Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem. Veja também problemas de aprendizagem. Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio. A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc.. Veja também problemas de aprendizagem. O comportamento delas é constituído por actos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.
O termo autismo se refere às características de isolamento e auto-concentração das crianças. O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afectivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções.
Características comuns do autista:
· Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos,
· Parece surdo, apesar de não o ser,
· Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.
· Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,
· Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,
· Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,
· Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,
· Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
· Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,
· Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Etc.
Causas:
A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.
Eu tenho feito muita pesquisa e aprendido muito acerca deste e de muitos outros problemas e espero que dentro de algum tempo possa revelar muita da informação que adquiri ao longo de anos.
Tratamentos correntes:
Poucos são os tratamentos actualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos.
Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças.
Novas abordagens e Novos Pontos de Vista:
Causas:
A observação e trabalho com crianças autistas (bem como com crianças disléxicas, hiperactivas e outras) mostra que as crianças autistas têm uma compressão demasiado grande ao nível da cabeça. Isto pode equivaler a ter a cabeça colocada num torno.
O sofrimento que se consegue sentir quando se toca na cabeça destas crianças costuma ser imenso.
E quanto maior o sofrimento maior a compressão dos tecidos. A maneira como se reage ao sofrimento é muitas vezes contraindo o corpo e os tecidos. Veja: fáscia. E nas crianças autistas sente-se muito sofrimento sobretudo a nível dos tecidos. E é muito desse sofrimento que provoca a compressão que se costuma sentir na sua cabeça.
A maneira como reagimos às emoções é comprimindo o corpo. Veja como exemplo a raiva e o seu efeito no corpo. Veja: fáscia. Sabendo que a fáscia pode criar compressões de até 140 Kgs por centímetro quadrado, pode-se imaginar o que isso representa na cabeça da criança autista. (A Libertação Miofascial é uma das melhores terapias para trabalhar a fáscia). Com tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança ou adulto não consegue interagir com o meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto.
As raivas da criança e a sua incapacidade de actuação encontram aqui as explicações.
Ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado desconfortável.
Mais; os trabalhos e investigação do Dr. Upledger (criador da CranioSacral Therapy) mostraram que as tensões e compressões a nível das meninges existem nas crianças autistas e que estas precisam de sessões semanais (1 a 3) durante todo o seu crescimento até cerca dos 18 anos por forma a que o sistema crânio sacral funcione nas melhores condições uma vez que é este sistema que é o responsável por todo o ambiente fisiológico no qual todo o sistema nervoso vive, funciona e se desenvolve. As tensões ao nível das meninges afectam todo o funcionamento não só do sistema crânio sacralmas de todo o sistema nervoso central pelo que há que libertar as tensões existentes nas meninges por forma a que o sistema crânio sacral e o sistema nervoso possam funcionar o melhor possível. As tensões nas meninges existem e precisam de ser trabalhadas mas existem razões pelas quais elas estão tensas e são essas razões que precisam de ser trabalhadas e não apenas trabalhar as meninges. E para ir às causas destas tensões há que usar outras abordagens.
Pela minha experiência com estas e outras situações o que posso dizer é que de facto a tensão a nível da cabeça e a nível das meninges é demasiado grande o que explica o desconforto, irritação, agressividade, depressão, problemas de aprendizagem, desordens de atenção, défice de atenção, dislexia, hiperactividade, autismo, etc. que as crianças apresentam.
Quanto às causas que existem por detrás deste e de inúmeros outros problemas, espero poder revelá-las dentro de pouco tempo.
Tratamentos:
A solução para estes problemas passa por terapias que corrijam estas tensões, alterações e disfunções existentes.
Eu pessoalmente uso mais esta ultima em virtude de ser muito mais rápida e eficaz e em virtude de trabalhar todo o corpo, desmemorizando os tecidos, trabalhar a fáscia e fazer muitas outras coisas. Mas só por si a Libertação Miofascial não chega. Eu estou a utilizar outras abordagens por forma a acelerar os resultados e por forma a trabalhar as causas que estão por detrás destes problemas.
É assim que eu estou em trabalho de investigação para ver outras causas e outras soluções para que de facto os resultados surjam o mais rápido possível e para que a criança não tenha de andar a fazer várias sessões semanais até aos 18 anos.
Ao longo dos anos aprendi muito e consegui acelerar bastante os resultados mas ainda está a faltar algum trabalho sobretudo aquele que compete aos pais e a toda a família.
Eu vou continuando a fazer o meu trabalho o melhor que sei e o melhor que posso.
Desde 1998 que divulgo estas e outras informações e espero nos próximos anos poder revelar todas aquelas outras informações e conhecimentos que aprendi ao longo de todo o meu trabalho e da minha vida.
De tudo isto, facilmente se compreende que o autismo é uma situação complicada e que não se resolve facilmente. Os tratamentos acarretam uma despesa muito grande para os pais, sobrecarregando-os quando eles já estão demasiado sobrecarregados com o problema do filho.
Assim seria desejável que existissem apoios (financeiros, investigação, etc.) vindos de pessoas que o pudessem prestar por forma a se conseguir dar um pouco de mais qualidade de vida não só às crianças como aos seus pais.
