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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Canal medular tem sangue.

A hematopoese, também conhecida como hemocitopoese ou hematopoiese é o processo de renovação celular do sangue por meio de processos mitóticos, pois estas células possuem vida muito curta. Esse processo ocorre nos órgão hemocitopoéticos (ou hematopoéticos).
As primeiras células sanguíneas do embrião surgem muito precocemente, no mesoderma do saco vitelínico. Posteriormente, o fígado e o baço funcionam como órgãos hemocitopoéticos temporários. Entretanto, no segundo mês de vida intra-uterina, já é iniciado o processo de ossificação da clavícula e tem início a formação da medula óssea, que se torna cada vez mais importante como órgão hemocitopoético.
Na vida pós-natal, os eritrócitos, granulócitos,linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a partir de células-tronco da medula óssea vermelha. Conforme o tipo de glóbulo formado, o processo recebe os seguintes nomes: eritropoese,granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoesee megacariocitopoese. Muitos linfócitos são formados na medula óssea, porém existe proliferação dessas células nos órgãos linfáticos, a partir de linfócitos originados na medula óssea. As células sanguíneas passam por muitos estágios de diferenciação e maturação na medula óssea, antes de passarem para o sangue.

Células-tronco

As células-tronco originam células filhas que seguem dois destinos diferentes: uma permanece como células-tronco, mantendo a população destas células, e outras se diferenciam em outros tipos celulares com características específicas. O pool de células-tronco se mantém constante porque as que se diferenciam são substituídas por células filhas que se mantêm nesse pool.
Acredita-se que todas as células sanguíneas derivam de um único tipo celular da medula óssea, por isso recebe o nome de célula-tronco pluripotente. Estas últimas proliferam e originam duas linhagens: a das células linfóides, que vai dar origem aos linfócitos, e a das células mielóides, que origina os eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas. Durante sua diferenciação, os linfócitos são transportados pelo sangue para os linfonodos, timo, baço e outros órgãos linfáticos, onde proliferam.
   A proliferação dessas células origina células-filhas com potencialidade mais baixa. Essas células filhas são células progenitoras uni- ou bipotentes que produzem as células precursoras (blastos). É nessas células que as características morfológicas diferenciadas das linhagens aparecem pela primeira vez, pois morfologicamente, as células-tronco pluripotentes e as progenitoras são indistinguíveis morfologicamente. As células-tronco pluripotentes se diferenciam apenas o necessário para manter sua população, que é reduzida. A freqüência das mitosesaumenta muito nas células progenitoras e precursoras. As células progenitoras, quando se dividem, podem originar outras células precursoras, mas as precursoras só originam células sanguíneas.
   A hematopoese resulta da proliferação e diferenciação simultâneas de células-tronco que, à medida que se diferenciam, vão reduzindo sua potencialidade. As células-tronco mielóides originam hemácias, granulócitos, monócitos e megacariócitos, aparecendo todos esses tipos celulares na mesma colônia. As células-tronco linfóides originam apenas linfócitos.
O processo de hematopoese depende de alguns fatores, como: um microambiente adequado e da presença de fatores de crescimento. O microambiente é favorecido pelas células do estroma dos órgãos hematopoéticos. Desde que haja o microambiente, o desenvolvimento das células sanguíneas depende de fatores que influem sobre a proliferação e diferenciação. Esses fatores são substâncias denominadas fatores de crescimento ou fatores estimuladores de colônias, responsáveis por estimular a proliferação e a diferenciação das células imaturas e a atividade funcional das células maduras.

Medula Óssea

A medula óssea é um órgão difuso, porém volumoso e muito ativo. Num adulto normal, produz por dia, cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal.
Esse órgão está localizado dentro do canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos. Existem três tipos de medula óssea:
  • Medula óssea vermelha: nos recém-nascidos, esta medula é muito ativa na produção de células sanguíneas. Com o avanço da idade, a maior parte dessa medula transforma-se em medula óssea amarela, sendo que no adulto, a vermelha é encontrada apenas no esterno, vértebras, costelas, díploe dos ossos do crânio e, no adulto jovem, nas epífises proximais do fêmur e do úmero.
  • Medula óssea hematógena: deve sua cor à presença de diversos eritrócitos em diferentes estágios de maturação.
  • Medula óssea amarela: esta é rica em células adiposas e não produz mais células sanguíneas, exceto em casos de hemorragias, onde a medula óssea amarela pode transformar-se em medula óssea vermelha e voltar a produzir células do sangue.

Diferenciação Sanguínea

Antigamente, no século XIX e XX, os pesquisadores classificavam as células sanguíneas em duas categorias, de acordo com seu local de origem: medula óssea ou órgãos linfóides (gânglios linfáticos, baço e timo). A hipótese aceita atualmente é a de que todas derivam da medula óssea.
A “estirpe mielóide” diz respeitos aos eritrócitos, plaquetas, leucócitos granulares (neutrófilos, basófilos e eosinófilos) e monócitos-macrófagos. O nome do desenvolvimento dessas células recebe o nome de mielopoiese. A “estirpe linfóide” diz respeitos, unicamente, aos linfócitos, que podem ser do tipo linfócito B e linfócito T, sendo conhecido por linfopoiese o desenvolvimento dessas células.
  • Eritrocitopoiese: de acordo com o grau de maturação, as células eritrocíticas são chamas de: proeritroblastos, eritroblastos basófilos, eritroblastos policromáticos, eritroblastos ortocromáticos (ou acidófilos), reticulócitos e hemácias.
  • Granulocitopoiese: o mieloblasto é a célula mais imatura já determinada para formar exclusivamente os três tipos de granulócitos. Quando surge nela granulações citoplasmáticas específicas, ela passa a receber o nome de promielócito neutrófilo, eusinófilo ou basófilo, de acordo com o tipo de granulação presente. Os estágios seguintes de maturação são o mileócito, o metamielócito, o granulócito com núcleo em bastão e o granulócito maduro (neutrófilo, eosinófilo e basófilo).
  • Monopoiese: as plaquetas se originam na medula óssea vermelha pela fragmentação de pedaços do citoplasma dos megacariócitos. Este, por sua vez, forma-se pela diferenciação dos megacarioblastos.
  • Linfocitopoiese: processo de formação dos linfócitos. A célula mais jovem da linhagem é o linfoblasto, que forma o prolinfócito, formando este, por sua vez o linfócito maduro. O linfócito B sai maduro da medula óssea, enquanto que os linfócitos T migram para o timo para completarem o processo de maturação.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.