge um limiar de produção que a torna perceptível e surge a sensação de bem-estar que persiste mesmo depois de terminado o exercício.
Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após o exercício.
A endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol.
A intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.
Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado aumento da taxa de endorfina no sangue.
Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de endorfina de forma muito semelhante.
No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação direta entre as concentrações
de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o ACTH e adrenalina.
Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina começa a ser liberada mais intensamente. Estudos, já citados acima, demonstraram que tanto exercícios aeróbios quanto anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração.
Desta forma, se torna importante fazer uma avaliação física antes de iniciar os exercícios, para que você conheça o seu nível de condicionamento físico bem como limiares aeróbio e anaeróbio, e possa trabalhar de forma correta e segura.
Insista nos exercícios aeróbios de 5x a 6x por semana, na musculação de 3x a 5x por semana e nos alongamentos. Sinta este bem estar!
Por:
Valéria Alvin Igayara de Souza 

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.