No caso do autismo, o tratamento deve sempre começar por os pais se submeterem a tratamento primeiro, para que fiquem mais relaxados e não transmitam o seu stress e tensões acumuladas ao longo dos anos aos seus filhos, impedindo-os dessa forma de fazerem os progressos que precisam. 19 de Dezembro de 2010.
A Dislexia é uma perturbação da aprendizagem da leitura apesar de uma inteligência normal e ausência de perturbações sensoriais ou neurológicas. Esta perturbação ou dificuldade na aprendizagem afecta directamente a leitura e a escrita. Dislexia = Dis (dificuldade; separação) + lexia (lexico; palavra) = Dificuldade com as palavras.
A Dislexia é uma perturbação da aprendizagem que tanto pode ocorrer com as palavras como com os números. Ela não tem nada a ver com os pais nem com os professores, nem com os métodos de ensino.
Esta é uma dificuldade da criança (ou adulto) que precisa de ser identificada cedo para que se possa fazer a respectiva correcção e eliminação.
Alguns sinais de alerta são:
Dificuldades na linguagem escrita e por vezes oral.
Dificuldades na leitura e compreensão (quer de palavras quer de números).
Distraem-se com mais facilidade.
Problemas de lateralidade (confunde a esquerda com a direita).
"Não vê" o que tem à sua volta.
Tropeça, cai com frequência, bate nas mesas ou ombreiras das portas.
Não acerta na bola ou é mau nas actividades que requerem destreza manual.
A sua escrita não tem precisão e é irregular (escrita irregular).
Troca letras com sons idênticos. Por ex: f/v; p/b; p/t; v/z; b/d......
Pode escrever letras em espelho.
Na leitura salta palavras ou linhas.
Não lê a palavra e lê de memória. Por ex: livraria/livro; batata/bata ....
Estas são algumas situações que requerem atenção quer da parte dos pais quer dos professores.
Os professores devem chamar a atenção dos pais para que estes possam levar os seus filhos a:
Quem avalie e faça um diagnóstico e o mais importante,
Os professores devem procurar minimizar esta situação através de:
Colocar o aluno numa carteira mais próxima de si, para assim poder "vigiar" a atenção e as dificuldades do aluno.
Eliminar possíveis focos de distracção (afastar colegas/amigos, barulhos, objectos que distraiam, janelas ou portas, etc.).
Ensinar o aluno a organizar os cadernos/dossiê com cores, com separadores, etc.
Fazer um reforço positivo e não negativo para que ele não se sinta marginalizado.
Dar mais tempo durante as provas.
Ler as provas/perguntas para o aluno.
Nota: Quer os pais quer os professores devem verificar se existe alguma dificuldade visual ou auditiva que possam estar na origem destas dificuldades de aprendizagem.
Hiperactividade
Hiperactividade ou incapacidade de estar quieto é um dos muitos problemas com que pais e professores muitas vezes se debatem no seu dia a dia.
As crianças não sossegam um minuto e têm dificuldade em permanecer no seu lugar, tendo uma actividade motora excessiva, parecendo ligadas "à corrente".
O seu comportamento é de irrequietude, impulsividade, não se conseguindo concentrar nem prestar atenção a nada, acabando por não ter aproveitamento escolar. As soluções usuais são a medicação, mas como toda a gente sabe a medicação não cura, apenas estabiliza os sintomas ou o sistema nervoso.
As causas essas ficam por resolver ..... e como tal o problema mantém-se.
A situação é que "ninguém" conhece as causas as causas da hiperactividade e como tal não sabem o que fazer para as corrigir. No entanto hoje em dia já se sabe muito acerca deste problema e de algumas das suas causas e hoje existem muitos profissionais a trabalharem as causas da hiperactividade com resultados que antes nunca se pensava serem possíveis. Inúmeras vezes existem causas físicas e emocionais por detrás da hiperactividade apesar de nada ser detectado nos exames e testes que actualmente se fazem. Corrigindo essas causas, a hiperactividade desaparece ou diminui significativamente. Infelizmente muitas das disfunções existentes no corpo ou no sistema sacro craniano não são detectáveis nos exames que actualmente se fazem e apenas podem ser detectadas e corrigidas por pessoas que são treinadas para o efeito. Uma vez que essas disfunções não são visíveis nos exames e uma vez que são muito poucas as pessoas treinadas na sua detecção e correcção, estas disfunções passam completamente despercebidos da grande maioria dos profissionais de saúde.
E se não são detectadas, elas não são corrigidas.
É desta forma que apenas se detectam as consequências ou os resultados dos maus funcionamentos do corpo e do sistema sacro craniano, mas não as suas causas ou origens. Hoje isso é possível e é possível fazer algo quer pelas crianças quer pelos pais, professores e sociedade.
Hoje podemos passar de um estado ou situação de sem respostas e sem soluções para um estado de resolvido e sem problema. Mas isso depende apenas dos pais e professores que querem fazer algo de diferente daquilo que lhes é frequentemente proposto.
As soluções existem e é uma questão de tempo até as pessoas perceberem que não têm de aceitar aquilo que lhes dizem e que podem viver a vida que merecem.
As soluções existem e só precisam de ser aplicadas.
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