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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Regeneração de avc de ponte- Células-tronco.

chances de recuperar as funções cerebrais
Tratar o AVC é um desafio. Isso porque ele é dividido em dois tipos: o hemorrágico e o isquêmico. E devem ser atendidos de modo diferente e com urgência. No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, por exemplo, a especialista em emergência Sylvia Waksman, ao receber o pedido para ver um paciente, parte logo para a observação de sinais de AVC. Se houver, ela avisa imediatamente os profissionais que preparam uma tomografia, exame essencial para a determinação do tipo do derrame. Confirmado o diagnóstico, o paciente é levado à UTI, onde o médico aplica o remédio específico para conter o problema.
Com essa agilidade e cuidados deveriam ser atendidos todos os casos de AVC. “Ele precisa ser tratado com a mesma pressa que se atende uma parada cardíaca, pois o tempo pode significar uma vida”, exemplifica o neurologista Mauricio Friedrich, do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Quem viveu o drama reconhece a importância do socorro imediato. A estudante Gabi Kramberger, 27 anos, de São Paulo, sofreu no ano passado um derrame – situação raríssima em sua idade, já que o acidente é mais comum a partir dos 55 anos. Enquanto assistia à tevê, teve uma forte dor de cabeça e, quando tentou se levantar do sofá, caiu no chão. Estava com parte do corpo paralisada. Gabi foi levada a tempo para o Hospital São Paulo, outra referência em atendimento do AVC. Ao sair da UTI, não falava direito, não escutava nem andava. Por ter sido tratada corretamente, a estudante teve condições de se recuperar bem. Já conversa normalmente e se move com segurança.
Sequelas – Para tratar o problema, utilizam-se alguns remédios. São poucos.
Contra o AVC isquêmico, a opção é o tPA (do laboratório Boehringer Ingelheim), droga específica para esse tratamento. Ela age desentupindo os vasos sanguíneos. Ministrado nas primeiras três horas do início do AVC, o medicamento consegue diminuir em até 30% os riscos de o paciente ter sequelas. Mas há uma probabilidade de 6% de ele sofrer uma hemorragia durante ou após a aplicação do remédio. Por isso, o profissional deve ser bem preparado. “Apesar do risco, avaliando a relação custo/benefício, conclui-se que o procedimento vale a pena”, emenda Massaro. A nota negativa é que ele não está disponível no sistema público de saúde (SUS). Algumas cidades, como Porto Alegre, estão encontrando formas para resolver a situação. O Hospital São Lucas paga o medicamento para os casos vindos do SUS. Desde 2002, nessa instituição e no Hospital Mãe de Deus já foram tratados 80 pacientes com o tPA e até agora 40% deles se recuperaram completamente. “Não podemos permitir que os pacientes da rede pública não tenham acesso a uma terapêutica tão eficaz”, diz Friedrich.
Células-tronco – Para cuidar do AVC hemorrágico, a medicina lança mão de remédios que estancam o sangramento. A cirurgia é indicada em casos graves para a retirada de hematomas. Para os dois tipos de derrame, o futuro guarda uma grande promessa: o uso de células-tronco (capazes de se transformar em qualquer tipo de tecido). Um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) planeja implantar células-tronco retiradas da bacia do próprio paciente. Os especialistas querem checar se elas conseguem regenerar a parte do órgão que ficou com os neurônios danificados. A idéia é aplicar as células no paciente entre o terceiro e o quinto dia após o AVC com o objetivo de reduzir as chances de complicações. Para começarem os testes, os pesquisadores Gabriel de Freitas, Rosália Mendez-Otero e Charles Andre aguardam a aprovação do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, do Ministério da Saúde.
Quanto à prevenção, é importante que cada um saiba se tem fatores de risco para o acidente vascular cerebral. Se for detectado que o paciente tem colesterol alto, um dos fatores, os médicos podem recomendar o uso de estatinas, classe de remédios indicada para controlar o problema. Na outra ponta, uma das áreas que vêm avançando nos últimos tempos é a reabilitação dos pacientes. Esse é um aspecto fundamental porque implica a melhora da qualidade de vida. Vinte anos atrás, por exemplo, o caso do advogado carioca Pedro Kalaf, 27 anos, seria rotulado entre aqueles cuja “cura” só aconteceria por milagre. Em fevereiro, ele, um praticante de bodyboard, teve um AVC que destruiu mais de 80% da metade esquerda do cérebro. O advogado ficou 61 dias internado, 16 deles na UTI. Estava quase sem falar, sem nenhum movimento do lado direito, restrito a uma cama, uma vida praticamente vegetativa. Nessas condições, ele buscou em abril auxílio no hospital Rede Sarah, de Brasília. Sua recuperação é de espantar. Dentro de duas semanas, Kalaf deve receber alta e retornar para o Rio. “Estou quase pronto para voltar ao trabalho”, comemora.
