A esclerose múltipla não é uma doença rara. Estima-se que mais de 400 mil norte-americanos tenham esclerose múltipla. Geralmente, esta enfermidade se inicia entre pessoas de
Reconhecida há mais de 150 anos, a esclerose múltipla não tem, até o momento, nenhuma causa conhecida. Acredita-se que fatores ambientais, como infecções virais; fatores genéticos e auto-imunes participam no desenvolvimento desta doença.
Os sinais e sintomas são variados, fazendo com que o diagnóstico desta condição seja, muitas vezes, difícil. Podem ocorrer sintomas visuais, fraqueza muscular, alteração de sensibilidade numa parte do corpo, vertigem, entre outros. Embora possam existir diversas formas de apresentação, caracteristicamente, os sintomas aparecem subitamente e regridem. Nem sempre, porém, de forma completa. Logo, com o passar dos anos, seqüelas de cada surto vão se somando e tornando a realização das atividades cotidianas cada vez mais difícil.
O diagnóstico de esclerose múltipla não é fácil, já que não existe um único exame que seja capaz de afirmar o diagnóstico desta enfermidade e existem muitas outras doenças com sinais e sintomas quase que indistinguíveis. Doenças infecciosas, inflamatórias, tumorais ou degenerativas do sistema nervoso central devem ser lembradas como possibilidades diante de um caso suspeito. É necessário reunir dados de história, exame do líquor (líquido cefalorraquidiano - que reveste as meninges), ressonância magnética e potenciais evocados. Em alguns casos, são necessários anos até que o médico consiga dados suficientes para estabelecer o diagnóstico de esclerose múltipla.
Sim. Embora não exista ainda um medicamento capaz de curar os indivíduos com esta enfermidade, há drogas criadas nos últimos anos, como o interferon beta e o co-polímero, que podem diminuir a chance de aparecimento de novos surtos da doença. Durante os surtos, quando ocorrer piora dos sintomas já existentes ou aparecimento de novos, podem ser utilizados corticóides. Acompanhamento fisioterápico é essencial para melhorar a recuperação dos pacientes, para que se possa levar uma vida de modo independente.
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