O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Os linfomas podem ocorrer em pessoas de qualquer idade; entretanto o linfoma atinge adolescentes de 15 a 19 anos mais do que qualquer outro câncer. É o quinto tipo de câncer mais frequente no mundo.
“Ainda não se sabe como prevenir o linfoma, mas a doença já pode ser tratada e curada em um grande número de pacientes. Hoje, os tratamentos mais modernos oferecem esperança às pessoas que apresentam linfoma”, esclarece Doutora Ana Lúcia Cornacchioni, oncologista do Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci-ICR-FMUSP) e membro do Comitê Científico da ABRALE.
O linfoma é um tipo de câncer sanguíneo que se desenvolve nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. Ele pode se desenvolver em qualquer parte do organismo.
Sintomas e causas do linfoma
O primeiro sintoma deste câncer é o aumento dos gânglios, principalmente nas regiões do pescoço, das axilas e da virilha; seguido de febre, suor noturno, cansaço e dores no corpo. Estima-se que, em média, 44 mil brasileiros contraem linfoma a cada ano. A taxa de incidência do linfoma está aumentando e a taxa de mortalidade também continua a crescer.
As causas do linfoma ainda não são conhecidas, entretanto, já há pesquisas em andamento que definem algumas causas, como por exemplo:
1. Condições de saúde
O risco pode ser maior em pessoas que:
• apresentam alguma doença que enfraqueça seu sistema imunológico (exemplo: infecção pelo HIV, o vírus que causa a AIDS).
• receberam transplantes de órgãos e necessitam de medicamentos para evitar a rejeição.
2. Idade e sexo
O linfoma é um pouco mais comum entre homens e em certas faixas etárias, como a adolescência, entre 15 e 19 anos.
3. Atividades de risco
O trabalho com produtos químicos, inseticidas, herbicidas e madeira pode aumentar o risco de linfoma não-Hodgkin. Mas a maioria dessas pessoas não desenvolve a doença.
4. Hereditariedade
Os cientistas estão continuamente procurando descobrir se fatores genéticos também podem influenciar o desenvolvimento de linfomas, mas isso ainda não foi comprovado.
Tratamento para Linfoma
O tratamento vai depender principalmente do tipo e do estágio do linfoma diagnosticado.
“A quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea podem ser modalidades de tratamento a serem utilizadas em conjunto ou não, dependendo do tipo de linfoma”, esclarece doutora Cornacchioni.
A cura do linfoma é uma realidade em torno de 80% dos pacientes com a doença de Hodgkin. Cerca de 70% dos pacientes de linfoma não-Hodgkin podem ser curadas da sua doença.
“Para muitos pacientes, novos tratamentos significam novas chances de sobrevivência e uma maior qualidade de vida”, conclui Doutora Ana.
Novos Tratamento para Linfoma
Estão sendo pesquisados novos tratamentos como:
• Anticorpos monoclonais.
• Medicamentos mais efetivos e seguros que matem as células acometidas pelo linfoma com danos mínimos às células normais.
A oncologista explica que manter alguns hábitos saudáveis ajudam na prevenção da doença como:
• Consumir grande variedade de alimentos saudáveis diariamente. “É preferível fazê-lo em várias refeições menores”, explica.
• Não fumar; “se você for fumante, procure auxilio para parar”.
• Praticar exercícios e descansar adequadamente, “é essencial conversar com o seu médico antes de começar um programa de exercícios”.
• “Vá a todas as consultas de acompanhamento”, e
• “Siga o que for recomendado pelo seu médico com o objetivo de prevenir infecções”, conclui.
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