O “milagre” se explica por etapas. Primeiro, o emprego de alta tecnologia, que levou à descoberta da causa do derrame em alguém tão jovem e com hábitos atléticos: a origem do problema foi uma mutação nos genes encarregados do controle da coagulação do sangue. Depois, fisioterapia para as áreas motora e cognitiva. E, finalmente, o uso da chamada ressonância magnética funcional, que permite observar o cérebro em ação. Durante o exame, o paciente desempenha alguns exercícios e essa ressonância mostra quais áreas estão em atividade a cada função solicitada. Kalaf teve lesada a parte que comanda a fala. “Observamos que certas áreas, além das vizinhas à porção atingida, começaram a ajudar nesse processo. Com isso, passamos a orientar a fisioterapia para estimular essas regiões, fazendo com que Pedro tenha cada vez mais domínio sobre a fala”, esclarece a neuropsicóloga Lúcia Villadino, diretora do Sarah.
Na reabilitação, diversas técnicas são empregadas. No Sarah, há laboratórios de pesquisa de movimento. Em certos casos, são empregados brinquedos e até mesmo barcos a vela. Na terapia de Kalaf, velejar é uma forma de estimulá-lo a desempenhar atividades. No Lar Escola São Francisco, da Unifesp, adota-se uma técnica que consiste em imobilizar com tipóia o braço que não sofreu sequelas. O paciente irá trabalhar uma série de exercícios com o outro braço. É como se o cérebro fosse induzido a executar os movimentos com o membro livre. Segundo a fisioterapeuta Leila Diniz, torna-se mais fácil organizar o mapa cerebral, bagunçado desde o acidente, quando se trabalha com intensidade apenas o braço prejudicado. O tratamento dura em média duas semanas e os resultados são promissores.
Outro recurso muito utilizado é o biofeedback, método que se baseia na colocação 
de eletrodos no paciente para que ele visualize numa tela de computador os movimentos do corpo. É uma técnica que o ajuda a captar o que deve ser feito. Há ainda opções mais sofisticadas que usam a realidade virtual para simular tarefas do dia-a-dia. Com jogos de computador, o indivíduo reaprende a fazer compras, cálculos, entre outras atividades. É mais fácil treinar assim. Sem contar que há centros que dispõem de espaços com minissupermercados, carro, quarto. Ambientes onde o paciente passa a se familiarizar novamente com a realidade anterior ao derrame. E, para que o processo seja mais eficaz, o ideal é começar a trabalhar o mais cedo possível.
Artes – Métodos simples também podem apresentar bons resultados. Ainda
mais se eles estiverem de acordo com o perfil da pessoa. “Saber o seu nível de escolaridade, os laços afetivos, as áreas de afinidade faz diferença”, aponta a fisioterapeuta Patricia Rocha, do Hospital Universitário da UFRJ. O aposentado carioca Darcy Martins da Cunha, 77 anos, está trabalhando a sensibilidade tátil e visual usando as cores – no caso, pequenas peças coloridas de madeira. “É uma peça redonda, verde, clara”, identifica com olhos e dedos, superando gradativamente a paralisia do lado direito do corpo. Na sede da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), no Rio, música e pintura reforçam a reabilitação. Vítimas de derrame exercitam as mãos e as vozes enquanto cantam e tocam instrumentos, como pandeiro. Quem prefere fazer colagem ou usar os pincéis recupera a coordenação motora. “Junto trabalhamos a auto-estima do paciente, crucial para a recuperação”, explica o fisiatra Nelson Kagohara.
Durante o tratamento, o apoio da família é valioso. Para o auxiliar de serviços Bruno Ferreira, 23 anos, do Rio, vítima de um AVC ocorrido há dois anos, a participação da mulher, Luana, e da filha, Beatriz, três anos, na reabilitação foi fundamental. Elas sempre o acompanharam na fisioterapia, que envolve alguns exercícios para treinar o equilíbrio, como os realizados numa bola. “No início não fazia nada sozinho. Agora me sinto inteiro de novo”, afirma. Prova de que carinho e força de vontade também são ingredientes vitais nessa batalha.

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.